Saturday, June 14, 2008

Com o Cap. 2 de: A Prática do Poder do Agora, de E. Tolle, da Pergaminho

O Medo

O medo psicológico não tem nada a ver com situações reais. O tédio, o enfado, o nervosismo, o stress, a preocupação, a pressão, a fobia... ocorrem por a nossa mente não estar onde nós estamos, mas sim no futuro ou no passado.
Que problemas temos no momento presente? Nenhuns, não é? E, se os temos, vêde como desaparecem quando os observamos, e até aceitamos sem julgar. Por que havemos então de nos deixar dominar por pensamentos cumpulsivos, egoístas, errados, medrosos e injustos que se apoderam da nossa cabeça, vindos do nosso interior ou exterior, de outros ainda mais perdidos do que nós? Pensamentos que nos desgastam e levam abaixo (é o que os ignorantes querem, pensando que isso é bom para eles, esquecendo que temos de ganhar todos).
O Agora é poderoso, simples, está dentro de nós, tem a solução para todos os nossos problemas. Tudo/todos estão no nosso presente, mesmo os que já morreram e os que estão por nascer e os que estão longe. E, o Agora também é muito mais o vasto e infinito espaço onde tudo acontece do os acontecimentos em curso propriamente ditos.
E, como podemos ajudar os que estão mal, cheios de desequilíbrio (só se identificando com o corpo ou só com a mente), sempre agindo e reagindo, atacando e defendendo? Estando sempre cada vez mais todos presentes e conscientes. O que nos dá gozo é ajudar à vida geral e total, humana, animal, vegetal e mineral. Não nos podemos pois deixar embarcar nem manipular por perdidos inconscientes, mesmo que muito doentes, fracos ou aflitos.
A vida não é só mente, pensamentos. É também sentir e fazer. Se nos identificamos só com pensamentos e palavras estamos sujeitos a muitos medos e dores: medo de perder, de errar, de falhar, de ser magoados, de nos magoarmos, de ficar sem nada/ninguém, de não sermos isto ou aquilo, de morrer...
Mas, claro, o problema também pode ser pensar pouco, não vendo as más consequências, p.e., do abuso da comida, da bebida, do sexo, do esforço exagerado, do pouco esforço, de nos contentarmos em não sofrer...

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