A morte conhecer
em vida é experimentar
de tudo o que se conhecer
o completo findar.
Já ter medo, fugir
da morte é luta permanente
para encontrar no impermanente
algo que continue a existir.
Todas as descrições esquecer
do que possa acontecer
após morte, p'lo desejo do prazer,
é o que tem de acontecer,
para provar,experimentar
agora mesmo o estado do cessar
de todo o experienciar,
de todo o lutar,
o estado do findar
do memorizar,
do eu, do desejar,
para chegar,
antes do anoitecer,
ao ponto em que viver
é o mesmo que morrer,
antes de mui grave acontecer.
Experimentar
o fim em vida
é não mais precisar
de saber se há vida
depois do expirar;
é passarmos a conhecer
por nós mesmos, é o despontar
do Desconhecido para nós, é o findar
de todo o medo de viver, de envelhecer e de morrer!
Mas,Desconhecido, Eternidade
só despontam mesmo quando findos estão
todos os pensamentos sobre a nossa própria continuidade.
E, isto não são palavras vãs, não!
E, termos uma essência
eterna não pode ser
só ideia do medo de perder
Conhecido, da impaciência,
Pois, deixarmos de acumular,
deixarmos psicologicamente de nos preocupar,
morrermos momento a momento para o passar
do tempo, é passarmos a ser psicologicamente
imortatis, já que, psicologicamente
não estamos mais sujeitos ao tempo.
Mas,o que é deveras importante
é de nós mesmos examinarmos
o processo, em constante
vigilância, pois, neste examinarmos
passivo é que nos é revelada
a verdade que não
necessitamos seja confirmada
por ninguém, João.
A Realidade não
morre,e, quem não é pensamento
contínuo, auto-identificação
psicológica derivada da busca de poder,
de autoridade,de prestígio, de posição
social do pensar funcional,
prático e objectivo ou de sua expressão
e capacidades,é Realidade
que não morre!
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