Thursday, August 31, 2006
Wednesday, August 30, 2006
Sunday, August 27, 2006
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Somos prazer,
E somos água;
Somos sofrer,
E somos mágoa.
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Somos viver,
E somos vento;
Somos morrer,
Somos rebento.
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Somos prazer,
E somos terra,
E somos ver:
Temos a Erra.
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Somos só um,
E muitos somos;
Somos nenhum,
Somos assomos.
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Somos prazer,
E somos puros;
Somos dever,
E somos muros.
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Somos pensar,
Somos fazer;
Somos do mar,
Somos prazer.
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Deus é prazer,
Não é sofrer;
Deus é viver,
Não é morrer.
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Deus é dormir,
Deus é morrer;
Deus é sentir,
Deus é prazer.
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Somos de Deus,
Deus é de nós;
Nós somos seus,
Vós sois de nós.
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Somos prazer,
Dor não queremos;
Damos prazer,
Dor não fazemos.
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Somos da serra,
Somos prazer;
Não temos terra,
Não há sofrer.
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Somos ataque,
Somos defesa;
E temos fraque,
Não somos presa!
Saturday, August 26, 2006
Etmologia: aion - uma idade, vida, eternidade... O mesmo que AEON, um período de tempo extremamente longo e indefinido; milhões e milhões de anos. Um milhão de anos-luz.... Em Geologia um período de tempo maior que uma ERA, como o Eon Fanerozóico, ou um bilhão de anos. In: http://www.eon.com.br/#eon
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Segundo o ensinamento budista há um ciclo de mortes e renascimentos para os seres vivos. Esse ciclo pode e deve ser transcendido por meio da prática do Nobre Caminho Óctuplo.
Algumas fontes, principalmente advindas da Teosofia, atribuem a esses renascimentos características similares à da reencarnação, e a palavra reencarnação é inclusive usada com frequência para se referir aos renascimentos. No entanto é geralmente aceito pelos instrutores budistas atuais que, em vista das doutrinas budistas de Anatta (não-eu) e Anicca (impermanência) que reencarnação é um conceito considerado por muitos como incompatível com o ensinamento budista. O renascimento (ou emanação) descrito pelo budismo é em vez disso uma herança de agregados impermanentes, não de uma verdadeira identidade permanente.
Note-se que o conceito do não-eu (Anatta) não significa que o indivíduo seja inexistente, e sim que deve-se renunciar ao apego àquilo que psicologicamente se considera como "eu" e "meu". Segundo o texto Anatta-lakkhana Sutta [SN 44.10], devemos nos desapegar dos agregados com os quais nos identificamos porque, sendo esses impermanentes, o apego nos leva à insatisfação (Dukkha). IN: http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento_(budismo)
POLÍTICA -
O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
O livro de Platão traduzido como "A República" é, no original, intitulado "Πολιτεία" (Politeía) .
O homem é um animal político
Aristóteles
Tabela de conteúdo
· 1 Acepções
· 2 Sistemas políticos e sistemas de poder
· 3 Pensadores políticos
· 4 Ver também
Acepções
Em seis acepções, senão mais, é entendido e empregado o termo política.
· No uso trivial, vago e às vezes um tanto pejorativo, política, como substantivo ou adjetivo, compreende as ações, comportamentos, intuitos, manobras, entendimentos e desentendimentos dos homens (os políticos) para conquistar o poder, ou uma parcela dele, ou um lugar nele: eleições, campanhas eleitorais, comícios, lutas de partidos etc.;
· Conceituação erudita, no fundo síntese da anterior, considera política a arte de conquistar, manter e exercer o poder, o governo. É a noção dada por Nicolau Maquiavel, em O Príncipe;
· Política denomina-se a orientação ou a atitude de um governo em relação a certos assuntos e problemas de interesse público: política financeira, política educacional, política social, política do café etc.;
· Para muitos pensadores, política é a ciência moral normativa do governo da sociedade civíl. (Alceu Amoroso Lima – Política, 4º edição, pág. 136);
· Outros a definem como conhecimento ou estudo “das relações de regularidade e concordância dos fatos com os motivos que inspiram as lutas em torno do poder do Estado e entre os Estados”. (Eckardt – Fundamentos de la Política, pág. 14);
· Atualmente, a maioria dos tratadistas e escritores se divide em duas correntes. Para uns, política é a ciência do Estado. Para outros, é a ciência do poder; In: http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento_(budismo)
EVOLUÇÃO E INVOLUÇÃO
Evolução e involução, progresso e retrocesso são duas poderosas realidades, e, a reencarnação\renascimento também. E, o que as comanda são a bondade e a maldade, as mais poderosas forças do Universo, que se combatem e completam, sempre com a vitória da bondade. Vejam-se a este propósito, os casos de: 1) um homem cuidadoso que talvez possa lavar um dedo muito pouco sujo num “esguicho” público…; 2) o avanço (é mais cómodo, poderá fazer-nos evoluir) e recuo [é menos funcional (menos adequado à função)] da sanita – enquanto esta não é aperfeiçoada, é muito vantajoso, fazer-se, antes de se passar a ela, como se se estivesse no campo (as pernas encostadas ao intestino… a força da gravidade exercendo-se melhor…), até vir a vontade, além de se comerem alimentos integrais, e manter a calma devida, lógico; 3) um cão grande que, com a permissão do “dono”, bebe água num “esguicho” público (a água do garrafão é melhor…), como se já fosse (ou novamente fosse) um humano…
Thursday, August 24, 2006
CRIADOR E CRIAÇÃO
por Gilberto Luiz Sanvitto
atualizado em 05/08/2005
Ou, Como os Conhecimentos de Física Podem Ajudá-lo no Controle do Peso.
Na ciência, o princípio da conservação de energia é descrito pela primeira lei da termodinâmica:
"Em um sistema isolado, a quantidade total de energia, inclusive sob a forma de calor, é conservada".
Esta lei tem muito a dizer sobre a obsessão do mundo moderno de dieta e controle de peso.
Nós obtemos nossa energia a partir dos alimentos (que por sua vez recebem, na base da cadeia alimentar, esta energia do sol). Caloria é a unidade de medida dessa energia.
Ao contarmos quantas calorias ingerimos por dia, estamos medindo a quantidade de energia que agregamos ao nosso organismo neste período.
Freqüentemente, a caloria medida nos alimentos é confundida com a unidade física de energia. Vejamos:
Unidade Física de Energia
Caloria Alimentar
É a quantidade de energia necessária para elevar a temperatura de 1kg de água em 1°C
Como vemos, esta "sutil" diferença faz com que uma caloria nutricional corresponda a mil vezes mais energia (uma kcal) de uma cal da termodinâmica.
Desfeito o mal-entendido, podemos seguir na interação entre física e controle de peso.
Quando uma quantidade de energia é obtida através da alimentação, a primeira lei da termodinâmica nos diz que somente uma de duas coisas pode acontecer:
1º- a energia é convertida em trabalho com o conseqüente desperdício de calor; ou 2º- a energia é estocada.
Se ingerirmos mais energia do que gastarmos, o excesso será estocado em um compartimento especial do organismo, o tecido adiposo.
Nos dias de hoje, podemos pensar que o Criador se enganou ao projetar o tecido adiposo, que só nos traz problemas físicos e estéticos. Mas se nos reportarmos aos primórdios da humanidade, veremos que os indivíduos, nômades, não tinham capacidade de obter da terra seu alimento. Nessa época, uma das principais fontes de energia do homem era, por exemplo, a ingestão de proteína animal. Podemos imaginar a dificuldade e o tempo necessário para a obtenção desta energia. Por isso, quando conseguia alimento, abatendo um animal, e não sabendo quando o conseguiria novamente, o homem estocava energia. Estrategicamente, era crítico para a preservação da espécie um sistema capaz de armazená-la.
Se, por outro lado, o ser humano ingerir menos energia do que gastar, energia deve ser removida dos estoques para fazer frente ao deficit, a quantidade de gordura do corpo diminui e então a pessoa emagrece.
Para calcular a quantidade de calorias na sua dieta, você pode partir dos seguintes princípios gerais:
Um organismo sob condições normais utiliza para manutenção do seu funcionamento básico (secreções glandulares, potenciais elétricos, contrações musculares) em torno de 33 calorias por dia por cada kg de peso.
Para ganhar 1 kg de peso (gordura) você deve consumir em torno de 7700 calorias acima das necessidades diárias para manutenção (33 calorias/kg de peso corporal).
Supondo que você pese 70 kg, para manter seu peso você deve ter em conta que:
70 kg x 33 calorias por dia = 2310 calorias por dia
Com um dia a dia regular, sem esforço físico demasiado, aproximadamente 2300 calorias diárias de energia é o que você precisa para fazer frente às necessidades de manutenção. Esta ingestão calórica fará você ficar estabilizado, sem engordar nem emagrecer.
Se você deseja perder ½ kg por semana (1 kg corresponde a um estoque de energia de 7700 calorias no tecido adiposo ? a metade disto corresponde a 3850 calorias), você deve reduzir sua ingestão calórica na seguinte medida:
3850calorias7 dias
=
550 calorias por dia
Para perder ½ kg por semana, sua ingestão calórica diária deve ser reduzida de 2300 calorias (sua necessidade básica) para 1750 calorias (2300-550=1750).
Isso significa não comer, no mínimo, aquela sobremesa todos os dias.
A primeira lei da termodinâmica nos dá outra alternativa para reduzir o peso. É aumentar o gasto de energia. Isto pode ser feito através do exercício.
Mas esta alternativa também não é milagrosa. Grosso modo, para queimar 500 calorias você deveria correr 8km, andar 24km de bicicleta ou nadar vigorosamente por uma hora.
Os benefícios do exercício sobre o estado físico, sobre as condições cardiovasculares e na produção de bem-estar são incontestáveis. Porém, para o controle de peso, a maioria dos pesquisadores concorda que o maior benefício do exercício se dá pela sua capacidade de ajudar as pessoas a controlar seu apetite, do que propriamente pela queima calórica que ele propicia.
Agora, munido de lápis e papel, de uma calculadora, da primeira lei da termodinâmica e da tabela de composição dos alimentos disponível neste site, você pode iniciar o seu "autocontrole" de peso.
Mas não esqueça, essas dicas não devem substituir a orientação de seu profissional de confiança, médico e/ou nutricionista. "
Wednesday, August 23, 2006
Muitas mulheres, apesar do desejo inato de ser mãe e sempre adorar seus filhos, às vezes, gostariam de definir um sexo contrário do bebê quando só lhe nascem de um gênero.
Que segredo a natureza adota para definir o sexo das crianças ?
Ano de 2002:
Sabemos atualmente, pelas definições anteriores, que a natureza usa a energia para movimentar o universo e construir qualquer coisa. Com os seres humanos não poderia ser diferente, pois fazemos parte de tudo isso.
O espermatozóide, esta figurinha ao lado é quem será o futuro bebê.
Os mais fortes serão homens, os mais fracos serão mulheres.
Quem define qual espermatozóide, masculino ou feminino será escolhido é o óvulo produzido pelas mulheres.
Óvulos com mais energia colherão espermatozóides mais fortes, que serão meninos.
Óvulos com menos energia colherão espermatozóides mais fracos que serão meninas.
Observação importante:
Os seres humanos, são diferentes entre si. os homens por exemplo, podem ter mais ou menos energia em suas células. Os que possuem menos energia, produzirão normalmente espermatozóides mais fortes. E os que possuem mais energia, produzirão normalmente espermatozóides mais fracos.
Assim como os homens, as mulheres que possuirem menos energia nas células que as outras, colherão normalmente espermatozóides mais fracos. As que possuírem mais energia, colherão espermatozóides mais fortes.
É uma relação matemática, pois os óvulos possuem muita energia, já os espermatozóides pouquíssima. O poder dos contrários os atrai, assim como na eletricidade. Ou seja, pólos iguais se repelem, pólos contrários se atraem.
Se construíssemos uma escala, espermatozóides teriam número negativo, já os óvulos, número positivo.
Espermatozóides de com energia -10 se unirá com óvulo +10. Sempre com número absoluto energético idêntico. Por isso, quanto mais energia no óvulo, ele atrairá espermatozóides mais fortes, de magnitude igual a sua, de sinal contrário.
Quando o óvulo não encontra um espermatozóide de magnitude igual a sua, ele colhe dois em que a somatória tenha o seu valor.
Por exemplo, um óvulo de número +10, não encontrando um espermatozóide de número -10, colherá dois de número -5, ou um de número -6 e outro de número -4, cuja soma é -10, por isso nascem os gêmeos.
Resposta ao enigma:
Quem define o sexo do bebê em praticamente 100% dos casos é a mulher.
Se possuem muita energia em suas células em relação a seus companheiros, sempre terão filhos homens. Se possírem menos energia em suas células em relação a seus companheiros, sempre terão filhas mulheres.
Como algumas mulheres sem querer burlam a natureza:
Já sabemos através de nossa pequena tabela de energia, elaborada há mais de dez mil anos que:
Muita energia quer dizer pouca caloria.
Pouca energia quer dizer muita caloria.
Mulheres que possuem baixa quantidade de energia nas células, e que por isso só geram filhas mulheres, às vezes mudam o hábito alimentar durante trinta dias após a última ovulação, ingerindo apenas alimentos com baixa caloria, isso lhes dará muita energia no óvulo gerado e terão filhos homens.
Mulheres que possuem alta quantidade de energia nas células, e que por isso só geram filhos homens, às vezes mudam o hábito alimentar durante trinta dias após a última ovulação, ingerindo apenas alimentos com muita caloria, isso lhes dará um óvulo com pouca energia e terão filhas mulheres.
Obs: esta mudança alimentar também pode depender dos homens, pois os com pouca energia e que só geram filhos homens, passam a ingerir alimentos com baixa caloria produzindo espermatozóides mais fracos. E os que possuem muita energia nas células fazem o contrário.
lembramos que para qualquer dieta neste sentido ou para qualquer outra finalidade, é sempre necessária a orientação médica.
Observações importantes:
O método já foi descoberto na França, por um cientista que desenvolveu uma dieta apenas com o uso de vegetais. Após quatro filhas mulheres, uma família conseguiu ter um garoto.
No método francês para gerar filhos homens era necessário ingerir açúcar, e filhas mulheres evitá-lo. O método está certo, pois como vimos, o doce possui muita energia, o salgado pouca energia. Esta é uma das poucas coisas que diferenciam a tabela de calorias tradicional da tabela de elementos com mais ou menos energia seguindo os métodos mitológicos gregos. O segredo é que o açúcar libera suas moléculas com energia primeiro que as com pouca quantidade.
Em regiões brasileiras onde normalmente os habitantes exageram na alimentação muito calórica nascem mais meninas que meninos.
Nota 1 (Postada em 21/04/2003):
Um estudo alemão publicado na revista Science, de 28/03/2003, revela que um grupo de cientistas chefiados por Hanns Hatt descobriu que os espermatozóides se atraem por essências florais (perfumadas). Os cientistas estudam agora se os óvulos produzem tais substâncias.
O Respostas ao Impossível já detém este segredo desde 2002. Basta que o leitor vá até a página: Energia . Lá, veja na tabelinha de cor verde, onde definimos os elementos do universo, segundo o livro A Origem Divina de Todas as Coisas, que possuem mais e menos energia. Você vai ver que os perfumes ou fragâncias são elementos que possuem muita energia. Isto prova, pela experiência científica do Dr. Hanns Hatt, que a nossa Teoria acima está certa, e que nada escapa da Teoria da Quantidade de Energia Absoluta dos Elementos. "
Saturday, August 19, 2006
Friday, August 18, 2006
Wednesday, August 16, 2006
Tuesday, August 15, 2006
Monday, August 14, 2006
Sunday, August 13, 2006
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Saturday, August 12, 2006
Friday, August 11, 2006
Thursday, August 10, 2006
Tuesday, August 08, 2006
Buda nasceu numa família real do reino do Himalaia, mais ou menos 600 anos antes de Cristo. Era ainda uma criancinha quando um velho sábio chamado Asita visitou o palácio.
Asita era um homem de Deus e trouxe as boas novas ao pai de Buda de que filho haveria de tornar-se o Salvador da Humanidade.
Buda então foi chamado de Príncipe Gautama. Seu pai deu ao Amado Filho todas as alegrias da vida. Desejava fazer dele um bom rei.
Mas Gautama achou que os prazeres do mundo não traziam a felicidade. Um dia, viu um homem velho, depois um doente e em seguida um cadáver.
Descobriu que todos os seres humanos estão sujeitos ao sofrimento e à morte.
Portanto, compreendeu que somente a felicidade espiritual podia tornar os homens realmente felizes. Deixou seu lar, a esposa e o filho para ir em busca da verdade espiritual.
No início, foi para as selvas distantes onde privou-se de alimentos e conforto.
Isto foi inútil, pois se o corpo fica enfraquecido, os poderes mentais também se debilitam. Foi sob uma árvore, Bodí, na Índia, após muita meditação, que Buda recebeu a iluminação.
Daquele dia em diante iniciou Sua grande missão de salvar a humanidade do sofrimento.
Disse aos homens para purificarem suas almas e suas mentes.
Ensinou-lhes como evitar a voracidade e a desonestidade e que compreendessem que este mundo de sofrimento era um lugar onde todos deviam se preparar para as alegrias e felicidades espirituais e eternas.
Deu-nos um exemplo com Sua própria vida abençoada. Quando estava sentado sob a árvore, em meditação, Mara, o espírito mau, tentou-o, oferecendo-Lhe as riquezas do mundo e os prazeres dos sentidos. Mas Buda, o Iluminado, sobrepujou as forças do mal.
Seu poder era o poder do espírito. Através de Seus ensinamentos maravilhosos, Buda ajudou a milhões de pessoas de várias nações a alcançarem a salvação espiritual.
Nos dias de Buda, os habitantes de Seu país estavam lutando uns contra os outros, em nome da divindade. Tinham até inúmeros deuses e deusas para adorarem. Buda sabia que o caminho para Deus era unicamente aquele indicado pelos Seus Manifestantes.
Ele, sendo um Manifestante de Deus, não queria que Seu povo lutasse contra si mesmo, em nome de um Deus que não seria conhecido senão através d’Ele próprio, Buda.
Como um sábio instrutor, silenciou sobre Deus, para evitar discussões estéreis entre o povo, mas conclamou a todos para obedecê-Lo, como Manifestante da verdade. Desta maneira conseguiu unir a milhões de pessoas, que antes estavam divididas entre si, quer seja em nome de Deus ou em nome das castas.
Disse Buda:
"Uma pessoa não se torna um [bramâne] por nascimento. Ninguém é pária pelo berço. A pessoa torna-se Brahmani pelas suas ações e transforma-se em pária por seus próprios atos."
Um pouco antes de deixar esta terra, Buda fez uma grande promessa para Seus seguidores, que estavam temerosos que Sua causa fosse extinguir-se gradualmente.
Disse Ele:
"Não sou o primeiro Buda que existiu na terra, nem serei o último. No tempo devido outro Buda levantar-se-á no mundo, um santo, um ser divinamente iluminado, dotado de sabedoria em sua conduta, benigno, conhecendo o universo, um líder incomparável dos homens, um mestre dos anjos e dos mortais. Ele vos revelará as mesmas verdades eternas que vos ensinei. Ele vos pregará esta religião, gloriosa em sua origem, gloriosa em seu climáx, gloriosa em seus objetivos, tanto no espírito como na forma. Ele proclamará uma vida religiosa tão pura e perfeita como a que agora proclamo. Seus discípulos serão contados em milhares, enquanto que os Meus contam-se em centenas."
Esta promessa trouxe esperança aos budistas, de que não seriam deixados sozinhos na terra, mas que receberiam a luz orientadora de outro glorioso Buda. Buda está agora regozijante em sua morada eterna, porque vê Sua gloriosa promessa cumprida em Bahá’ú’lláh - a Glória de Deus." http://www.bahai.org.br/religiao/buda.htm
"...vezes, comete-se má conduta sexual por ignorância, achando que não há nenhum mal nisso ou pensando tratar-se de algo especial, como acontece com os que acreditam ser o amor livre um caminho à libertação.
Existem diversas maneiras de nos envolvermos em má conduta sexual. Ela se consuma quando atingimos o êxtase sexual pela união dos órgãos sexuais
MENTIR
Existem muitos objetos da ação de mentir, mas a maioria pode ser incluída em oito: o que se vê, o que se ouve, o que se experiencia e o que se conhece; o que não se vê, o que não se ouve, o que não se experiencia e o que não se conhece. Há casos em que mentira não é uma ação verbal. Por exemplo, alguém pode mentir fazendo gestos, escrevendo ou até ficando em silêncio.
Para que a ação de mentir seja completa, é preciso que o objeto seja corretamente identificado. Se nos equivocarmos a seu respeito, dizendo algo como "minha tigela de oferenda é feita de ouro", quando queríamos dizer "minha tigela de oferenda é feita de bronze", a ação não se consumará. Devemos também estar determinados a mentir e sob influência de uma delusão. No caso de mentir, qualquer das delusões raízes pode estar presente. Existem diversas maneiras de mentir, mas a ação só se compleiará quando o indivíduo para quem a mentira foi dita tiver entendido nosso propósito e acreditar naquilo que lhe foi dito ou indicado. Se não formos entendidos, a ação não se completará. Por exemplo, se sussurrarmos uma mentira no ouvido de nosso cachorro, ele não terá como acreditar em nós; portanto, não incorreremos no pleno resultado negativo de mentir.
DISCURSO DIVISOR
o objeto do discurso divisor é constituído por duas ou mais pessoas que mantêm um relacionamento. Se a relação entre elas for boa, nosso discurso divisor causará sua deterioração ou total destruição; se for má, nosso discurso divisor irá piorá-la. É preciso identificar corretamente o objeto e estar determinado a estragar a relação entre as pessoas recorrendo ao discurso divisor. A mente deve estar sob influência de uma delusão. Mais uma vez, qualquer das três delusões raízes pode estar envolvida.
Existem dois tipos de discurso divisor: aquilo que é verdade mas fere ao ser proferido e aquilo que é falso, como calúnia ou difamação. Discurso divisor não é necessariamente uma ação verbal. Podemos destruir a harmonia e a boa vontade entre pessoas por outros meios, como escrever ou silenciar. Há várias maneiras de nos envolvermos em discurso divisor, mas a ação só será concluída quando isso resultar na deterioração de um bom relacionamento ou na piora de um mau relacionamento.
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DISCURSO OFENSIVO
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O objeto do discurso ofensivo é qualquer pessoa que possa ser ferida por aquilo que dissermos. Se ficarmos com raiva do tempo e o insultarmos, nosso discurso ofensivo não se completará, porque o tempo não pode ser atingido por nossas palavras. Temos que identificar corretamente o objeto. Se equivocarmos um objeto por outra - queremos insultar Pedro mas em seu lugar insultamos João, pensando tratar-se de Pedro -, nossa ação não se completará. Além disso, devemos estar determinados a falar ofensivamente e sob influência de uma delusão. Em geral, falamos ofensivamente por irritação e sempre há algum grau de raiva envolvido na ação. Mas podemos fazer isso por apego desejoso. Por exemplo, chamamos alguém de gordo para fazê-lo sentir-se mal e nos deixar seu bolo de chocolate! Às vezes, falamos ofensivamente por ignorância, sem imaginar que os outros serão feridos por nossas palavras. Há casos em que somos deliberadamente ofensivos, convencidos de que palavras duras são benéficas.
Há várias maneiras de nos envolver em discurso ofensivo, e o sarcasmo é uma delas. Com sarcasmo, falamos mansamente, um sorriso no rosto, mas arremessamos as palavras como flechas na mente de outra pessoa. A finalidade do discurso ofensivo é infligir esse tipo de dor. Assim como uma flecha trespassa o corpo de um inimigo, o discurso ofensivo trespassa a sensibilidade alheia. Discurso ofensivo não é necessariamente uma ação verbal. Essa dor pode ser infligida sem palavras. Por exemplo, com um gesto podemos humilhar ou ridicularizar alguém. Sempre que estivermos com outras pessoas, devemos vigiar nossa fala e avaliar a dor que nossas palavras poderiam causar. Pensamos: "Será que essas palavras podem causar perturbação? Vão criar infelicidade?". Como disse Atisha, quando estamos sozinhos, devemos vigiar em particular nossa mente; quando, com os outros, devemos vigiar em particular" nossa fala.
A ação do discurso ofensivo se concluirá quando o interlocutor entender nossas palavras, acreditar que foram proferidas a sério e sentir-se perturbado. Se ele não entender nossas palavras, pensar que estávamos brincando ou permanecer imperturbável, a ação não se completará.
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TAGARELICE
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O objeto da tagarelice é qualquer objeto sem sentido. Mais uma vez, devemos identificar corretamente o objeto, estar determinados a nos envolver na ação e sob influência de uma delusão.
Há muitas maneiras de tagarelar. Exemplo, falar tudo o que nos passa pela cabeça ou falar sem nenhuma finalidade ou senso de responsabilidade. Qualquer conversa que seja sem sentido ou não traga benefício é tagarelice. A tagarelice nem sempre é verbal. Por exemplo, perder um tempo enorme lendo livros frívolos, cheios de romance e fantasia, é um tipo de tagarelice. Embora não seja, por natureza, uma grave ação não-virtuosa, se nos entregarmos a isso com frequência nossa vida ficará repleta de trivialidades, e isso poderá se tornar um sério obstáculo à prática de Dharma. A ação será concluída quando os outros ouvirem nossas palavras.
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COBIÇA
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O objeto da ação mental de cobiça é qualquer coisa que pertença aos outros: algum pertence material, emprego, posição de prestígio ou parceiro. É preciso identificar corretamente o objeto, estar determinado a possuí-lo e sob influência de uma delusão. Geralmente, sentimos cobiça porque nossa mente está sendo perturbada por apego desejoso. Envolvemo-nos na ação pensando, repetidamente, de que modo vamos obter o objeto cobiçado; consumamos a ação quando escolhemos um meio específico de agir e decidimos pô-lo em prática para alcançar nossa meta.
A determinação de possuir o objeto, o exame repetido da melhor maneira de agir e a decisão final de obter o objeto pelo meio escolhido, tudo isso junto forma a sequência de raciocínio que corresponde à ação mental de cobiça. Desde que todos os fatores estejam presentes, a ação se completará, independente de efetivarmos a decisão tomada.
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MALDADE
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O objeto da ação mental de maldade é qualquer outro ser. É preciso identificá-lo corretamente, estar determinado a expressar nossa maldade - sob a influência de uma das delusões raízes. Envolvemo-nos em maldade quando consideramos, repetidamente, de que modo iremos prejudicar alguém; consumamos a ação quando escolhemos um meio de agir e decidimos efetivá-lo.
A determinação de expressar nossa malevolência, o exame repetido da melhor maneira de agir e a decisão final de prejudicar o outro pelo meio escolhido, tudo isso junto forma a sequência de raciocínio que corresponde à ação mental de maldade. Desde que todos esses factores estejam presentes, a acção se completará e incorreremos em seu resultado pleno, quer a tenhamos ou não expressado com uma ação corporal ou verbal.
ESPOSAR VISÕES ERRÔNEAS
Para alcançar a libertação e a iluminação, há certos objetos que devemos conhecer, como a existência de vidas passadas e futuras, a lei do carma, as quatro nobres verdades e as Três Jóias. Para cometer a ação não-virtuosa de esposar visões errôneas, temos que estar determinados a negar a existência desse tipo de objeto, pensando: "Como não posso ver minhas vidas futuras, concluo que não existem". É preciso identificar corretamente o objeto negado e estar com a mente sob influência de uma delusão.
Esposamos visões errôneas quando pensamos, repetidamente, de que forma iremos negar a existência do objeto. Há várias maneiras de fazê-lo. Por exemplo, repudiar dogmaticamente o objeto a partir de raciocínios incorrectos ou desenvolver fé em alguém que ensina visões erróneas. Completamos a ação quando escolhemos uma maneira de fazê-lo e tomamos a decisão de nos apoiarmos nisso para sustentar firmemente nossa visão errônea. Quando isso acontece, fechamos a mente e criamos a causa para experienciar o pleno resultado negativo de nossa ação.
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OS FATORES QUE AGRAVAM AS AÇÕES NÃO-VIRTUOSAS
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O grau de sofrimento que experienciaremos em conseqüência de uma ação negativa depende do seu poder, que é determinado por seis fatores:
1. Natureza da ação;
2. Intenção;
3. Modo de agir;
4. Objeto;
5. Freqüência com que a ação é cometida;
6. Aplicação ou não-aplicação de um oponente.
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NATUREZA DA AÇÃO
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Algumas ações não-virtuosas, por natureza, são ainda mais não-virtuosas que outras. A gravidade de uma ação não-virtuosa dependerá do..." (Págs. 195 a 198 de: CAMINHO ALEGRE DA BOA FORTUNA, de G. Kelsang Gyatso)
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Monday, August 07, 2006
“… de um rei e que sentira muito ciúme das outras mulheres. O ciúme foi a causa de todos aqueles sofrimentos extremos de sua presente vida.
Meditando sobre esse ponto, geramos uma forte determinação de evitar até a mais leve não-virtude e alimentar até os menores bons pensamentos e boas ações. Quando essa determinação surgir em nossa mente, faremos a meditação posicionada, para torná-la constante e estável. Se pudermos guardar essa determinação o tempo todo, sem nunca esquecê-la, nossas ações de corpo, fala e mente vão ficar tão puras que não haverá nenhuma base para o sofrimento e desenvolveremos realizações rapidamente.
SE UMA AÇÃO NÃO FOR PRATICADA, SEU RESULTADO NÃO PODERÁ SER EXPERlENCIADO
Numa guerra, alguns soldados são mortos e outros sobrevivem. Os sobreviventes não se salvaram por terem sido mais corajosos que os outros, mas porque não haviam criado a causa para morrer naquele momento.
As escrituras mencionam o exemplo da rainha Ngo Sangma, que seguia um mestre budista e atingira a realização de um ser Nunca Retomado. A rainha congregava quinhentas discípulas, todas com poderes miraculosos. Um dia, o local onde se reuniam pegou fogo. A rainha e suas discípulas imediatamente voaram para escapar das chamas. Contudo, a rainha compreendeu que elas haviam criado o carma coletivo de morrer queimadas naquele dia. Por se tratar de um carma que já estava amadurecendo, esse acontecimento era inevitável. Então, a rainha disse às outras mulheres: "A única maneira de purificarmos nossas ações não-virtuosas neste momento é experienciando seu efeito". Assim, todas voaram de volta para o fogo, como mariposas atirando-se na chama de uma vela.
Morava no local uma humilde empregada chamada Gurchog. Por não ter poderes miraculosos, fugiu do incêndio pelos esgotos. Gurchog tampouco tinha realizações espirituais ou tempo para praticar o Dharma, ma,. visto que era a única que não havia criado a causa para morrer naquele incêndio, só ela escapou.
Os jornais estão cheios de exemplos semelhantes. Quando um terrorista põe uma bomba num imóvel, algumas pessoas morrem, ao passo que outras escapam, embora pudessem até estar no centro da explosão. Num acidente de avião ou no caso de uma erupção vulcânica, algumas pessoas morrem e outras escapam como por milagre. Em muitos acidentes, os próprios sobreviventes, atónitos, não entendem como se salvaram e espantam-se por outras pessoas, tão perto deles na hora do desastre terem morrido.
Meditando sobre esse ponto, desenvolvemos uma forte determinação: ”vou praticar purificação e envolver-me unicamente em ações virtuosas".
UMA AÇÃO NUNCA É DESPERDIÇADA
Buda disse:
As ações dos seres vivos nunca são desperdiçadas, mesmo que centenas de éons transcorram antes de seus efeitos serem experienciados.
As ações não podem simplesmente desaparecer e não podemos transferi-las a outrem, eximindo-nos assim de nossa responsabilidade. Embora as intenções mentais momentâneas que iniciaram nossas ações passadas tenham cessado, as potencialidades por elas criadas em nossa mente não vão cessar, até que tenham amadurecido. O único meio de destruir uma potencialidade negativa antes que amadureça como sofrimento é praticar purificação com os quatro poderes oponentes. No entanto, é muito mais fácil destruirmos nossas potencialidades positivas, pois, se não dedicarmos nossas ações virtuosas, elas poderão ser totalmente aniquiladas num único instante de raiva. Nossa mente é como um tesouro sem dono e nossas ações virtuosas, como jóias. Se não defendermos nossas ações virtuosas por meio de dedicatória, sempre que ficarmos com raiva deixaremos um ladrão invadir nosso tesouro.
Se transcorrerem mil anos entre o momento em que cometemos uma acção e o momento que experienciamos seu efeito, durante todo esse tempo suas potencialidades ficarão guardadas em nossa mente. Se tivermos cometido a ação de matar e todas as causas de experienciar seu efeito demorarem cem vidas para se reunir, as potencialidades dessa ação de matar ficarão em nossa mente durante todo esse tempo. No final da 99ª vida, quando estivermos prestes a morrer, poderemos, por exemplo, gerar um apego forte por fogo, e isso ativará nossa potencialidade negativa, propiciando assim as condições necessárias para experienciarmos o efeito amadurecido daquela acção não-virtuosa. O apego que sentimos na hora da morte funciona como água; as potencialidades negativas que foram deixadas na mente pela acção de matar são como uma semente plantada na terra. Quando a delusão-água do apego nutre a potencialidade-semente, esta amadurece na forma de um renascimento extremamente penoso num dos infernos quentes.
Podemos considerar o exemplo de Shri Datta, que em sua vida cometeu acções extremamente negativas, como oferecer comida envenenada a Buda. Quando ficou velho, interessou-se pelo Dharma e pediu a Buda que lhe concedesse ordenação. Costuma-se dizer que, para se ordenar, uma pessoa tem que possuir, pelo menos, uma minúscula potencialidade virtuosa que seja causa de libertação. Discípulos clarividentes de Buda examinaram Shri Datta mas não encontraram sequer uma dessas potencialidades virtuosas, e declararam: "Shri Datta não pode ser ordenado, pois não possui nenhuma potencialidade virtuosa que seja causa de libertação". No entanto, tais discípulos não podiam ver as potencialidades sutis, percebidas unicamente por seres iluminados. Ao examinar o caso, Buda divisou uma minúscula potencialidade virtuosa dentro da mente escura de Shri Datta. Buda disse aos discípulos: "Há muitos éons, Shri Datta foi uma mosca e, sem saber, voou ao redor de uma estupa. Essa ação é virtuosa por natureza e, sendo assim, deixou um traço de bondade na mente de Shri Datta; logo, ele é capaz de atingir a libertação". Buda concedeu-lhe a ordenação e, como resultado, o potencial positivo de Shri Datta aumentou, fazendo com que atingisse, de fato, a libertação naquela vida.
Como afirma Chandrakirti em Guia ao caminho do meio, disciplina moral é a única causa de renascimentos felizes e de libertação para Bodhisattvas, Realizadores Solitários, Ouvintes e seres comuns. Praticar disciplina moral significa abandonar as ações negativas por entender seus perigos. Embora não possamos abandonar algumas delas de imediato, devido a nossos fortes hábitos mentais negativos, outras podem ser radicalmente interrompidas desde já. Devemos treinar a mente com suavidade e firmeza, lidando primeiro com as ações não-virtuosas que podemos facilmente abandonar e, depois, tentando reunir a determinação, a coragem e a habilidade que precisamos para eliminar até nossos mais arraigados maus hábitos. Enquanto mantivermos o desejo sincero de superar nossas ações não-virtuosas e potencialidades, elas irão se debilitar mais e mais. Assim nos parecerá cada vez mais fácil praticar ações virtuosas. Não há razão alguma para inquietações, pois uma determinação contínua e sincera é o bastante para solapar a força de todas as nossas tendências não-virtuosas..
Devemos ser habilidosos e praticar segundo nossas capacidades. Algumas pessoas são capazes de abandonar as ações negativas assim que compreendem os ensinamentos sobre o carma; outras, apesar de terem: um bom entendimento, continuam a se envolver compulsivamente em negatividades durante bastante tempo. Se nos forçarmos a superar todos os nossos maus hábitos de uma só vez, ficaremos ansiosos e, a seguir, deprimidos. Resoluções ambiciosas demais resultam em fracasso e desânimo. Ficar desanimado é algo muito perigoso, pois nos leva a abandonar o Dharma. Visto que é impossível ter uma prática espiritual bem-sucedida com a mente tensa e infeliz, devemos sempre praticar com moderação, conservando a mente alegre e descontraída. Então, a meditação vai funcionar, nossa mente tornar-se-á mais clara e nossa memória mais forte.
Sempre que tomarmos consciência de ações não-virtuosas e estados ttais negativos, em vez de ficarmos deprimidos e com raiva, sentindo-nos indefesos e decepcionados, devemos reagir com sabedoria e criatividade, praticando confissão e purificação.
OS TIPOS ESPECÍFICOS DE AÇÕES E SEUS EFEITOS
Este tópico divide-se em quatro partes:
1. As ações não-virtuosas e seus efeitos;
2. As ações virtuosas e seus efeitos;
3. Os fatores que determinam o poder de uma ação;
4. As ações arremessadoras e as ações completadoras.
AS AÇÕES NÃO-VIRTUOSAS E SEUS EFEITOS
Este tema divide-se em três partes:
1. As dez ações não-virtuosas e os fatores que determinam
sua conclusão;
2. Fatores que agravam as ações não-virtuosas;
3. Os efeitos das ações não-virtuosas.
AS DEZ AÇÕES NÃO-VIRTUOSAS E OS FATORES QUE DETERMINAM SUA CONCLUSÃO
Ações não-virtuosas são caminhos que levam aos reinos inferiores. Primeiro, precisamos identificá-las e entender como elas levam à dor e à confusão. Com essa compreensão, naturalmente vamos nos esforçar para evitá-las. As ações não-virtuosas são extraordinariamente numerosas, mas a maioria pode ser incluída em dez:
1. Matar;
2. Roubar;
3. Má conduta sexual;
4. Mentir;
5. Discurso divisor;
6. Discurso ofensivo;
7. Tagarelice;
8. Cobiça;
9. Maldade;
10. Esposar visões erróneas.
As três primeiras são ações corporais, as quatro seguintes são, sobretudo, ações verbais, embora também englobem algumas ações físicas, e as três últimas são ações mentais.
Só experienciamos o resultado pleno de uma ação quando ela é concluída. Para que isso ocorra é preciso que os seguintes fatores estejam todos presentes: o objecto, a intenção, a preparação e a conclusão.
MATAR
O objeto da ação de matar é qualquer outro ser, desde o menor dos insetos até um Buda. Para que haja uma intenção plena de cometer uma ação negativa, três fatores devem estar presentes: discriminação correta, determinação e delusão. No caso de matar, discriminação correta é a identificação correta do indivíduo que intencionamos matar. Por exemplo, se quisermos matar João mas matarmos Pedro, pensando que ele era João, não teremos completado nem a ação de matar João nem a de matar Pedro, embora nossa ação seja nociva e vá nos acarretar resultados negativos. O fator determinação corresponde à determinação de matar o indivíduo corretamente identificado. Se matarmos alguém acidentalmente, sem o menor desejo de infligir dano, nossa ação não estará concluída.. Ao cometer a ação, também é preciso que a mente esteja sendo influenciada por delusão. É possível matar sem que isso ocorra, como no caso de alguém que, movido por compaixão, mata para salvar a vida de outrem. Para agir assim, uma pessoa deve ter grande sabedoria e a coragem de tomar sobre si qualquer resultado negativo que a ação possa vir a acarretar. Em geral, a ação de matar é motivada por uma das delusões raízes: raiva, apego desejoso ou ignorância. Um ladrão pode matar por apego, achando que a vítima impedirá o roubo. Um soldado pode matar por ódio ao inimigo ou por ignorância, acreditando que numa guerra matar não é uma ação negativa. Há aqueles que alegremente matam peixes, pássaros etc., com a crença equivocada de que não há mal algum nisso. Em algumas religiões, chega-se a ensinar que certos atos de matar são virtuosos, como matar animais para sacrifício.
O terceiro fator, a preparação, refere-se aos preparativos que fazemos para agir. É possível agir diretamente ou encarregar outra pessoa de fazê-lo. Por exemplo, pode-se envenenar a vítima ou contratar alguém: para matá-la a tiros. A ação de matar será concluída quando a vítima morrer antes de nós. Nessa hora, contanto que todos os outros fatores estejam presentes, teremos criado a causa para experienciar o pleno resultado negativo da ação.
É um equívoco imaginar que as conseqüências de nossas ações não-virtuosas podem ser evitadas quando empregamos outra pessoa para executá-la em nosso lugar. Na verdade, se usarmos alguém como agente, o efeito total da ação será duplamente severo, pois os resultados negativos serão experienciados por duas pessoas. Além disso, sofreremos também as consequências de explorar outrem por motivos egoístas, ignorando seu bem-estar futuro.
É comum pensarmos que os poderosos são muito afortunados. Na realidade, a posição deles é bastante perigosa, pois é muito difícil que consigam deixar de cometer ações tremendamente destrutivas. Por exemplo, se um comandante ordenar o engajamento de seu exército numa batalha e nela morrerem mil inimigos, cada soldado sofrerá o resultado negativo correspondente ao número de pessoas que matou; mas aquele que tomou a decisão, arcará com o resultado negativo das mil mortes. Pessoas no poder podem cometer ações imensamente destrutivas com uma simples assinatura ou apertando um botão. O Protetor Nagarjuna rezava para nunca vir a ser um político em vidas futuras, pois sabia que quem assume qualquer ripo de poder e autoridade mundana tem que se responsabilizar pessoalmente por todas as ações que manda os outros praticarem.
Quando um grupo decide levar a cabo uma ação e esta é concluída, cada pessoa incorre individualmente no resultado dessa ação. Pode ser que o objeto da ação seja um só, mas haverá tantas ações quanto o número de participantes. Isso se aplica mesmo se o grupo indicar uma única pessoa para agir. Todavia, se mandarmos alguém fazer algo e depois mudarmos de idéia, antes de a ação ter sido concluída, não incorreremos em seu resultado pleno.
ROUBAR
O objeto da ação de roubar é qualquer coisa que alguém considere sua, inclusive outros seres vivos, como uma criança ou um animal. Se pegarmos algo que ninguém reivindica possuir, como um objeto achado no lixo, a ação de roubar não é completa.
O objeto do roubo deve ser corretamente identificado. Se quisermos roubar as posses de um inimigo mas roubarmos as de outra pessoa, pensando que eram de nosso inimigo, a ação de roubar de qualquer uma das duas pessoas não se completará. Também é preciso que estejamos sob influência de uma delusão. Normalmente rouba-se por apego desejoso mas pode-se roubar por ódio, visando atingir um inimigo. Alguns roubam por ignorância, pensando que não há nada de errado em roubar ou justificando o roubo. Por exemplo, pessoas deixam de pagar empréstimos, impostos, multas ou prestações, alegando que os sistemas que exigem tais pagamentos são injustos, outros se acham no direito de roubar seus patrões, dizendo que são ma lremunerados.
Há várias maneiras de roubar. Pode-se roubar secreta ou abertamente. Pode-se recorrer a meios tortuosos, como suborno, chantagem ou manipulação emocional. A ação de roubar se completa quando pensamos: "Isto agora é meu". Quando pedimos algo emprestado, podemos nos afeiçoar àquilo e mudar de intenção quanto à sua devolução. Se começarmos a pensar naquele objeto como sendo nosso, desde que as demais condições estejam presentes, completaremos a ação de roubar. Enquanto estivermos hesitando, a ação não se consumará. Por exemplo, se entrarmos num trem sem ter comprado a passagem, ao longo do trajeto poderemos ficar em dúvida se vamos ter que comprá-la ou não. Mas quando chegarmos ao nosso destino e, com sucesso, tivermos nos esquivado dos cobradores, poderemos concluir que conseguimos uma passagem grátis. Quando gerarmos este pensamento triunfante, teremos concluído a ação de roubar.
MÁ CONDUTA SEXUAL
Se tivermos feito votos de castidade, o objeto da má conduta sexual será qualquer outra pessoa. Se não tivermos feito tais votos e tivermos um parceiro, o objeto de má conduta sexual será qualquer outro parceiro. Se não tivermos feito votos e não tivermos parceiro, o objeto de má conduta sexual poderá ser: o parceiro de outra pessoa (marido, mulher, namorado ou namorada), os próprios pais, uma criança, alguém que tenha voto de castidade, mulheres grávidas, animais ou qualquer pessoa que não consinta.
Precisamos identificar corretamente o objeto da má conduta sexual Por exemplo, se não tivermos nenhum impedimento e mantivermos relação sexual com uma pessoa que acreditamos estar na mesma situação que a nossa, quando de fato ela é casada, nossa ação não se consumará. Também é preciso que estejamos determinados a cometer má conduta sexual e sob influência de uma delusão. Em geral, comete-se má conduta sexual por apego desejoso, mas também pode ser por ódio, como no caso de soldados que estupram as mulheres e as filhas do inimigo. Outras…” (pgs.
Sunday, August 06, 2006
CONVENCER-SE DA LEI DO CARMA, RAIZ DE TODAS AS BOAS QUALIDADES E FELICIDADE
A lei do carma é um exemplo especial da lei de causa e efeito, segundo a qual todas as nossas ações de corpo, fala e mente são causas e todas nossas experiências, seus efeitos. A lei do carma explica por que cada indivíduo tem um estado mental único, uma aparência física única e exriências únicas. Tais coisas são os efeitos das inúmeras ações que cada um fez no passado. Não conseguimos encontrar duas pessoas que tenham criado exatamente a mesma "história" de ações ao longo de suas vidas
passadas; portanto, não podemos encontrar duas pessoas com estados mentais idênticos, experiências idênticas e aparência física idêntica. Cada pessoa tem um carma individual diferente. Algumas desfrutam de boa saúde, ao passo que outras estão constantemente doentes. Algumas são muito bonitas e outras, muito feias. Algumas têm bom temperamento e contentam-se facilmente, outras são rabugentas e raramente gostam de alguma coisa. Algumas compreendem com facilidade as instruções de Dharma, outras acham as instruções difíceis e obscuras.
A palavra carma refere-se principalmente à ação e, em particular, à intenção mental que inicia qualquer ação. Em geral, refere-se a um dos seguintes componentes: as ações, seus efeitos e as potencialidades que as ações deixam na mente, desde o instante em que são concluídas, até que amadureçam e seus resultados sejam experienciados. Existem três tipos de ações: mentais, corporais e verbais. Uma ação mental é uma linha de pensamento completa e não apenas a intenção que a inicia. As ações corporais e verbais também são iniciadas por intenções e acompanhadas por ações mentais. Quando uma ação se completa, ela cria uma potencialidade em nossa mente. A potencialidade amadurece quando encontra condições adequadas, assim como uma semente amadurece na primavera, quando recebe a dose certa de calor e umidade. Uma potencialidade será virtuosa ou não-virtuosa, amadurecerá como felicidade ou como sofrimento na dependência da ação.
Se entendermos a lei do carma, entenderemos como controlar nossas experiências futuras: abandonando ações prejudiciais que são causas de dor e cultivando ações virtuosas que são causas de felicidade. Meditar na lei do carma é como mirar um espelho que mostra o que devemos abandonar e o que devemos praticar. A lei do carma revela-nos as causas de nossas experiências atuais e o que nos espera em vidas futuras, se não dominarmos nossas negatividades. Ainda que entendamos a lei do carma intelectualmente, precisamos meditar repetidas vezes sobre ela para desenvolver uma profunda convicção. Quando estivermos persuadidos, naturalmente temeremos nossa negatividade e tomaremos a firme resolução de praticar disciplina moral. Sem uma convicção autêntica, não geramos a energia suficiente para treinar a mente e, assim, continuamos a cometer, compulsivamente, as ações nocivas causadoras de renascimento nos estados de sofrimento.
Sem praticar disciplina moral, ainda que nos refugiemos com sinceridade, não encontraremos proteção perfeita contra o renascimento nos três reinos inferiores, pois estaremos transgredindo nosso compromisso de refúgio. Buscar refúgio sem praticar disciplina moral é agir como um prisioneiro que, valendo-se da influência de terceiros, recupera a liberdade, mas depois continua a cometer os mesmos crimes, de tal modo que sua captura e retorno à prisão é só uma questão de tempo.
Praticar disciplina moral com forte convicção na lei do carma é a Jóia do Dharma de um pequeno ser e a base para o desenvolvimento de todas as outras Jóias Dharma. É uma proteção completa contra os renascimentos inferiores, além de nos conduzir a todas as demais realizações das etapas do caminho. Sem isso, ainda que nos tornássemos um eminente estudioso budista, nossa posição na vida continuaria sendo muito precária. Coma disse o Guia Espiritual de Atisha, Avadhutipa:
Até que tenhamos eliminado o auto-agarramento, nossa prática principal deve ser a prática de disciplina moral [...] Muitos foram os eruditos famosos que renasceram no inferno.
Assim como as leis de um país não abrem exceções para os intelectuais, também a lei do carma não exclui ninguém por conta de seu saber. Devadatta, por exemplo, foi um grande erudito e memorizou mais textos do que um elefante conseguiria carregar no lombo. Do ponto de vista intelectual, entendia tudo; no entanto, como nunca teve uma profunda e sincera convicção na lei do carma, continuou a cometer obsessivamente ações negativas e, em conseqüência disso, renasceu no sétimo inferno quente.
As escrituras citam o exemplo de um praticante do tantra de Yamantaka que tinha certos poderes, como a habilidade de usar mantras irados. Por não estar verdadeiramente persuadido da lei do carma e não ter uma realização de compaixão, servia-se disso para matar pessoas e, como resultado, renasceu como um fantasma faminto. Depois que seu carma negativo amadureceu dessa forma, nem mesmo o poderoso Yamantaka foi capaz de ajudá-lo.
A lei do carma será explicada em quatro partes:
1. As características gerais do carma;
2. Os tipos específicos de ações e seus efeitos;
3. Os oito atributos especiais de uma vida humana plenamente dotada;
4. Como praticar disciplina moral, após adquirir convicção na lei do carma.
AS CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CARMA
São quatro as características gerais do carma:
1. Os resultados das ações são definidos;
2. Os resultados das ações aumentam;
3. Se uma ação não for praticada, seu resultado não poderá ser experienciado;
4. Uma ação nunca é desperdiçada.
OS RESULTADOS DAS AÇÕES SÃO DEFINIDOS
Nos sutras Vinaya, Buda diz:
A cada ação praticada, experienciamos um resultado similar.
Quando um jardineiro planta sementes de ervilha, é certo que vão crescer ervilhas e não cevada; quando não planta semente alguma, é certo que nada crescerá. O mesmo acontece conosco. Quando praticamos ações positivas, com certeza experienciaremos resultados felizes; quando cometemos ações negativas, com certeza experienciaremos resultados infelizes; e quando praticamos ações neutras é certo que experienciaremos resultados neutros.
Em A Roda de armas afiadas, Dharmarakshita diz que, se hoje sofremos distúrbios mentais, é porque perturbamos a mente de outros no passado. Também diz que a causa principal de qualquer doença física dolorosa é uma acção prejudicial similar feita no passado, como ferir outros dando-lhes uma surra, um tiro, comida envenenada ou remédios errados. Quando essa causa principal estiver ausente, é impossível que haja sofrimento por doença física. Os Destruidores de Inimigos, por exemplo, podem ingerir alimento envenenado e não sentir nenhuma dor, pois já eliminaram as ações prejudicais e as potencialidades que são as causas principais de tal sofrimento.
Da mesma maneira, as causas principais para os sofrimentos de fome e sede são ações como roubar comida ou bebida dos outros por egoísmo. Dharmarakshita disse que sofrer opressão é o resultado de desprezar, maltratar ou explorar pessoas que estão em posição inferior; também pode ser o resultado de desdenhar os outros, em vez de amá-los, ou desprezá-los, em vez de tratá-los com bondade amorosa. As causas principais para os sofrimentos da pobreza são ações maldosas contra os outros, como impedi-los deliberadamente de satisfazer suas necessidades ou destruir seus bens. As causas principais do sofrimento de ser separado da família e dos amigos são ações como seduzir os parceiros alheios ou, propositadamente, indispor alguém contra seus amigos e empregados. As causas principais do sofrimento de não ter um bom relacionamento com os Guias Espirituais são ações como não seguir seus conselhos, perturbar intencionalmente sua paz mental ou portar-se de modo desonesto e hipócrita com eles.
Costumamos achar que tais experiências negativas surgem só em função das condições desta vida. Visto que não somos capazes de explicar a maior parte delas nesses termos, frequentemente achamos que nossas experiências são imerecidas e inexplicáveis e que não há justiça no mundo. Na realidade, a maioria das experiências desta vida são causadas por ações que cometemos em vidas passadas.
As escrituras relatam a história de um homem chamado Nyempa Sangden. Era tão feio que, só de vê-lo, as pessoas se sentiam mal; mas sua voz era tão melodiosa que, ao escutá-lo, todos desejavam ficar ao seu lado. Só Buda é capaz de saber qual ~ relação exata entre ações e seus efeitos, e explicou o caso de Nyempa Sangden da seguinte maneira: "Uma vez um rei contratou muitos homens para construir uma grande estupa. Passado algum tempo, um dos trabalhadores, por estar muito cansado, sentiu hostilidade contra o projeto do rei. Resmungou consigo mesmo: "Para que serve uma estupa tão gigantesca?". Contudo, quando a estupa ficou pronta e foi consagrada, arrependeu-se de sua raiva e ofereceu um lindo sino para ser colocado nela. A hostilidade do trabalhador causou a feiura do homem e a oferenda do sino, sua voz divina".
Precisamos entender de que modo a qualidade de nossas ações atuais determina a qualidade das experiências que teremos no futuro. Desconhecendo isso, criamos por ignorância todas as causas erróneas: aspirando à felicidade, criamos a causa do sofrimento e destruímos os próprios meios de satisfazer nosso desejo. Em Guia do estilo de vida do Bodhisattva, diz Shantideva:
Embora queiramos nos livrar do sofrimento,
Criamos a causa para esse sofrimento.
Embora queiramos a felicidade,
Tal qual inimigos, destruímos, por ignorância, nossa felicidade.
Se meditarmos intensamente sobre esse ponto, desenvolveremos a determinação: "Vou abandonar as ações não-virtuosas, porque seu resultado é sofrimento; vou empenhar-me em ações virtuosas, porque seu resultado é felicidade". Tomamos essa determinação como nosso objeto na meditação posicionada.
OS RESULTADOS DAS AÇÕES AUMENTAM
Até as menores ações não-virtuosas portam grandes frutos de sofrimento, assim como minúsculas ações virtuosas portam grandes frutos de felicidade. Desse modo, grande sofrimento ou grande felicidade podem crescer a partir de pequenas ações. Nossas ações são como minúsculas glandes que produzem gigantescos carvalhos. Embora possamos ter criado uma pequena ação não-virtuosa, enquanto não conseguirmos purificá-la seu poder de produzir sofrimento crescerá dia após dia.
As escrituras citam o exemplo de uma monja chamada Upala, que vivenciou um extraordinário infortúnio antes de se ordenar. Os dois filhos morreram, um afogado e o outro devorado por um chacal. O marido foi morto por uma picada de cobra venenosa. Tendo perdido a família, Upala voltou para a casa de seus pais mas, ao chegar, houve um terrível incêndio, que tudo destruiu. Upala casou-se com um não-budista e teve um filho. Esse homem era alcoólatra. Certa noite, de tão bêbado, matou próprio filho e obrigou a mãe a comer a carne da criança. Upala fugiu desse homem violento e foi para outro país, onde foi capturada por ladrões e forçada a casar-se com o chefe deles. Alguns anos mais tarde, o marido foi preso e, segundo o costume daquele país, ambos foram enterrados vivos. Entretanto, os ladrões, por desejarem a mulher, desenterram-na e forçaram-na a viver com eles. Por ter passado por tais tormentos e desgraças, Upala desenvolveu um fortíssimo desejo de se libertar de qualquer tipo de existência sofredora. Procurou Buda e contou sua história.Buda explicou-lhe que, na vida anterior, ela havia sido uma das esposas