PARA QUE EXISTIMOS?
A repressão do natural, a relação sexual normal, p.e., leva à aberração e ao sofrimento.
De onde viemos? Da terra, do sol, dos astros, do ar, da água...e, dos pais. Para onde vamos? Para os mesmos de onde viemos. Como reencarnaremos? Do mesmo modo que nascemos. Existimos para quê? Para sermos felizes – “ Na verdade, não é por acaso que todos os esforços humanos (e de todos os seres sencientes) são feitos em prol do prazer; eles têm por detrás deles, a busca da felicidade profunda:
«Até mesmo quando damos um simples passo, é em busca da felicidade;
Até mesmo quando proferimos uma simples palavra, é em busca da felicidade;
Acções virtuosas são praticadas pela felicidade;
Acções não virtuosas são também (erradamente) praticadas pela felicidade.
Formigas sem olhos procuram a felicidade;
Vermes sem pernas procuram a felicidade;
Em resumo, todos os seres vivos, um por um, correm, mais rápido ou mais devagar, em direcção à felicidade.” (Tratado da Paixão – de Gedun Chopel, da Prefácio ).
Por que nem sempre somos felizes? Por distracção, talvez.
Tudo na natureza pode assumir formas mais densas ou mais subtis, mais quentes ou mais frias: nós também. Mudanças muito bruscas de forma causam dor, não prazer. Não as devemos permitir.
Tudo pode evoluir ou involuir, melhorar ou piorar. Também não devemos permitir nem involuções nem agravamentos de situações.