Friday, December 31, 2010

Estado de ser,
intensamente apaixonado,
por exemplo, é ... Ser,
ser simplesmente,
sem motivo, portanto, sem medo,
sem devoção, sem recompensa,
sem castigo, sem prazer,
sem dor, sem lucro, sem perda...
Olhando, escutando,
saboreando, tocando,
dormindo... Com alegria, intensamente,
unos, com êxtase.

Wednesday, December 29, 2010

Não pode existir divisão
entre nós e o nosso pensamento
tornado padrão.
Não podemos estar
sempre a tentar
corrigir, modificar
o nosso pensamento ou a lhe dar
continuidade.
O mesmo entre a nossa vida
e a nossa morte, entre tu e eu
e ele(a).
O que deveria ser não interessa e causa medo,
mas, o que é, que pode ser grandemente melhorado,
é de enorme importância.
Compreendendo as ideias psicológicas erradas,
elas e o medo que lhes está associado se vão.
Por exemplo, compreendendo a ideia de liberdade
em toda a sua profundidade, ficamos livres do ideal de libertação,
e, frente a frente com o facto de não sermos livres
ou de o sermos pouco: podemos então entrentar o facto.
Mas, se ficarmos o tempo todo a libertar-nos da opressão, estamos
a enganar-nos, a viver em ilusão, em luta por alcançarmos
um bem dos mais preciosos que nos escapa sempre.
Por outro lado, o agora é eternidade,
e, amarmos incondiconalmente todos é não mais estarmos
sujeitos ao tempo, eventualmente sós,
mas, que solidão, nosso Deus!

Tuesday, December 28, 2010

Ops Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre


Peter Paul Rubens :
Na antiga religião romana , Ops ou Opis, ( latim : "Plenty") era uma divindade da fertilidade e deusa da terra, de origem Sabine.

Mitologia Seu marido era Saturno , o monarca generoso da Idade de Ouro .
Assim como Saturno foi identificado com o deus grego Cronos , Opis foi identificado com Rhea , a esposa de Cronus.
Em suas estátuas e moedas, Opis é figurado sentar-se, como Chthonian divindades são normalmente, e geralmente possui um cetro ou um milho espiga como seus principais atributos.
As divindades Chthonian são as manifestações da Grande Deusa , como Gaia ou Ge .

Nos escritos em latim do tempo, o singular nominativo (Ops) não é usada, apenas a forma Opis é atestada pelos autores clássicos. De acordo com Festus (203:19), "Ops é dita como sendo a esposa de Saturno. Por ela designaram a terra , porque a terra distribui todos os bens para o gênero humano "(Opis dicta est coniux Saturni per quam significare terram uolerunt, quia omnes opes humano genere terra tribuit).
A palavra latina ops significa "riquezas, bens, abundância, presentes, muita generosidade". A palavra também está relacionada com opus, que significa "trabalho", nomeadamente no sentido de "a terra, a lavra, a sementeira de trabalho". Esta actividade foi considerada sagrada, e era muitas vezes acompanhadas por rituais religiosos destinados a obter a boa vontade das divindades ctônias como Ops e Consus . Ops também está relacionada à palavra sânscrita ápnas ("bens, a propriedade").
O culto da Opis foi (miticamente), instituído pelo rei Tito Tácio , o monarca Sabine. Opis logo se tornou a padroeira da riqueza, abundância e prosperidade, tanto a nível pessoal como nacional. Opis tinha um famoso templo no Capitólio . Originalmente, o festival era realizado em homenagem Opis 'em 10 de agosto. Além disso, em 19 de dezembro (alguns dizem 09 de dezembro), era comemorada a Opalia. Em 25 de agosto, era realizada a Opiconsivia. Opiconsivia era outro nome usado para Opis, indicando quando a terra era semeada. Estes festivais também incluiam atividades chamadas Consualia , em honra de Consus , seu consorte .
Opis, quando sincronizada com a mitologia grega, não era apenas a esposa de Saturno , ela era sua irmã e a filha de Caelus . Seus filhos foram Júpiter , Netuno , Plutão , Juno , Ceres e Vesta . Opis também adquiriu status de rainha e tinha fama de ser uma deusa eminente. Por decreto público templos, sacerdotes e os sacrifícios foram concedidos a ela.
http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Ops&ei=5f8ZTZHoAs-48gPEkZ2DBw&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=5&ved=0CD0Q7gEwBA&prev=/search%3Fq%3Dops%26hl%3Dpt-PT%26prmd%3Divnsu
Não acostumados, que é como se natureza,
animais, sol, mulher, amigos... Já não existissem,
mas, sempre mui atentos a tudo e a todos, que é o eterno, o imensurável.
A liberdade de que falamos é estarmos livres do ciúme, da inveja,
da luta, do esforço, da competição, da ambição...
E, melhoramento é essencialmente pela observação,
audição, ação e experienciação
de tudo e todos, sem identificação,
sem condenação...
Com lucidez, com energia,
com tranquilidade.
Só a mente serena, sem medo, livre de cargas e amarguras
pode aprender
e fazer.

Monday, December 27, 2010

Não a verdade do que outros disseram ou dizem:
a verdade repetida já não é genuína, verdadeira:
a verdade não se repete.
Sem concordância nem discordância: o verdadeiro
e o falso não dependem do nosso julgamento ou opinião,
nem do nosso conhecimento ou condicionamento.
Não somente emocionais ou intelectuais, mas totais,
com todos os sentidos e também espirituais.
Ouvirmos, lermos, observarmos com pureza e inocência,
sem interpretarmos, sem compararmos,
sem acumularmos, sempre como sendo a primeira vez.
cada um de nós tem de compreender o que é a verdade
em toda a sua profundeza e plenitude.
Não bastam estímulos mentais, é preciso seriedade e escuta
de nós mesmos e de tudo e todos sem reação
e com reação.
Medo de morrer/viver não faz sentido,
pois, tudo\todos renascem, noutras formas,
até mesmo os que se extinguem.
Acompanhar os pensamentos, as pessoas
até à sua extinção.
Liberdade interior total, sem ponta
de dependência psicológica.
Encontro com a verdade.
Frescura, novidade,
inocência.

Saturday, December 25, 2010

Sem fugas, compreendendo o que é,
e, o Desconhecido(a) vem a nós.
Pela compreensão do Conhecido, o extraordinário
silêncio não provocado,
não forçado,
o vazio criativo onde só
a Realidade pode entrar. O Real
é alérgico ao vir a ser, à luta,
mas, adora o que é, o que compreende o que é.
O desconhecido, a verdade não estão
pois longe: estão naquilo que é.
E,é a verdade que liberta, não a luta para sermos
livres. E a verdade também não pode ser usada
como umm meio de continuidade ou de fim:
ela está aqui, agora no que é imediato.
O eterno, o intemporal estão no Agora, e,
o agora só pode ser compreendido por quem está
fora da rede do tempo. Esta libertação
consegue-se por meio da meditação
correta, que é acção
completa, contínua ou descontínua.
Enquanto a memória psicológica ou factual oprimirem,
a mente não se pode libertar nem compreender
o que é. Mas, a nossa mente, todo o noso ser
se tornam incrivelmente
criativos,passivamente
vigilantes quando compreendemos
o significado do cessar,
pois, no findar
há renovação.

Thursday, December 23, 2010

Sem esperar
que nos dêem,
mas, dando,
amando,
cantando,
criando
com criatividade,
com originalidade;
sem querer chegar,
sem errada repetitividade,
sem procurar resultados,
sem personalizar;
compreendendo, livres, agora,
sendo felizes;
sem descrever,
sem medir,
sem agarrar,
sem formular,
sem querer saber;
continuando,
cessando,
recontinuando...
Sendo reais.
A verdade não é o oposto
da mentira, e, se uma coisa/alguém
tem oposição, não é a verdade.
Compreendermos, conhecermos algo\alguém
é fazermos parte desse algo/alguém.
Já adorar\ignorar quem compreende a Realidade
é não encontrar a Realidade.
E uma pessoa boa não busca
nem segue nada nem ninguém:
quem o faz é explorador,
não boa pessoa.
E, não basta A amar B:
B também tem de amar A.

Wednesday, December 22, 2010

Não em termos de opostos,
mas, de complementaridade,
de diversidade,
de compaixão.
Não em termos de destrutivos
padrões e modelos, mas de criatividade,
de nós próprios,
de completa comunhão
com tudo e todos.
Sem nenhum vir a ser,
nenhuma tentativa de ser diferente,
que é ser sem medo,
sem contradição,
com verdade,
sem malícia.
O viver correcto pode não ser seguir
a moral social, mas é, de certeza,ausência
de inveja, de cobiça, de busca de poder,
de tudo o que gera inimizade,
não pela atividade
da vontade,
mas,pelo auto-conhecimento.
E, procurar experiências
tanscendentais, procurar
não pode ser
fugir ao que é.
Se não conseguimos procurar
sem fuga ao que é,
é melhor não procurarmos de todo.
Irmos, portanto, mas não abertamente,
como quem não quer a coisa...
Segurança, popularidade,
uma boa opinião
acerca de nós mesmos buscamos?
E, eis a contradição!
O próprio desejo de sermos,
termos
outra coisa é não autenticidade,
falsidade.
Tivemos algures uma grande experiência ou não,
ou, alguém a teve: essa experiência
é irrepetível. Querer
repeti-la por meio da memória, da palavra é limitação,
erro. E, não
é por esse erro ser tão
comum (grande maioria vive da repetição)
que deixa de ser grave limitação.
Talvez as experiências não
procuradas de sermos
um(a) com o belo observado,
da harmonia, da fluidez, do uno, da verdade,
do novo, do autêntico, do desconhecido ou de Deus,
pois, como pode o conhecido procurar o Desconhecido(a)?
Mas, eles vêm, quando o conhecido, que é memória acumulada,
vai, pela compreensão, sem desejo, sem esforço, sem procura.

Monday, December 20, 2010

Sentir o pulsar das coisas, das pessoas é que é deveras importante,
não os rótulos e as palvras que se sobrepõem à substãncia.
Fixar portanto mui bem o olhar, o ouvido, o paladar... É preciso.
Passar de fugida pelas coisas,palavras incluídas,
seres e pessoas, sem os descobrir
e conhecer verdadeira e profundamente,no seu infinito,
em cada momento, é passar ao lado da vida,
um enorme desperdício.
Mas, ser deveras um com o observado, com o experienciado
é a felicidade do eterno sempre novo.

Sunday, December 19, 2010

Pondo de parte o passado
psicológico
de apego ao ontem como meio de segurança,
somos capazes de ver diretamente,
sem precisarmos do tempo.
O processo analítico de esmiuçar
coisas e tempo passado nada resolve.
O que tudo resolve é a compreensão
e a criação
do novo.
A compreensão
da vigilância,
da recepção
passiva,
da atenção.
Criamos a oposição,
a morte, e, depois
tentamos fazer pontes entre
ela a vida.
O mesmo para a ideia
e a ação, o que nos impede
de sermos/fazermos o que somos,
o que é a criatividade, a inteligência,
a beleza e o poder permanentes.
Exemplificando:
suponhamos que somos estúpidos:
agir pela ideia é assim:
tenho de trabalhar\estudar
para ser inteligente... E, até
posso trabalhar muito, mas, como a inteligência
está sempre além... E, outros ma podem tomar,
nunca a alcanço.
E, agir pelo que somos é assim:
reconheço que sou estúpido... E, compreendendo
mesmo que sou estúpido, a estupidez cessa,
e, a inteligência toma o seu lugar.

Thursday, December 16, 2010

Esquecimento do eu, cessar dos problemas;
amor, castidade;
compreensão de tudo, felicidade;
fraca percepção instantânea, muito pensamento
e ação errados;
não pensamento, criação;
auto-esquecimento permanente, êxtase;
E, amar com ciúme não é amar, é possuir;
sentimentalismo, outra forma de pensar,
também não é amar: sentimentalista
pode ser muito cruel;
amar nem sequer é perdoar: perdoador
pode ser muito orgulhoso e odiar.
Quem ama não odeia nem perdoa;
quem ama respeita e tem compaixão
por todas as pessoas, seres e coisas;
quem ama não diz que ama.
Como resolver a contradição
entre expansão e esquecimento
do eu? Estará mesmo em expansão
o universo? Ou, é ilusão
a expansão,
o que, a ser verdade,
faz com o enfraquecimento
do eu seja erro também?
E, se se resume mesmo
tudo à criação
e à compreensão
do verdadeiro e bom novo?

Tuesday, December 14, 2010

De mão dada, passo acertado
com o presente, sem um guião
sequer... Completa satisfação,
unida, do experimentado.

Um belo, iluminado canto,
com uma mesa e um café,
e um grande livro com o que é
somente, sem sequer com o canto.

Sem muito exigir, com harmonia,
ouvindo, falando, escrevendo...
O novo da repetição vendo,
compreendendo totalmente, Bia.

Assim compreendendo, cessam
passado e futuro, presente
podendo ser maravilhosamente
desfrutado, sem falsos que nos (im)peçam.

Sunday, December 12, 2010

Sem nos identificarmos,
sem condenarmos,
sem nos auto-projetarmos,
sem adorarmos,
sem odiarmos,
sem nos enganarmos,
sem nos entregarmos,
sem nos distrairmos,
sem nos isolarmos,
sem nos separarmos,
sem mudarmos,
sem fugirmos...
Compreendendo,
vivendo
a Realidade,
a Verdade,
a Felicidade...
A todo o momento.

E, não pode ser uns a fazer/alimentar
a confusão, a agressão,
a dor,o caos, a porcaria,
a tirania
e outros, Deus incluído, a limpar,
dissolver tudo isso! Esse seria
precisamente
um Deus estúpido,
auto-projeção do homem/mulher
ignorante, mas,o Deus
verdadeiro certamente
que não tem nada de estúpido!
Mas, recebemos o que pedimos, dizeis.
Bem,fostes vós que o destes a vós mesmos:
Deus não dá assim: quando é mesmo Deus
que dá, que faz são estabelecidas
a ordem matemática e as grandes
clareza e compreensão.
O Imensurável até pode responder
ao pequenino, ao limitado e ao superficial,
mas, jamais sem responder
também ao infinito, ao profundo,
ao eterno!

Saturday, December 11, 2010

O novo é uma tela
grande e duas pequenas;
e, o quadro terá vela...
Talvez, até, feias ienas.

O novo é mãe doente
com filha perfeita,
e, Manel Oliveira, que se sente
novo com mais de centena feita.

O novo é a menina
que afaga a pinça
de tirar doces, pequenina,
e, o menino que destrinça.

A nova é que não
há novo,ou,que Elias
e Renata estão
no Brasil sem fobias.

Novo é o vendedor
de jogo que não joga,
como o que sofre dor
por só ver o ioga.

Nova é a avó
da Sónia, p'ra mim;
e, a brisa sem pó
que refresca sem fim.

Friday, December 10, 2010

Deus, a Realidade, a Verdade não
é nem o pensamento, nem o sentimento,
nem a palavra, nem a coisa, nem a experiência.
Deus é imensurável e intemporal,
e, ser encontrado por Deus é ir para lá do tempo,
que é compreender o processo do tempo,
que é pensamento, processo de vir a ser,
acumulação de conhecimentos.
Ir para lá do tempo, da medida,
do que acaba porque começou, é libertação
ou cessação do conhecido e do por conhecer,
do passado e do fututo consciente e inconsciente,
individual e colectivo; é completo silêncio
e serenidade não forçados nem pela prática nem
pela disicplina superficiais, mas, pela compreensão
do processo do pensamento, do tempo,
que, é acabar com eles profundamente, pela raiz,
podendo então Deus, o Desconhecido(a)
manifestar-se completamente.
Deus é silêncio para ser experimentado
por todo o nosso ser e por todos os seres
e coisas, não somente pelas nossas mentes.
O silêncio de que falamos é pois o do pensamento,
consciente e inconsciente, parado,
e não mais idolatrado,
que é libertação do passado e do futuro,
do conhecimento e da ignorância. Com mente
em total silêncio, sem funcionar, sem esforço
o Intemporal se dá a conhecer. Isto não é para lembrar
nem para experimentar.
Isto é verdadeira liberdade
e espontaneidade, Deus em nós,
o que não tem nada a ver com mentes disciplinadas por padrões.
Deus não tem nada a ver com a mente,
não vem pela auto-projeção da mente, que é ilusão, falsidade.
DEUS acontece quando há virtude
que é enfrentar o que é
com alegria e sem movimento.
A crença é contrária à inteligência
E à verdade. O consolo, a satisfação
Da crença é muita carência
Comparada com o êxtase e a solução
De todos os problemas pela inteligência.
Por acreditarmos não,
Portanto, mas por sermos humanos
Todos. Crença ou descrença
Não passam de simples projecções, manos,
De desejos/ideias pessoais:
São portanto ilusões, irreais.
O que é real é o que fazemos e pensamos,
sendo a fé tantas vezes
Um estúpido escape
A estúpidas vidas…
Ideias e crenças superficiais
Não unem, e, o consolo que dão
Não tem comparação
Com a destruição
E sofrimento que causam.
Quem acredita profunda e realmente em Deus não
Destrói o que não
É para destruir.

Wednesday, December 08, 2010

Guardar as imagens
do passado impede ver
agora o novo da coisa, do ser
em nossas novas viagens.

Não podemos deixar
o velho estar a absorver
sempre o novo: vamos esquecer
tudo e apenas descobrir, escutar.

Vamos até mesmo deixar
de pensar, mas não de compreender
toda a experiência; e, com o vir a ser
também morto, é o contínuo refrescar.

Cessando os pensamentos
e os sentimentos completamente
por os seguirmos até sua conclusão na mente,
é a renovação, a alegria em todos os momentos.

Tuesday, December 07, 2010

Moldar, interferir
de acordo com o nosso desejo,
a nossa maneira... ou permanente
observação, cuidado e afeição
sem criação de barreiras?
Só estudo, análise e disicplina
ou também percepção e compreensão
espontâneas?
Mas, só sem ansiedade, sem criticicismo,
atenta e silenciosamente
observando
pode haver compreensão,
não é?

Monday, December 06, 2010

A maledicência é ansiedade, inquietação, superficialidade.
Será que as pessoas se revelam por falarmos delas? Ou, antes, conhecer
os demais é conhecermo-nos a nós mesmos?
E, porquê os julgamentos e as condenações assíduas dos outros? Mesmo estando
eles mal? Isso vai ajudá-los?
Mas, se temos de condenar temos de ter todos os dados, não?
Ou, será somente no sentido da excitação, da frivolidade, da falsidade?... Uma fuga,
talvez, das responsabilidades, da perfeição, do belo,do justo, da bondade, da vida...
Queremos acabar com o vício da maledicência e não conseguimos fazê-lo?
Mas, não é assim tão difícil: basta passarmos a estar mais atentos, a estarmos,
a cada momento, conscientes do que dizemos e das suas implicações,
a não condenarmos nem justificarmos a maledicência.

Sunday, December 05, 2010

Não gostamos de ser
perturbados, mas, como descobrirmos
sem perturbados sermos?
E, ficaríamos sempre a dormir,
o que é muito pouco existir,
sem alguma perturbação,
não é Vizir?
E, dar definitiva e para sempre
nome às coisas, aos seres, às experiências
não é reduzir, impedir novas experiências
e o aprofundamento dessas mesmas experiências?
E, o amar e o dar,
só pela compreensão directa, nunca à força,
certo?
Mas, perturbação exagerada, não.

Saturday, December 04, 2010

O tempo nada é:
não há pois nem princípio nem fim.
Somos, tudo é eterno, infinito,
todo poderoso, omnisciente...
Há quem viva só pela oposição:
esses tais não podem ser felizes:
se querem uma vida feliz
devem cessar oposição: só quem
é a favor de todos/tudo está
verdadeiramente vivo e é feliz.
Aceitamos plenamente o que somos/temos,
não no sentido do conformismo,
mas, do da não revolta, não no sentido
da vaidade... E, então,tudo o que nos
preocupa, aborrecimentos, insónias,
desesperos e medos se dissolvem.
E, mente tranquila pode receber toda
a verdade, luz, justiça e amor.

Friday, December 03, 2010

A ideia, a palavra não são o facto;
por exemplo: a palavra, a ideia morte não são a morte;
e, só se tivermos completa comunhão
com os factos morte e afins deixamos de ter
medo das ideias morte e semelhantes.
E, ainda, não podemos ter total comunhão
com os factos\pessoas\coisas\seres
enquanto tivermos ideias acerca deles na cabeça:
frente a frente com a morte ou afins
não há nada a compreender:
morrermos é o cessar da actividade
visível e directa,
mas não da indirecta,
que se fortalece ainda mais:
é por isso que os vivos e os mortos mais
produtivos/criativos/longevos
são os que mais morrem para o eu.

Thursday, December 02, 2010

Grandes ideais, grandes objectivos,
grandes projectos... ou, ver muito bem
como são as coisas, e, melhorá-las,
agindo sobre elas?
É que grandes planos podem impedir bastante
a correcta observação/avaliação/percepção
da realidade.
E, procurar a segurança psicológica, que não existe,
pois, está sempre tudo a mudar, é destruir a segurança
física - paz, alimentos, roupa, abrigo - de que
precisamos mesmo.

Wednesday, December 01, 2010

É possível melhorarmos tudo, criarmos o novo a todo o momento, aumentarmos incrivelmente a luz, mas, tem de ser da maneira certa, com as pessoas/seres/coisas e desejos, intenções, objectivos correctos, e sem dor (e, amigo, pecado ou o que lhe queiramos chamar não é o que dá mais dor do que bem estar ?).
Mais concretamente portanto: podemos transformar o fraco que é no forte que não é, mas, tem de ser do modo certo, o que é desejo/ação ou ausência deles no momento certo e com a intenção correcta, o que é percebimento sem condenação e sem louvor. Efectivamente, que paz, que solução têm dado o castigo e o presente, que só destroem as relações, o amor e a vida?
A vida infinitamente grande tem regras, ordem matemática, e, liberdade e excepção; atenção e distração; comunhão e separação, ainda que, em última análise tudo/todos sejamos um só,uma só totalidade.
Pouco ou nenhum ego é portanto a excelente, a incrível luz...
Em total comunhão/fusão com o ouvido, o colchão/chão/ar/terra/água, o amigo(a), a mulher, o marido,os pais, os filhos, os conhecidos, os desconhecidos, os animais, as plantas, os presentes, os idos, 0(a) tocado, o cheirado(a), o saboreado, com tudo o experienciado, sempre intensamente experimentado, tanto acordados como dormindo, sem perseguirmos com prazer ou não-prazer.
Os problemas não estão fora de nós: eles, todos eles(as) no seu melhor/mais extraordinário e no seu pior/mais miserável são nós, e, problemas só existem
quando estabelecemos ligação com eles como estando fora de nós: quando nós também somos os problemas podemos olhá-los completa e intregradamente, e, o que é totalmente percepcionado é compreendido e dissolvido, deixando de haver medo.