VIDA BIOLÓGICA
Muitos biólogos tentam definir a vida como um "fenômeno que anima a matéria".
De um modo geral, considera-se tradicionalmente que uma entidade é um ser vivo se exibe todos os seguintes fenômenos pelo menos uma vez durante a sua existência:
Crescimento, produção de novas células
Metabolismo, consumo, transformação e armazenamento de energia e massa; crescimento por absorção e reorganização de massa; excreção de desperdício.
Movimento, quer movimento próprio ou movimento interno.
Reprodução, a capacidade de gerar entidades semelhantes a si própria.
Resposta a estímulos, a capacidade de avaliar as propriedades do ambiente que a rodeia e de agir em resposta a determinadas condições.
Estes critérios têm a sua utilidade, mas a sua natureza díspar torna-os insatisfatórios sob mais que uma perspectiva; de facto, não é difícil encontrar contra-exemplos, bem como exemplos que requerem maior elaboração. Por exemplo, de acordo com os critérios citados, poder-se-ia dizer que:
O fungo tem vida (facilmente remediado pela adição do requisito de limitação espacial, ou seja, a presença de alguma estrutura que delimite a extensão espacial do ser vivo, como por exemplo a membrana celular, levantando, no entanto, novos problemas na definição de indivíduo em organismos como a maioria dos fungos e certas plantas herbáceas).
As estrelas também poderiam ser consideradas seres vivos, por motivos semelhantes aos do fungo.
Mulas e outros híbridos do tipo não são seres vivos, porque são estéreis e não se podem reproduzir, o mesmo se aplicando a humanos estéreis ou impotentes.
Vírus e afins não são seres vivos porque não crescem e não se conseguem reproduzir fora da célula hospedeira, mas muitos parasitas externos levantam problemas semelhantes.
Se nos limitarmos aos organismos terrestres, podem-se considerar alguns critérios adicionais:
Presença de componentes moleculares como hidratos de carbono, lípidios, proteínas e ácidos nucleicos.
Requisito de energia e matéria para manter o estado de vida.
Composição por uma ou mais células.
Manutenção de homeostase.
Capacidade de evoluir como espécie.
Toda a vida na Terra se baseia na química dos compostos de carbono, dita química orgânica. Alguns defendem que este deve ser o caso para todas as formas de vida possíveis no universo; outros descrevem esta posição como o chauvinismo do carbono.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida#Uma_defini.C3.A7.C3.A3o_convencional-biol.C3.B3gica
MORTE BIOLÓGICA
Biologicamente a morte pode ocorrer para o todo o organismo ou apenas para parte dele. É possível para células individuais, ou mesmo órgãos, morrerem e ainda assim o organismo continuar a viver. Muitas células individuais vivem por apenas pouco tempo e a maior parte das células de um organismo são continuamente substituídas por novas células.
A substituição de células, através da divisão celular, é definida pelo tamanho dos telómeros e ao fim de um certo número de divisões, cessa. Ao final deste ciclo de renovação celular, não há mais replicação, e o organismo terá de funcionar com cada vez menos células. Isso influenciará o desempenho dos órgãos num processo degenerativo até o ponto em que não haverá mais condições de propagação de sinais químicos para o funcionamento das funções vitais do organismo; o que seria morte natural por velhice.
Também é possível que um animal continue vivo, mas sem sinal de atividade cerebral (morte cerebral); nestas condições, tecidos e órgãos vivem e podem ser usados para transplantes. Porém, neste caso, os tecidos sobreviventes precisam ser removidos e transplantados rapidamente ou morrerão também. Em raros casos, algumas células podem sobreviver, como no caso de Henrietta Lacks (um caso em que células cancerígenas foram retiradas do seu corpo por um cientista, continuando a multiplicar-se indefinidamente).
A irreversibilidade é normalmente citada como um atributo da morte. Cientificamente, é impossível trazer de novo à vida um organismo morto. Se um organismo vive, é porque ainda não morreu anteriormente. No entanto, muitas pessoas não acreditam que a morte física é sempre e necessariamente irreversível, enquanto outras acreditam em ressuscitação do espírito ou do corpo e outras ainda, têm esperança que futuros avanços científicos e tecnológicos possam trazê-las de volta à vida, utilizando técnicas ainda embrionárias, tais como a criogenia ou outros meios de ressuscitação ainda por descobrir.
Alguns biólogos acreditam que a função da morte é primariamente permitir a evolução.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morte#Considera.C3.A7.C3.B5es
GENES DA LONGEVIDADE
2008-03-13
Brian Kennedy
Cientistas norte-americanos identificaram 25 genes que regulam o ciclo de vida de dois organismos separados por mais de 1.500 milhões de anos de evolução, tendo 15 deles versões semelhantes às dos seres humanos.
A descoberta abre a possibilidade desses genes poderem ser guiados para travar o processo de envelhecimento e os problemas de saúde relacionados com a idade - assinala um estudo hoje publicado pela revista Genome Research.
Os dois organismos estudados, o fungo unicelular da levedura e o nemátodo C. elegans, usam-se geralmente nos estudos geriátricos e o facto de se terem descoberto os mesmos genes em ambos é muito importante, sublinham os autores do estudo, investigadores da Universidade de Washington e de outras instituições académicas.
Essa importância deriva do facto de ambos estarem muito separados na escala evolutiva, mais ainda do que os nemátodos dos seres humanos. Na perspectiva dos cientistas, isso e a presença de genes semelhantes no homem indica que estes poderiam regular a longevidade humana.
"Agora sabemos quais são realmente estes genes, o que nos dá objectivos potenciais a procurar nos seres humanos", declarou Brian Kennedy, professor auxiliar da Universidade de Washington e um dos autores do estudo.
"Esperamos poder no futuro influir nesses objectivos e prolongar não só a longevidade, como aumentar o período de vida em que uma pessoa pode manter-se saudável, sem sofrer as doenças características da velhice", acrescentou.
Os cientistas referem ainda no estudo que também descobriram que alguns dos genes do envelhecimento estão envolvidos numa reacção chave do organismo aos nutrientes. Essa descoberta constitui uma nova prova de apoio à teoria de que o consumo de calorias e a reacção aos nutrientes incidem na longevidade e que uma restrição na dieta pode aumentar a vida de uma pessoa.
"Em última instância, o que gostaríamos era de replicar os efeitos da restrição dietética através de um medicamento", afirmou Matt kaeberlein, professor de patologia da Universidade de Washington e outro dos autores do estudo.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=25488&op=all#cont
SÃO PAULO- Pesquisadores descobrem que humanos com longevidade excepcional herdaram genes que são mais capazes de manter o comprimento de seus telômeros.
Essas estruturas são seções curtas de DNA que ficam no final de todos os cromossomos. Cada vez que uma célula se divide, seus telômeros se encurtam um pouco até que, eventualmente, eles se tornam tão curtos que a célula para de se dividir. Isso resulta na falência de tecidos e órgãos e no aparecimento dos sinais de velhice.
A partir desses dados já conhecidos uma equipe do Albert Einstein College of Medicine, da Yeshiva University, em Nova York, realizou um estudo para ver se realmente as pessoas que vivem mais tempo têm telômeros maiores.
Para estudar o papel dessa estrutura no envelhecimento, os pesquisadores escolheram uma população homogênea cujos genes já haviam sido catalogados: os judeus Ashkenazi.
O grupo de pesquisa era formado por 86 pessoas com idade média de 97 anos e 175 de seus descendentes. Além disso, havia 93 pessoas em um grupo de controle (descendentes de pais que tiveram expectativa de vida normal).
As análises mostraram uma relação direta entre viver até os 100 anos e possuir uma versão hiperativa de uma enzima que reconstrói as pontas dos cromossomos. A conclusão é a de que parte dessa longevidade encontrada no grupo é atribuída a variações vantajosas dos genes envolvidos na manutenção do telômero.
O estudo, publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, também revela que esses indivíduos também não sofriam de doenças relacionadas à idade, como problemas cardiovasculares e diabetes.
Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/identificados-genes-da-longevidade-16112009-20.shl
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