Tranquilidade
é não reação,
é silêncio,
é compreensão,
é clareza,
é novidade.
Imediata percepção
é bom e é ação;
mas, imediata reação
é mau, é deterioração.
E não é a esperar
a melhora dos demais,
mas a melhorarmos mais e mais:
não há limites para o melhorar.
E, verdadeiro melhoramento
só sem procurarmos a satisfação,
a recompensa, a segurança.
Tuesday, August 31, 2010
Sunday, August 29, 2010
Saturday, August 28, 2010
Mente jovem
Utilizar, não exaurir
a mente é que é urgente.
A mente velha só em conseguir
segurança e conforto pensa: é pois
sem clareza, má pensadora e dorida.
Compreender isto sem condenar
é da mente e da gente o grande libertar.
E, não duvidar é errar.
E, até já nem jovens têm jovem mente,
que não pensa só em divertir-se,
um bom bocado passar,
que não esteja endurecida,
desvirtuada, pervertida,
gasta, decidida.
Decidir de uma vez por todas
e viver de acordo com tais decisões
é morte e podridão:
mente jovem está sempre a decidir
e a re-decidir, sem ser indecisa,
não se sobrcarregando
com memórias de dores,
mesmo passando por elas.
Mente jovem é urgente.
Utilizar, não exaurir
a mente é que é urgente.
A mente velha só em conseguir
segurança e conforto pensa: é pois
sem clareza, má pensadora e dorida.
Compreender isto sem condenar
é da mente e da gente o grande libertar.
E, não duvidar é errar.
E, até já nem jovens têm jovem mente,
que não pensa só em divertir-se,
um bom bocado passar,
que não esteja endurecida,
desvirtuada, pervertida,
gasta, decidida.
Decidir de uma vez por todas
e viver de acordo com tais decisões
é morte e podridão:
mente jovem está sempre a decidir
e a re-decidir, sem ser indecisa,
não se sobrcarregando
com memórias de dores,
mesmo passando por elas.
Mente jovem é urgente.
Friday, August 27, 2010
Sem nome, sem classificação,
sem cobiça, sem destruição,
sem tagarelice mental,
mas,com observação,audição,
olfato, tato, sabor
verdadeiros... De uma canção,
um rosto, uma flor, um coral...
Que é a beleza da observação,
da experienciação
profundamente silenciosa,
sem movimento mas não ociosa,
que é Amor.
A Beleza\Amor da perceção
da forma, da conduta plena,
do discurso coerente, da vida
criativa, não mecânica.
E, a profundidade,
a intemporalidade
sem esforço,
sem prática,
sem obejectivo
e sem método.
sem cobiça, sem destruição,
sem tagarelice mental,
mas,com observação,audição,
olfato, tato, sabor
verdadeiros... De uma canção,
um rosto, uma flor, um coral...
Que é a beleza da observação,
da experienciação
profundamente silenciosa,
sem movimento mas não ociosa,
que é Amor.
A Beleza\Amor da perceção
da forma, da conduta plena,
do discurso coerente, da vida
criativa, não mecânica.
E, a profundidade,
a intemporalidade
sem esforço,
sem prática,
sem obejectivo
e sem método.
Não libertos de algo, reativos,
mas inocentes, livres em nós mesmos,
compreendendo os factos como são
na sua verdade\mentira, sem os condenar,
sem os traduzir, sem os julgar,
compreendendo-os para além do tempo.
Esta libertação total é atenção
sem limites, sem fronteiras,
sem querermos influenciar,
mas, sem nos deixarmos dominar,
oprimir e escravizar; sem lutar,
pela perceção de tudo Isto e Aquilo
que nos dá uma imensa, infinita energia
que dissolve a mente mesquinha, receosa,
do templo, da peregrinação, da reunião.
mas inocentes, livres em nós mesmos,
compreendendo os factos como são
na sua verdade\mentira, sem os condenar,
sem os traduzir, sem os julgar,
compreendendo-os para além do tempo.
Esta libertação total é atenção
sem limites, sem fronteiras,
sem querermos influenciar,
mas, sem nos deixarmos dominar,
oprimir e escravizar; sem lutar,
pela perceção de tudo Isto e Aquilo
que nos dá uma imensa, infinita energia
que dissolve a mente mesquinha, receosa,
do templo, da peregrinação, da reunião.
Thursday, August 26, 2010
4802 Diário da República, 1.ª série — N.º 145 — 29 de Julho de 2008
N.º 261/2004
Resolução da Assembleia da República n.º 35/2008
Aprova o Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa, adoptado na V Conferência
dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP), realizada em São Tomé em 26 e
27 de Julho de 2004.
A Assembleia da República resolve, nos termos da alínea
i) do artigo 161.º e do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição,
o seguinte:
Artigo 1.º
Aprovação
Aprovar o Acordo do Segundo Protocolo Modificativo
ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, adoptado
na V Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),
realizada em São Tomé em 26 e 27 de Julho de 2004,
cujo texto, na versão autenticada em língua portuguesa,
se publica em anexo.
Artigo 2.º
Declaração
1 — O depósito, pela República Portuguesa, do instrumento
de ratificação do Acordo do Segundo Protocolo
Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
não prejudica a validade da ortografia constante de actos,
normas, orientações ou documentos provenientes de entidades
públicas, de bens culturais, bem como de manuais
escolares e outros recursos didáctico -pedagógicos, com
valor oficial ou legalmente sujeitos a reconhecimento,
validação ou certificação, à data existentes.
2 — No prazo limite de seis anos após o depósito do instrumento
de ratificação do Acordo do Segundo Protocolo
Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa,
a ortografia constante de novos actos, normas, orientações,
documentos ou de bens referidos no número anterior ou
que venham a ser objecto de revisão, reedição, reimpressão
ou de qualquer outra forma de modificação, independentemente
do seu suporte, deve conformar -se às disposições
do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
3 — O Estado Português adoptará as medidas adequadas
a salvaguardar uma transição sem rupturas, nomeadamente
no que se refere ao sistema educativo em geral e, em particular,
ao ensino da língua portuguesa, com incidência no
currículo nacional, programas e orientações curriculares
e pedagógicas.
Aprovada em 16 de Maio de 2008.
O Presidente da Assembleia da República, Jaime
Gama.
ACORDO DO SEGUNDO PROTOCOLO MODIFICATIVO
AO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
A República de Angola, a República Federativa do
Brasil, a República de Cabo Verde, a República da Guiné-
-Bissau, a República de Moçambique, a República Portuguesa,
a República Democrática de São Tomé e Príncipe
e a República Democrática de Timor -Leste:
Considerando que, até à presente data, o Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa em
Diário da República, 1.ª série — N.º 145 — 29 de Julho de 2008 4803
16 de Dezembro de 1990, ainda não pôde entrar em vigor
por não ter sido ratificado por todas as partes contratantes;
Tendo em conta que, desde a IV Conferência de Chefes
de Estado e de Governo da Comunidade de Países de
Língua Portuguesa (CPLP), ocorrida em Brasília em 31 de
Julho e 1 de Agosto de 2002, se adoptou a prática, nos
Acordos da CPLP, de estipular a entrada em vigor com o
depósito do terceiro instrumento de ratificação;
Recordando que, em 2002, por ocasião da IV Conferência
de Chefes de Estado e de Governo, a República
Democrática de Timor -Leste aderiu à CPLP, tornando -se
o oitavo membro da Comunidade;
Evocando a recomendação dos Ministros da Educação
da CPLP que, reunidos, em Fortaleza em 26 de Maio de
2004, na V Reunião de Ministros da Educação, reiteraram
ser o Acordo Ortográfico um dos fundamentos da Comunidade
e decidiram elevar, à consideração da V Conferência
de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, a proposta de
se aprovar o Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa que, além de permitir a adesão de
Timor -Leste, define a entrada em vigor do Acordo com o
depósito dos instrumentos de ratificação por três países
signatários;
decidem as Partes:
1 — Dar a seguinte nova redacção ao artigo 3.º do
Acordo Ortográfico:
«Artigo 3.º
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrará
em vigor com o terceiro depósito de instrumento de
ratificação junto da República Portuguesa.»
2 — Acrescentar o seguinte artigo ao Acordo Ortográfico:
«Artigo 5.º
O presente Acordo estará aberto à adesão da República
Democrática de Timor -Leste.»
3 — Estabelecer que o presente Protocolo Modificativo
entrará em vigor no 1.º dia do mês seguinte à data em que
três Estados membros da CPLP tenham depositado, junto
da República Portuguesa, os respectivos instrumentos de
ratificação ou documentos equivalentes que os vinculem
ao Protocolo.
Feito e assinado em São Tomé em 25 de Julho de 2004.
Pelo Governo da República de Angola:
Pelo Governo da República Federativa do Brasil:
Pelo Governo da República de Cabo Verde:
Pelo Governo da República da Guiné -Bissau:
Pelo Governo da República de Moçambique:
Pelo Governo da República Portuguesa:
Pelo Governo da República Democrática de São Tomé
e Príncipe:
Pelo Governo da República Democrática de Timor-
-Leste:
Fonte:- http://dre.pt/pdf1sdip/2008/07/14500/0480204803.pdf
N.º 261/2004
Resolução da Assembleia da República n.º 35/2008
Aprova o Acordo do Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa, adoptado na V Conferência
dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países
de Língua Portuguesa (CPLP), realizada em São Tomé em 26 e
27 de Julho de 2004.
A Assembleia da República resolve, nos termos da alínea
i) do artigo 161.º e do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição,
o seguinte:
Artigo 1.º
Aprovação
Aprovar o Acordo do Segundo Protocolo Modificativo
ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, adoptado
na V Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP),
realizada em São Tomé em 26 e 27 de Julho de 2004,
cujo texto, na versão autenticada em língua portuguesa,
se publica em anexo.
Artigo 2.º
Declaração
1 — O depósito, pela República Portuguesa, do instrumento
de ratificação do Acordo do Segundo Protocolo
Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
não prejudica a validade da ortografia constante de actos,
normas, orientações ou documentos provenientes de entidades
públicas, de bens culturais, bem como de manuais
escolares e outros recursos didáctico -pedagógicos, com
valor oficial ou legalmente sujeitos a reconhecimento,
validação ou certificação, à data existentes.
2 — No prazo limite de seis anos após o depósito do instrumento
de ratificação do Acordo do Segundo Protocolo
Modificativo ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa,
a ortografia constante de novos actos, normas, orientações,
documentos ou de bens referidos no número anterior ou
que venham a ser objecto de revisão, reedição, reimpressão
ou de qualquer outra forma de modificação, independentemente
do seu suporte, deve conformar -se às disposições
do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
3 — O Estado Português adoptará as medidas adequadas
a salvaguardar uma transição sem rupturas, nomeadamente
no que se refere ao sistema educativo em geral e, em particular,
ao ensino da língua portuguesa, com incidência no
currículo nacional, programas e orientações curriculares
e pedagógicas.
Aprovada em 16 de Maio de 2008.
O Presidente da Assembleia da República, Jaime
Gama.
ACORDO DO SEGUNDO PROTOCOLO MODIFICATIVO
AO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
A República de Angola, a República Federativa do
Brasil, a República de Cabo Verde, a República da Guiné-
-Bissau, a República de Moçambique, a República Portuguesa,
a República Democrática de São Tomé e Príncipe
e a República Democrática de Timor -Leste:
Considerando que, até à presente data, o Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa em
Diário da República, 1.ª série — N.º 145 — 29 de Julho de 2008 4803
16 de Dezembro de 1990, ainda não pôde entrar em vigor
por não ter sido ratificado por todas as partes contratantes;
Tendo em conta que, desde a IV Conferência de Chefes
de Estado e de Governo da Comunidade de Países de
Língua Portuguesa (CPLP), ocorrida em Brasília em 31 de
Julho e 1 de Agosto de 2002, se adoptou a prática, nos
Acordos da CPLP, de estipular a entrada em vigor com o
depósito do terceiro instrumento de ratificação;
Recordando que, em 2002, por ocasião da IV Conferência
de Chefes de Estado e de Governo, a República
Democrática de Timor -Leste aderiu à CPLP, tornando -se
o oitavo membro da Comunidade;
Evocando a recomendação dos Ministros da Educação
da CPLP que, reunidos, em Fortaleza em 26 de Maio de
2004, na V Reunião de Ministros da Educação, reiteraram
ser o Acordo Ortográfico um dos fundamentos da Comunidade
e decidiram elevar, à consideração da V Conferência
de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, a proposta de
se aprovar o Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico
da Língua Portuguesa que, além de permitir a adesão de
Timor -Leste, define a entrada em vigor do Acordo com o
depósito dos instrumentos de ratificação por três países
signatários;
decidem as Partes:
1 — Dar a seguinte nova redacção ao artigo 3.º do
Acordo Ortográfico:
«Artigo 3.º
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrará
em vigor com o terceiro depósito de instrumento de
ratificação junto da República Portuguesa.»
2 — Acrescentar o seguinte artigo ao Acordo Ortográfico:
«Artigo 5.º
O presente Acordo estará aberto à adesão da República
Democrática de Timor -Leste.»
3 — Estabelecer que o presente Protocolo Modificativo
entrará em vigor no 1.º dia do mês seguinte à data em que
três Estados membros da CPLP tenham depositado, junto
da República Portuguesa, os respectivos instrumentos de
ratificação ou documentos equivalentes que os vinculem
ao Protocolo.
Feito e assinado em São Tomé em 25 de Julho de 2004.
Pelo Governo da República de Angola:
Pelo Governo da República Federativa do Brasil:
Pelo Governo da República de Cabo Verde:
Pelo Governo da República da Guiné -Bissau:
Pelo Governo da República de Moçambique:
Pelo Governo da República Portuguesa:
Pelo Governo da República Democrática de São Tomé
e Príncipe:
Pelo Governo da República Democrática de Timor-
-Leste:
Fonte:- http://dre.pt/pdf1sdip/2008/07/14500/0480204803.pdf
Perceber o problema subitamente
é o desaparecimento do problema.
E, percebimento súbito do problema
é quando cessa agitação p'lo pensar da mente.
É pois a solução pela tranquilidade,
pela atenção sem exigência,
sem escolha, sem experiência...
Pela criança, sem ansiedade.
Porque só a mente sempre inocente,
sempre nova e vulnerável, totalmente
liberta do passado, é profundamente
clara, sem como, atenta permanentemente.
E, sem como é sem desejo,
sem procurar resultados, o que só distrai.
O fim da tristeza está na tristeza: quem se vai
e foge permanece na tristeza: é o que vejo.
Mas, estarmos completamente atentos
à tristeza, ao sofrimento
é perceção imediata, sem esforço: finamento
sem tempo, sem conflito dos calores sem húmidos ventos.
é o desaparecimento do problema.
E, percebimento súbito do problema
é quando cessa agitação p'lo pensar da mente.
É pois a solução pela tranquilidade,
pela atenção sem exigência,
sem escolha, sem experiência...
Pela criança, sem ansiedade.
Porque só a mente sempre inocente,
sempre nova e vulnerável, totalmente
liberta do passado, é profundamente
clara, sem como, atenta permanentemente.
E, sem como é sem desejo,
sem procurar resultados, o que só distrai.
O fim da tristeza está na tristeza: quem se vai
e foge permanece na tristeza: é o que vejo.
Mas, estarmos completamente atentos
à tristeza, ao sofrimento
é perceção imediata, sem esforço: finamento
sem tempo, sem conflito dos calores sem húmidos ventos.
Wednesday, August 25, 2010
Sem filosofias, teorias, especulações: com a verdade,
os factos, as funções, a realidade;
esvaziando-nos/esvaziando,
alimentando e regando,
e, enchendo-nos/enchendo,
bebendo e cantando;
sem abuso, sem compulsão,
naturalmente e com moderação;
sem medo de acabar\iniciar
e com todo o ser observar,
único modo de apanhado no tempo não ser.
Perceber de imediato é ver na totalidade:
a beleza, a fealdade, a tristeza, a sujidade,
a sensibilidade, a inteligência, a ignorância, a maldade...
E, ver na totalidade é estar fora do tempo.
E isto não é filosofia, ou, se o é,
é filosofia muito prática, não é?
Compreender isto é entender as rotinas,mutilações,
tédios, ansiedades, medos e frustrações
do nosso momento a momento,
e, perceber que podemos acabar
com todo o sofrimento,
de forma imediata, como fazem os cirurgiões
ao extirpar tumores malignos com sucesso.
os factos, as funções, a realidade;
esvaziando-nos/esvaziando,
alimentando e regando,
e, enchendo-nos/enchendo,
bebendo e cantando;
sem abuso, sem compulsão,
naturalmente e com moderação;
sem medo de acabar\iniciar
e com todo o ser observar,
único modo de apanhado no tempo não ser.
Perceber de imediato é ver na totalidade:
a beleza, a fealdade, a tristeza, a sujidade,
a sensibilidade, a inteligência, a ignorância, a maldade...
E, ver na totalidade é estar fora do tempo.
E isto não é filosofia, ou, se o é,
é filosofia muito prática, não é?
Compreender isto é entender as rotinas,mutilações,
tédios, ansiedades, medos e frustrações
do nosso momento a momento,
e, perceber que podemos acabar
com todo o sofrimento,
de forma imediata, como fazem os cirurgiões
ao extirpar tumores malignos com sucesso.
Bem Vivos
Sem medo e sem esforço;
pelo entendimento instantâneo,
fresco, novo, com ordem;
com todo o cuidado e determinação, já,
e, medo se vai e obra/melhoramento
mesmos novos, não a continuação
de algo já existente, obras intemporais,
não afetadas pelo tempo, eternas,
imortais aparecem.
Pensar em termos de tempo
é continuar no medo, nomeadamente
da morte. Não é fácil de ver?
Para descobrir a verdade
e a imortalidade,
Agora, não amanhã,
o eu enganoso e mortal
tem de deixar de existir,
tomando a justiça, o amor
e a compaixão o seu lugar.
Sermos eternos é portanto morrermos
para o mal e para o ego, ficando
vivos, bem VIVOS.
Sem medo e sem esforço;
pelo entendimento instantâneo,
fresco, novo, com ordem;
com todo o cuidado e determinação, já,
e, medo se vai e obra/melhoramento
mesmos novos, não a continuação
de algo já existente, obras intemporais,
não afetadas pelo tempo, eternas,
imortais aparecem.
Pensar em termos de tempo
é continuar no medo, nomeadamente
da morte. Não é fácil de ver?
Para descobrir a verdade
e a imortalidade,
Agora, não amanhã,
o eu enganoso e mortal
tem de deixar de existir,
tomando a justiça, o amor
e a compaixão o seu lugar.
Sermos eternos é portanto morrermos
para o mal e para o ego, ficando
vivos, bem VIVOS.
Tuesday, August 24, 2010
Livres não só da autoridade dos outros, como da nossa própria autoridade na forma de experiência passada acumulada.
Especializados e totais, globais: mais totais do que especializados, pois, especialização científica, religiosa, política, económica, médica, engenhosa, legal, artística, cultural, literária... É limitação e contradição.
E, a ordem dentro de mim, dentro de nós, que é a não ganância, a não inveja, a não competição... Sem luta, sem esforço, sem opostos... Ordem que é integração, junção, fusão entre mente e coração/tudo o resto em nós... Que é ver, compreender que perfeição\verdade é Agora ou nunca.
Especializados e totais, globais: mais totais do que especializados, pois, especialização científica, religiosa, política, económica, médica, engenhosa, legal, artística, cultural, literária... É limitação e contradição.
E, a ordem dentro de mim, dentro de nós, que é a não ganância, a não inveja, a não competição... Sem luta, sem esforço, sem opostos... Ordem que é integração, junção, fusão entre mente e coração/tudo o resto em nós... Que é ver, compreender que perfeição\verdade é Agora ou nunca.
Monday, August 23, 2010
A mente é filha do tempo, mas, o Verdadeiro, que é o Novo, é o Agora; portanto, a Mente só, é falsa, e, o Todo é a VERDADE.
E, somos as nossas dores, os nossos prazeres e as nossas alegrias... Dos nossos apegos/desapegos, equilíbrios\desequilíbrios, imperfeições/perfeições...
Conhecermos Isto é irmos/virmos para além de nós mesmos e descobrirmos o extraordinário, o inteiramente novo, a grande intensidade e sensibilidade... que efetivamente fazem acontecer as únicas revoluções que podem melhorar o mundo, seja cultural, político, social, económico, religioso ou científico.
Consciência normalmente também é do passado. Mas, estar consciente, atento ao AGORA é o Verdadeiro, o Real, o Bem Bom que nada tem a ver com imaginação, passado ou futuro.
Já ser sério é compreender por esta Atenção os problemas que surgem e cuja solução está neles, dissovendo-os de forma imediata: uma mente com problemas não pode ser uma mente séria.
Por outro lado, a mente séria, feliz e verdadeira não tem mestres, chefes, sub-alternos, patrões... Nem crenças nem dogmas: move-se de facto para fato, de função para função em Todo o TODO.
E, somos as nossas dores, os nossos prazeres e as nossas alegrias... Dos nossos apegos/desapegos, equilíbrios\desequilíbrios, imperfeições/perfeições...
Conhecermos Isto é irmos/virmos para além de nós mesmos e descobrirmos o extraordinário, o inteiramente novo, a grande intensidade e sensibilidade... que efetivamente fazem acontecer as únicas revoluções que podem melhorar o mundo, seja cultural, político, social, económico, religioso ou científico.
Consciência normalmente também é do passado. Mas, estar consciente, atento ao AGORA é o Verdadeiro, o Real, o Bem Bom que nada tem a ver com imaginação, passado ou futuro.
Já ser sério é compreender por esta Atenção os problemas que surgem e cuja solução está neles, dissovendo-os de forma imediata: uma mente com problemas não pode ser uma mente séria.
Por outro lado, a mente séria, feliz e verdadeira não tem mestres, chefes, sub-alternos, patrões... Nem crenças nem dogmas: move-se de facto para fato, de função para função em Todo o TODO.
Saturday, August 21, 2010
Mesmo o chamado tempo cronológico é apenas uma convenção, não propriamente uma realidade. O que não quer dizer que relógios e processos não sejam reais, especialmente estes últimos, que são a vida, claro.
É como a vida e a morte, aliás: se disser que vida e morte são a mesma coisa, não o são enquanto alguém pensar em me matar. E, por isso não digo que o sejam.
Depois, primeiro o homem deseja ser como Deus, imortal, sem tempo, por exemplo; mas, quando vislumbra o que isso é e que de certa maneira lhe é possível sê-lo, já não parece desejá-lo assim tanto, pois imortal, sem tempo quer dizer sem egoísmo, justo, sem desejo de mais ou de menos.
As religiões, os vendedores, os políticos, hoje em dia estes em particular, querem dar forma(formatar) e controlar as nossas mentes. Mas, o novo padrão não pode ser o velho padrão modificado, seja por quem quer que for: o verdadeiramente NOVO é sem padrão, e, sem padrão é sem desejo, o que é VIVER o e no PRESENTE. Quem se preocupa com o logo e com o amanhã, que é esperança, não Vive. Nem tão pouco Vive o indiferente.
A morte é o padrão do passado, a tradição e/ou a utopia do futuro, estando morto quem se rege pelo passado ou pelo futuro. Mas, Quem VIVE intensamente o MOMENTO, o AGORA é a VIDA!
É como a vida e a morte, aliás: se disser que vida e morte são a mesma coisa, não o são enquanto alguém pensar em me matar. E, por isso não digo que o sejam.
Depois, primeiro o homem deseja ser como Deus, imortal, sem tempo, por exemplo; mas, quando vislumbra o que isso é e que de certa maneira lhe é possível sê-lo, já não parece desejá-lo assim tanto, pois imortal, sem tempo quer dizer sem egoísmo, justo, sem desejo de mais ou de menos.
As religiões, os vendedores, os políticos, hoje em dia estes em particular, querem dar forma(formatar) e controlar as nossas mentes. Mas, o novo padrão não pode ser o velho padrão modificado, seja por quem quer que for: o verdadeiramente NOVO é sem padrão, e, sem padrão é sem desejo, o que é VIVER o e no PRESENTE. Quem se preocupa com o logo e com o amanhã, que é esperança, não Vive. Nem tão pouco Vive o indiferente.
A morte é o padrão do passado, a tradição e/ou a utopia do futuro, estando morto quem se rege pelo passado ou pelo futuro. Mas, Quem VIVE intensamente o MOMENTO, o AGORA é a VIDA!
Adquirir informação, conhecimento não é aprender, ou, se insistis que seja, então estou a falar de outra coisa: estou a falar de ver o novo sem o interpretar, sem o traduzir em termos do velho, do conhecido, do estagnado, do corrompido pelo passado; de ver sempre o novo do velho, ao invés da fixação uma e milhares de vezes nos mesmos males de sempre; de vermos e experimentarmos sempre com inocência, com perceção instantânea, sem acumulação que verga e esgarna.
Experimentemos, fazendo experiências, por exemplo, a realidade incrível da mente por nós mesmos, não nos contentando com as palavras, os símbolos de outros, por melhores que sejam. Mente é total atenção, certo? Mente é cérebro, mas, também é muito mais do que isso, não é?
Não aceiteis isto porque o dizemos, mas experimentai por vós mesmos: mente é todo o nosso corpo e ser também, mente é inteligente energia, mente é ossos, carne e cinzas, toda terra e universo, certo?
Experimentemos, fazendo experiências, por exemplo, a realidade incrível da mente por nós mesmos, não nos contentando com as palavras, os símbolos de outros, por melhores que sejam. Mente é total atenção, certo? Mente é cérebro, mas, também é muito mais do que isso, não é?
Não aceiteis isto porque o dizemos, mas experimentai por vós mesmos: mente é todo o nosso corpo e ser também, mente é inteligente energia, mente é ossos, carne e cinzas, toda terra e universo, certo?
Friday, August 20, 2010
Não tenho dúvidas da existência de Deus. Mas, como Krishnamurti, diria que infelizmente, na maior parte das vezes, o Deus de que fala o homem é uma mui pálida amostra do TODO, fruto dos seus medos, das suas projeções e da sua necessidade de autoridade.
Talvez a melhor palavra para Deus seja mesmo o Todo, sendo que não excluo também a possível existência de anjos, da reencarnção, das almas gémeas, etc.. E, como podemos descrever Deus, o Indescritível? Apesar de ser possível ter conhecimento e experiência de Deus, quando Ele(a) quer, claro.
E, não há aqui segundas intenções. Apesar de termos de ter muito cuidado com a Verdade/Realidade: se nos é dada e não aceite, transforma-se em veneno.
Talvez a melhor palavra para Deus seja mesmo o Todo, sendo que não excluo também a possível existência de anjos, da reencarnção, das almas gémeas, etc.. E, como podemos descrever Deus, o Indescritível? Apesar de ser possível ter conhecimento e experiência de Deus, quando Ele(a) quer, claro.
E, não há aqui segundas intenções. Apesar de termos de ter muito cuidado com a Verdade/Realidade: se nos é dada e não aceite, transforma-se em veneno.
Monte de argila, de areia,
De xisto e Guarda
Alentejana, de guarda
Maçã, e, de centopeia.
Montargil do Portugal
Monte, do João Esteves,
Da Violante, dos Henriques,do Esteves
Joaquim, quem como ti vale?
Montargil do Velho Pedro
E da Barragem mais bela,
Geminada não é ela
Com Ponte de Sôr, oh Pedro?
Montargil dos Oliveiras,
Dos Lopes, dos Mouqinhos, dos Godinhos,
Dos Raposos, dos Coutinhos,
Dos Aleixos, dos Machoqueiras.
Montargil dos Foutos,
Dos Viegas, dos Matias,
Dos Rosados, dos Garcias,
Dos Ildefonsos e de tantos outros:
Dos Castros, dos Barbós, dos Nunes,
Dos Mesquitas, dos Nogueiras,
Dos Alves e dos Pereiras,
Rui o maior?: tu todos unes.
E, Nunes da Machoqueira
Com Prates(as) de Cavalos Vale
Casaram, e, no Vaca Vale
Os Varelas: fim à toupeira.
Montargil dos Fernandes,
Dos Álvaros, dos Courinhas,
Dos Eduardos, dos Souzinhas,
Dos Soeiros: p’ra que bem mandes.
Montargil dos Cardosos,
dos Vinagres, dos Jordões,
dos Bernardes, dos Brazões,
dos Caldeiros, dos amorosos.
Montargil dos Patrícios,
Dos Couves, dos Abrantes,
Dos Silvas, dos Amantes,
Dos Manteigas, dos armistícios.
Montargil concelhio,
Montargil de Avis,
Montargil inteligente bis,
Montargil do Sôr e pio.
Montargil dos Mendes,
Dos Carapinhas, dos(as) Hortas Velhas,
Dos Pinas, dos Marques,dos Panelas,
Dos Ferreiras: que não tendes?
Montargil dos Saraivas,
Dos pais, dos Grilos, dos alemães,
Dos Inês, dos Correias, das mães,
Dos Taveiras, sem raivas.
Montargil do Campismo,
Das bruxas, da assumadeira,
De Mora, dos Foros, da Feira,
Da Charneca, da cortiça: sem sismo.
Montargil do Afonso, do Gil,
Do Franco, do Dinis, do Brasil,
Da Ilda, do Fernando, do Rosil,
dos Fragosos, dos dez mil.
De xisto e Guarda
Alentejana, de guarda
Maçã, e, de centopeia.
Montargil do Portugal
Monte, do João Esteves,
Da Violante, dos Henriques,do Esteves
Joaquim, quem como ti vale?
Montargil do Velho Pedro
E da Barragem mais bela,
Geminada não é ela
Com Ponte de Sôr, oh Pedro?
Montargil dos Oliveiras,
Dos Lopes, dos Mouqinhos, dos Godinhos,
Dos Raposos, dos Coutinhos,
Dos Aleixos, dos Machoqueiras.
Montargil dos Foutos,
Dos Viegas, dos Matias,
Dos Rosados, dos Garcias,
Dos Ildefonsos e de tantos outros:
Dos Castros, dos Barbós, dos Nunes,
Dos Mesquitas, dos Nogueiras,
Dos Alves e dos Pereiras,
Rui o maior?: tu todos unes.
E, Nunes da Machoqueira
Com Prates(as) de Cavalos Vale
Casaram, e, no Vaca Vale
Os Varelas: fim à toupeira.
Montargil dos Fernandes,
Dos Álvaros, dos Courinhas,
Dos Eduardos, dos Souzinhas,
Dos Soeiros: p’ra que bem mandes.
Montargil dos Cardosos,
dos Vinagres, dos Jordões,
dos Bernardes, dos Brazões,
dos Caldeiros, dos amorosos.
Montargil dos Patrícios,
Dos Couves, dos Abrantes,
Dos Silvas, dos Amantes,
Dos Manteigas, dos armistícios.
Montargil concelhio,
Montargil de Avis,
Montargil inteligente bis,
Montargil do Sôr e pio.
Montargil dos Mendes,
Dos Carapinhas, dos(as) Hortas Velhas,
Dos Pinas, dos Marques,dos Panelas,
Dos Ferreiras: que não tendes?
Montargil dos Saraivas,
Dos pais, dos Grilos, dos alemães,
Dos Inês, dos Correias, das mães,
Dos Taveiras, sem raivas.
Montargil do Campismo,
Das bruxas, da assumadeira,
De Mora, dos Foros, da Feira,
Da Charneca, da cortiça: sem sismo.
Montargil do Afonso, do Gil,
Do Franco, do Dinis, do Brasil,
Da Ilda, do Fernando, do Rosil,
dos Fragosos, dos dez mil.
Thursday, August 19, 2010
Analisar, investigar
não pode ser com medo
tirar conclusões erradas
com as quais nos comprometemos
e descomprometemos
para voltar à escravidão
de outra qualquer conclusão...
Investigar bem é sem conclusão
e sem escolha, o que é clareza
e perspicácia, e, com sentimento.
Mente sem sentimento é medíocre
e muito limitada nas suas preferências
e desagrados,e o sentimento das excelências,
puro e verdadeiro,claro, é o que se quer.
Nós não somos máquinas. Por mais vantagens
que existam no fordismo e nas linhagens
de montagem e afins, nós não somos robots.
Aprender não é pois só acumular
conhecimentos e repetir,
o que pouco é contribuir
para a felicidade.
Aprender é uma coisa viva,
não mecânica, criativa.
Aprender é sem princípio
nem fim.
não pode ser com medo
tirar conclusões erradas
com as quais nos comprometemos
e descomprometemos
para voltar à escravidão
de outra qualquer conclusão...
Investigar bem é sem conclusão
e sem escolha, o que é clareza
e perspicácia, e, com sentimento.
Mente sem sentimento é medíocre
e muito limitada nas suas preferências
e desagrados,e o sentimento das excelências,
puro e verdadeiro,claro, é o que se quer.
Nós não somos máquinas. Por mais vantagens
que existam no fordismo e nas linhagens
de montagem e afins, nós não somos robots.
Aprender não é pois só acumular
conhecimentos e repetir,
o que pouco é contribuir
para a felicidade.
Aprender é uma coisa viva,
não mecânica, criativa.
Aprender é sem princípio
nem fim.
Wednesday, August 18, 2010
O pensador não é mais importante do que o pensamento. O intelecto esperto e calculista, sem perceção imediata nem sensibilidade para o amor, a afeição e até a brutalidade é o que tem sido ensinado e desenvolvido. Resultado: desequilíbrio e desgraças.
O mesmo para a pertença e o comprometimento servis e redutores da liberdade e da dignidade. Perceber tudo isto instantaneamente é ficar livre.
Desenvolver só o inteleto, o conhecimento em desfavor do sentimento e da sensibilidade tem de ser obviamente ficar desequilibrado, ficar com uma perna, um braço, uma orelha, etc. maior do que a(o) outra(o), com os sofrimentos inerentes a esse desequilíbrio, e, sem poder desfrutar da alegria do todo.
A pessoa sábia, com conhecimento e coração não só sabe, como decide e faz bem o que há para fazer; e, como não tem medo, não precisa de "inventar" trabalho. E, estando na Floresta/Terra TODA, não só não corre perigo, como multiplica muito as suas alegrias.
O conhecimento, apesar de não parar de crescer, é limitado; a sabedoria é infinita.
E, verdadeira inteligência é conhecimento e amor.
O mesmo para a pertença e o comprometimento servis e redutores da liberdade e da dignidade. Perceber tudo isto instantaneamente é ficar livre.
Desenvolver só o inteleto, o conhecimento em desfavor do sentimento e da sensibilidade tem de ser obviamente ficar desequilibrado, ficar com uma perna, um braço, uma orelha, etc. maior do que a(o) outra(o), com os sofrimentos inerentes a esse desequilíbrio, e, sem poder desfrutar da alegria do todo.
A pessoa sábia, com conhecimento e coração não só sabe, como decide e faz bem o que há para fazer; e, como não tem medo, não precisa de "inventar" trabalho. E, estando na Floresta/Terra TODA, não só não corre perigo, como multiplica muito as suas alegrias.
O conhecimento, apesar de não parar de crescer, é limitado; a sabedoria é infinita.
E, verdadeira inteligência é conhecimento e amor.
Tuesday, August 17, 2010
Claro, o superficial
é real,
não o desprezamos,
mas, também profundo buscamos,
sempre. Para quê tanto o nome,
o símbolo que só impede
o bom observar,
o grande amar?
Para quê tanto resistir
a tudo ouvir
se isso só conflito gera
que impede o bom observar
até do que é bom
com consequente bom agir?
Superficialidade é necessidade
imediata, e, profundidade
também.
E, à inveja e à maldade
retribuimos com justiça e bondade.
é real,
não o desprezamos,
mas, também profundo buscamos,
sempre. Para quê tanto o nome,
o símbolo que só impede
o bom observar,
o grande amar?
Para quê tanto resistir
a tudo ouvir
se isso só conflito gera
que impede o bom observar
até do que é bom
com consequente bom agir?
Superficialidade é necessidade
imediata, e, profundidade
também.
E, à inveja e à maldade
retribuimos com justiça e bondade.
Monday, August 16, 2010
Com muita clareza,
sem pre-conceito,
inconformados,
sem tentarmos convencer,
sem fim em vista, sem pertencermos,
sem nos comprometermos, sem servidão alguma,
com total liberdade, cem por cento dignos e livres
pela percepção Disto...
e,unidade completa de pensamento e pensador,
ação correta, perfeita.
E, intelecto, raciocínio, cálculo e análise somente
sem a percepção direta e instantânea
não chegam para ver a verdade e a mentira
de coisas e pessoas, de tudo.
sem pre-conceito,
inconformados,
sem tentarmos convencer,
sem fim em vista, sem pertencermos,
sem nos comprometermos, sem servidão alguma,
com total liberdade, cem por cento dignos e livres
pela percepção Disto...
e,unidade completa de pensamento e pensador,
ação correta, perfeita.
E, intelecto, raciocínio, cálculo e análise somente
sem a percepção direta e instantânea
não chegam para ver a verdade e a mentira
de coisas e pessoas, de tudo.
Sunday, August 15, 2010
O ilimitado, o novo, a verdade, a realidade, o desconhecido estão na sensibilidade, não no intelecto, na análise, na comparação, na argumentação, na inferência, na conclusão... porque é a sensibilidade que é sem condicionamento e que assim nos tira da ansiedade e dos medos.
Os campos, os ares, as cidades, as praias, os mares, os rios... são de nós todos e para a felicidade de todos: não há lugar para a sua divisão mesquinha. E, o instante mágico é a compreensão destes e dos demais factos da realidade, da verdade, da compreensão rápida e profunda, total, que vem quando menos esperamos e quando a mente está tranquila, silenciosa, passiva, serena, não pensante, sem palavras, extremamente atenta. E, estas e outras qualidades não são para ser cultivadas com práticas, disciplinas e exercícios que são decadência e morte,mas compreendidas pela sensibilidade que é vida, beleza e riqueza.
Sem calculismo,
sem procurarmos constantemente
oportunidades de dirigir, transformar,
subjugar, controlar.
Sem estarmos sempre preparados,
em guarda, à defesa.
Sem preconceções de nós mesmos,
como as de que somos Deus, uma alma,
uma massa de influências... e então pode ser
que o desconhecido, o espontâneo se revelem.
Sem vontade expressa do inteleto, da mente.
Os momentos de grande alegria, de grande êxtase,
de grande inspiração não são programáveis
nem compráveis; acontecem misteriosa, secreta
e inesparadamente,
não é?
E, não podemos olhar o presente com os olhos(memórias) do passado, pois isso impede a visão, a compreensão e a ação corretas, necessárias e convenientes do presente.
Na realidade, de verdade o tempo não está dividido entre passado, presente e futuro, o homem é que criou essa falsa divisão, com calendários e relógios. Verdadeiramente tempo e espaço nem existem: velho ou novo, perto ou longe não interessam, o importante é vermos\compreendermos todos/tudo em todas as perspectivas.
E, a grande, exata e bela ordem é a da atenção que é a essência da inteligência, poi, não há inteligência sem atenção: quanto mais atenção mais verdadeira inteligência.
Os campos, os ares, as cidades, as praias, os mares, os rios... são de nós todos e para a felicidade de todos: não há lugar para a sua divisão mesquinha. E, o instante mágico é a compreensão destes e dos demais factos da realidade, da verdade, da compreensão rápida e profunda, total, que vem quando menos esperamos e quando a mente está tranquila, silenciosa, passiva, serena, não pensante, sem palavras, extremamente atenta. E, estas e outras qualidades não são para ser cultivadas com práticas, disciplinas e exercícios que são decadência e morte,mas compreendidas pela sensibilidade que é vida, beleza e riqueza.
Sem calculismo,
sem procurarmos constantemente
oportunidades de dirigir, transformar,
subjugar, controlar.
Sem estarmos sempre preparados,
em guarda, à defesa.
Sem preconceções de nós mesmos,
como as de que somos Deus, uma alma,
uma massa de influências... e então pode ser
que o desconhecido, o espontâneo se revelem.
Sem vontade expressa do inteleto, da mente.
Os momentos de grande alegria, de grande êxtase,
de grande inspiração não são programáveis
nem compráveis; acontecem misteriosa, secreta
e inesparadamente,
não é?
E, não podemos olhar o presente com os olhos(memórias) do passado, pois isso impede a visão, a compreensão e a ação corretas, necessárias e convenientes do presente.
Na realidade, de verdade o tempo não está dividido entre passado, presente e futuro, o homem é que criou essa falsa divisão, com calendários e relógios. Verdadeiramente tempo e espaço nem existem: velho ou novo, perto ou longe não interessam, o importante é vermos\compreendermos todos/tudo em todas as perspectivas.
E, a grande, exata e bela ordem é a da atenção que é a essência da inteligência, poi, não há inteligência sem atenção: quanto mais atenção mais verdadeira inteligência.
Ideia ou ideal que impede ação não interessa. Verdadeiramente, ação é sem ideia.
Sós ou em grandes grupos ou pequenos, tanto faz; o mais importante nunca é o modo, mas a descoberta, e a comunhão e a integração (união/fusão) em si mesmas, todas começando em nós próprios: auto-conhecimento e auto-integração do mau e do bom, da razão e do coração.
Sentimento, sensibilidade intensa são tão importantes como intelectualidade.
Já o perigo dos grupos, até só de dois é que se ambos/todos não se integrarem e cooperarem, se uns se acomodarem e só dois ou três tiverem acesso direto à Fonte e explorarem, tornam-se não só enfadonhos como injustos.
Quanto a Deus, onde Ele(a) reside não há medo que é conflito nem condiconamentos,e, nunca nada é tristonho nem enfadonho.
E a Terra é de todos nós, para nossa felicidade; nós somos a terra, a água, o ar... o universo. Como pode pois alguém apegar-se a um pedaço de terra, a ponto de maltratar, só por um pouco de segurança, de um emprego, se, está sempre tudo a mudar, e, compreender é sempre mais importante do que ter ou ser?
Sós ou em grandes grupos ou pequenos, tanto faz; o mais importante nunca é o modo, mas a descoberta, e a comunhão e a integração (união/fusão) em si mesmas, todas começando em nós próprios: auto-conhecimento e auto-integração do mau e do bom, da razão e do coração.
Sentimento, sensibilidade intensa são tão importantes como intelectualidade.
Já o perigo dos grupos, até só de dois é que se ambos/todos não se integrarem e cooperarem, se uns se acomodarem e só dois ou três tiverem acesso direto à Fonte e explorarem, tornam-se não só enfadonhos como injustos.
Quanto a Deus, onde Ele(a) reside não há medo que é conflito nem condiconamentos,e, nunca nada é tristonho nem enfadonho.
E a Terra é de todos nós, para nossa felicidade; nós somos a terra, a água, o ar... o universo. Como pode pois alguém apegar-se a um pedaço de terra, a ponto de maltratar, só por um pouco de segurança, de um emprego, se, está sempre tudo a mudar, e, compreender é sempre mais importante do que ter ou ser?
Saturday, August 14, 2010
Ideia quanto ao que devia ser impede compreensão e ação relativamente ao que é, ao que está na nossa frente.
Compreender tudo, não ser ou ter ou não ser ou não ter é o mais importante e a essência da verdadeira satisfação..
Desejar mudar o que é é a fonte da destruição e da morte; aceitar o que é, mesmo que para melhorar é o cerne da vida boa e perfeita.
A mente somente pensante não satisfaz: grande satisfação só pela compreensão que não é sem tranquilidade mental que é sem pensamento e pelos silêncio observador.
Satisfação que é fruto da mente é fuga, é esterilidade, é morte, mas, satisfação da compreensão de tudo é bem estar, criação, felicidade verdadeira.
Mas, alguma satisfação, algum atrito, algum conflito parecem necessários a alguns a fim de não estagnarem, de não pararem na vida,na descoberta, na criação. Todavia não é esse o nosso leimotiv, que é o gozo, o bem estar e a verdade generalizados. Não precisamos de dor para a apreciar o prazer; basta-nos o menos prazer, a menos felicidade, a menos verdade.
E, não combatemos o mal frontalmente e com desperdício de energia, poi, isso só o fortalece.
Compreender as pessoas como sendo crianças(a grande maioria das pessoas são como crianças)é a revolução necessária e urgente, não mais uma de ideias, que já provaram não resolver nada; só esta revolução pode originar uma cultura melhor, uma religião melhor e uma relação melhor entre os homens.
E co-operar, co-agir pela compreensão e compaixão profundas e livres é urgente.
Montargil, Portugal,
Brasil... Minha terra.
Sol, Lua, Nepal,
China, Amazónia... Minha Erra.
E por nós mesmos vermos
o conveniente e o inconveniente,
o frio e o quente,
os silêncios e os termos.
Pensamento dá sempre em desilusão. Só mente completamente tranquila, silenciosa compreende engano de filósofos, religiosos, cientistas e políticos, compreensão
com mente e coração é que é verdadeiramente inteligente e harmoniosa.
Compreender tudo, não ser ou ter ou não ser ou não ter é o mais importante e a essência da verdadeira satisfação..
Desejar mudar o que é é a fonte da destruição e da morte; aceitar o que é, mesmo que para melhorar é o cerne da vida boa e perfeita.
A mente somente pensante não satisfaz: grande satisfação só pela compreensão que não é sem tranquilidade mental que é sem pensamento e pelos silêncio observador.
Satisfação que é fruto da mente é fuga, é esterilidade, é morte, mas, satisfação da compreensão de tudo é bem estar, criação, felicidade verdadeira.
Mas, alguma satisfação, algum atrito, algum conflito parecem necessários a alguns a fim de não estagnarem, de não pararem na vida,na descoberta, na criação. Todavia não é esse o nosso leimotiv, que é o gozo, o bem estar e a verdade generalizados. Não precisamos de dor para a apreciar o prazer; basta-nos o menos prazer, a menos felicidade, a menos verdade.
E, não combatemos o mal frontalmente e com desperdício de energia, poi, isso só o fortalece.
Compreender as pessoas como sendo crianças(a grande maioria das pessoas são como crianças)é a revolução necessária e urgente, não mais uma de ideias, que já provaram não resolver nada; só esta revolução pode originar uma cultura melhor, uma religião melhor e uma relação melhor entre os homens.
E co-operar, co-agir pela compreensão e compaixão profundas e livres é urgente.
Montargil, Portugal,
Brasil... Minha terra.
Sol, Lua, Nepal,
China, Amazónia... Minha Erra.
E por nós mesmos vermos
o conveniente e o inconveniente,
o frio e o quente,
os silêncios e os termos.
Pensamento dá sempre em desilusão. Só mente completamente tranquila, silenciosa compreende engano de filósofos, religiosos, cientistas e políticos, compreensão
com mente e coração é que é verdadeiramente inteligente e harmoniosa.
Thursday, August 12, 2010
A questão da consciência, de perdermos
o bem, a liberdade, a felicidade, a humildade...
Ao ficarmos conscientes deles(as), é termos
ficado separados delas(es): consciência é conflitualidade.
Independência é solidão
e dependência opressão;
bom é moderação,
pela compreensão.
Recordação não é a verdade, a realidade,
que é experienciar; mas, desejar
divide o experienciador do experienciar:
experienciar sem desejar é que é o experienciar
perfeito, da felicidade.
O contacto é bom
e pensar é o cessar do bom,
pela separação, pelo conflito
por mais busca, mais dor de aflito.
E esta brisa
que é nós!
o bem, a liberdade, a felicidade, a humildade...
Ao ficarmos conscientes deles(as), é termos
ficado separados delas(es): consciência é conflitualidade.
Independência é solidão
e dependência opressão;
bom é moderação,
pela compreensão.
Recordação não é a verdade, a realidade,
que é experienciar; mas, desejar
divide o experienciador do experienciar:
experienciar sem desejar é que é o experienciar
perfeito, da felicidade.
O contacto é bom
e pensar é o cessar do bom,
pela separação, pelo conflito
por mais busca, mais dor de aflito.
E esta brisa
que é nós!
Wednesday, August 11, 2010
Símbolos são da decadência e ideias só novas e livres.
Mentes livres e fluidas de todo o condicionamento, sem ideia velha, até ideia de liberdade, compreendem de imediato, diretamente.
Rotinas são da morte; vida é criação, e, criatividade é sempre novo a cada momento.
E, se tudo está sempre a mudar, não é estupidez querer certezas, segurança, resultados?
Ah, e querer ser algo, conquistar fora do Todo, outra estupidez!
Vida criativa, inteligente é pois enxergar a verdade momento a momento, sem ideia,sem esforço, sem intermediários.
Mentes livres e fluidas de todo o condicionamento, sem ideia velha, até ideia de liberdade, compreendem de imediato, diretamente.
Rotinas são da morte; vida é criação, e, criatividade é sempre novo a cada momento.
E, se tudo está sempre a mudar, não é estupidez querer certezas, segurança, resultados?
Ah, e querer ser algo, conquistar fora do Todo, outra estupidez!
Vida criativa, inteligente é pois enxergar a verdade momento a momento, sem ideia,sem esforço, sem intermediários.
Sem imaginação, sem medida,
sem ego, sem centro, apagados,
em silêncios não forçados.
Sem sentidos, não resssentidos,
sem lembranças de dores nem prazeres,
sem projeções limitadas, condicionadas,
completamente livres, presentes, vivos,
sem pensarmos no assunto.
Unos com o que quer que seja,
para além de tudo.
Silêncio e imobilidade são amor:
compreendamos o silêncio amor.
Sem imagens, sem palavras, sem perceções...
Até sem a beleza, sem a verdade...
Quase sem a vida! Só o amor!
Sempre novos, sem desprezar velho(a).
Sem bisbilhotice, sem ódio, sem ciúme
pela compreensão, não pela luta.
Com compaixão, com plenitude,
sem começo nem fim (só o que tem começo tem fim).
Com frio e com calor, que é o temperado.
Com água e fogo, que é o aconchegado.
Em absoluto silêncio, que é o milagre.
Incondicionados, sem buscas, sem medos,
sem dores, sem prazeres...
Felizes,com Meditação!
sem ego, sem centro, apagados,
em silêncios não forçados.
Sem sentidos, não resssentidos,
sem lembranças de dores nem prazeres,
sem projeções limitadas, condicionadas,
completamente livres, presentes, vivos,
sem pensarmos no assunto.
Unos com o que quer que seja,
para além de tudo.
Silêncio e imobilidade são amor:
compreendamos o silêncio amor.
Sem imagens, sem palavras, sem perceções...
Até sem a beleza, sem a verdade...
Quase sem a vida! Só o amor!
Sempre novos, sem desprezar velho(a).
Sem bisbilhotice, sem ódio, sem ciúme
pela compreensão, não pela luta.
Com compaixão, com plenitude,
sem começo nem fim (só o que tem começo tem fim).
Com frio e com calor, que é o temperado.
Com água e fogo, que é o aconchegado.
Em absoluto silêncio, que é o milagre.
Incondicionados, sem buscas, sem medos,
sem dores, sem prazeres...
Felizes,com Meditação!
Sem tempo é sem divisão
entre observador e observado,
entre pensador e pensado;
e é sem divisão que não há tristão.
Sem tempo é sem desejo;
sem divisão é sem idade;
sem tempo é a divindade;
sem divisão é imortalidade.
Sem divisão é fusão
entre pensamento e pensador,
mas, fusão tranquila, não forçada
pela mente massacrada
pela ideia, e, temperada
pelo movimento rápido
da espontaneidade
da verdade.
entre observador e observado,
entre pensador e pensado;
e é sem divisão que não há tristão.
Sem tempo é sem desejo;
sem divisão é sem idade;
sem tempo é a divindade;
sem divisão é imortalidade.
Sem divisão é fusão
entre pensamento e pensador,
mas, fusão tranquila, não forçada
pela mente massacrada
pela ideia, e, temperada
pelo movimento rápido
da espontaneidade
da verdade.
Tuesday, August 10, 2010
Opinar, traduzir, interpretar... É destruir o facto, a vida; é impedir a sua visão completa e verdadeira, e, de fazer algo acerca deles. Deixemos viver a vida, o facto; eles têm a sua própria grande energia que nos leva na direção certa.
Os políticos estão perdidos e os apdres e pastores enredados na crença e na ilusão.
Tudo muda, tudo passa, não há nada permanente; planos e projetos adiados são vaidade e ilusão. Para quê tanta acumulação, tanta memória condicionante? Esperança é nada; agora é tudo: ou agora ou nunca, não é?
Viver a vida enquanto se é novo, ou ser sem idade? Desistir de viver por se ser velho, ou continuar sem idade, vivendo sempre refletidamente, sem deixar de sorrir?
Tanto esforço, tanto esgotamento
sempre a procurar vencer
e a chegar às metas, a mais ser e ter...
E, eis só o global aquecimento
mais o geral arrefecimento.
Nada do grande moderamento.
É como o relacionamento:
é extraordinário é sem a dependência,
não é verdade? O que é moderamento
outra vez, a cada momento, sem estrangulamento.
Há quem goste, mas nós não, de ver sofrer;
e,não só não há mal algum nos sentidos,
como para os perceber e exercer
nunca é demasiado tarde.
Os políticos estão perdidos e os apdres e pastores enredados na crença e na ilusão.
Tudo muda, tudo passa, não há nada permanente; planos e projetos adiados são vaidade e ilusão. Para quê tanta acumulação, tanta memória condicionante? Esperança é nada; agora é tudo: ou agora ou nunca, não é?
Viver a vida enquanto se é novo, ou ser sem idade? Desistir de viver por se ser velho, ou continuar sem idade, vivendo sempre refletidamente, sem deixar de sorrir?
Tanto esforço, tanto esgotamento
sempre a procurar vencer
e a chegar às metas, a mais ser e ter...
E, eis só o global aquecimento
mais o geral arrefecimento.
Nada do grande moderamento.
É como o relacionamento:
é extraordinário é sem a dependência,
não é verdade? O que é moderamento
outra vez, a cada momento, sem estrangulamento.
Há quem goste, mas nós não, de ver sofrer;
e,não só não há mal algum nos sentidos,
como para os perceber e exercer
nunca é demasiado tarde.
Monday, August 09, 2010
Perdão consciente
é da mente
magoada
e em si só concentrada,
fortalecimento doente.
Verdadeira compaixão
só da mente
que nem conscientemente,
nem virtuosamente,
nem erradamente
procura ser,
muito menos grão ser.
Sofrer por amor
também não é amor,
mas, ganância.
Sem liberdade não há amor:
amor não é possuído nem possuidor.
Amor nem sequer busca/dá conforto.
Sem autodecepções,
sem medo,
sem ilusões,
sem ansiedades,
sem conclusões,
sem ideias,
sem desesperos,
sem esperanças,
sem centro...
E, a clareza, a obervação,
as precisões, a alegria,
o sorriso, o riso,
a lógica, e, o amor...
Viver com a tristeza, com as solidões,
com a dor... Sem as adorar por meio de religiões,
sem lhes fugir por meio de horóscopos, de médiuns,
de teorias de almas gémeas, de reencarnações...
E, fim completo das tristezas e aflições
e início da jornada sem princípio nem fim
no espaço ilimitado.
é da mente
magoada
e em si só concentrada,
fortalecimento doente.
Verdadeira compaixão
só da mente
que nem conscientemente,
nem virtuosamente,
nem erradamente
procura ser,
muito menos grão ser.
Sofrer por amor
também não é amor,
mas, ganância.
Sem liberdade não há amor:
amor não é possuído nem possuidor.
Amor nem sequer busca/dá conforto.
Sem autodecepções,
sem medo,
sem ilusões,
sem ansiedades,
sem conclusões,
sem ideias,
sem desesperos,
sem esperanças,
sem centro...
E, a clareza, a obervação,
as precisões, a alegria,
o sorriso, o riso,
a lógica, e, o amor...
Viver com a tristeza, com as solidões,
com a dor... Sem as adorar por meio de religiões,
sem lhes fugir por meio de horóscopos, de médiuns,
de teorias de almas gémeas, de reencarnações...
E, fim completo das tristezas e aflições
e início da jornada sem princípio nem fim
no espaço ilimitado.
Tomando consciência da felicidade,
Ela se vai. Não há-de
ser procurada, a felicidade.
E, felicidade não é boa sensação:
Isso é mera satisfação,
Que leva sempre à aflição.
Mas, cessando o eu, pela compreensão,
O que não é aniquilação,
Pode formar-se a felicidade.
E, ainda, para quê a condenação
ou a defesa da mente, São,
se é sem mente e sem tempo, a felicidade ?
Ela se vai. Não há-de
ser procurada, a felicidade.
E, felicidade não é boa sensação:
Isso é mera satisfação,
Que leva sempre à aflição.
Mas, cessando o eu, pela compreensão,
O que não é aniquilação,
Pode formar-se a felicidade.
E, ainda, para quê a condenação
ou a defesa da mente, São,
se é sem mente e sem tempo, a felicidade ?
Friday, August 06, 2010
A realidade é muitíssimo
mais do que a descrição.
E, vida é movimento em relação:
não convêm acumulação.
Sem a procura de resultados,
o que não quer dizer paralisados,
como podemos ser dificultados?
Mentira é contradição;
mentira é ilusão;
mentira é repetição;
mentira é simulação.
Se não o vivemos,
se não o compreendemos,
se só o ouvimos ou lemos,
se não escrevemos...
Ganhar milhões
explorando e enganando
e depois dar uns tostões
pensando em mil perdões?
Estando pouco felizes
buscamos relação
com que/quem tenhamos complementação,
mas,distração sem atenção...
mais do que a descrição.
E, vida é movimento em relação:
não convêm acumulação.
Sem a procura de resultados,
o que não quer dizer paralisados,
como podemos ser dificultados?
Mentira é contradição;
mentira é ilusão;
mentira é repetição;
mentira é simulação.
Se não o vivemos,
se não o compreendemos,
se só o ouvimos ou lemos,
se não escrevemos...
Ganhar milhões
explorando e enganando
e depois dar uns tostões
pensando em mil perdões?
Estando pouco felizes
buscamos relação
com que/quem tenhamos complementação,
mas,distração sem atenção...
Thursday, August 05, 2010
Tuesday, August 03, 2010
Não teorias, não ideias, não palavras, não pensamentos, mas FACTOS é que interessam.
Invenção, capacidade, pensamentos geradores de mais dor que prazer, mais morte que vida não são criação.
Somente a energia que não é produto do pensamento é criação renovadora, regeneradora, vivificante, eterna, feliz, imortal, sem dor.
E, esta energia é o estado da mente sem motivação, sem ideia, sem direção, sem contradição. É a energia pura, para além até da energia dos bons alimentos, do sol, da água, do ar, do exercício...
Por outro lado, a ambição e a inveja, mesmo as de não ser ambicioso/invejoso, são a essência do conflito. É por isso que as religiões e grupos afins normais nada resolvem, pois, assentam na luta, no esforço, neste caso, de não se ser ambicioso/invejoso/violento, o que ainda é ser-se violento.
Mas, se nos fixarmos, o que é estarmos totalmente atentos, sem nada/ninguém excluirmos, mas sem luta, sem esforço, sem condenação nem justificação, sem avaliação, sem reação e sem buscarmos resultados, e, momento a momento, na ambição, na inveja, no medo, na dor, na mentira, no egoísmo e nas demais coisas más que somos, então deixamos de as ser.
Já a verdade, a vida, a compaixão e a paixão, a bondade, a alegria, a sensibilidade, a realidade, o Amor e tudo o que é bom, belo e extasiante... O que também somos, não só não se vão quando neles nos fixamos com toda a atenção e só a eles damos ouvidos, como crescem mais e mais em nós, passando nós a ser só e tudo isto, deixando de existir espaço para o mal.
Invenção, capacidade, pensamentos geradores de mais dor que prazer, mais morte que vida não são criação.
Somente a energia que não é produto do pensamento é criação renovadora, regeneradora, vivificante, eterna, feliz, imortal, sem dor.
E, esta energia é o estado da mente sem motivação, sem ideia, sem direção, sem contradição. É a energia pura, para além até da energia dos bons alimentos, do sol, da água, do ar, do exercício...
Por outro lado, a ambição e a inveja, mesmo as de não ser ambicioso/invejoso, são a essência do conflito. É por isso que as religiões e grupos afins normais nada resolvem, pois, assentam na luta, no esforço, neste caso, de não se ser ambicioso/invejoso/violento, o que ainda é ser-se violento.
Mas, se nos fixarmos, o que é estarmos totalmente atentos, sem nada/ninguém excluirmos, mas sem luta, sem esforço, sem condenação nem justificação, sem avaliação, sem reação e sem buscarmos resultados, e, momento a momento, na ambição, na inveja, no medo, na dor, na mentira, no egoísmo e nas demais coisas más que somos, então deixamos de as ser.
Já a verdade, a vida, a compaixão e a paixão, a bondade, a alegria, a sensibilidade, a realidade, o Amor e tudo o que é bom, belo e extasiante... O que também somos, não só não se vão quando neles nos fixamos com toda a atenção e só a eles damos ouvidos, como crescem mais e mais em nós, passando nós a ser só e tudo isto, deixando de existir espaço para o mal.
Sem motivo, sem fundo,
eternos, poderosos, justos,
infinitos, belos, conscientes,
livres, sem hábitos... Pela grande compreensão.
Só livres compreendemos, dentro e fora
de nós, perto e longe.
Indestrutíveis, verdadeiros, enérgicos,
disciplinados, sem luta, sem esforço,
sem desperdício...
sem divisão entre facto e ideia,
entre o que é ou foi e o que devia ser
ou ter sido.
Sem padrão, sem hábito...
Sem som sombra de contradição, sem oposto,
mas não sem variedade, sem diferença...
Com absoluta igualdade em importância
dos diferentes... Sem a má energia destrutiva
da frição do conflito; com a boa e criadora energia
da cooperação total, vasta e profunda.
Não interessa nada o talento do conflito: a criação do conflito
não é de todo criação, mas, destruição.
Da compreensão do conflito nasce a verdadeira
energia criativa, boa, eterna.
eternos, poderosos, justos,
infinitos, belos, conscientes,
livres, sem hábitos... Pela grande compreensão.
Só livres compreendemos, dentro e fora
de nós, perto e longe.
Indestrutíveis, verdadeiros, enérgicos,
disciplinados, sem luta, sem esforço,
sem desperdício...
sem divisão entre facto e ideia,
entre o que é ou foi e o que devia ser
ou ter sido.
Sem padrão, sem hábito...
Sem som sombra de contradição, sem oposto,
mas não sem variedade, sem diferença...
Com absoluta igualdade em importância
dos diferentes... Sem a má energia destrutiva
da frição do conflito; com a boa e criadora energia
da cooperação total, vasta e profunda.
Não interessa nada o talento do conflito: a criação do conflito
não é de todo criação, mas, destruição.
Da compreensão do conflito nasce a verdadeira
energia criativa, boa, eterna.
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