Meio portuguesismo, o de um português só preocupado em não dividir a direita ou a esquerda. E surpresa, os mesmos(as) que sempre unem raramente são mencionados.
As eleições autárquicas estão cada vez mais parecidas com as legislativas e as presidenciais. Cada candidato a presidente de câmara assemelha-se a um clone do chefe do respectivo partido. E, há chefes que valem tão pouco.
Ouvi hoje, numa reunião com membros de um sindicato, dizer outra vez que estamos em tempo de vacas magras. O que me fez lembrar da prolongada seca (7 anos?) ocorrida há cerca de 4 mil anos no Egipto, onde, num sonho, eram vistas uma vacas esqueléticas, antecedidas dumas vacas gordas. Outra seca, passados cerca de mil anos, ficou célebre em Israel, no tempo do rei Acab, fraco e corrupto, aplicada como castigo. Pondo-se então a questão: mas assim pagam os inocentes também. Que só tem uma resposta: continuação da penalização dos abusadores, por acção e omissão, sem esquecer de recompensar ou justos, que dão o seu melhor. Não confundir todavia os pequenos abusos, com os grandes, embora também isto seja tão absoluto como relativo.
A partir do momento em que o homem foi dividido e se dividiu, o que continua a acontecer, em macho e fêmea, deixa de pensar só no que quer.
Há, felizmente, uma longa tradição de trabalho de grupo, equipa ou rancho no nosso País. Apesar do individualismo, que se moderado também é bom…
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