Tuesday, February 13, 2007


NEUROCIÊNCIA E FELICIDADE
“... Muitas máximas da sabedoria antiga permanecem válidas à luz da mensagem actual. «A preguiça torna a pessoa triste», afirmou, por exemplo, S. Tomás de aquino, um dos doutores da Igreja, há mais de 700 anos; hoje sabemos como a natureza nos recompensa com sentimentos felizes pela actividade que empreendemos. Pelo contrário, outras máximas populares revelaram-se sem fundamento ou até mesmo nocivos – como, por exemplo, a crença generalizada de que os sentimentos negativos, como a raiva ou a tristeza, se dissipam quando lhes damos «rédea solta».
Os novos conhecimentos sobre a felicidade baseiam-se, sobretudo, em duas descobertas surpreendentes a que os investigadores chegaram nos últimos anos: em primeiro lugar, a de que as nossas cabeças estão equipadas com conexões próprias para a alegria, o prazer e a euforia, o que quer dizer que dispomos de um sistema da felicidade. Tal como nascemos com a capacidade de falar, também estamos programados para os sentimentos felizes.
Em segundo lugar, sabe-se agora que o cérebro de um adulto ainda se pode modificar. Até há bem poucos anos, os cientistas pensavam que o cérebro, tal como os ossos, atingia o completo desenvolvimento o mais tardar no final da puberdade. Porém, o que acontece é precisamente o contrário: sempre que aprendemos algo de novo, os circuitos de conexões cerebrais alteram-se, dando origem a novas malhas no tecido das células nervosas. As emoções, em especial, conseguem activar essas reestruturações. É por isso que podemos aumentar os nossos sentimentos felizes recorrendo a exercícios (práticas) apropriados. A felicidade pode ser aprendida!” (In: pgs. 11 e 12 de: “SIMPLESMENTE FELIZ” de Stefan Klein,«o mais importante escritor sobre Neurociência da Alemanha, segundo A. Damásio», da lua de papel).


O QUE NOS FAZ FELIZES
Temos de fazer o que nos faz felizes, TUDO o que nos faz felizes, não só uma ou duas coisas, sabendo que o abuso mesmo de uma coisa nos faz felizes nos torna infelizes.

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