Tuesday, January 12, 2010

Meditar...

Meditar... em particular com a Meditação,
sempre no meio dos extremos, é dar lugar ao movimento
desimpedido, sem atrito, do desconhecido.
O pensamento, o conhecido, produto do antes,
é confuso e obscuro: e, viver
para o passado, para o conhecido,
não é viver: meditar é morrer
para o pensamento, para o conhecido!
Meditar é também perceber a totalidade,
a imensidão da dor, não só um seu
pequenino fragmento, e, transcendê-la, não sucumbir-lhe!
Parar de pensar e de desejar,
até um bom meditar, sem repressões nem fugas,
pela comprensão generalizada,
é o silêncio do verdadeiro anonimato,
a verdadeira humildade: se pensamos
que somos humildes, não o somos.

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