VEÍCULO
Entre o céu e a terra,
Contemplando… Fixando,
Meditando, saboreando,
Congregando… Até à Serra.
Montado a perder de vista,
Foros do Arrão: longe, denso;
Perto, por semear. Penso
Que há quem invista.
Tão grande verde círculo
Não há por perto: Galveias
Do outro lado, regresso sem peias
À Origem, Montargil Veículo!
E o azul celeste
Pincelado de branco…
Reencarnado no barranco
Da Albufeira, a Leste!
BOA FADA
Irritados, aborrecidos, zangados,
Irados, com ódio de morte
Contra algum ser, pessoa, sorte…
Faz-nos mais mal a nós do que aos culpados.
Não sejamos uma parede absorvente,
Deixemos que a estupidez, a grande injustiça
Faça ricochete e vá inteiriça
Destruir o diabo que é de tal gente.
E, como para Deus nada
É impossível, quer seja pôr fim
Aos(às) diabos(as), quer, quanto a mim,
Regenerá-los, sejamos mesmo uma boa fada
Que nem absorve, nem faz ricochete
À ganância dos maus e más,
Antes, reduzida a tudo/nada, te regozijarás
Fazendo bem a quem te bate com cacete.
OBJECTIVO
O objectivo é o supremo prazer
De Deus, do bem sem oposto,
Do conhecimento, da vista do Rosto,
Da experiência do ter, do ser, do fazer!
O bem supremo é também a paz:
Gostas de guerra e me provocas,
Mas, terás de ir a outro lado: aqui não tocas
No sítio para isso: só paz me apraz!
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