Aquela melancia,
verde, vermelha,rosa, branca...
Nem quente nem fria,
doce não em demasia,
que muito bem sabia,
que muito bem se ruia,
qual da língua um veludo...
Vale mais do que tudo:
é um pedaço do céu sem igual,
é um pedaço de Portugal,
ali para os lados(bandas) do Couço,
de Montargil, de Coruche, da Branca...
E, a palavra não
é o facto, a experiência,
mas, representa-o, descreve-a.
Palavra e fato,
necessidade e satisfação,
natural e artificial
se completam, na imensidão...
A experiência
é sempre nova,
conforme a aproximação...
E, tapa-se, para maior exposição.
Mas, só no todo há realização,
só no todo não há dor,
só no todo e no pormenor,
no global e na especialização.
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