Wednesday, July 26, 2006


VIDA, MORTE, REENCARNAÇÃO...

A fertilidade excessiva da mente\imaginação pode ser prejudicial, mas, sem dúvida que tudo tem de ser analisado até às últimas consequências.
Quando dormimos profundamente é como se estivéssemos mortos. E, quando temos sono e cansaço, ninguém tem medo de dormir, antes pelo contrário, dormir é um desejo cuja satisfação dá gozo. Acontece o mesmo com a morte. Mas, assim como podemos ter insónias, e, bons ou maus sonhos, também a morte pode ser boa ou má. Temos portanto de lidar da melhor maneira possível com vida, insónias, sonhos e mortes.
Ao acordarmos, depois de umas horas ou minutos de sono, é como se tivéssemos renascido/reencarnado, tudo recomeçando de novo.
Quando estamos a dormir bem é como se não existíssemos, mas, existimos. O mesmo quando estamos mortos. Como passamos, entretanto, de mortos a vivos? Também não deve ser muito diferente de como passamos do sono a acordados. Para uns, são os nossos espíritos ( os «eus», afinal ) que andam por todo o lado, sendo vistos só por alguns, que entram num novo ser, superior ou inferior, no acto da sua concepção; para outros, passaremos de mortos a vivos quando as nossas partículas determinantes, feminina e masculina, após terem sido extraídas da terra/água, onde terão ido parar depois da nossa morte, por algum ser não sensitivo ( sem capacidade para a dor e para o prazer ), entram nos nossos futuros pais, os quais, juntando-as, por assim dizer, com a nossa intervenção\ajuda, aquando da concepção dum novo ser, nos ressuscitam/reencarnam. Que diferença faz que seja de uma maneira ou de outra, se é que o modo não é o mesmo, descrito por palavras diferentes?

ALUNO E PROFESSOR

O aluno pode ser induzido a pensar que sabe\é mais do que o mestre, mas, isso dificilmente é verdade. Esta é pois uma das causas de sofrimento do aluno, mesmo que o professor não o queira. E, claro, umas vezes somos alunos, outras professores…

«EUS»

Seguramente que os “eus”, que somos nós e os demais seres, nascem, existem, morrem e são indestrutíveis. Façam\façamo-nos o que quer que seja e seremos, no mínimo, sempre uns grânulos, umas partículas, uns elementos, mesmo que invisíveis a olho nu! E, sem dúvida que pensarmos ser mais, ou menos, do que somos, não é bom para nós nem para nenhum ser sensitivo. Mas, a vacuidade/vazio budista também existe.
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FÉRIAS
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É quando não vamos ao emprego\negócio, quando vamos a outros sítios, quando fazemos outras coisas, quando conhecemos outras pessoas...
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GUERRA
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É quando há armas e estupidez.

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