Monday, February 28, 2011

Reconhecer, mesmo as experiências mais transcendentes, é envelhecê-las, pôr-lhes fim.
E, tais experiências podem nem ser (geralmente não são) algo novo, só o novo sendo real e verdadeiramente transcendente, mas, tão só meras projeções do passado, do condicionamento, da pequenez...
Se não sabemos o que fazer coms as coisas, desejar mudar o que "está mal" para o que "deveria ser" é só uma fuga, um erro, um adiamento, uma ilusão, um conflito, uma derrota.
É o perfume e o nariz, o alimento e a boca, o som e o ouvido, o que toca e o tocado, o observado e o observador... Todos têm a mesma grande importância, e, actuam conjuntamente.
Sem fazer pois sofrer, gozando e ajudando a gozar, longe de perigos, silenciosamente ou nem tanto, sensivelmente, serenamente...
Não esforçando-nos por agir corretamente, mas,escutando\lendo|observando\experimentando sem interpretarmos, sem traduzirmos, sem distorcermos. Nem sequer tentando ter atenção.
É como o silêncio, forma extrema da mais alta ordem: não é algo que tentemos imaginar ou de que tentamos tomar consciência: no momento em que temos consciência de estarmos em silêncio, já não há silêncio. E, todavia, cérebro em silêncio é atividade das suas outras partes que têm andado desocupadas (como nas gentes); cérebro que não está em conflito, que está integrado, uno é cérebro que põe em ordem tudo o que toca; cérebro não dividido é a própria beleza, o amor.
Não é uma questão de apetecer ou não apetecer, de querer ou não querer, muito menos de evitar a experiência, mas, da melhor coisa a fazer, de fazermos efetivamente o que mais prazer nos dá, sem nos provocarmos dor, agora, logo e amanhã.
Há o bom cheiro em si mesmo, e, por exemplo, o bom cheiro para a boca ou para o toque.
E, vida é relação, que é espera, moldarmo-nos uns aos outros(as)...
Apego da dependência é escravidão e é dor, e, pensarmos sempre na mesma direção não é bom. E, é o todo e as partes, sem motivo nem registos.
Não fragmentados mas unos, igualitários, com justiça, sem comparações nem imitações.
Libertos do passado, do conhecido, dos insultos e dos louvores, sem envelhecer, portanto, e, sem dor, tranquilos.
Sem apoio em memórias, sem a inútil coleção de antiguidades, tudo sempre novo.
Sagrados, eternos, sem princípio nem fim, pela compreensão e rejeição do falso sagrado do pensamento: imagens, crenças, músicas, rituais, dogmas, sacerdotes, políticos, gurus, seguidores...
Sem conflito é sem desejo de ser, de adquirir, de alcançar, de ganhar, de chegar... Mas, não do comprazer.
E,com atenção é sem separação no eu e entre o eu e o tu, o observador e o observado.
Harmonia, perene movimento sem controlo, sem manipulações entre o conhecido e o desconhecido.
Não oposição, mas, complementaridade, cooperação, por sabermos o que fazermos/fazemos com o que é.

Saturday, February 26, 2011

Todos os seres procuram, agem no sentido de serem felizes, de terem bem estar, prazer, e de não terem dor, mal estar.
Estamos, todos os seres, todos os corpos, todas as coisas, interligados, resultando o prazer das coisas boas e corretas que fazemos e a dor das coisas erradas e más que fazemos.
E, não adianta, quem o não sabe, dizermos\desejarmos aos outros(as) que só façam coisas boas e correctas e não façam as más e as erradas, se não o fizermos primeiro.
Desejar o bem, a felicidade, o bem estar, o prazer para todas as pessoas e seres é portanto o mais importante e urgente.
Sabermos o que se passa em todo o mundo e universo é também muito importante.
Sendo a dor e a morte o resultado das coisas más e erradas que fazemos, só temos pois de deixar de as fazer, o próprio amor incondicional sendo erro/maldade como é a falta de amor, pois, amar incondicionalmente é tão ineficiente e incentivo ao erro/mal como não amar, mesmo sendo amados.
Estamos, está sempre tudo a nascer e a morrer, a rejuvenescer numas coisas e a envelhecer noutras: antes de nascermos éramos os pais e depois de morrermos somos os filhos, mas, há muito mais para além disso: antes de sermos o que somos agora, todos, mesmo os sem filhos, éramos água, terra, ar, plantas, pessoas, animais..., e, depois de mortos, mesmo em vida, voltamos a ser água, plantas, terra, animais, pessoas... Esta é a verdade verdadeira, e, só a Verdade liberta.
Claro que muito dificilmente há espíritos separados dos corpos, o que não quer dizer, como acabei de escrever, que não renasçamos como outras pessoas, não noutras pessoas, portanto. Aliás, a mudança permanente é outra das grandes e eternas verdades mui verdadeiras: com toda a certeza segura de que não somos agora o que fomos há momentos: uma ignorância e estupiz completas, pois, o anseio pela continuidade!

Friday, February 25, 2011

Coragem que nasce do esforço para sermos corajosos é ainda medo, mas, se compreendemos em profundidade e vastidão toda a nossa cobardia, então ficamos verdadeiramente corajosos e sem imprudências.
Amor não exclui prazer, mas, não é para os estarmos sempre a perseguir a qualquer custo, antes, para a união, a unidade, a justiça, a igualdade, a fusão, a actualização, a compreenssão, e, o fazer bem.
Temos cinco sentidos: um não pode tornar-se dominante, não pode existir desequilíbrio no funcionamento dos nossos sentidos: vista, sabor, audição, cheiro e toque. Os sentidos podem pois operar como um todo, o que acontece pela compreensão, não pela luta: a experiência da água, p.e.,com a qual contactamos/experienciamos com a vista, o nariz, as pupilas gostativas, os ouvidos, o corpo todo...

Thursday, February 24, 2011

A vida é imensa, sem princípio nem fim, para além de todos os conceitos e esperanças. É infinita em profundidade e vastidão, o mais sagrado que existe.
Logo, ser violento, odiar, matar é o pior que há!
Tudo e todos os seres fazem parte de nós: fazer-lhes mal, matá-los é fazermos mal nós próprios... Fazer-lhes bem, ajudá-los é fazermos bem a nós próprios. Mas, sem sermos nenhum centro: só há um centro, e, é o do todo.
Quem não sente a totaliddae e a unidade da vida está morto, mas, compreendendo-se isto muito bem, não com um supercial assentimento, vive-se rica e abundantemente.
Vida é amor, que é prazer, mas, só o de fazer bem a todos os seres e a nós também, nunca mal. Também é compaixão, o amor, que não tem opostos: onde reina o amor não existe ciúme, nem ambição, nem agressividade, nem possessividade, nem inveja.
Amor é ainda inteligência, mas, não do pensamento nem do conhecimento.
Amor é também ainda a única segurança, estabilidade, saúde e energia.

Wednesday, February 23, 2011

O oposto é muitas vezes criado pelo pensamento
na tentativa da compreensão do real,
e, também, como fuga a esse real.
O oposto não existe portanto, e, é quando
observamos mui bem a realidade sem esse ilusório oposto que não só a compreendemos com todo o nosso ser, como nasce a ordem perfeita, livre.
O pensamento é extraordinário, mas, é limitado, como se vê muito bem no sectarismo, no nacionalismo, no conflito. A que é quase ilimitada é a percepção total, consciente e inconsciente, superficial e profunda, física e espiritual, individual e coletiva, fisiológica e psicológica.
Não bastam pois muitos e bons pensamentos, associações, conclusões... São urgentemente precisos cérebros livres, com espaço, silenciosos. E, neste silêncio, nesta tranquilidade absoluta não há começo nem fim, nem criação nem destruição, nem causa nem efeito... Só Vida incrível, infinita, eterna, sereníssima...

Monday, February 21, 2011

A urgente atenção
é à verdade,à seriedade,
à serenidade,
ao amor, ao fervor,
à honestidade,à sensibilidade,
à distração, aos problemas,
a resolver logo que surgem.
Infinitos é sem centro,
sem ego: somos infinitos,
sem medo de sermos sugados pelo infinito:
estando no infinito,
perdemo-nos é sendo
finitos:
também finito é um com infinito.
Grande silêncio\paz não
provocados pelo pensamento,
por um esforço de cessar
conflitos talvez por quem
se julgue superior, mas pela compreensão
de todo o movimento da existência.
Silêncio sem perguntas nem respostas,
sem desafios, sem buscas...
E, sentido infinito de espaço, de harmonia,
de beleza, de riqueza, de eternidade, do sagrado,
do sublime, indescritíveis, não criados pelo pensamento.
Mente não ocupada
com tagarelices,
nem mesquinhices,
nem mais com seus
pequenos problemas
do que com mui graves problemas
de todos seus irmãos,
é mente em ordem,
com espaço, não egoísta,
benfeitora.

Saturday, February 19, 2011

Só o que é importante,
verdadeira segurança,
conhecimento e pensamento
no lugar que lhes compete,
ordem completa, percepção profunda,
novo modo, nova função,
nova coisa, novo organismo,
fantástica energia...
Amor não é apego
nem atração sexual
e desordem é falta de amor.
Onde há ciúme, oposição,
conflito, ambição, desejo de posição,
busca de poder, um sentido de egoísmo
não há amor. E, "a essência do egoísmo
é o processo do registo".
Do sofrimento, do castigo não
vem nada de bom (não
me façais, interpreteis mal...),
e, é no findar do sofrimento
que começam amor e compaixão,
que são o paraíso, o milénio,
e, que algo mesmo infinitamente grande tem lugar.
Espaço não
construído pelo pensamento,
espaço real, vasto, sem
limites... Observação
sem barreiras,
movimento
perpétuo,
sem
tempo.
Vitalidade original,
compreensão total
da vida, correta ação.
Silêncio mental
absoluto, eternidade.
Sem fazermos mal,
sem nos sentirmos ofendidos...
Em livre ordem:
ordem total
é liberdade,
liberdade é ordem.

Friday, February 18, 2011

O controlador é o controlado,
o pensador é o pensado:
permanecendo com esta verdade,
estando sempre com esta realidade,
sem qualquer interferência
do pensamento, com inteligência,
com cuidado atuando
e tudo bem observando,
ficamos cheios de energia e amando
afectuosamente todos os seres.

Adoração da criação
do pensamento,
não deixa de ser auto-adoração,
isolamento.

Thursday, February 17, 2011

O eterno é a ausência do tempo
pela vivência relacionada,
mui apaixonada,
do momento, sem evasão
alguma, muito menos
para o que «deveria ser».

Wednesday, February 16, 2011

Reconhecer é voltar a conhecer algo antes experienciado, mas, a verdade, o real são sempre novos, nunca são o que aconteceu ontem.
Estarmos sempre recordando o antes é portanto impedirmo-nos de experienciar o presente, o real, a beleza.
Ninguém nos pode dar a luz que nunca morre: ela só acontece com o auto-conhecimento.
Seguir é imitar e bloquear a lucidez, a investigação, a integridade e a seriedade nossas e dos seguidos.
A Verdade, Deus tão pouco é um prémio: se queremos compreendê-Los, todas as formas de recompensa, de disciplina e de punição têm de ser postas de lado.
A verdade pode ser a um, a dois, a infinitos: não nos condicionemos nem sequer admitindo a velada sugestão de que tem de ser de um só modo.
Pensamento afastado da realidade é sem valor, e, não aceitamos nem negamos.
Inconsciente não é nem mais nem menos importante do que consciente:o primeiro é resíduo/reserva cultural e técnica em memória, o segundo é o mesmo em ação.Também não afastemos pois consciente de inconsciente.
Todos os esforços, todas as compulsões, todas as direções distorcem a mente e impedem a lucidez.
A ordem, que é fundamental, é virtude e moralidade. Mas, não falamos nem da moral, nem da ética, nem na virtude, nem na deontologia comuns, que admitem a ambição, o conflito, a inveja, a competição, o matar em nome de Deus, dos países, das famílias, e, esta virtude, esta ética, esta moralidade, esta deontologia não são praticáveis como um hábito mecânico e rotineiro.
Sermos ordem, virtude, integridade significa conhecermos profundamente as nossas desordens interiores e exteriores, as nossas contradições, as opressões dos nossos prazeres, dores, ambições, orgulhos, invejas, imprudências, medos: "na profunda recusa da desordem, há ordem".
Não podemos sentir ódio por uns e amor por outros: se temos amor amamos todos os seres, não fazemos mal a nenhum, e fazemos bem a todos.
A beleza verdadeira, profunda não é do homem, não está no quadro, no edifício, na máquina na estátua, na escrita... Nem sequer na nuvem, na luz, na árvore, na água, na natureza, no mineral, no animal, na pessoa... A beleza profunda "reside onde há ordem, na ordem da mente que não está em confusão, que tem ordem completa. E só pode haver ordem onde há uma total ausência de egoísmo, quando o «eu» não é importante (cessa)".
Morrermos a cada momento para o passado, para todo o conhecido é sermos sempre novos, eternos mesmo:só do que morre para o passado e para o futuro nasce o novo. Morremos pois para dores e prazeres, para amigos e inimgos, familiares e distantes, para casas, carros, aviões, terras, animais, nomes, livros, filmes,contas bancárias, dinheiro, insultos, agressões, ofertas, ideias, elogios, ideais... naturalmente, sem medo algum, tornando-nos completamente anónimos, que é sermos sem violência alguma.
Quando existe apego, há medo que se torna autoritário, possessivo, dominante, opressivo, não podendo pois haver amor. O medo mata o amor.
O que acende portanto em nós a luz eterna é a grande, profunda compreensão da vida e da morte, que também são unas.. E, ninguém pode compreender por nós!
O amor é inocência, silêncio, frescura, juventude, serenidade, luz, ordem, lucidez, beleza e ação, nada disto sendo só do pensamento.
Esta ação é sempre nova, não é do tempo, logo não podendo ser medida/avaliada pelo pensamento: é o Imenso que não podemos alcançar, que não é descritível nem por palavras nem por símbolos que são destrutíveis, mas, que vem à ordem, à beleza e ao amor completos.

Monday, February 14, 2011

Basicamente, a atividade
do pensamento é conflituosa,
separativa, mui dolorosa,
no dogma, na fórmula, na religiosidade.

Não a idade das luzes,
mas, para nós mesmos luzes:
a moral e a lei da luz,
não as contraditórias leis do pensar sem luz.

A verdadeira moralidade
não resulta da pressão
do meio, não vem da tradição:
nasce do amor, da afetividade.

E o amor, claro, não é
desejo nem prazer: ele é afeição
e nasce da grande atenção.
E, sermos luzes de nós próprios é

estarmos libertos da estrutura
condiconante do pensamento, é não
projetarmos ideais que se sobrepõem
à realidade do presente, é não
termos "comos" nem sistemas:
é só vermos, sermos todos olhos,
mas nossos, não de outros,
nem mesmo dos maiores,
é sermos só amor.
O novo de que falamos
é pois o eterno, o que não
envelhece, o divino.
Mas, o resultante do desejo,
do medo, do homem não é a realidade,
é a ilusão.
Em tudo há níveis,
também na realidade
e na moralidade:
ser verdadeiramente moral
é ter raízes na profundidade,
que é ordem, unidade,
segurança.
Nem sequer o êxtase é para
registar, pois, todo o registo
se transforma em memória
que tanto distorce a observação.
Experiencia-se o que se deseja
experienciar, o que nos foi transmitido,
todo o nosso condicionamento, não
o novo, o criativo, o original.
Sem opiniões,
sem conclusões,
sem juízos, sem preconceitos,
sem aceitar
nem rejeitar,
sem medo, sem desejo,
sem imagens, sem controlar
o pensamento,
portanto.
Naturalmente é esvaziados
do conhecido, do passado,
de nós mesmos, do pelo homem tocado.
Só a mente tranquila,
sem movimento algum pode desfrutar
da compaixão, do amar,
e, muitíssimo mais, do sagrado,
do profundo, do divino, do incorruptível,
do ordem, do não tocado
pela humanidade,
por todo o processo do pensamento.
(Re)começando a todo o momento
sem saber, com o desconhecido, a verdade e a certeza;
Sempre com o conhecido na mente e na boca, a ignorãncia
e a dúvida sem cessar.
Sem conflito, sem repressão,
mas, não permissivamente,
tudo permitindo. Sem comparação
portanto, energicamente.

Sem desejo, sem sensação,
sem pensamento, que é limitação,
sem imagem, sem experimentação,
sem ilusão... Com vera inovação!

Sem mágoas do passado,
sem movimento do passado
em direção ao agora exaltado,
olhando todo o mapeado.

Sem nenhum motivo,
sem nenhuma direção,
sem prazer ou aflição,
sem prémio ou castigo,
sem centro emotivo,
sempre com o todo.

Sem a autoridade,
o fardo do passado;
completamente sós,
sem qualquer dependência
nem pendência,
sendo a nossa própria luz;
Completamente tranquilos,
silenciosos, mas, não ociosos;
sem mente registadora,
não por imposição
ou esforçado cultivo,
mas, pelo natural viver
diário.
Com a beleza não
da proporção
ou do estilo, da grandeza
ou da pequenez, do eu a julgar,
mas, da ausência do eu com todas as suas aflições,
ansiedades, mágoas e pobres prazeres:
eu que pode acontecer nem se expressar.
Não podemos sempre andar
a medir, a comparar...
e, depois Incomensurável desejar
facilmente encontrar.

Thursday, February 10, 2011

A reencarnação constante da memória, do passado é totalmente fútil, pois, a ação nascida da memória do medo não é livre.
Somos ainda por demais serpentes, tigres brutais, violentos, avarentos, ávidos... cada um perseguindo a sua satisfação pessoal.
Temos, ao longo de infinitas reencarnações, apostado tudo no tempo para matarmos esses tigres, essas contradições, esses conflitos, mas, para descobrirmos que morremos antes de acabarmos de os matar.
O caminho é pois outro, e, é o de VERMOS o perigo de todas as serpentes, todos os tigres, todos os crocodilos, todos os dragões,todos os javalis, todos os macacos... em suma, todos os perigos que há em nós e libertarmo-nos deles imediatamente, com uma só percepção.
E, claro, o problema não está no tempo, mas, na dor e no prazer e no desejo de acabar com a primeira e prolongar/aumentar o segundo: o tempo em si mesmo é neutro, não é nada. Dor não é portanto temida nem dela fugimos e prazer não buscamos.
E ainda, VER o perigo do medo é o findar do medo, sem sequer o intervalo/tempo de um décimo de segundo!

Wednesday, February 09, 2011

O processo gradual de nos libertarmos do medo e da violência apenas produz mais medo e mais violência.

O mesmo para a libertação gradual dos fenómenos destrutivos da poluição e alterações climáticas associadas à tecnologia: só leva a mais destruição.

E, por fim, se não for aceite a solução da libertação pela compreensão profunda, total e imediata destas questões tão urgentes e importantes, levam os dois processos à morte individual e geral.

Tuesday, February 08, 2011

Sem sermos influenciados por desprezos e por louvores;
sem fazermos sofrer injustamente;
sem deformações nem distorções de memórias,
de exclusivismos, de medos, de ambições,
mesmo "boas";
observando portanto sempre inocentemente,
como sendo sempre a primeira vez:
aprendizagem é movimento e renovação constantes, não
"aprender" e olhar a partir daí.
Esquecemo-nos do facto "nós próprios"
quando outro facto, por nossa, dele ou de ambos iniciativa
se sobrepõe a nós próprios.
E, esquecermo-nos de nós próprios é o fim da dor, o bem estar.
Mesmo comendo só,
sem matar, animal
morto sem dó,
pactuo com sua dor,
atraio para mim dor.

Monday, February 07, 2011

O que mata
é a crueldade,
a dureza,
a insensibilidade,
a pressa,
a distração.

Wednesday, February 02, 2011

Êxtase não gosta
nem deixa de gostar;
êxtase é paixão,
é intensidade;
êxtase não é pessoal:
não é "eu" nem "meu".

Tuesday, February 01, 2011

Vidas e mentes em desordem
chegam à matemática ordem
profundamente compreendendo
sua desordem,não empreendendo
grande esforço matemático.