Monday, September 05, 2011

A tagarelice, particularmente
delas, é desagradável;
talvez sentindo-se inferiores,
sem de modo algum o serem,
vá de tagarelarem, tagarelarem,
falarem e falarem de coisas de somenos,
quase sem importância alguma;
apesar de não ser menos enfadonho
a tagarelice das coisas importantes,
por homens e mulheres, tagarelice
por falarem, falarem até à exaustão
sem nada resolverem;
mas não critico, é preferível compreender.
Já os entretenimentos,
incluindo os políticos e religiosos e a coragem
são formas de fugir/resistir ao medo.
Há um conflito entre o eu e o medo,
o não eu. O medo
é a coisa observada e o eu
o observador. Ora, o eu
não é diferente do medo
ao qual resiste: nós somos também medo.
Compreendendo isto, o medo,
mas não a prudência, claro,
se vai, some...

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