Sunday, August 13, 2006

ONDE ESTÁ DEUS?
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As crianças, sós ou em grupos, sem bons e evoluídos pais ou outros adultos por perto, têm tendência para fazer mal aos animais e outros seres sensitivos. Uma criança também pode, pensando que a terra\areia é bom alimento para os animais, obrigá-los a comê-la, e, eles, para se verem livres dessa parte das crianças, podem fazer que a comem! Aqui o animal é mais evoluído e melhor do que o homem (uma pequena prova da reencarnação?)
Quando perguntamos onde está Deus já estamos com Deus. Como é bom estarmos com Deus, com a Consciência e o Amor universais, sendo parte de Deus!
Como é lógico, quanto menos, directa ou indirectamente, contribuirmos para a morte de outros seres e de nós próprios, mais e melhor viveremos!
Amigo Gyatso, se ninguém se lembra de ter sofrido no útero materno, no nascimento, e, até nos primeiros anos de vida, será bom dar a entender que sofremos muito nessas fases? Mas, sem dúvida que normalmente as grávidas sofrem. Admito mesmo que também sofremos nessas fases. Sendo todavia a vida humana tão rica e boa, e, a única que conhecemos verdadeiramente, não me parece nada coerente nem bom afirmar que devemos trabalhar pelo não renascimento e reencarnação. O que parece até, é que tanto os seres inferiores como os superiores convergem na vida humana. Deste modo, o que temos é de acabar com todos os sofrimentos, os do nascimento incluídos, não com mais nada.
Ora, um dos modos, não o único, claro, de superar/eliminar a dor é pela contra-posição de um prazer de intensidade superior. Temos, portanto, no caso dos nascimentos, e, para já, de enfatizar os prazeres da reprodução e criação, ao mesmo tempo que temos de aprofundar o estudo das gravidezes e partos sem dor, podendo o contributo do budismo ser enorme para isto, atendendo ao conhecimento que tem da mente, do homem e outros. O mesmo para a morte, que poderá ser um prazer tão grande como o oferecido por um merecido descanso após horas ou dias de trabalho instenso, se é que o trablho deveria cansar!
O ocidente não gosta do vazio: "... cada vez que reagimos, perdemos a conexão com a esfera dos 99%. Esta desconexão cria um espaço, um vazio, e o oponente (egoísmo, satã) usa esse espaço como local de fomento do caos" (In: "O Poder da Kabbalah", de Yehuda Berg, da Plátano Editora, 2006); o oriente ama o vazio: "... o Bodhisatva medita sobre a vacuidade para abandonar todos os vestígios de aparência dual e obter uma realização directa" (In: "O Caminho Alegre da Boa Fortuna", de G. Gyatso, anteriormente citado). Mas, tanto o ocidente como o oriente concordam que o egoísmo não é uma coisa boa.
É após o óvulo e o espermatozóide se unirem que passam a ter a possibilidade tanto da dor como do prazer, mas, o prazer do crescimento e da possibilidade de acabar com a dor, ficando só um grande prazer, compensa largamente o possível sofrimento ainda existente!

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