Religião verdadeira é meditação
na qual das atividades
do eu não
temos saudades.
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E é vigilância e atenção
sem esforço e constante
à movimentação
do eu irritante.
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E é sensível, atuante atenção
a partir da não sonoridade,
não da conclusão,
por se ter visto do eu a falsidade.
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Religião não é dor,
tragédia, castigos, confusão,
pedidos de perdão,
sentimentos de culpa, louvor...
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Religião verdadeira é seriedade:
tragédia permanece
enquanto atividade
do eu não fenece.
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E, observar, mui consciente ficar
da ação do eu, é passar
a ter mente
incrivelmente
serena e saudável, é se sagrar,
cheio de sentido ficar.
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E AMOR não é possessividade,
apego, desapego, medo de perder,
ciúme, conflito, ansiedade,
fuga, refúgio... Até morrer!
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No apego há segurança,
mas, é uma falsa segurança,
pois, até a maior abastança
pode sofrer radical mudança.
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AMOR é sem apego
e sem desapego,
e, mui responsável
e mui amável:
Lei só aparece
quando AMOR desaparece.
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Amor é em grupo, com relação
de fortíssimo cimento,
mas, sem isolamento,
sem tribalismo, sem canibalismo, sem separação.