Não pensando insistentemente em nós ou na coisa... Mas, sendo-nos(lhe) muito sensíveis, desfazendo confusões.
Tranquilos não só exterior como também interiormente... e, liberdade, felicidade, inteligência verdadeiras.
Especialização e totalidade ao mesmo tempo.
Mui conscientes do problema, portanto, mas não identificados, muito menos submersos por ele, classificando, registando, escolhendo, procurando...
Wednesday, June 30, 2010
Tuesday, June 29, 2010
Hábil, animado(a), informado,
com conhecimento acumulado, com plano...
e... importante... e, incapaz de cooperar,
e, muito competitivo, conflituoso, enganador...
inapto para amar.
Impelindo, ameaçando, impondo pelo medo
e pela promessa(mentira)... Pobre pensamento isolado,
fragmentário, parcial, disciplinado.
Não desistimos: Amor só com mente ausente.
com conhecimento acumulado, com plano...
e... importante... e, incapaz de cooperar,
e, muito competitivo, conflituoso, enganador...
inapto para amar.
Impelindo, ameaçando, impondo pelo medo
e pela promessa(mentira)... Pobre pensamento isolado,
fragmentário, parcial, disciplinado.
Não desistimos: Amor só com mente ausente.
Cessando naturalmente o pensamento...
A quietude, o silêncio, e, eventualmente,
um certo isolamento, sem medo
se instalam... E não mais tempo,
entrada no campo da eternidade,
da clareza, da pureza, do sagrado, da eternidade,
do que não envelhece.
Sem relação com o tempo,mas eternos;
sem relação com o ego,mas um Todo;
sem relação com o núcleo duro,mas bem coesos;
sem procurar obter resultados,mas sempre ganhando;
sem esforço consciente, mas não inconscientes;
sem disciplina, mas não desordenados;
sem identificação, mas não amorfos;
sem fugirmos da relação, mesmo que difícil, mas sempre nós próprios;
sem afagarmos egos, mas com amor, afeição;
sem registar, mas não sem um mui grande observar.
A quietude, o silêncio, e, eventualmente,
um certo isolamento, sem medo
se instalam... E não mais tempo,
entrada no campo da eternidade,
da clareza, da pureza, do sagrado, da eternidade,
do que não envelhece.
Sem relação com o tempo,mas eternos;
sem relação com o ego,mas um Todo;
sem relação com o núcleo duro,mas bem coesos;
sem procurar obter resultados,mas sempre ganhando;
sem esforço consciente, mas não inconscientes;
sem disciplina, mas não desordenados;
sem identificação, mas não amorfos;
sem fugirmos da relação, mesmo que difícil, mas sempre nós próprios;
sem afagarmos egos, mas com amor, afeição;
sem registar, mas não sem um mui grande observar.
Sunday, June 27, 2010
Friday, June 25, 2010
Postado por Paulo Coelho em 24 de junho de 2010 às 00:34
"O guerreiro da luz presta atenção nas pequenas coisas. Porque elas podem atrapalhar os grandes avanços.
Um espinho, por menor que seja, faz o viajante interromper seu passo. Uma pequena célula – invisível aos nossos olhos – pode enlouquecer e destruir todo um organismo sadio. A lembrança de um instante de medo pode nos transformar em covardes a cada manhã. Um momento de hesitação no meio do combate pode abrir a guarda para o golpe fatal do inimigo.
O guerreiro está atento às pequenas coisas. Ele às vezes é duro demais consigo mesmo, mas prefere agir desta maneira.
“O diabo mora nos detalhes”, diz um velho provérbio. Um guerreiro jamais esquece isto."
Fonte: http://colunas.g1.com.br/paulocoelho/
"O guerreiro da luz presta atenção nas pequenas coisas. Porque elas podem atrapalhar os grandes avanços.
Um espinho, por menor que seja, faz o viajante interromper seu passo. Uma pequena célula – invisível aos nossos olhos – pode enlouquecer e destruir todo um organismo sadio. A lembrança de um instante de medo pode nos transformar em covardes a cada manhã. Um momento de hesitação no meio do combate pode abrir a guarda para o golpe fatal do inimigo.
O guerreiro está atento às pequenas coisas. Ele às vezes é duro demais consigo mesmo, mas prefere agir desta maneira.
“O diabo mora nos detalhes”, diz um velho provérbio. Um guerreiro jamais esquece isto."
Fonte: http://colunas.g1.com.br/paulocoelho/
Tuesday, June 22, 2010
Sem nos libertarmos do conhecido
e do seu modo de operar, pela memória
somente, como mergulharmos no desconhecido?
"Eles deviam..."? Não, não. Pela compulsão não,
nem pelo ideal, mas,pelo fazer/agir
logo que se compreende.
Quando nos separamos do gozo da vivência
pela verbalização, ele cessa, não é?
Se continuamos a esperar
que "eles", nomeadamente os políticos melhorem
e mandem fazer ou façam, por terem o poder,
bem podemos esperar...
Temos de começar por nós mesmos:
compreendendo,melhorando e fazendo
nós. Depois os outros e eles também fazem.
Não há outra maneira.
e do seu modo de operar, pela memória
somente, como mergulharmos no desconhecido?
"Eles deviam..."? Não, não. Pela compulsão não,
nem pelo ideal, mas,pelo fazer/agir
logo que se compreende.
Quando nos separamos do gozo da vivência
pela verbalização, ele cessa, não é?
Se continuamos a esperar
que "eles", nomeadamente os políticos melhorem
e mandem fazer ou façam, por terem o poder,
bem podemos esperar...
Temos de começar por nós mesmos:
compreendendo,melhorando e fazendo
nós. Depois os outros e eles também fazem.
Não há outra maneira.
Monday, June 21, 2010
Mente condicionada
pelo tempo, pelo passado
é muito deficiente na observação
do presente. Libertação
do tempo passado é pela não
ação analítica: parando
de pensar, há muito melhor observar.
Libertação total do tempo,
entrando no intemporal
ou atemporal, no eterno presente,
onde não há morte,
onde há total compreensão.
E, se não virmos a falsidade
de coisas e pessoas,
como podemos entrar na Verdade,
na Realidade, na Eternidade?
pelo tempo, pelo passado
é muito deficiente na observação
do presente. Libertação
do tempo passado é pela não
ação analítica: parando
de pensar, há muito melhor observar.
Libertação total do tempo,
entrando no intemporal
ou atemporal, no eterno presente,
onde não há morte,
onde há total compreensão.
E, se não virmos a falsidade
de coisas e pessoas,
como podemos entrar na Verdade,
na Realidade, na Eternidade?
Sunday, June 20, 2010
Libertando a ação
do feio eu pela atenção
sem condenação
nem identificação,
assistimos à intervenção
da união, da compreensão
criando a bela situação
da profunda comunhão.
E aumentando a atenção
acresce a libertação
de toda a aflição
da introspeção
conflituosa. Na atenção
de toda a movimentação
só há experienciação
e união pela fusão,
nunca divisão.
E, viva a desconhecida
pelo cessar do conhecido!
E quanto mais morremos
para o ego, mais e melhor
renascemos e vivemos.
Nada nem ninguém vemos
terminar de vez.
do feio eu pela atenção
sem condenação
nem identificação,
assistimos à intervenção
da união, da compreensão
criando a bela situação
da profunda comunhão.
E aumentando a atenção
acresce a libertação
de toda a aflição
da introspeção
conflituosa. Na atenção
de toda a movimentação
só há experienciação
e união pela fusão,
nunca divisão.
E, viva a desconhecida
pelo cessar do conhecido!
E quanto mais morremos
para o ego, mais e melhor
renascemos e vivemos.
Nada nem ninguém vemos
terminar de vez.
Saturday, June 19, 2010
Se só consegues o que tens em vista, o que planeias não és livre, pois não? Mas, se vires como estás prisioneiro da opinião, da tradição, da inovação, da submissão, da revolta, do desejo, da falta do desejo... Esse apercebimento não é a grande Liberdade, o glorioso Desconhcido entrando na tua vida?
E, nada do mau passado tem de ser repetido: nem o que de mau nos aconteceu nem o que de mau aconteceu aos outros tem de se repetir.
Medo da solidão? Mas, alguma vez estamos mesmo sós?
E, se estivermos, qual o problema?
Todo o o pequenino e toda a pequeníssima se transformaram em grandes, e, não somente fomos e seremos, como acima de tudo somos muitíssimas vidas, numa só.
É um erro dividir, c.p.e., dividir valores em secundários e principais: a divisão é a essência do mal - em perfeição não há divisão alguma.
E benditas as infinitas junções mentais que podemos fazer, acabando todas elas por se tornarem fusões totais, físicas também.
Quanto ao erro, claro que ele tem de morrer, desaparecer.
E, nada do mau passado tem de ser repetido: nem o que de mau nos aconteceu nem o que de mau aconteceu aos outros tem de se repetir.
Medo da solidão? Mas, alguma vez estamos mesmo sós?
E, se estivermos, qual o problema?
Todo o o pequenino e toda a pequeníssima se transformaram em grandes, e, não somente fomos e seremos, como acima de tudo somos muitíssimas vidas, numa só.
É um erro dividir, c.p.e., dividir valores em secundários e principais: a divisão é a essência do mal - em perfeição não há divisão alguma.
E benditas as infinitas junções mentais que podemos fazer, acabando todas elas por se tornarem fusões totais, físicas também.
Quanto ao erro, claro que ele tem de morrer, desaparecer.
A tranquilidade superficial
e profunda, que é vida e ascendência,
não se atinge pelo esforço físico ou mental
mas pela adaptabilidade da compreensão,
que é sem conflito, sem resistência.
E, sem a liberdade interior da Inteligência
total como o descobrir?
E somos livres quando somos verdadeiros,
sem sombra de contradição,
como o TODO.
E, sempre como sendo a primeira vez
não é pouco pensar, regar, cuidar... Amar?
e profunda, que é vida e ascendência,
não se atinge pelo esforço físico ou mental
mas pela adaptabilidade da compreensão,
que é sem conflito, sem resistência.
E, sem a liberdade interior da Inteligência
total como o descobrir?
E somos livres quando somos verdadeiros,
sem sombra de contradição,
como o TODO.
E, sempre como sendo a primeira vez
não é pouco pensar, regar, cuidar... Amar?
Friday, June 18, 2010
A verdade até talvez possa ser encontrada,
mas, quase de certeza, nunca sendo pensada,
e, convindo mente vazia, pura, pronta a ser habitada
pela Verdade, que pode vir sem ser convidada.
Somente com conhecido
completamente compreendido
e posto de lado, dissolvido
pode surgir totalmente o Desconhecido.
Qual o significado da vida?
Então não é o amor, a grande amizade vivida
momento a momento, e, a vitória não sofrida
do novo, do espontâneo, do puro, da Vida?
mas, quase de certeza, nunca sendo pensada,
e, convindo mente vazia, pura, pronta a ser habitada
pela Verdade, que pode vir sem ser convidada.
Somente com conhecido
completamente compreendido
e posto de lado, dissolvido
pode surgir totalmente o Desconhecido.
Qual o significado da vida?
Então não é o amor, a grande amizade vivida
momento a momento, e, a vitória não sofrida
do novo, do espontâneo, do puro, da Vida?
Thursday, June 17, 2010
Só viverá de recordações quem não está bem no presente.
E, no agora, temos e fazer o que tem de ser feito, nomeadamente divulgar a Verdade, sem conflito, sem nunca adiar essa divulgação. Só adiamos quando nos esquecemos de que o presente é sempre o mais importante ou cedemos ao mal.
E, dar muita importância ao agora não é desprezar passado nem hipotecar futuro, mas, ser inteligente. Proceder assim é muito bom.
E, no agora, temos e fazer o que tem de ser feito, nomeadamente divulgar a Verdade, sem conflito, sem nunca adiar essa divulgação. Só adiamos quando nos esquecemos de que o presente é sempre o mais importante ou cedemos ao mal.
E, dar muita importância ao agora não é desprezar passado nem hipotecar futuro, mas, ser inteligente. Proceder assim é muito bom.
Como pode o que está morto morrer? Não pode, não é?
Mas, o(a) que continua apegado a ilusões, como a da salvação pela crença no lugar da compreensão, faz muito mal a si próprio e ao mundo.
Agora, vida é vida.
E, cessando o tempo psicológico, com a morte do eu e o florescimento do amor, que acontece ao tempo cronológico, ao relógio, ao calendário? Deixam, no mínimo, de ser escravizantes, está certo?
Mas, o(a) que continua apegado a ilusões, como a da salvação pela crença no lugar da compreensão, faz muito mal a si próprio e ao mundo.
Agora, vida é vida.
E, cessando o tempo psicológico, com a morte do eu e o florescimento do amor, que acontece ao tempo cronológico, ao relógio, ao calendário? Deixam, no mínimo, de ser escravizantes, está certo?
Sem relação com o tempo, sem eu, sem procurar resultados, sem desejo, sem escolher, sem esforço, sem disicplina, sem identificação, sem praticar o amor, a única coisa sempre nova, mas... amando.
Os problemas, que são sempre relações e também sempre novos não podem ser resolvidos pela mente, pela razão, pelo inteleto que são reação e memória sempre velhos.
Logo, a única resposta sempre nova e totalmente eficaz aos problemas só pode ser a do Amor verdadeiro,da quietude, do sereníssimo, da profunda atenção e observação, do nada, do não eu, do não consciente Amor.
E... Fim do tempo, da tristeza, do ego, do sofrimento, da morte...e... início do eterno Amor, da eterna e incrível felicidade.
E, se não deixares agora mesmo o ego, que é o mal, se adiares a decisão da tua vida, como o abandonarás?
Os problemas, que são sempre relações e também sempre novos não podem ser resolvidos pela mente, pela razão, pelo inteleto que são reação e memória sempre velhos.
Logo, a única resposta sempre nova e totalmente eficaz aos problemas só pode ser a do Amor verdadeiro,da quietude, do sereníssimo, da profunda atenção e observação, do nada, do não eu, do não consciente Amor.
E... Fim do tempo, da tristeza, do ego, do sofrimento, da morte...e... início do eterno Amor, da eterna e incrível felicidade.
E, se não deixares agora mesmo o ego, que é o mal, se adiares a decisão da tua vida, como o abandonarás?
Wednesday, June 16, 2010
A mente e o Q.I. têm vindo a ser cada vez mais endeusados, e, todavia, a mente comum é um processo de isolamento, fragmentário, conflituoso, tirano! Pobre coeficiente intelectual pois, mui fraca inteligência portanto a da mente comum, separativa, incapaz de cooperar a não ser pela força e pelo engano, o que não é cooperação de todo, claro, e, sempre terminando em conflitos e guerras.
Como trasncendermos assim o pensar separativo e enganador (este pensamento não cria, nada resolve, só complica)? Não pode ser pela luta, pela disciplina, pelo melhor pensar separativo, que só fortalecem ainda mais o eu egoísta e segregado. Mas, compreendamos, é pela inteligência verdadeira, a inteligência integrada de todo o nosso ser, com o amor à cabeça, mente mas não a separada incluída, fundida com a de todos os seres e natureza universais.
A mais alta forma de inteligência é pois o Amor incondicional. Não é quando amamos sem condição, e sem desejo, que cooperamos de facto? Mas, onde o intelecto, que é desejo, domina com os seus truques, ramificações, ambições e buscas não pode haver Amor: sóa exploração nascida medo.
Como trasncendermos assim o pensar separativo e enganador (este pensamento não cria, nada resolve, só complica)? Não pode ser pela luta, pela disciplina, pelo melhor pensar separativo, que só fortalecem ainda mais o eu egoísta e segregado. Mas, compreendamos, é pela inteligência verdadeira, a inteligência integrada de todo o nosso ser, com o amor à cabeça, mente mas não a separada incluída, fundida com a de todos os seres e natureza universais.
A mais alta forma de inteligência é pois o Amor incondicional. Não é quando amamos sem condição, e sem desejo, que cooperamos de facto? Mas, onde o intelecto, que é desejo, domina com os seus truques, ramificações, ambições e buscas não pode haver Amor: sóa exploração nascida medo.
Se queremos que os problemas se nos revelem completamente, não nos podemos identificar com eles, nem sequer desenvolvendo juízos de valor. Este é o modo de resolvermos os problemas fundamentalmente, na sua raiz, e, não só superficialmente, para voltarem de novo.
Olhemos pois o problema desapaixonadamente, sem o interpretarmos, não traduzindo de acordo com o nosso prazer ou dor.
Os problemas não se repetem, são sempre novos, e, são sempre de relações.
Temos de estar passivamente atentos, conhecendo os nossos preconceitos, exigências e objetivos ao enfrentar, sem fugas, os problemas.
Olhar, observar sem distração alguma, nem a do próprio pensamento, é fundamental para a solução de vez dos problemas. No estado de tranquilidade da mente há o Amor verdadeiro, a única solução para todos os nossos problemas.
Olhemos pois o problema desapaixonadamente, sem o interpretarmos, não traduzindo de acordo com o nosso prazer ou dor.
Os problemas não se repetem, são sempre novos, e, são sempre de relações.
Temos de estar passivamente atentos, conhecendo os nossos preconceitos, exigências e objetivos ao enfrentar, sem fugas, os problemas.
Olhar, observar sem distração alguma, nem a do próprio pensamento, é fundamental para a solução de vez dos problemas. No estado de tranquilidade da mente há o Amor verdadeiro, a única solução para todos os nossos problemas.
Tuesday, June 15, 2010
Monday, June 14, 2010
O estado criativo
• Comunicação em todos os níveis e sentidos;
• Pouca ou nenhuma consciência de nós próprios, total auto-esquecimento, ausência de medo;
• Pouco ou nenhum pensamento, completude, riqueza, sensibilidade profunda, facilidade, leveza, rapidez;
• Ausência completa de luta, de esforço, de cedência, de conflito para sermos alguém, para fazermos alguma coisa, ganharmos, imitarmos, atingirmos resultados e objetivos, fazermos a obra prima, superarmos, melhorarmos… Como se pudéssemos sós melhorar quase tudo, pois, quase tudo está errado; como se as coisas funcionassem com salvadores e heróis (que infantilismo!); como se fosse pelo nosso esforço egoísta que as coisas não param…
• Muito mais importante do que melhorar/castigar pessoas e coisas é compreendê-las; aliás, não há melhoria possível sem compreensão: a boa compreensão é a boa mudança e melhoria. E, compreender é também agregar e motivar para a ação. Inspirados e motivados não estamos sós quando são necessários muitos, muitíssimos, mas, estão todos connosco e estamos com todos… E, é fácil, tudo é possível…
• A luta, o esforço distraem-nos, levam-nos a energia necessária à compreensão, e, é tanto concentração, que exclui, como atenção, que tudo/todos inclui, sendo o descanso(distração), na medida certa, também muito útil, claro.
• Quando percebemos que não somos nada (mesmo ricos e sábios), que somos muito frágeis e insuficientes, vazios… Vezes e vezes sem conta caímos no erro da luta, do esforço para nos preenchermos, fazermos uma obra, fazermo-nos um nome. Mas, isto é a grande fraqueza, a grande fuga, o grande fracasso em que andamos envolvidos há milhões de anos, não é? E, para a qual Krishnamurti e talvez outros, não sei, descobriu a solução. A saber: não fugimos, COMPREENDEMOS e ACEITAMOS isto tudo, ficamos face a face com a solidão, com o vazio, com a fraqueza… E, “acontece um estado criativo que não tem nada a ver com conflito, com esforço… Quando observamos, quando aceitamos O QUE É, sem o evitar, vemos que acontece um estado de ser no qual todo o conflito termina. Este estado é CRIATIVIDADE… Realidade CRIATIVA… AÇÃO CRIATIVA que resolve, e, não a ação normal, quase toda errada por ser mera reação/conflito.
• Percepção pois da nossa total insuficiência e insegurança e dos nossos temores e medos e sofrimentos e tédios, sem escolher, sem condenar nem louvar… E, ACÇÃO CRIATIVA, o modo de ser criativo, QUE RESOLVE; TRANQUILIDADE DIVINA, não CONSTRUÍDA pela mente nem pelas mãos; AMOR; ÊXTASE!
• Comunicação em todos os níveis e sentidos;
• Pouca ou nenhuma consciência de nós próprios, total auto-esquecimento, ausência de medo;
• Pouco ou nenhum pensamento, completude, riqueza, sensibilidade profunda, facilidade, leveza, rapidez;
• Ausência completa de luta, de esforço, de cedência, de conflito para sermos alguém, para fazermos alguma coisa, ganharmos, imitarmos, atingirmos resultados e objetivos, fazermos a obra prima, superarmos, melhorarmos… Como se pudéssemos sós melhorar quase tudo, pois, quase tudo está errado; como se as coisas funcionassem com salvadores e heróis (que infantilismo!); como se fosse pelo nosso esforço egoísta que as coisas não param…
• Muito mais importante do que melhorar/castigar pessoas e coisas é compreendê-las; aliás, não há melhoria possível sem compreensão: a boa compreensão é a boa mudança e melhoria. E, compreender é também agregar e motivar para a ação. Inspirados e motivados não estamos sós quando são necessários muitos, muitíssimos, mas, estão todos connosco e estamos com todos… E, é fácil, tudo é possível…
• A luta, o esforço distraem-nos, levam-nos a energia necessária à compreensão, e, é tanto concentração, que exclui, como atenção, que tudo/todos inclui, sendo o descanso(distração), na medida certa, também muito útil, claro.
• Quando percebemos que não somos nada (mesmo ricos e sábios), que somos muito frágeis e insuficientes, vazios… Vezes e vezes sem conta caímos no erro da luta, do esforço para nos preenchermos, fazermos uma obra, fazermo-nos um nome. Mas, isto é a grande fraqueza, a grande fuga, o grande fracasso em que andamos envolvidos há milhões de anos, não é? E, para a qual Krishnamurti e talvez outros, não sei, descobriu a solução. A saber: não fugimos, COMPREENDEMOS e ACEITAMOS isto tudo, ficamos face a face com a solidão, com o vazio, com a fraqueza… E, “acontece um estado criativo que não tem nada a ver com conflito, com esforço… Quando observamos, quando aceitamos O QUE É, sem o evitar, vemos que acontece um estado de ser no qual todo o conflito termina. Este estado é CRIATIVIDADE… Realidade CRIATIVA… AÇÃO CRIATIVA que resolve, e, não a ação normal, quase toda errada por ser mera reação/conflito.
• Percepção pois da nossa total insuficiência e insegurança e dos nossos temores e medos e sofrimentos e tédios, sem escolher, sem condenar nem louvar… E, ACÇÃO CRIATIVA, o modo de ser criativo, QUE RESOLVE; TRANQUILIDADE DIVINA, não CONSTRUÍDA pela mente nem pelas mãos; AMOR; ÊXTASE!
LIBERTAÇÃO
Esforço egoísta, não:
Só faz mais dor, mais confusão:
Cedência e repressão
Trazer alegria não vão.
Bem ‘star, amor, compreensão
Não é pela luta que vão
Vir, mas pela clara visão
Sem fugas do que é, irmão.
Muito abertos, sem nação,
Em completa integração,
Sempre em comunicação,
E… Fluidez, inspiração…
E uma bela criação
De poema, de canção,
De quadro, de invenção…
Sem ‘sforço, sem altercação.
E, também sem recordação
De nós próprios é a criação:
Somos a instrumentação
do Todo, da vera Paixão.
Permanentemente em ação
Portanto, sem luta, sem frição,
Com matemática precisão,
Sem imitação: libertação!
Esforço egoísta, não:
Só faz mais dor, mais confusão:
Cedência e repressão
Trazer alegria não vão.
Bem ‘star, amor, compreensão
Não é pela luta que vão
Vir, mas pela clara visão
Sem fugas do que é, irmão.
Muito abertos, sem nação,
Em completa integração,
Sempre em comunicação,
E… Fluidez, inspiração…
E uma bela criação
De poema, de canção,
De quadro, de invenção…
Sem ‘sforço, sem altercação.
E, também sem recordação
De nós próprios é a criação:
Somos a instrumentação
do Todo, da vera Paixão.
Permanentemente em ação
Portanto, sem luta, sem frição,
Com matemática precisão,
Sem imitação: libertação!
Ver... Nem que seja por um décimo de segundo...
Ver o mal das crenças, da autoridade, da identificação.
Sem medo de ficar só, inseguro(a), vulnerável, mas, não isolado.
Deixar florescer, vingar o novo, a verdade.
Sem acumulação, sem ambição egoísta, pondo de lado os conhecimentos...
E, compreender o Real, o Eterno, O Imensurável...
Ver o mal das crenças, da autoridade, da identificação.
Sem medo de ficar só, inseguro(a), vulnerável, mas, não isolado.
Deixar florescer, vingar o novo, a verdade.
Sem acumulação, sem ambição egoísta, pondo de lado os conhecimentos...
E, compreender o Real, o Eterno, O Imensurável...
Sunday, June 13, 2010
Com base em ilusões, não decidir:
Verdadeiramente, de todo não decidir,
Pois, até bem decidir é mau dividir.
E, desde o fundão até ao clímax, sempre a subir.
Sorrir é um leve rir, mas permanente,
Sorrir é compreender tudo completamente.
Sim, sim o que todos queremos obviamente
É felicidade, gozo agora e eternamente.
Verdadeiramente, de todo não decidir,
Pois, até bem decidir é mau dividir.
E, desde o fundão até ao clímax, sempre a subir.
Sorrir é um leve rir, mas permanente,
Sorrir é compreender tudo completamente.
Sim, sim o que todos queremos obviamente
É felicidade, gozo agora e eternamente.
Friday, June 11, 2010
O que é uma alma? Uma consciência limitada que pode existir fora do corpo? Mas, não é a vida uma unidade completa e eterna, isto é, não existimos e existiremos nós eternamente, numa ou noutra forma, mais ou menos livres?
De qualquer modo, o que é importante é a possibilidade de experimentarmos a eternidade (libertação da prisão do tempo/espaço), agora, o que é possível pela libertação dos nossos erros e limitações. E, crer numa coisa diferente da realidade não é a base do conflito e do sofrimento? C/ Krish.
De qualquer modo, o que é importante é a possibilidade de experimentarmos a eternidade (libertação da prisão do tempo/espaço), agora, o que é possível pela libertação dos nossos erros e limitações. E, crer numa coisa diferente da realidade não é a base do conflito e do sofrimento? C/ Krish.
Lembranças de vidas passadas
Memória extra-cerebral é o termo técnico utilizado por cientistas e parapsicólogos para as lembranças espontâneas de certas crianças que, geralmente a partir do começo da fala – ao redor dos dois anos – parecem demonstrar recordações referentes a pessoas e fatos existentes e/ou ocorridas antes de seu nascimento (STEVENSON, 1995; ANDRADE, 1993; SHRONDER, 2001). As crianças não dizem lembrar-se que vêem tais pessoas ou fatos, como se falassem de alguém na terceira pessoa, mas afirmam que são elas estas pessoas e que vivenciaram pessoalmente estes fatos.
A memória extra-cerebral traz o incômodo paradoxo de que as lembranças narradas (e, em vários casos, posteriormente confirmadas através de documentos, etc., como nos clássicos estudos do Dr. Ian Stevenson) não foram registradas através de aparelhagem neuropsicológica do sujeito que as detêm, mas, a princípio, pelo “cérebro” e demais órgãos sensoriais de uma outra pessoa, impreterivelmente morta à época em que a criança espontaneamente narra suas lembranças, muitas vezes com referência saudosas a outras famílias e a outros locais em que vários casos não estão em relação com a família da criança hoje (STEVENSON, 1995; ANDRADE, 1993; SHRODER, 2001). Este fenômeno faz questionar se o modelo mecanicista da mente dominante na ciência não será limitado demais, acanhado demais... Pois o fenômeno parece ter um substrato psíquico não necessariamente associado ao sistema nervoso atual da criança que recorda.
Hoje, a pesquisa da Memória Extra-Cerebral adentra os corredores das universidades. Entre estas, temos de destacar as pesquisas iniciadas pelo Dr. Ian Stevenson na Universidade de Virgínia, Estados Unidos, onde foi professor de Psiquiatria e Psicologia e, mais recentemente, chefe da Divisão de Estudos da Personalidade.
A Psychical Research Foundation , da mesma universidade, possui uma revista própria, científica, dedicada a todos os aspectos metodológicos da pesquisa que surgiram a sobrevivência após a morte do corpo físico, incluindo todos os fenômenos parapsicológicos, como aparições, poltergeists, etc., além dos estudo de casos de Memória Extra-Cerebral.
A revista chama-se THETA, não sem razão o nome dado aos prováveis agentes não-físicos causadores de vários dos fenômenos paranormais ligados à teoria da sobrevivência.
As pesquisas neste sentido realizadas por pesquisadores da Universidade de Virgínia ganharam o nome de “Projeto THETA”. Diversos fatores diferenciais são utilizados como métodos e técnicas de indícios de reencarnação, entre eles:
1) Experiências de Regressão de Memória Artificialmente Provocadas quer seja através de hipnose ou de relaxamento profundo. Tem o inconveniente de que a sugestão de regressão possa provocar lembranças fictícias para atender a expectativa do hipnólogo, mas, ao mesmo tempo, pode atingir realmente instâncias profundas do inconsciente e auxiliar muito na solução de problemas emocionas nos quais as terapias convencionais falharam em resolver.
2) Regressão de Memória Espontânea. Casos raros, em que certas pessoas entram em transe espontâneo e recordam de eventos prováveis de vidas passadas.
3) Memórias Espontâneas. Geralmente ocorrem em crianças e adolescentes que, em dado momento, começam a recordar nitidamente reminiscências ligadas a uma personalidade que elas dizem ser, só que em outro tempo e lugar. Em algumas destas lembranças existem marcas de nascença que, de alguma forma, estão ligados a traumas físicos que as crianças dizem ter causado a morte na sua vida anterior. Entre os primeiros investigadores europeus a realizar estudos sobre memórias espontâneas ligadas a marcas de nascença, esta o Dr. Resart Bayer, psiquiatra e presidente da Sociedade Turca de Parapsicologia.
Fonte: http://www.portaldareencarnacao.com/lembrancas_de_vidas_passadas.php
Memória extra-cerebral é o termo técnico utilizado por cientistas e parapsicólogos para as lembranças espontâneas de certas crianças que, geralmente a partir do começo da fala – ao redor dos dois anos – parecem demonstrar recordações referentes a pessoas e fatos existentes e/ou ocorridas antes de seu nascimento (STEVENSON, 1995; ANDRADE, 1993; SHRONDER, 2001). As crianças não dizem lembrar-se que vêem tais pessoas ou fatos, como se falassem de alguém na terceira pessoa, mas afirmam que são elas estas pessoas e que vivenciaram pessoalmente estes fatos.
A memória extra-cerebral traz o incômodo paradoxo de que as lembranças narradas (e, em vários casos, posteriormente confirmadas através de documentos, etc., como nos clássicos estudos do Dr. Ian Stevenson) não foram registradas através de aparelhagem neuropsicológica do sujeito que as detêm, mas, a princípio, pelo “cérebro” e demais órgãos sensoriais de uma outra pessoa, impreterivelmente morta à época em que a criança espontaneamente narra suas lembranças, muitas vezes com referência saudosas a outras famílias e a outros locais em que vários casos não estão em relação com a família da criança hoje (STEVENSON, 1995; ANDRADE, 1993; SHRODER, 2001). Este fenômeno faz questionar se o modelo mecanicista da mente dominante na ciência não será limitado demais, acanhado demais... Pois o fenômeno parece ter um substrato psíquico não necessariamente associado ao sistema nervoso atual da criança que recorda.
Hoje, a pesquisa da Memória Extra-Cerebral adentra os corredores das universidades. Entre estas, temos de destacar as pesquisas iniciadas pelo Dr. Ian Stevenson na Universidade de Virgínia, Estados Unidos, onde foi professor de Psiquiatria e Psicologia e, mais recentemente, chefe da Divisão de Estudos da Personalidade.
A Psychical Research Foundation , da mesma universidade, possui uma revista própria, científica, dedicada a todos os aspectos metodológicos da pesquisa que surgiram a sobrevivência após a morte do corpo físico, incluindo todos os fenômenos parapsicológicos, como aparições, poltergeists, etc., além dos estudo de casos de Memória Extra-Cerebral.
A revista chama-se THETA, não sem razão o nome dado aos prováveis agentes não-físicos causadores de vários dos fenômenos paranormais ligados à teoria da sobrevivência.
As pesquisas neste sentido realizadas por pesquisadores da Universidade de Virgínia ganharam o nome de “Projeto THETA”. Diversos fatores diferenciais são utilizados como métodos e técnicas de indícios de reencarnação, entre eles:
1) Experiências de Regressão de Memória Artificialmente Provocadas quer seja através de hipnose ou de relaxamento profundo. Tem o inconveniente de que a sugestão de regressão possa provocar lembranças fictícias para atender a expectativa do hipnólogo, mas, ao mesmo tempo, pode atingir realmente instâncias profundas do inconsciente e auxiliar muito na solução de problemas emocionas nos quais as terapias convencionais falharam em resolver.
2) Regressão de Memória Espontânea. Casos raros, em que certas pessoas entram em transe espontâneo e recordam de eventos prováveis de vidas passadas.
3) Memórias Espontâneas. Geralmente ocorrem em crianças e adolescentes que, em dado momento, começam a recordar nitidamente reminiscências ligadas a uma personalidade que elas dizem ser, só que em outro tempo e lugar. Em algumas destas lembranças existem marcas de nascença que, de alguma forma, estão ligados a traumas físicos que as crianças dizem ter causado a morte na sua vida anterior. Entre os primeiros investigadores europeus a realizar estudos sobre memórias espontâneas ligadas a marcas de nascença, esta o Dr. Resart Bayer, psiquiatra e presidente da Sociedade Turca de Parapsicologia.
Fonte: http://www.portaldareencarnacao.com/lembrancas_de_vidas_passadas.php
Thursday, June 10, 2010
A vida é bela, com poder,
com justiça... E, somos
um todo com o qual há que ter
unidade completa: unos nos pomos.
Sabemos donde viemos
e sabemos para onde vamos,
pois, o nosso melhor daremos, damos e demos:
só podemos ir bem, quer vivamos quer morramos.
Se pesprezarmos as crianças,
se não dermos toda a atenção
e cuidado às suas mudanças,
como vemos se há reencarnação ou não?
Compreender portanto a mudança,
está sempre tudo a mudar,
sem pré-conceitos, com mente mansa,
quieta, mas penetrante: não nos deixemos enganar.
Nós, os do amor, da amizade verdadeiros,
do cuidado, da afeição,
da verdade... É que somos os herdeiros
do vero valor, líderes da verdadeira nação.
com justiça... E, somos
um todo com o qual há que ter
unidade completa: unos nos pomos.
Sabemos donde viemos
e sabemos para onde vamos,
pois, o nosso melhor daremos, damos e demos:
só podemos ir bem, quer vivamos quer morramos.
Se pesprezarmos as crianças,
se não dermos toda a atenção
e cuidado às suas mudanças,
como vemos se há reencarnação ou não?
Compreender portanto a mudança,
está sempre tudo a mudar,
sem pré-conceitos, com mente mansa,
quieta, mas penetrante: não nos deixemos enganar.
Nós, os do amor, da amizade verdadeiros,
do cuidado, da afeição,
da verdade... É que somos os herdeiros
do vero valor, líderes da verdadeira nação.
Wednesday, June 09, 2010
Experimentar tem muito de re-conhecimento: não é o que acontece, p.e., quando dizemos de um alimento “novo” que sabe a isto ou àquilo? Isto é, chama-se novo ao que, afinal, tem quase tudo de velho…
Entretanto, pelo menos no início, quando o velho retorna, um figo, um tomate, uma cereja, p.e., retorna sempre com um grande sabor, que se vai banalizando com o uso, podendo até tornar-se desagradável, se dele se abusar.
Deste modo, não só há que não abusarmos como sermos pessoas de todos os sentidos.
E, é claro que o afagar do ego nunca faz bem a ninguém: faz é sempre mal. O bem é sem elogio e sem crítica.
Já sobre a horticultura forçada, o seu único interesse é poder ajudar a eliminar a fome no mundo, pois que, quanto à qualidade dos seus produtos, é um desastre. – J.
“Podemos então perguntar o que é meditação – não «como» meditar. Quando perguntamos como, esperamos que haja alguém para nos dizer o que fazer. Se não perguntarmos como, e perguntarmos o que é meditação, então temos de pôr em ação a nopssa própria capacidade, a nossa experiência, por muito limitada que seja; temos de pensar. Meditar é ponderar, refletir, dedicar-se, não a alguma coisa, mas ter espírito de dedicação. Espero que estejais a escutar/ler, para descobrirdes por vós mesmos, porque ninguém, NINGUÉM pode ensinar-vos o que é meditação, por muito comprida que seja a barba dessa pessoa ou por mais estranho que seja o vestuário que ela usa, Descobri por vós mesmos e ficai com o que descobrirdes por vós, não fiqueis dependentes de ninguém.
É preciso compreender muito cuidadosamente o significado da palavra MEDITAÇÃO, cuja raiz é medir. E o que é que isso implica? Desde os antigos gregos até aos tempos modernos, todo o mundo tecnológico está baseado no medir. Não é possível construir uma ponte, ou um espantoso edifício de cem andares sem essa operação que é medir. Interiormente também estamos sempre a medir: «Eu fui, eu serei»; «Eu sou isto, eu fiz isto e aquilo; eu fui isto, eu tenho de ser/fazer aquilo» - o que não é apenas medida, mas também comparação. Medir é comparar: «tu és alto, eu sou baixo; eu sou preto e tu és branco». Compreendei o sentido da comparação e das palavras MELHOR e MAIS (isto é: comparar leva muitas vezes ao conflito e à dor, quando, o que há é coisas e pessoas diferentes, a fim de não haver monotonia, não coisas melhores ou piores; quanto ao mais, a mesma coisa: não há também uma linha a partir da qual o mais é de mais?)” - K
Entretanto, pelo menos no início, quando o velho retorna, um figo, um tomate, uma cereja, p.e., retorna sempre com um grande sabor, que se vai banalizando com o uso, podendo até tornar-se desagradável, se dele se abusar.
Deste modo, não só há que não abusarmos como sermos pessoas de todos os sentidos.
E, é claro que o afagar do ego nunca faz bem a ninguém: faz é sempre mal. O bem é sem elogio e sem crítica.
Já sobre a horticultura forçada, o seu único interesse é poder ajudar a eliminar a fome no mundo, pois que, quanto à qualidade dos seus produtos, é um desastre. – J.
“Podemos então perguntar o que é meditação – não «como» meditar. Quando perguntamos como, esperamos que haja alguém para nos dizer o que fazer. Se não perguntarmos como, e perguntarmos o que é meditação, então temos de pôr em ação a nopssa própria capacidade, a nossa experiência, por muito limitada que seja; temos de pensar. Meditar é ponderar, refletir, dedicar-se, não a alguma coisa, mas ter espírito de dedicação. Espero que estejais a escutar/ler, para descobrirdes por vós mesmos, porque ninguém, NINGUÉM pode ensinar-vos o que é meditação, por muito comprida que seja a barba dessa pessoa ou por mais estranho que seja o vestuário que ela usa, Descobri por vós mesmos e ficai com o que descobrirdes por vós, não fiqueis dependentes de ninguém.
É preciso compreender muito cuidadosamente o significado da palavra MEDITAÇÃO, cuja raiz é medir. E o que é que isso implica? Desde os antigos gregos até aos tempos modernos, todo o mundo tecnológico está baseado no medir. Não é possível construir uma ponte, ou um espantoso edifício de cem andares sem essa operação que é medir. Interiormente também estamos sempre a medir: «Eu fui, eu serei»; «Eu sou isto, eu fiz isto e aquilo; eu fui isto, eu tenho de ser/fazer aquilo» - o que não é apenas medida, mas também comparação. Medir é comparar: «tu és alto, eu sou baixo; eu sou preto e tu és branco». Compreendei o sentido da comparação e das palavras MELHOR e MAIS (isto é: comparar leva muitas vezes ao conflito e à dor, quando, o que há é coisas e pessoas diferentes, a fim de não haver monotonia, não coisas melhores ou piores; quanto ao mais, a mesma coisa: não há também uma linha a partir da qual o mais é de mais?)” - K
Tuesday, June 08, 2010
Todos os caminhos.A verdade é/está no todo, nunca na exclusão, e, os meios são o objetivo.Estado extraordinário surge quando nada divide, porque não tomamos partido, ou, porque escolhemos tudo e todos, sem esperteza, sem engano, sem jogo sujo.A verdade muda, é nova a cada momento (afinal, a verdade é a Vida!): para a compreendermos não podemos usar guiões, muito menos desactualizados!Só presente, todos no agora, até os que estão longe no tempo e no espaço. Estamos todos presentes aqui e agora!Compreendendo, observando profundamente, sem distração alguma, mesmo a de uma boa memória ou a de um grande projeto, p.e., o que é acontece, o que é melhora (não limites para a melhoria da Realidade). Não portanto o que fomos\fizemos ou seremos\faremos, mas, o que fazemos\somos AGORA!Sem eu nem meu, sem memória nem futuro interior ou exterior… e, a infinitude, a eternidade, a imortalidade, a incondicionalidade, a revolução do verdadeiro amor, a riqueza, a beleza, a felicidade…Sem desejo mas observando a grandeza bela, êxtase que não desejamos repetir… para voltar a tê-lo!Como são belas as pessoas sem divisão entre natural e artificial, entre maior e menor, entre longe e perto, entre sábio e ignorante, entre evoluído e atrasado, entre bom e mau, entre feio e belo…Sermos nada não é propriamente deixarmos de existir, ainda que talvez o pudesse ser, mas, é desapego, desprendimento total. Que fazermos quando o tédio vem? Certamente não rendermo-nos aos divertimentos, aos conflitos, mas, voltarmos sempre à Vida, à Verdade, à Liberdade, à Sensibilidade…Extraordinária, a cessação do tempo, não só interior como exteriormente. Tudo o que se diferenciou, como os dias e as noites, os dias, os anos… tem de ser unido. Eternidade é unidade.As grandes descobertas/invenções/criações são feitas a observar, a viver com todos os sentidos, não somente a pensar (pensar não é observar?): pensamento ou outro sentido somente são imensa limitação, dor e tristeza; todos os sentidos é uma gloriosa alegria!Tudo, todos somos transitórios, provisórios… nada, ninguém é definitivo. O grande problema do pensamento (eu) e de todos os ditadores e ditaduras é pois quererem tornar-se definitivos, permanentes.
Monday, June 07, 2010
A observação do agora não pode ser condicionada pelo passado nem pelo futuro. E a observação do agora tem de ser sem condenação, sem escolha, sem justificação: é observar, deixar florescer e murchar, se não, pode ser qualquer uma daquelas coisas, mas, observação é que não é! E, a verdade é que só esta observação, com esta qualidade, totalmente livre de todo o condicionamento passado ou futuro, de toda a autoridade, inclusivé das nossas próprias experiências, tem a virtude de mudar, melhorar grandemente todas as coisas.O pensamento/desejo dominante é o de que temos de ser iguais ou melhores, mais competitivos do que os outros, mas, está profundamente errado, pois, foi ele que trouxe à atual situação gritante de esforço, luta, conflito, sofrimento e destruição! O que todos temos de ser é, deveria ser óbvio, NÓS PRÓPRIOS !
Claro que a energia desperdiçada nos conflitos, nas divisões é muito mais do que a adquirida nesses mesmos conflitos.
E claro que também, por norma, o silêncio, a serenidade, a tranquilidade, a vigilância, a atenção, a observação são por demais importantes para poderem ser meios a usar para atingir outros fins, por mais meritórios até que sejam. E, este silêncio muito pouco tem a ver com sonolência, sono... Mas, é como um gigantesco dínamo que, trabalhando na perfeição, tudo move e cria, sem ruído.
A disciplina e a organização que valem são as que sobrevêm pela atenção constante de todas as coisas. E, observando a cobiça e a inveja geradoras dos conflitos,todos cessam.
E o que não há dúvida é que agora somos seres extraordinários, com a capacidade do amor, a coisa mais incrível existente em todo o universo.
E claro que também, por norma, o silêncio, a serenidade, a tranquilidade, a vigilância, a atenção, a observação são por demais importantes para poderem ser meios a usar para atingir outros fins, por mais meritórios até que sejam. E, este silêncio muito pouco tem a ver com sonolência, sono... Mas, é como um gigantesco dínamo que, trabalhando na perfeição, tudo move e cria, sem ruído.
A disciplina e a organização que valem são as que sobrevêm pela atenção constante de todas as coisas. E, observando a cobiça e a inveja geradoras dos conflitos,todos cessam.
E o que não há dúvida é que agora somos seres extraordinários, com a capacidade do amor, a coisa mais incrível existente em todo o universo.
Saturday, June 05, 2010
Observar a desordem é ordenar;
Nem desejo, nem ânsia para obter...
Mente livre, totalmente incondiconada;
Compreender a verdade da necessidade da mente
quieta para, ver é mente quieta. Compreender é fazer.
Sem experiências, memórias,objectivos, prazeres...
É o quase nada... Sempre recomeçando...
Meditar, refletir, estar atento, agir, viver correta
e totalmente em cada momento, sem conflito, sem remorsos,
com futuro e com passado...
Nem desejo, nem ânsia para obter...
Mente livre, totalmente incondiconada;
Compreender a verdade da necessidade da mente
quieta para, ver é mente quieta. Compreender é fazer.
Sem experiências, memórias,objectivos, prazeres...
É o quase nada... Sempre recomeçando...
Meditar, refletir, estar atento, agir, viver correta
e totalmente em cada momento, sem conflito, sem remorsos,
com futuro e com passado...
Thursday, June 03, 2010
Realmente evitamos fazer sofrer e matar até animais, mas, quando há bichos, e isto é um fato, que nos querem destruir, ratos, p.e., não podemos deixar que o façam.
Quanto à reencarnação, nunca li que ela fosse um fato para Krishnamurti, mas, é-o, p.e., para Weiss. Mas, por outro lado, nós já somos a "reencarnação" dos nossos pais e, os nossos filhos já são a nossa! E, por outro lado ainda, a única parte de nós que tem medo de morrer, nem o corpo desaparecendo totalmente,é o ego, constituído pelos nossos males das injustiças, dos desequilíbrios nas relações, é mesmo a que tem de morrer. Compreender isto muito bem (viva Krish.!), é o único modo de perdermos todo o medo de morrer e de passarmos a viver com V,I,V,E,R maiúsculos!!
Quanto à reencarnação, nunca li que ela fosse um fato para Krishnamurti, mas, é-o, p.e., para Weiss. Mas, por outro lado, nós já somos a "reencarnação" dos nossos pais e, os nossos filhos já são a nossa! E, por outro lado ainda, a única parte de nós que tem medo de morrer, nem o corpo desaparecendo totalmente,é o ego, constituído pelos nossos males das injustiças, dos desequilíbrios nas relações, é mesmo a que tem de morrer. Compreender isto muito bem (viva Krish.!), é o único modo de perdermos todo o medo de morrer e de passarmos a viver com V,I,V,E,R maiúsculos!!
Wednesday, June 02, 2010
Prioritário é ficarmos livres do enredo do pensamento, não pensarmos no conhecido ou no desconhecido: na vivência eterna, o papel do pensamento é muito pequeno, se não nulo. Só a mente completamente livre do ontem, dos infindáveis ontens, e, que deixa em absoluto de usar o presente para alcançar o futuro pode receber o Eterno.Não é novas fronteiras: é fronteira nenhuma, sem condicionamento interior ou exterior algum, o que não quer dizer sem compreensão, inteligência nenhuma, claro!Sabemos que o conflito que tantos buscam dá uma pequena energia. Mas, experimentemos o mundo e o universo totais, sem pragas: então tudo faz sentido.Viver com\em atenção, observação, escuta, contacto, saborear, cheiro totais… sem saber, sem reconhecer, sem lembrar… Viver no momento eterno, sem inveja, sem fuga, sem má intenção, sem princípio nem fim… com paz, com fluidez, sem fuga, com justiça, com igualdade, com afeição, com beleza, com ordem, com pureza, com harmonia, com descanso, com criatividade, com frescura, com bondade… No momento eterno não há separação entre ideia e ação, compreender é fazer e vice-versa, e, ideia/compreensão é de todo o nosso ser, nunca só do pensamento.Sem propósito.Sem atitude deliberada.Sem fazer ideia da beleza, da grandeza... passadas ou por vir.Sem reunir pouco a pouco, sem medo... e, talvez o clarão compreensivo, destrutivo ou construtivo...Sentimentalismo, excesso de sensibilidade, também não.União, um com tudo/todos, sem nos sujarmos, sem nos conspurcarmos...A integração, a união está na grande compreensão, não no grande esforço.
Quanto maior a superficialidade, menor o fulgor e a paixão sem pretexto!Sempre a dizerem o mesmo, sem nada de interesse, mostrando os feios e conflituosos egos...O desejo e o prazer culminam na dor; mas, é sem dor, o amor da atenção, do silêncio, da observação de tudo, fora e dentro, sem escolha.Fim do pensamento, dos desejos de fugir, de ir em frente, de apego ao passado, de adquirir resultados, ser alguém.Afinal, queremos ser verdadeiramente eternos, não meramente um nome, uma família que continuam, ou não? Queremos mesmo, é? Porque não experimentamos então a morte do egoismo e o renascimento do amor hora a hora, momento a momento?
Tuesday, June 01, 2010
Não fugirmos: somos luz.
Não nos esforçarmos por ser bons;
Não deliberadamente,
Sem compulsão, sem desejo,
Deixando todo o pensamento florescer,
E, fenecer.
O novo brota do vazio, do semeado,
E, a riqueza também.
Morrermos a cada momento
Para o egoísmo;
Descobrirmos por nós próprios,
Sem fronteira alguma;
Atenção, observação, audição
Totais sem crítica alguma, sem aceitação…
Não só novas vestes no caminho que só leva a lado nenhum,
Mas percepção, apreensão imediatas, com
Todo o pensamento, lógica, comparação do novo.
Silêncio.
Escolher é conflito: não escolher,
Esquecer segurança interior: não a há!
Quem está sempre a morrer e a renascer
Não tem medo de morrer nem de viver.
Produzir, investir, criar boas condições
De vida para todos!...
Sem recompensa, sem castigo, com total
Liberdade e responsabilidade.
Só a criação do silêncio é verdadeiramente bela
E boa.
Sem controle, sem repressão, sem medo,
Sem sacrifício… pelo aprender da Verdade somente.
Sem ambição, sem desejo de fama, de ser
Visto, louvado…
Sem acumulação, com liberdade total,
Com/no desconhecido, o total.
Sem tempo, agora, agora…
Não nos esforçarmos por ser bons;
Não deliberadamente,
Sem compulsão, sem desejo,
Deixando todo o pensamento florescer,
E, fenecer.
O novo brota do vazio, do semeado,
E, a riqueza também.
Morrermos a cada momento
Para o egoísmo;
Descobrirmos por nós próprios,
Sem fronteira alguma;
Atenção, observação, audição
Totais sem crítica alguma, sem aceitação…
Não só novas vestes no caminho que só leva a lado nenhum,
Mas percepção, apreensão imediatas, com
Todo o pensamento, lógica, comparação do novo.
Silêncio.
Escolher é conflito: não escolher,
Esquecer segurança interior: não a há!
Quem está sempre a morrer e a renascer
Não tem medo de morrer nem de viver.
Produzir, investir, criar boas condições
De vida para todos!...
Sem recompensa, sem castigo, com total
Liberdade e responsabilidade.
Só a criação do silêncio é verdadeiramente bela
E boa.
Sem controle, sem repressão, sem medo,
Sem sacrifício… pelo aprender da Verdade somente.
Sem ambição, sem desejo de fama, de ser
Visto, louvado…
Sem acumulação, com liberdade total,
Com/no desconhecido, o total.
Sem tempo, agora, agora…
Transcender o tempo esvaziando
a mente do seu memorando
temporal: silêncio vivo,
eterno, criativo!
Verdade concreta, realidade
total, não somente verbal.
Divisão funcional unida, sem conflito.
Esvaziamento, sono, morte
a partir dos quais tudo ocorre, vive.
Sem calculismos, sem cobiça,
sem avanços e recuos,
mui fluidamente, sem atrito,
sem ilusão, sem mito,
sem imaginação, sem esforço,
sem escolha, sem condenar,
sem competir, sem justificar...
Movimento livre, no e para além do espaço e do tempo...
Sem ganhar, nem perder;
libertos de toda a autoridade e identificação
com e sem ambição, com e sem receio.
a mente do seu memorando
temporal: silêncio vivo,
eterno, criativo!
Verdade concreta, realidade
total, não somente verbal.
Divisão funcional unida, sem conflito.
Esvaziamento, sono, morte
a partir dos quais tudo ocorre, vive.
Sem calculismos, sem cobiça,
sem avanços e recuos,
mui fluidamente, sem atrito,
sem ilusão, sem mito,
sem imaginação, sem esforço,
sem escolha, sem condenar,
sem competir, sem justificar...
Movimento livre, no e para além do espaço e do tempo...
Sem ganhar, nem perder;
libertos de toda a autoridade e identificação
com e sem ambição, com e sem receio.
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