De tudo a observação
na totalidade, sem direção,
depois, a análise, ou não,
mas, sem o palavrão.
.
O sagrado é o superficial
e o profundo:
nunca só o profundo,
nunca só o superficial.
.
E, não pode ser inventado, não,
pelo pensamento, o sagrado,
para depois ser adorado,
o que é auto-adoração.
.
Andar só pelo pensamento
é superficialidade
e mecanicidade
sem sentido.
.
Nem se trata de «como»,
o que também é mui fraquinho,
só mui miudinho,
só mui mecanicozinho.
.
Sagrado é o sublime,
para além
de tudo
e para aquém de tudo,
o que só uma mente
livre, não colada,
não sujeita a ninguém nem a nada,
pode descobrir.
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