A natureza do amor
é amar, e, a do ego,
amar-se.
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E, sem livro é
ainda com papel
e caneta, pessoa,
mesa, café
e cadeira...
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O mais importante
sendo coisas e pessoas
e seres... E, a poesia,
que não faz azia.
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Olhando,
também porque ignorando
me estão. Se bem que ignorado
possa ser abençoado.
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Café, com pau
de canela mexido
e açúcar mascavado,
não refinado.
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Pau de canela
virando,
provando:
amargo ficando.
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Riscando,
papel poupando,
não desperdiçando,
ficando...
.
Mexendo mais
um pouco, adoçando,,
igual ficando,
não recordando...
.
Resto saboroso,
Carvalhoso,
não vergonhoso,
doloroso?
.
Voltando a olhar,
a observar,
com atenção,
sem fixação.
.
Bem desejando,
bem é justo,
ou não desejando,
amando.
.
Desejar
é tantas vezes
complicar.
Mas, bem desejar
já é amar!