O que tem menos honra,
mas não é o menos honroso,
(somos um só, digo eu), diz N. Testamento,
é ao que devemos dar mais honra.
.
Não há nada mais importante nem urgente
do que compreendermos o conflito, a contradição,
e, sendo caso disso, pedir perdão.
E, sendo muito, muito duvidosa teoria da vida da divisão!
Como pode dizer-se  que célula se divide, se continua em união?
Biólogos/cientistas que não sabem que vida é união,
causam assim muita aflição!
.
E, vida é e não é segura;
temos portanto de querer
e não querer
segurança;
se não,
é outra vez a contradição.
.
Sim, contradição não é querer
e não querer, isto é equilíbrio:
contradição é não viver
de acordo com a Vida, Deus não ver e ter !

http://expresso.sapo.pt/

Tem de ser sem sombra de ambição,
de avidez, de inveja, de ilusão,
de absurda especulação:
e, temos de estar sempre a partir de factos,
do fato nunca suficientemente
conhecido da nossa mente.
Sermos Deus e tudo o mais?
Haja juízo!
.
E, não só a semântica, o sentido da palavra, 
mas, seu conteúdo total, a tomada de consciência
de todo o seu significado
a nós próprios aplicado.
Som, cheiro, sabor, vista, toque... da Palavra 
incluídos.
.
Não meramente
mentalmente,
intelectualmente,
portanto, mas com mente,
corpo e sentidos, todos os sentidos!
.
Só desta compreensão pode nascer a ação total, não fragmentada,
contraditória.
.
Nú - vem
Cu - éca
Pé - dra
M - ár
Pa - lávra
M - ente...
.
Temos de ser muito, muito sérios,
"Não podemos fugir à responsabilidade",
disse Duarte Nuno Gouveia: vida superficial
e leviana não é vida, é um arremedo
de vida, pois, vida não é superficial.
Cada vez duvido mais do humor,
por se rir da dor!
.
E, mesmo quem nada herdou
herdou o bem mais precioso,
a saber, dos pais a vida herdou.
Agora, se a desprezou!...
.

Sem medo dos invejosos
que prejudicam, zelosos:
também são nossos irmãos,
ou talvez não:
precisam-nos amorosos.
.
Atrivm café,
cultura, Krish, Torga, Pessoa,
ciência: que não doa,
que não moa,
que seja o que é,
verdadeira fé!
.
E, observação tão completa, com tão infindo cuidado,
que desse cuidado nasça a precisão,
uma precisão total - e não
ideias vagas e agir falhado.
.
Aprender não é acumular conhecimentos;
pelo contrário, registar, acumular é deixar
de aprender, pois, isso são envelhecimentos:
só mente nova, fresca e leve pode observar
com toda a atenção, o que é o Vero aprender!
.
E a febre da comunicação,
meu Deus, fazendo vias e pontes,
correndo, voando de estação
em estação,muitos morrendo
até, sem nada comunicar,
sem nada comungar,
sem aprender!
.
Aprender é observar, viver, experimentar...
Não adquirir, acumular, adicionar,
pois, acumular é observar
em função do acumulado,
o que já não é pura, grande observação,
mas, contaminado observar!
.
E, isto não é de somenos importância,
não é uma insignificância,
antes pelo contrário, é da máxima importância:
é que está sempre tudo a mudar,
vida está sempre a se inovar
em cada segundo que passa, e, se continuar
contaminada pelo passado acumulado,
mente é incapaz de compreender/aprender/viver
a Vida sempre nova, leve e fresca em cada momento!
.
Não só nova, leve e fresca, como pura,
bela, extraordinária, eterna, 
incrível, infinita, poderosa, madura,
justa, sábia, terna!...
.
Mas, o mundo
da acumulação,
do conflito,
da imitação,
da destruição
jaz, moribundo!
Apesar
de poder rssuscitar,
se vislumbrar,
se se iluminar!
.
Natureza... 
Bom cheiro, beleza,
abelha:que tristeza,
vida sem natureza,
a pé!
.
E, vário
que não é contrário:
riqueza:
volta à natureza,
beleza!
Fotografando
sem fotografar,
a amar!
.
Agora,
muitos cardos,
rico cheiro também,
lembrando bardos,
que,em sãnscrito,
são intervalos
entre vidas.
.
Morte?
Só vejo vida,
somos só vida,
Amor!
Para a frente,
seja como for,
ou, não for!

http://www.youtube.com/watch?v=KpkfY97PJmI&feature=g-vre

http://www.youtube.com/watch?v=hFO0Nrr5z-U&feature=related

Bruxelas prepara plano para estimular crescimento económico:

http://expresso.sapo.pt/bruxelas-prepara-plano-para-estimular-crescimento-economico=f722351

Sem moralismos,
tal como somos,
não ajustando-nos,
transformando-nos.
.
Há uma só consciência
em muitas consciências,
pública consciência
e privada consciência.
.
Uma só consciência
pode mudar
o todo da consciência
se muito amar.
.
Sem mecanicidades,
sem repetições,
sem nacionalidades,
sem quaisquer divisões.
.
Com a realidade
presente, d'agora,
percebendo,
compreendendo-nos
a nós mesmos
e a tudo/todos.
.
Não irascíveis,
viciosos, cruéis,
hipócritas, 
conformistas...
Sem confusão,
sem aflição.
.
Indo sempre até ao fim
na observação,
na investigação
da Verdade.
.
Mui sinceramente,
sem distrações,
energicamente,
permanentemente.
.
Sem sombra de conflito,
a morte, a deterioração;
sem ilusão, sem tensão;
com amor criador;
sem especulação;
de facto em fato;
com toda a atenção!
.
Verdadeiramente
religiosos,
que é sem sombra 
de conflito, amorosos!

http://expresso.sapo.pt/

Testar, vivenciar,
experimentar,
investigar, não aceitar
de qualquer modo.
.
Sem utopias, sistemas,
palavras, crenças
reconfortantes,
para que vençamos.
.
O todo integrado,
o indivíduo
não separado,
o não degenerado.
.
Não meramente,
suferficialmente,
fragmentariamente,
inteletualmente.
.
Mas, profundamente,
des-cobrindo,
trans-formando,
amando.
.
Em nós
e por nós
mesmos:
agora.
.
Descansando, 
olhando,
brincando, 
comprando...
.
Linha reta
e curva,
poeta
que não turva.
.
Fim do conflito,
fim da dor,
fim do aflito,
pelo amor.
.
Descondicionados,
desprogramados,
amados:
agora.
.
Desmecanizados,
sensibilizados,
apaixonados:
agora.
.
Cheios de amor
que não é prazer
nem desejo; eternos,
infinitos, ternos.
.
Amor que é atenção
e inteligência, que não
ofende nem se sente
ofendido, que não mente.
.
E paz e amor
apesar das religiões,
das instituições:
agora.
.
Sem imagens,
essencialmente,
devagar e de repente,
vendo limites da mente.
.
Livremente,
sem apego 
e desapego
algum; sem mente.
.
Sem comparação,
sem competição,
co-operando,
amando.
.
Com coerência total,
afetuosamente,
sempre dsiponíveis
ou não,
atentamente,
sem repetições,
sem ritual.

A natureza do amor
é amar, e, a do ego,
amar-se.
.
E, sem livro é
ainda com papel
e caneta, pessoa,
mesa, café
e cadeira...
.
O mais importante
sendo coisas e pessoas
e seres... E, a poesia,
que não faz azia.
.
Olhando,
também porque ignorando
me estão. Se bem que ignorado
possa ser abençoado.
.
Café, com pau
de canela mexido
e açúcar mascavado,
não refinado.
.
Pau de canela
virando,
provando:
amargo ficando.
.
Riscando,
papel poupando,
não desperdiçando,
ficando...
.
Mexendo mais
um pouco, adoçando,,
igual ficando,
não recordando...
.
Resto saboroso,
Carvalhoso,
não vergonhoso,
doloroso?
.
Voltando a olhar,
a observar,
com atenção,
sem fixação.
.
Bem desejando,
bem é justo,
ou não desejando,
amando.
.
Desejar
é tantas vezes
complicar.
Mas, bem desejar
já é amar!

Tribunal de Portalegre decide que entrega de casa ao banco paga dívida:

http://expresso.sapo.pt/tribunal-dec...divida=f722228

Individual

e coletivo

também um são,

mas, início da mudança

é individual.

.

Mudança para o amor,

no próprio ato de ler, escutar,

observar, investigar,

mas, não mudança do horror,

.

do medo, da propaganda,

do motivo, de uma qualquer

nova invenção:

mudança da afeição!:

.

Vendo o que é falso

o colocamos de lado,

mesmo sem saber

o que vai acontecer,

visto Vida negócio não ser.

.

Mas, como falso negar

é consciência esvaziar

do conhecido, temos de encontrar

assim forçosamente a Verdade.

.

E, verdade é o presente,

é meditação,

é olhar, é inspiração,

não tradição!

(por vezes é!)

.

A Verdade

é a negação total

de todo o passado,

até do científico:

isto é que é vazio total,

rejeição de toda a falsidade,

Total revolução!

.

Ir buscar aonde o há

sem ver se dá,

para quem se diz justo,

é, no mínimo, mui injusto!

.

Sem medo, sem preguiça,

sem indolência,sem adiar,

adiar, adiar...

Abaixo palavrear

mandamos:

verdadeira e totalmente comungamos.

.

Brancos, ciganos,

pretos, sadios,

doentes, maganos,

santinhos, dios...

.

Plástico a voar,

pardal a petiscar,

carros sem parar,

e, parando;

observando

sem meditar;

descansando:

não é para se abusar,

nem do acordar!

.

Como é bom não 

ter problemas, não

ver problemas, ver

tudo fluindo,

até sorrindo,

sem o falso!

.

Ver falso 

é seu desaparecer,

e, verdadeiro, bom ver

é seu grande crescer!

.

Falso é a opressão,

o mal, o ego,

a dor, a aflição,

a gritaria,

ou, não!

.

E, verdadeiro é a bondade,

o amor, o prazer, o dar, a felicidade,

o sossego!

.

E, não precisamos

absolutamente de ninguém,

nem do grande amigo, para encontrarmos

a Verdade, pois, se ela nos circunda, é nós!

Energia das ondas:

http://expresso.sapo.pt/emove-revoluciona-mercado-da-energia-das-ondas=f721940

Sem saber a resposta,
e com toda a atenção,
sem opressão,
é ter a resposta,
que, está no problema.
.
Sem opressão
e sem interpretação,
com nosso conhecimento,
nossa música, nossa vivência,
não os de outros,
por mais rica que essa experiência
seja/tivesse sido.
.
Só a mente fresca, nova
diz: «não sei», mas, não
por hábito: dúvida não
nos pode também levar à cova!
.
E, jamais só verbalmente,
por entretenimento,
mas, sempre com profundidade,
com sentido, com seriedade!
.
Sempre sem ancoragens,
sem acumulação de opiniões,
de conclusões,
criando separações.
.
Percebendo a verdade
em cada momento, nomeadamente
de que o conteúdo da consciência
é a consciência:
não saber sendo o estado da consciência
em que não há conhecido.
.
Extraordinariamente
simples, sendo por isso que é
extraordinariamente
belo, não é?
.
Vermos a nossa própria limitação
que é estarmos sujeitos
ao tempo e ao espaço limitados,
é sermos libertados
do sofrimento, do desespero
alternando com esperança,
e, da ansiedade.
.
Pensar é medir
e tempo;
quando pensamento
compreende que não pode ir
para além de si mesmo,
na procura do eterno/terno,
o não mensurável então,
o eterno Imensurável,
vai ter com ele!

Sendo desafio\problema
sempre novo, resposta
tem de ser também totalmente
nova: e, só resposta
sem nada do passado/futuro
é inteiramente
nova, completamente 
curativa.
.
Já preconceito forma-se assim:
enfrentando problema/desafio
com resposta do passado,
esta condiciona, distorce
a resposta nova,
fica preconceito formado;
toda a separação 
sendo muito má, em particular a separação
entre o conceito\ideia e facto.
.
Antigo não pode continuar
a matar
Novo: chega de infanticídio!
Viva o amor, paternal
e filial!
.
Pobres pré-conceitos
pois, nacionais,
locais, universais,
religiosos, políticos,
clubísticos, sexuais,
familiares, dos mares,
científicos...
.
Compreendendo profunda, realmente
o fato/conceito, não fica memória.
Como podia ficar, para quê memória
ficar? Somente para pesar?
Ninguém vai longe, com tanto carregar!
Pobres experiências,
as que não passam de impressão,
de simples lembranças!
Grandes experiências,
as do vero Amor, que não
é ideia, nem memória,
nem desejo, mas, atenção,
afeição,meditação, compaixão...
.
Vida\verdade não pode ser lembrança,
pois, se está sempre a ser nova,
se está sempre em mudança!
.
E, não guias do passado, 
mas,compreensão,
vivência agora,
sempre sem intermediários,
pela grande atenção.
.
Que alívio,
sem memória,
sem história,
não agorgojado!
.
Porquê o apego, nomeadamente
à memória, alegrias, dores,
prazeres, se, ela vem, de repente,
nada, absolutamente
nada, deixando levar?
.
Jovem olha
futuro, velho passado:
só a agora, coitado,
por todos é desprezado!
.
Coitado, quer ´
dizer:
Agora não é culpado,
coitado
é quem o não quer ver!
.
E, prazer é pitada
para dar paladar,
não carrada
para se abusar.
.
E, viver
é totalmente, 
intensamente 
e exclusivamente
no presente!
Viver no/do passado ou no\do futuro,
como infelizmente
a maioria vive,
não é viver!
.
Presente/passado não são meios para atingir
futuro: isso é do conflito,
da fragmentação, do finito:
presente glorioso é infinito !
.
Presente não é ponte,
é água pura
para saciar sede pura.
Que interessa a ponte?
.
Memória é impedimento
à vivência do momento.
Que interessa como/o que fiz
ontem? Só importa o agora, o momento,
da verdade !
.
Memória é ego,
mas agora, momento
é esquecimento
do ego, que é padecimento!
.
Entre dois pensamentos,
o silêncio, o sossego;
e, sem pensamento, o desapego,
o eterno!
.
Memória é tempo,
e, através do tempo 
esperais conseguir resultado,
mas, verdadeiro, grande resultado
é já, não o adiado !
.
Alcançar o intemporal
através do tempo?
Que estupidez !
Mas, cessando o pensamento,
que é o tempo...
O não temporal,
o Eterno !
.
Memória nem das coisas técnicas:
mecanicidade
sem vida, sem criatividade,
que é morte, nem das esferas,
que também são vivas!
.
Percebido
também isto
desaba 
o que restava
da falsidade.
.
Permanente
encantamento
é permanente
esquecimento
até do encantamento
de há pouco:
sem desejo!
.
E, que plenitude,
que línguas,
que riqueza,
que beleza,
que cheiros...
E, poejos: passar
a mão e...
E alecrim...
Sem cortar,
sem fotografar...
Só cheirar.
Não é o vário
do belo/ótimo contrário?
.
Havendo coisas
que são só para se dizer,
não para se escrever,
como é com o ver.

No momento
em que deseja,
a mente inventa
a ilusão,
a visão,
projeção
do condicionamento
do passado,
ciclo vicioso,
tedioso:
nada de liberdade,
de criatividade,
de novo!

Originalidade não
é começar tudo de novo:
é descobrir/viver o não
vivido, do eterno novo.
.
E, como pode verdade
ser organizada,
se é viva,
não fossilizada?
.
E, onde estais
multidões de Krishnamurti?
Por que esperais?
Não urge cada vez mais
a transformação das individuais
consciências, o autoconhecimento,
o fim do pensamento ?

Fiz que dormi,
rapidíssimo:
ainda incrível:
escrevo, li:
.
Sem esforço,sem distorção,
sem pensamento,
sem julgamento,
sem conflituação:
Paz! Leio.
.
Livramento
a sério é libertação
da agitação do pensamento,
e, 25 de abril, seguro.
.
Morreu Krishnamurti
ou está vivo,
se vivo
não há como ele, que morreu?
Leio,leio e releio Krishnamurti.
E, escrevo e falo,
ou calo.
.
Inconscientemente
vedes urgência
da mente
tranquila,
.
e, vá de a tentardes
controlar.
Mas, o caminhar
não é esse.
.
Caminho é reconhecer
grande limitação do pensamento,
é pensar,
que é o eu, abandonar.
.
Então,completamente
tranquilos, sossegados,
silenciosos,parados,
podemos real, clara e completamente
escutar, ver
tudo o que há para vermos,
e, que é infinito.

Notícias:

http://expresso.sapo.pt/


http://news.google.com.br/?edchanged..._pt&authuser=0

Arregoado e duro barro, 
formigas tiveram de mudar tudo
com aumento da família,
com não muita chuva, virou veludo!
.
E,que florido, bem cheiroso!
D. Henrique. D. João, não o venturoso,
mas,o de boa memória: Alhos Vedros.
Podendo poeta
ser profeta.
.
E canta o galo,
heli faz barulhão,
ladra o muito cão,
e, abalo...
.
Dum lado, estranho
que cães traz;
do outro, preto 
touro: para trás.
Moita.

Não basta ter moralidade,
ser socialmente ativo,
é preciso ter raízes na profundidade,
que é ordem, virtuosidade.
.
Uma mente medrosa
cria ilusão
que, pobre valentão,
impõe a outra medrosa!
.
Mas, seriedade
cala
e Sem nome lhe fala:
significado.
.
Significado e verdade,
grande beleza e liberdade,
grande sentido de unidade
e de completude: seguridade!
.
Mas, com tudo o inventado,
ritual, crença, dogma posto de lado,
tudo o que nos tem condicionado.
.
E, posto de lado não só verbalmente,
mas profunda, interiormente,
de modo a não dependermos psicologicamente
de nada: dúvida é importante, mas, inteligentemente,
não a podemos deixar dominar livremente.
.
As ilusões que o homem não tem criado
nas suas tentativas de descobrir
a imortalidade,
a intemporalidade !
Quando, tudo o que temos a fazer
é calar,
a fim delas se poderem revelar !
.
Calar, porque pensamento
é só tempo, limitação e fraqueza
quer consciente
ou inconsciente.
Mas, Intemporal é a Beleza!
.

Não é por pensarmos
e pensarmos... Que o irreal,
a ilusão, 
(milagrismo !)
se torna Real !

.
Tudo isso pois do pensamento
positivo e de forçar o pensamento
a ajustar-se a padrões dados
são caminhos falsificados, minados.
.
Nem tão pouco dos sentidos, da experiência
podemos depender: temos de estar,
de vir totalmente a calar,
sentidos incluídos, sem vegetar!
.
O Novo, o Todo
precisa do todo
para habitar,
sem se manifestar,
ou, manifestando-se !!

Mente silenciosa,
tranquila, maravilhosa,
vazia é o sentir
pleno da eternidade,
é a eternidade !

Facilmente,
agradavelmente,
naturalmente,
compreensivamente.
.
Sem desejo,
sem direção,
sem motivação:
o Todão!
.
Motivação
que é prazer ou dor,
premiador ou castigador,
limitação!
.
Motivação
que é egocentrão,
aflição
e destruição.
.
Completamente
só, indiferente
a toda a influência
da pobre mente!
.
Naturalmente,
não esforçadamente,
silenciosamente,
belamente,
não ansiosamente!
.
Será a beleza
a proporção,
o estilo, a grandeza?
Ou, está a beleza
quando o eu não
está?
.
Beleza
é sem dor,
sem fraqueza...
É flor!
.
E, sagrado
é o eterno original;
o bem sem mal;
o Amado!
.
Dormindo
divinamente!
Acordando
sem recordar.


.

Só conversa:


http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2440511

Algo permanentemente
e totalmente
novo, bom e original
é o que temos em mente.
.
Vida sem receios,
sem métodos/meios,
sem prazer, sem sofrimento,
de verdadeiro Relacionamento!
.
Vida sem eu,
sem opiniões,
sem juízos, sem preconceitos,
sem repressões,
sem recusas,
sem aceitações...
De observações,
de perceções,
de vivências...
Sem fatores de distorção,
como acontece com o medo,
com a procura de prazer,
com as imagens, que são nós,
com as mágoas, com a aflição!
.
Vidas de grande relacionamento,
momento a momento,
longe e perto,
sem controlo, aberto!
.
Com arte,
com bela música
no café,
e em qualquer parte.
.
Um fragmento
tentando controlar
outro fragmento:
haja discernimento!
.
Sem controle,
portanto, o que não quer
dizer
permissividade,
mas, sem comparatividade:
todos iguais
e todos diferentes.
.
Sendo o que somos,
sem esforço,
não desperdiçando
energia acumulando
e gastando:
melhorando, 
naturalmente melhorando!
.
Sem pensar,
eternos,
sempre novos,
ternos!
.
Sem vontade,
sem desejo,
sem controlo,
sem sensação,
sem imagem,
sem passado,
sem condicionamento.
.
Abandonando
ou aceitando
instantaneamente,
sem esforço, de boa mente.
.
Sem conhecimento
anterior, logo aparentemente
sem movimento,
logo eterno:
só o aparentemente
imóvel é eterno!

Mal é mal;
matar é matar;
e, jamais
pode vir bem do matar,
do mal.
.
E, o poder atual
da propaganda
é outra calamidade:
deixou de ser importante,
a humanidade: importante
é a ideia, tragicamente mui destruidora!
.
Os benefícios dos conflitos,
só talvez aviões mais eficientes,
são tão diminutos, que prescindimos
deles todos, em favor do benefício,
esse sim Benefício, 
da Paz!
.
Bens, nomes, castas, emblemas,
países, classes... Também não valem nada:
apesar da pobreza também não valer nada,
a tragédia dos ricos, seus problemas,
são sempre maiores do que os dos pobres!
.
E, sem intermediários
é que é; sem intermediários
entre a nossa vivência
e a realidade
é que é Viver.
E  Viver assim é sermos
perfeita luz, sempre a fazer
o correto, o necessário
e o belo!
.
Sem a busca das experiências que geralmente se querem ter,
ou, pelo menos, sem as registarmos. Porque os registos, tornados
memória, também distorcem a observação e a Vivência.
Temos tendência
a só querermos, podermos ter 
experiências relacionadas com nossa cultura, história, religião,
ideologia... Ficando assim tremendamente limitados:
foi assim que deixámos de ser totais, 
infinitos, eternos, universais!
Além do mais,
sendo material
e imaterial
também um só, os que não Vivem esta extraordinária Realidade
são também muitíssimo condicionados.
Por outro lado ainda, vivenciar,
experienciar
verdadeiramente,
é compreender
e viver a realidade 
nova a cada momento,
não re-conhecer, repetir o "já visto"!
.
E, a regeneração da pessoa, atendendo  à incrível e iminente
desgraça, tem de ser agora, não amanhã ou depois de amanhã.
Adiar a mudança é a confusão, a destruição de repente:
a boa mudança, já, pela observação, atenção
a cada pensamento, cada sentir, cada ação!

Sem medir,
sem comparar,
sem mais,
sem melhor.
.
Para além do pensamento,
da matéria. Pensamento
é ainda matéria: nada do pensamento
é completo, é a totalidade.
.
E, para lá do pensamento
só pode ser com pensamento
parado, completamente parado.
E, sem como, sem método
o que é tão ameninado.
.
A própria necessidade de ir mais além
criando a energia que suspende o pensar:
a intenção de navegar 
é mais forte do que medo do ar.
.
Interiormente
totalmente
livres de toda a autoridade,
a autoridade
da nossa própria experiência,
tipo: "eu entendo assim, portanto tenho razão",
incluída.
.
E, sermos uma luz
para nós próprios
é sermos uma luz
para o mundo.
Porque o mundo
somos nós e nós
somos o mundo.
.
E ser uma luz é estar-se mui atento a si mesmo, ciente
do que se é, estando mui consciente de toda a sua natureza,
todo o seu pensar e sentir. Mas, de tudo o que realmente
se é e de facto se passa em si, não da beleza


que pensamos que deveríamos
ser, do que pensamos ser
ou do descrever
dado por outro.
.
Consciência não através do conhecer 
do passado,quer recebido de outras pessoas 
quer de experiências que tivemos. Mas,  observação 
sem interesse próprio, sem querer formar grupo,organização.
.
Observação do agora,
no agora.
Sem condicionamentos passados.
.
O agora é a vida extraordinária.
Porque vivem milhões vida ordinária,
tão oprimidos não 
só pelo mal como até pelo bem do passadão?
.
Mas, o movimento do passado
a encontrar-se e a destruir constantemente
o glorioso presente
acaba quando bem vemos a insanidade disso.
.
Não podemos também estar
sempre a julgar, a condenar
mesmo o mal: deixemo-lo florescer
que, de seguida vai murchar e desaparecer.
A própria observação sem base no passado
produzindo o seu desaparecimento.

O que é portanto da eternidade
é o amor:
quanto mais amor,
mais eternidade.
.
E, amar,
também é nos habituarmos
ao outro escutar,
surdez abandonarmos.
.
E,para lá do pensamento,
da experiência, da memória...
Sem pensamento,
é que é para lá da História.
.
E com que instrumentação,
então,
pensamento não
existindo? Pela pura Observação.
.
Observando sempre com primeiro ver,
sem qualquer interferência do pensar,
do passado, da palavra, do lembrar,
como se tivéssemos sempre acabado de nascer!
.
É que coisa, pessoa, ser
estão mesmo sempre a mudar,
meu Deus! Há um mudar
constante a acompanhar,
senão não é Viver!
.
Observando/vivendo, portanto, sem pré-disposição:
disposições estão sempre a mudar;
sem conclusão: tudo é eterno, não 
há finalização; sem pré-conceituar:
também ideias estão sempre a mudar!
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CÉREBROS não contaminados 
pelo pensamento, eis pois a coisa mais inteligente,
mais bela e mais útil que a gente
pode OBSERVAR, nestes tempos tão conturbados!

SIC acaba de anunciar que, segundo previsões do FMI, o investimento estrangeiro vai aumentar muito em Portugal nos próximos tempos, por via das privatizações e dos mais baixos salários... Enfim, tirar aos pobres, que demasiadas vezes nem querem outra coisa, para dar aos ricos!

Google notícias (Portugal):

http://news.google.com.br/?edchanged..._pt&authuser=0

A auto ilusão, má, resulta do injusto/errado desejo.

Passado não pode estar
sempre a destruir o agora,
sempre a transformá-lo
em passado ou futuro.
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Viver gloriosamente
o sempre novo
do agora é pois sem mente
velha, sem mente.

Pensamento, apesar de limitado,tem o seu próprio espaço,
a sua própria ordem. Quando cessa a atividade do limitado
pensamento, então existe mesmo espaço: não o pequenino espaço
criado pelo pensamento em torno de si próprio, mas, espaço ilimitado
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O pensamento é limitado,e, faça o que fizer, será sempre limitado,
porque, por natureza,é condicionado. Quando o pensamento
descobre por si próprio a sua limitação, e vê que esse apoucamento
está criando destruição no mundo, com essa observação fica parado
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para descobrir algo novo. Então há silêncio e espaço. Meditação
é assim compreender o que significa medir, comparar, e logo, o findar
desse medir e do desejo de vir a ser. E, é também a compreensão
de que o pensamento é sempre limitado: no ilimitado pode ele pensar,
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mas, esse ilimitado é ainda  do limitado. Quando o pensamento
fica suspenso, o centro da tagarelice, da desordenação
fica subitamente silencioso - sem disciplina, sem compulsão,
porque vê o fato, a verdade da sua própria limitação.
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E,do ver o facto,a verdade que estão para além do tempo, nasce
o silêncio. O pensamento pára. E, sente-se no cérebro silêncio
completo. O pensamento   cessa totalmente. Cessa, mas traz-se
à atividade quando necessário. Agora está quieto,em silêncio.
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E, onde há silêncio há espaço, um espaço da universalidade,
por não existir eu.O eu cria seu próprio limitado espaço. 
Mas, quando não há eu,quer dizer, sem nenhuma atividade
do pensamento, há então profundo silêncio, um incrível espaço.
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Porque pensar está agora liberto de todo seu condicionamento.E é
apenas onde existe espaço e silêncio que pode haver algo novo,
intocado pelo tempo/pensamento. Pode ser isto - talvez, o que é
mais sagrado. Isto é talvez o Inominável, o sempre Novo!
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E, quando isto está, há inteligência, compaixão, ou seja,
amor justo por todos os seres. E, a vida assim não é fragmentada.
É um processo unitário, total cheio de movimento que não se deseja
E morte vale tanto como vida: ambas andam juntas, vida integrada.
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Viver também é morrer. Pôr fim a toda a aflição
da vida,ao sofrimento, à ansiedade é morrer. É com se fossem dois
rios de tremendo volume correndo juntos. Tudo isto é meditação.
Tudo isto é a nossa natureza, e, ninguém pode mutação
gloriosa nela produzir a não sermos nós próprios.


K. e J.