Wednesday, January 20, 2010

Sempre novos

Observar, ouvir, experimentar O QUE É,
seja mau, medíocre, suficiente, bom, muito
bom ou excelente, SEM O QUE DEVERIA SER,
sem condenar, sem aceitar, sem fugas...
Antes vivendo os factos, bons ou maus,
intensamente, indo profundamente ao
que mais têm de subtil e de secreto,
é a total liberdade sem medo que, no caso dos bons factos,
permite que eles ajam sobre nós,alegrando-nos, e,
no caso dos maus, desencadeia a nossa boa, directa
e imediata acção sobre eles, transformando-os em bons.
Sem esta LIBERDADE não podem haver nem
a aceitação nem a ação imediatas e como tal mui eficazes.
E, não há medo porque não tem tempo
de se formar: também o medo é fruto do tempo.
E, mentes inocentes são mentes sem medos,
sem invejas, sem apegos, sem egos, sem maldade,
sem morte... Sempre crianças, sempre novas, chorando
com os que choram, e, alegrando-se com os que se alegram.

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