É BELO
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É feio, é perigoso
Uma pessoa, um ser
Fazer-se maravilhoso,
Fazer-se Deus parecer.
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É perigoso, é feio
Uma pessoa, um ser
Sentir-se somente meio,
E pensar nada valer.
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É belo e é fantástico
Sentirmo-nos amados
Do eterno Deus orgástico,
Não estarmos separados.
.
Tudo é possível ao
Que crê possível ser tudo:
Possível até com mau
Acabar, ser mui sortudo!
.
Pessimismo para quê?
Derrotismo para quê?
Viva lá o optimismo,
Seja qual for o seu ismo!
Sunday, March 30, 2008
Saturday, March 29, 2008
DEUS
Thuan – “… No fim de contas, se se afastam o acaso e a teoria dos universos paralelos e postula a existência de um só universo – o nosso – penso que é preciso apostar, como Pascal, na existência de princípio criador.
Mathieu – Muito bem. Examinemos este princípio. Antes de tudo, será que ele pressupõe uma vontade de criar?
Thuan – Esse princípio terá regulado as constantes e as condições iniciais para que conduzissem a um universo com consciência de si mesmo. Chamemos-lhe Deus ou não. Para mim, não se trata de um deus personificado, mas de um princípio panteísta omnipresente na natureza. Einstein caracterizou-o assim: «é certo que a convicção – parecida com o sentimento religioso – de que o mundo é racional ou, pelo menos, inteligível, está na base de todo o trabalho científico mais elaborado. Esta convicção constitui a minha concepção de Deus. É a de Espinoza».”
Fonte: pg. 64 de: “O Infinito na Palma da Mão”, de Mathieu Ricard e Xuan Thuan, da casadasletras, da Eitorial Notícias, Lisboa
Thuan – “… No fim de contas, se se afastam o acaso e a teoria dos universos paralelos e postula a existência de um só universo – o nosso – penso que é preciso apostar, como Pascal, na existência de princípio criador.
Mathieu – Muito bem. Examinemos este princípio. Antes de tudo, será que ele pressupõe uma vontade de criar?
Thuan – Esse princípio terá regulado as constantes e as condições iniciais para que conduzissem a um universo com consciência de si mesmo. Chamemos-lhe Deus ou não. Para mim, não se trata de um deus personificado, mas de um princípio panteísta omnipresente na natureza. Einstein caracterizou-o assim: «é certo que a convicção – parecida com o sentimento religioso – de que o mundo é racional ou, pelo menos, inteligível, está na base de todo o trabalho científico mais elaborado. Esta convicção constitui a minha concepção de Deus. É a de Espinoza».”
Fonte: pg. 64 de: “O Infinito na Palma da Mão”, de Mathieu Ricard e Xuan Thuan, da casadasletras, da Eitorial Notícias, Lisboa
Friday, March 28, 2008
FILHOS DE DEUS
Filhos de Deus, reis
Universais, sermos
E termos: não fareis
Mas, fazemos, termos.
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Dá-te permissão
Para ganhar “money”,
Dá com gratidão,
Minha doce “honey”!
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Energia ‘stá
Em nós, no dinheiro,
Na semente… Vá,
Vamos em primeiro!
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Semear aqui
E ganhar além
E aqui: eu vi
E cuido, porém!
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Abandona crenças
Tipo capaz não sou;
Cessa desavenças,
A ti eu te dou!
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Inspiração: E. Toole e J. Vitale
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I - 2
Diário da República,1ª série- Nº 14- 19 de Janeiro de 2007 (Portugal)
D/L nº 12/2007
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(Obstáculos às nomeações dos peritos, impedimentos, e suspeições)
Artigo 16.°
Impedimentos
Para além dos impedimentos genericamente aplicáveis aos peritos previstos no Código de Processo Civil, os peritos avaliadores, integrem ou não as listas referidas no artigo 2.°, não podem intervir em processos de expropriação litigiosa como árbitros ou peritos nos seguintes casos:
a) Quando tenham intervindo anteriormente no processo em litígio como árbitros, avaliadores, mandatários ou tenham dado parecer sobre a questão a resolver;
b) Quando sejam parte no processo por si, como representantes de outra pessoa ou quando nele tenham um interesse que lhes permitisse ser parte principal;
c) Quando, por si ou como representantes de outra pessoa, sejam parte no processo o seu cônjuge, algum parente ou afim em linha recta ou até ao 2.° grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa com quem vivam em economia comum ou quando alguma destas
pessoas tenha, no processo, um interesse que lhe permita figurar nele como parte principal;
d) Quando tenham intervindo no processo como perito o seu cônjuge, parente ou afim em linha recta ou até ao 2.° grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa com quem vivam em economia comum;
e) Quando contra eles, seu cônjuge ou parente em linha recta esteja intentada acção judicial proposta pelo expropriado ou pelo respectivo cônjuge;
f) Quando se trate de recurso de decisão proferida com a sua intervenção como perito ou com a intervenção de qualquer das pessoas referidas na alínea;
g) Quando seja parte a sua entidade empregadora ou equiparada.
Artigo 17.°
Fundamentos de suspeição
1 - Os peritos avaliadores podem pedir que sejam dispensados de intervir no processo como árbitros ou peritos quando ocorra circunstância pela qual possa razoavelmente suspeitar-se da sua isenção e, designadamente:
a) Se existir parentesco ou afinidade, não compreendidos no artigo 16.°, em linha recta ou até ao 4.° grau da linha colateral, entre o perito ou o seu cônjuge e alguma das partes ou pessoa que tenha, em relação ao objecto do processo, interesse que lhe permitisse ser nele parte principal;
b) Se houver processo em que seja parte o perito ou seu cônjuge ou algum parente ou afim de qualquer deles em linha recta e alguma das partes for perito nesse processo;
c) Se o perito ou o seu cônjuge, ou algum parente ou afim de qualquer deles em linha recta, for credor ou devedor de alguma das partes;
d) Se o perito tiver recebido dádivas antes ou depois de instaurado o processo e por causa dele ou se tiver fornecido meios para as despesas do processo;
e) Se houver inimizade grave ou grande intimidade entre o perito e alguma das partes.
2 - Com qualquer dos fundamentos enunciados no número anterior podem também as partes interpor um requerimento de recusa do perito.
Artigo 18.°
Arguição e declaração do impedimento e da suspeição
1 - Quando se verifique causa de impedimento em relação a árbitros ou peritos, devem os mesmos comunicar desde logo o facto, respectivamente à entidade expropriante ou ao tribunal.
2 - Até ao dia de realização da diligência podem as partes e os peritos requerer a declaração do impedimento ou da suspeição, especificando as circunstâncias de facto que constituam a sua causa.
3 - Compete ao presidente do tribunal da relação, no caso dos árbitros, ou ao tribunal da comarca, no caso dos peritos, conhecer da existência do impedimento e da suspeição e declará-los, ouvindo, se considerar necessário, os mesmos.
4 - No caso de ser o árbitro a declarar-se impedido, a entidade expropriante requererá a sua substituição ao presidente do tribunal da relação, indicando o fundamento do pedido, sem necessidade de qualquer outra formalidade.
Thursday, March 27, 2008
Wednesday, March 26, 2008
LUZ
.
Imagina que já és rico,
Joga o jogo, não o vejas
Jogar apenas; também fico
Eu assim: pacífico sejas.
.
Extraordinária luz
Que ilumina universo
Todo: Deus bom que nos conduz
Tanto em prosa como verso!
.
Meditação cria a paz
No mundo; a meditação
Intencional satisfaz
Desejos sãos com emoção.
.
Está correcto desejar
Ser rico, querer perdoar,
Não fazer sofrer, também dar,
Também agradecer, amar!
.
Imagina que já és rico,
Joga o jogo, não o vejas
Jogar apenas; também fico
Eu assim: pacífico sejas.
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Extraordinária luz
Que ilumina universo
Todo: Deus bom que nos conduz
Tanto em prosa como verso!
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Meditação cria a paz
No mundo; a meditação
Intencional satisfaz
Desejos sãos com emoção.
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Está correcto desejar
Ser rico, querer perdoar,
Não fazer sofrer, também dar,
Também agradecer, amar!
Monday, March 24, 2008
PENSAMENTOS
Intenção é um pensamento com emoção, com sentimento.
E, o desejo, para se concretizar, tem de ser com intenção e só egoísta quanto baste - o restante tem de ser para os outros(as).
O cumprimento de promessas, contratos, acordos, etc. é das qualidades mais apreciadas num homemou mulher.
Inspiração: Joe Vitale
Intenção é um pensamento com emoção, com sentimento.
E, o desejo, para se concretizar, tem de ser com intenção e só egoísta quanto baste - o restante tem de ser para os outros(as).
O cumprimento de promessas, contratos, acordos, etc. é das qualidades mais apreciadas num homemou mulher.
Inspiração: Joe Vitale
Sunday, March 23, 2008
BENDITO DINHEIRO
.
Queremos, não o escondemos,
O dinheiro abençoado,
Mesmo crianças o queremos,
Mas, nunca há-de ser forçado!
.
Deus, nós a vida criativos
Somos: por meio do querer,
E do ser grandes incentivos
São dados a todo o fazer!
.
Querer riqueza na medida
Certa (se nenhuma vier
Tanto faz), fica garantida
Melhor sua vinda, mulher!
.
Não tenhas medo de feliz
Ser. Não é o que todos querem?
Lê corrente viva, petiz,
Segue seus sinais que vierem!
.
Queremos, não o escondemos,
O dinheiro abençoado,
Mesmo crianças o queremos,
Mas, nunca há-de ser forçado!
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Deus, nós a vida criativos
Somos: por meio do querer,
E do ser grandes incentivos
São dados a todo o fazer!
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Querer riqueza na medida
Certa (se nenhuma vier
Tanto faz), fica garantida
Melhor sua vinda, mulher!
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Não tenhas medo de feliz
Ser. Não é o que todos querem?
Lê corrente viva, petiz,
Segue seus sinais que vierem!
O CAMINHO
.
Amigo(a), se eu realmente
Te indiquei o bom caminho,
E creio que sim piamente,
Atende bem: há mais carinho!
.
O dinheiro tem um segredo:
Rapidez sem o amar é;
E, é bem maior minha fé
Agora, bem menor degredo.
.
Há dois caminhos para a luz:
O do saber e o da dor:
Cuidado, observa da cruz
Tudo, sem seres sofredor(a)!
.
Amigo(a), se eu realmente
Te indiquei o bom caminho,
E creio que sim piamente,
Atende bem: há mais carinho!
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O dinheiro tem um segredo:
Rapidez sem o amar é;
E, é bem maior minha fé
Agora, bem menor degredo.
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Há dois caminhos para a luz:
O do saber e o da dor:
Cuidado, observa da cruz
Tudo, sem seres sofredor(a)!
O LIVRO DO SEXO
O NASCIMENTODE UMA NOVA HUMANIDADE
90
“…O que sabemos sobre o sexo não é mais do que a maneira de acender e apagar o interruptor - nada mais. No entanto, como temos a ideia falsa de que sabemos tudo sobre ele, deixa de haver a possibilidade de qualquer investigação, descoberta, pensamento ou reflexão sobre o sexo.
Se toda a gente sabe tudo acerca desse assunto, qual é a necessidade de pensar nele? Nem discutimos a questão uns com os outros, nem sequer pensamos nela. E devo dizer-lhe que não há na vida nenhum mistério, segredo ou fenómeno mais profundo do que o sexo.
Apenas recentemente soubemos da existência do átomo, e o mundo sofreu uma enorme revolução. No dia em que conseguirmos saber alguma coisa sobre o átomo do sexo, a raça humana entrará numa nova era de sabedoria. É impossível prever o impacto, a dimensão a
que poderemos chegar quando compreendermos o processo e a técnica de criar consciência. Porém, uma coisa é certa: a energia sexual e os seus processos são a coisa mais misteriosa, mais profunda e preciosa no mundo - e nós não falamos acerca dela. Uma coisa que
é a mais preciosa de todas constitui um tabu. As pessoas dedicam-se rotineiramente ao sexo durante toda a vida, e no fim da vida continuam sem saber o que é o sexo.
Por isso, quando afirmei que o sexo nos permite experimentar a ausência de ego e de pensamento, houve muitas pessoas que não ficaram convencidas; sentiram que era impossível. Contudo, mais tarde, um amigo disse-me: "Nunca tinha pensado nisso, mas aconteceu aquilo que tinhas dito." Uma mulher veio ter comigo e comunicou-me: "Nunca
senti isso. Quando o ouvi falar no assunto lembrei-me que era verdade, que a mente fica um pouco parada e em silêncio. Porém, nunca senti a ausência de ego nem qualquer outra experiência profunda do género." É possível que a minha afirmação tenha levantado questões na mente de muitas outras pessoas, por isso, é conveniente explicar
alguns pontos em mais pormenor.
Em primeiro lugar, uma pessoa não nasce com conhecimento de toda a ciência sexua. É possível que muito poucas pessoas à face da Terra, as que retiveram as experiências de muitas vidas passadas, sejam capazes de entender a arte, o processo e a ciência do sexo.
Essas são as pessoas que alcançam o verdadeiro celibalo, pois, quando algém acaba por saber tudo sobre o sexo este torna-se inútil. Essa pessoa limita-se a ultrapassá-lo; essa pessoa transcende-o. Contudo, há alguns pontos que nunca foram referidos a este respeito e
em relação aos quais há que ser muito claro. Um deles - o primeiro ponto em relação ao qual é fundamental que sejamos claros - é que devemos pôr de lado a ilusão de que
única e simplesmente por termos nascido já sabemos o que é o sexo e já sabemos fazer amor. Não, ignoramo-lo. E, devido a essa ignorância, a vida de toda a gente fica enredada e envolvida no sexo até à morte. .Já afirmei que os animais têm uma época fixa para o sexo,
têm uma temporada, e os seres humanos não têm nenhum período específico para isso. Porquê? Talvez porque os animais sejam capazes de entrar mais profundamente no sexo(???); os seres humanos não são capazes. Os investigadores que analisaram o sexo, que entraram profundamente nele e recolheram muitas experiências de vida, chegaram à
conclusão de que, se o orgasmo durar apenas um minuto, a pessoa desejará ter novamente sexo no dia seguinte. Porém, se o orgasmo. Porém, se o orgasmo poder ser prolongado durante três minutos, a pessoa nem sequer nem sequer pensará em sexo durante uma semana. Observaram que, se alguém conseguir prolongar este estado orgástico, esta libertação em relação ao ego e ao tempo durante sete minutos, ficará tão livre do sexo
que ele nem passará pela sua cabeça durante os próximos três meses. ,E, se se conseguir prolongar esse período durante três horas, a pessoa ficará livre do sexo para sempre; nunca mais o desejará.
Contudo, essa experiência geralmente dura apenas alguns instantes; é mesmo difícil imaginar um período de três horas. No entanto, posso dizer-lhe que, se uma pessoa conseguir manter-se no estado de fazer amor, se conseguir manter-se nessa ausência de ego e nesse envolvimento durante três horas, então, um único acto sexual bastará para a libertar do sexo até ao fim da vida. Esse acto deixará tanto contentamento, uma tal experiência de bem-aventurança, uma tal atenção, que durará uma vida inteira. Após este único acto sexual, é possível alcançar-se o estado de verdadeiro celibato.
No entanto, nunca podemos chegar ao celibato após uma vida inteira de prazer sexual. Chegamos à velhice, ao fim da vida, mas nunca nos libertamos da luxúria sexual, da paixão sexual. E por que motivo? Porque não compreendemos a arte e a ciência do sexo. Ninguém nunca no-la explicou nem nunca pensámos, reflectimos ou discutimos isso. Nas nossas vidas, nenhuma pessoa com experiência nos envolveu num diálogo, numa comunhão acerca disso. Ainda estamos em pior situação do que os animais.
Pode duvidar que uma experiência que dura habitualmente alguns instantes possa prolongar-se por três horas. Vou oferecer-lhe algumas chaves para a questão. Se prestar atenção, elas facilitar-lhe-ão a viagem até ao celibato.
Quanto mais rapidamente se respira durante o acto sexual, menor é a sua duração; quanto mais calma e tranquila for a respiração, maior é a duração do acto sexual. Se conseguirmos atingir um estado de respiração totalmente descontraído, a duração do acto sexual pode
ser prolongada sem qualquer limite. E quanto mais durar o acto sexual, mais facilmente ocorre a experiência dos elementos de superconsciência - a ausência de ego e de tempo que já referi. A respiração deve ser muito descontraída. À medida que ela se descontrai, novas profundidades, significados e percepções serão revelados.
Outra coisa a reter: se, durante o acto sexual, a atenção estiver focada entre os olhos, onde o ioga afirma que se encontra o terceiro olho, a duração do acto de amor pode ser prolongada até três horas. E essa experiência de relação sexual pode enraizar uma pessoa no
celibato - não só durante esta vida, mas também durante a próxima.
Uma mulher escreveu-me: "Você não é casado, é um celibatário nato. Isso significa que também não teve a experiência da superconsciência ?"
Se essa mulher estiver aqui presente, quero dizer-lhe que nem eu nem ninguém pode concretizar o estádio de celibato sem a experiência sexual. Também quero dizer-lhe que a experiência pode ser desta vida ou de uma vida passada. Só se pode alcançar o celibato à
nascença nesta vida com base nas experiências de profunda união sexual em vidas anteriores, e em nada mais. Não existe outra hipótese. Se uma pessoa teve uma experiência sexual profunda numa vida anterior, nascerá livre do sexo nesta vida; o sexo não a irá perturbar, nem em pensamentos. Pelo contrário, a pessoa ficará surpreendida pelo comportamento das outras pessoas em relação ao sexo; ficará espantada por se preocuparem tanto com o sexo. Essa pessoa terá, inclusivamente, de fazer um esforço para distinguir, para diferenciar o homem e a mulher.
Se alguém pensa que se pode ser pura e simplesmente um “celibatário nato", sem qualquer experiência sexual, essa pessoa está enganada. Essa pessoa ficará louca e não celibatária. Uma pessoa que tente impor o celibato a si própria acaba por dar em doida e não chega a lado nenhum. O celibato não pode ser imposto; o celibato evolui a partir da experiência sexual. É o resultado de uma profunda experiência, que é a experiência do sexo. Se essa experiência puder ser feita uma vez que seja, a pessoa fica livre do sexo até ao fim de
todas as suas vidas.
Até aqui, referi os dois factores que podem levá-lo a atingir essa experiência profunda: a respiração deve ser descontraída, tão desconntraída como se não existisse, e a sua atenção deve centrar-se no terceiro olho, no ponto médio entre os dois olhos. Quanto mais a sua atenção se aproximar desse centro, automaticamente mais profunda será a relação sexual. E a duração da relação sexual aumentará de modo proporcional em relação ao relaxamento da respiração.Então, pela primeira vez, aperceber-se-á de que não sentimos atracção pela relação sexual em si; sentimo-nos atraídos pela iluminação ,pela superconsciência. Se conseguirmos obter uma única visão dela, se o clarão brilhar uma vez que seja e reconhecermos o caminho que estava oculto na escuridão, então poderemos facilmente
progredir nele.
Um homem está sentado num quarto lúgubre e sujo, cheio de bafio. As paredes encontram-se rachadas e manchadas. Porém, ele pode levantar-se e abrir a janela. De pé, pela janela do quarto sujo, o homem pode ver o céu límpido no horizonte; pode ver o Sol e as aves a voarem no céu. Este homem, que acaba de saber da existência do vasto céu, do Sol e da Lua, das aves que voam, das árvores a abanar ao vento e das flores aromáticas, não permanecerá no quarto escuro e bafiento durante muito mais tempo. Em breve sairá
Para o céu aberto.
Do mesmo modo, no dia em que você tiver uma visão que seja do samadi, da ausência de pensamento no sexo, por mais fugaz que seja esse momento, paredes escuras e sujas em torno do sexo deixarão de o atrair; e em breve sentirá vontade de sair de lá de dentro. É necessário que compreendamos que, em geral, todos nascemos dentro de uma casa escura e suja, e é de dentro dos limites dessa casa que temos de experimentar algo que se encontra para lá…”
Fonte: “O Livro do Sexo – do Sexo à Superconsciência”, de OSHO, da Pergaminho, Lisboa
O NASCIMENTODE UMA NOVA HUMANIDADE
90
“…O que sabemos sobre o sexo não é mais do que a maneira de acender e apagar o interruptor - nada mais. No entanto, como temos a ideia falsa de que sabemos tudo sobre ele, deixa de haver a possibilidade de qualquer investigação, descoberta, pensamento ou reflexão sobre o sexo.
Se toda a gente sabe tudo acerca desse assunto, qual é a necessidade de pensar nele? Nem discutimos a questão uns com os outros, nem sequer pensamos nela. E devo dizer-lhe que não há na vida nenhum mistério, segredo ou fenómeno mais profundo do que o sexo.
Apenas recentemente soubemos da existência do átomo, e o mundo sofreu uma enorme revolução. No dia em que conseguirmos saber alguma coisa sobre o átomo do sexo, a raça humana entrará numa nova era de sabedoria. É impossível prever o impacto, a dimensão a
que poderemos chegar quando compreendermos o processo e a técnica de criar consciência. Porém, uma coisa é certa: a energia sexual e os seus processos são a coisa mais misteriosa, mais profunda e preciosa no mundo - e nós não falamos acerca dela. Uma coisa que
é a mais preciosa de todas constitui um tabu. As pessoas dedicam-se rotineiramente ao sexo durante toda a vida, e no fim da vida continuam sem saber o que é o sexo.
Por isso, quando afirmei que o sexo nos permite experimentar a ausência de ego e de pensamento, houve muitas pessoas que não ficaram convencidas; sentiram que era impossível. Contudo, mais tarde, um amigo disse-me: "Nunca tinha pensado nisso, mas aconteceu aquilo que tinhas dito." Uma mulher veio ter comigo e comunicou-me: "Nunca
senti isso. Quando o ouvi falar no assunto lembrei-me que era verdade, que a mente fica um pouco parada e em silêncio. Porém, nunca senti a ausência de ego nem qualquer outra experiência profunda do género." É possível que a minha afirmação tenha levantado questões na mente de muitas outras pessoas, por isso, é conveniente explicar
alguns pontos em mais pormenor.
Em primeiro lugar, uma pessoa não nasce com conhecimento de toda a ciência sexua. É possível que muito poucas pessoas à face da Terra, as que retiveram as experiências de muitas vidas passadas, sejam capazes de entender a arte, o processo e a ciência do sexo.
Essas são as pessoas que alcançam o verdadeiro celibalo, pois, quando algém acaba por saber tudo sobre o sexo este torna-se inútil. Essa pessoa limita-se a ultrapassá-lo; essa pessoa transcende-o. Contudo, há alguns pontos que nunca foram referidos a este respeito e
em relação aos quais há que ser muito claro. Um deles - o primeiro ponto em relação ao qual é fundamental que sejamos claros - é que devemos pôr de lado a ilusão de que
única e simplesmente por termos nascido já sabemos o que é o sexo e já sabemos fazer amor. Não, ignoramo-lo. E, devido a essa ignorância, a vida de toda a gente fica enredada e envolvida no sexo até à morte. .Já afirmei que os animais têm uma época fixa para o sexo,
têm uma temporada, e os seres humanos não têm nenhum período específico para isso. Porquê? Talvez porque os animais sejam capazes de entrar mais profundamente no sexo(???); os seres humanos não são capazes. Os investigadores que analisaram o sexo, que entraram profundamente nele e recolheram muitas experiências de vida, chegaram à
conclusão de que, se o orgasmo durar apenas um minuto, a pessoa desejará ter novamente sexo no dia seguinte. Porém, se o orgasmo. Porém, se o orgasmo poder ser prolongado durante três minutos, a pessoa nem sequer nem sequer pensará em sexo durante uma semana. Observaram que, se alguém conseguir prolongar este estado orgástico, esta libertação em relação ao ego e ao tempo durante sete minutos, ficará tão livre do sexo
que ele nem passará pela sua cabeça durante os próximos três meses. ,E, se se conseguir prolongar esse período durante três horas, a pessoa ficará livre do sexo para sempre; nunca mais o desejará.
Contudo, essa experiência geralmente dura apenas alguns instantes; é mesmo difícil imaginar um período de três horas. No entanto, posso dizer-lhe que, se uma pessoa conseguir manter-se no estado de fazer amor, se conseguir manter-se nessa ausência de ego e nesse envolvimento durante três horas, então, um único acto sexual bastará para a libertar do sexo até ao fim da vida. Esse acto deixará tanto contentamento, uma tal experiência de bem-aventurança, uma tal atenção, que durará uma vida inteira. Após este único acto sexual, é possível alcançar-se o estado de verdadeiro celibato.
No entanto, nunca podemos chegar ao celibato após uma vida inteira de prazer sexual. Chegamos à velhice, ao fim da vida, mas nunca nos libertamos da luxúria sexual, da paixão sexual. E por que motivo? Porque não compreendemos a arte e a ciência do sexo. Ninguém nunca no-la explicou nem nunca pensámos, reflectimos ou discutimos isso. Nas nossas vidas, nenhuma pessoa com experiência nos envolveu num diálogo, numa comunhão acerca disso. Ainda estamos em pior situação do que os animais.
Pode duvidar que uma experiência que dura habitualmente alguns instantes possa prolongar-se por três horas. Vou oferecer-lhe algumas chaves para a questão. Se prestar atenção, elas facilitar-lhe-ão a viagem até ao celibato.
Quanto mais rapidamente se respira durante o acto sexual, menor é a sua duração; quanto mais calma e tranquila for a respiração, maior é a duração do acto sexual. Se conseguirmos atingir um estado de respiração totalmente descontraído, a duração do acto sexual pode
ser prolongada sem qualquer limite. E quanto mais durar o acto sexual, mais facilmente ocorre a experiência dos elementos de superconsciência - a ausência de ego e de tempo que já referi. A respiração deve ser muito descontraída. À medida que ela se descontrai, novas profundidades, significados e percepções serão revelados.
Outra coisa a reter: se, durante o acto sexual, a atenção estiver focada entre os olhos, onde o ioga afirma que se encontra o terceiro olho, a duração do acto de amor pode ser prolongada até três horas. E essa experiência de relação sexual pode enraizar uma pessoa no
celibato - não só durante esta vida, mas também durante a próxima.
Uma mulher escreveu-me: "Você não é casado, é um celibatário nato. Isso significa que também não teve a experiência da superconsciência ?"
Se essa mulher estiver aqui presente, quero dizer-lhe que nem eu nem ninguém pode concretizar o estádio de celibato sem a experiência sexual. Também quero dizer-lhe que a experiência pode ser desta vida ou de uma vida passada. Só se pode alcançar o celibato à
nascença nesta vida com base nas experiências de profunda união sexual em vidas anteriores, e em nada mais. Não existe outra hipótese. Se uma pessoa teve uma experiência sexual profunda numa vida anterior, nascerá livre do sexo nesta vida; o sexo não a irá perturbar, nem em pensamentos. Pelo contrário, a pessoa ficará surpreendida pelo comportamento das outras pessoas em relação ao sexo; ficará espantada por se preocuparem tanto com o sexo. Essa pessoa terá, inclusivamente, de fazer um esforço para distinguir, para diferenciar o homem e a mulher.
Se alguém pensa que se pode ser pura e simplesmente um “celibatário nato", sem qualquer experiência sexual, essa pessoa está enganada. Essa pessoa ficará louca e não celibatária. Uma pessoa que tente impor o celibato a si própria acaba por dar em doida e não chega a lado nenhum. O celibato não pode ser imposto; o celibato evolui a partir da experiência sexual. É o resultado de uma profunda experiência, que é a experiência do sexo. Se essa experiência puder ser feita uma vez que seja, a pessoa fica livre do sexo até ao fim de
todas as suas vidas.
Até aqui, referi os dois factores que podem levá-lo a atingir essa experiência profunda: a respiração deve ser descontraída, tão desconntraída como se não existisse, e a sua atenção deve centrar-se no terceiro olho, no ponto médio entre os dois olhos. Quanto mais a sua atenção se aproximar desse centro, automaticamente mais profunda será a relação sexual. E a duração da relação sexual aumentará de modo proporcional em relação ao relaxamento da respiração.Então, pela primeira vez, aperceber-se-á de que não sentimos atracção pela relação sexual em si; sentimo-nos atraídos pela iluminação ,pela superconsciência. Se conseguirmos obter uma única visão dela, se o clarão brilhar uma vez que seja e reconhecermos o caminho que estava oculto na escuridão, então poderemos facilmente
progredir nele.
Um homem está sentado num quarto lúgubre e sujo, cheio de bafio. As paredes encontram-se rachadas e manchadas. Porém, ele pode levantar-se e abrir a janela. De pé, pela janela do quarto sujo, o homem pode ver o céu límpido no horizonte; pode ver o Sol e as aves a voarem no céu. Este homem, que acaba de saber da existência do vasto céu, do Sol e da Lua, das aves que voam, das árvores a abanar ao vento e das flores aromáticas, não permanecerá no quarto escuro e bafiento durante muito mais tempo. Em breve sairá
Para o céu aberto.
Do mesmo modo, no dia em que você tiver uma visão que seja do samadi, da ausência de pensamento no sexo, por mais fugaz que seja esse momento, paredes escuras e sujas em torno do sexo deixarão de o atrair; e em breve sentirá vontade de sair de lá de dentro. É necessário que compreendamos que, em geral, todos nascemos dentro de uma casa escura e suja, e é de dentro dos limites dessa casa que temos de experimentar algo que se encontra para lá…”
Fonte: “O Livro do Sexo – do Sexo à Superconsciência”, de OSHO, da Pergaminho, Lisboa
Saturday, March 22, 2008
Friday, March 21, 2008
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CÓDIGO DAS EXPROPRIAÇÕES (Portugal)
Lei n.º 168/99, de 18-09
Actualizado até Lei 13/2002, de 19-02
.
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Artigo 25.º
Classificação dos solos
1 - Para efeitos do cálculo da indemnização por expropriação, o solo classifica-se em:
a) Solo apto para a construção;
b) Solo para outros fins.
2 - Considera-se solo apto para a construção:
a) O que dispõe de acesso rodoviário e de rede de abastecimento de água, de energia eléctrica e de saneamento, com características adequadas para servir as edificações nele existentes ou a construir;
b) O que apenas dispõe de parte das infra-estruturas referidas na alínea anterior, mas se integra em núcleo urbano existente;
c) O que está destinado, de acordo com instrumento de gestão territorial, a adquirir as características descritas na alínea a);
d) O que, não estando abrangido pelo disposto nas alíneas anteriores, possui, todavia, alvará de loteamento ou licença de construção em vigor no momento da declaração de utilidade pública, desde que o processo respectivo se tenha iniciado antes da data da notificação a que se refere o n.º 5 do artigo 10.º
3 - Considera-se solo para outros fins o que não se encontra em qualquer das situações previstas no número anterior.
Artigo 26.º
Cálculo do valor do solo apto para a construção
1 - O valor do solo apto para a construção calcula-se por referência à construção que nele seria possível efectuar se não tivesse sido sujeito a expropriação, num aproveitamento económico normal, de acordo com as leis e os regulamentos em vigor, nos termos dos números seguintes e sem prejuízo do disposto no n.º 5 do artigo 23.º
2 - O valor do solo apto para construção será o resultante da média aritmética actualizada entre os preços unitários de aquisições, ou avaliações fiscais que corrijam os valores declarados, efectuadas na mesma freguesia e nas freguesias limítrofes nos três anos, de entre os últimos cinco, com média anual mais elevada, relativamente a prédios com idênticas características, atendendo aos parâmetros fixados em instrumento de planeamento territorial, corrigido por ponderação da envolvente urbana do bem expropriado, nomeadamente no que diz respeito ao tipo de construção existente, numa percentagem máxima de 10%.
3 - Para os efeitos previstos no número anterior, os serviços competentes do Ministério das Finanças deverão fornecer, a solicitação da entidade expropriante, a lista das transacções e das avaliações fiscais que corrijam os valores declarados efectuadas na zona e os respectivos valores.
4 - Caso não se revele possível aplicar o critério estabelecido no n.º 2, por falta de elementos, o valor do solo apto para a construção calcula-se em função do custo da construção, em condições normais de mercado, nos termos dos números seguintes.
5 - Na determinação do custo da construção atende-se, como referencial, aos montantes fixados administrativamente para efeitos de aplicação dos regimes de habitação a custos controlados ou de renda condicionada.
6 - Num aproveitamento economicamente normal, o valor do solo apto para a construção deverá corresponder a um máximo de 15% do custo da construção, devidamente fundamentado, variando, nomeadamente, em função da localização, da qualidade ambiental e dos equipamentos existentes na zona, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
7 - A percentagem fixada nos termos do número anterior poderá ser acrescida até ao limite de cada uma das percentagens seguintes, e com a variação que se mostrar justificada:
a) Acesso rodoviário, com pavimentação em calçada, betuminoso ou equivalente junto da parcela - 1,5%;
b) Passeios em toda a extensão do arruamento ou do quarteirão, do lado da parcela - 0,5%;
c) Rede de abastecimento domiciliário de água, com serviço junto da parcela - 1%;
d) Rede de saneamento, com colector em serviço junto da parcela - 1,5%;
e) Rede de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão com serviço junto da parcela - 1%;
f) Rede de drenagem de águas pluviais com colector em serviço junto da parcela - 0,5%;
g) Estação depuradora, em ligação com a rede de colectores de saneamento com serviço junto da parcela - 2%;
h) Rede distribuidora de gás junto da parcela - 1%;
i) Rede telefónica junto da parcela - 1%.
8 - Se o custo da construção for substancialmente agravado ou diminuído pelas especiais condições do local, o montante do acréscimo ou da diminuição daí resultante é reduzido ou adicionado ao custo da edificação a considerar para efeito da determinação do valor do terreno.
9 - Se o aproveitamento urbanístico que serviu de base à aplicação do critério fixado nos n.os 4 a 8 constituir, comprovadamente, uma sobrecarga incomportável para as infra-estruturas existentes, no cálculo do montante indemnizatório deverão ter-se em conta as despesas necessárias ao reforço das mesmas.
10 - O valor resultante da aplicação dos critérios fixados nos n.os 4 a 9 será objecto da aplicação de um factor correctivo pela inexistência do risco e do esforço inerente à actividade construtiva, no montante máximo de 15% do valor da avaliação.
11 - No cálculo do valor do solo apto para a construção em áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística, legalmente fixadas, ter-se-á em conta que o volume e o tipo de construção possível não deve exceder os da média das construções existentes do lado do traçado do arruamento em que se situe, compreendido entre duas vias consecutivas.
12 - Sendo necessário expropriar solos classificados como zona verde, de lazer ou para instalação de infra-estruturas e equipamentos públicos por plano municipal de ordenamento do território plenamente eficaz, cuja aquisição seja anterior à sua entrada em vigor, o valor de tais solos será calculado em função do valor médio das construções existentes ou que seja possível edificar nas parcelas situadas numa área envolvente cujo perímetro exterior se situe a 300 m do limite da parcela expropriada.
Artigo 27.º
Cálculo do valor do solo para outros fins
1 - O valor do solo apto para outros fins será o resultante da média aritmética actualizada entre os preços unitários de aquisições ou avaliações fiscais que corrijam os valores declarados efectuadas na mesma freguesia e nas freguesias limítrofes nos três anos, de entre os últimos cinco, com média anual mais elevada, relativamente a prédios com idênticas características, atendendo aos parâmetros fixados em instrumento de planeamento territorial e à sua aptidão específica.
2 - Para os efeitos previstos no número anterior, os serviços competentes do Ministério das Finanças deverão fornecer, a solicitação da entidade expropriante, a lista das transacções e das avaliações fiscais que corrijam os valores declarados efectuadas na zona e os respectivos valores.
3 - Caso não se revele possível aplicar o critério estabelecido no n.º 1, por falta de elementos, o valor do solo para outros fins será calculado tendo em atenção os seus rendimentos efectivo ou possível no estado existente à data da declaração de utilidade pública, a natureza do solo e do subsolo, a configuração do terreno e as condições de acesso, as culturas predominantes e o clima da região, os frutos pendentes e outras circunstâncias objectivas susceptíveis de influir no respectivo cálculo.
Artigo 28.º
Cálculo do valor de edifícios ou construções e das respectivas áreas de implantação e logradouros
1 - Na determinação do valor dos edifícios ou das construções com autonomia económica atende-se, designadamente, aos seguintes elementos:
a) Valor da construção, considerando o seu custo actualizado, a localização, o ambiente envolvente e a antiguidade;
b) Sistemas de infra-estruturas, transportes públicos e proximidade de equipamentos;
c) Nível de qualidade arquitectónica e conforto das construções existentes e estado de conservação, nomeadamente dos pavimentos e coberturas, das paredes exteriores, partes comuns, portas e janelas;
d) Área bruta;
e) Preço das aquisições anteriores e respectivas datas;
f) Número de inquilinos e rendas;
g) Valor de imóveis próximos, da mesma qualidade;
h) Declarações feitas pelos contribuintes ou avaliações para fins fiscais ou outros.
2 - No caso de o aproveitamento económico normal da área de implantação e do logradouro não depender da demolição dos edifícios ou das construções, a justa indemnização corresponde ao somatório dos valores do solo e das construções, determinados nos termos do presente Código.
3 - No caso contrário, calcula-se o valor do solo, nele deduzindo o custo das demolições e dos desalojamentos que seriam necessários para o efeito, correspondendo a indemnização à diferença apurada, desde que superior ao valor determinado nos termos do número anterior.
Artigo 29.º
Cálculo do valor nas expropriações parciais
1 - Nas expropriações parciais, os árbitros ou os peritos calculam sempre, separadamente, o valor e o rendimento totais do prédio e das partes abrangidas e não abrangidas pela declaração de utilidade pública.
2 - Quando a parte não expropriada ficar depreciada pela divisão do prédio ou desta resultarem outros prejuízos ou encargos, incluindo a diminuição da área total edificável ou a construção de vedações idênticas às demolidas ou às subsistentes, especificam-se também, em separado, os montantes da depreciação e dos prejuízos ou encargos, que acrescem ao valor da parte expropriada.
3 - Não haverá lugar à avaliação da parte não expropriada, nos termos do n.º 1, quando os árbitros ou os peritos, justificadamente, concluírem que, nesta, pela sua extensão, não ocorrem as circunstâncias a que se referem as alíneas a) e b) do n.º 2 e o n.º 3 do artigo 3.º
Artigo 30.º
Indemnização respeitante ao arrendamento
1 - O arrendamento para comércio, indústria ou exercício de profissão liberal, ou para habitação no caso previsto no n.º 2 do artigo 9.º, bem como o arrendamento rural, são considerados encargos autónomos para efeito de indemnização dos arrendatários.
2 - O inquilino habitacional obrigado a desocupar o fogo em consequência de caducidade do arrendamento resultante de expropriação pode optar entre uma habitação cujas características, designadamente de localização e renda, sejam semelhantes às da anterior ou por indemnização satisfeita de uma só vez.
3 - Na fixação da indemnização a que se refere o número anterior atende-se ao valor do fogo, ao valor das benfeitorias realizadas pelo arrendatário e à relação entre as rendas pagas por este e as praticadas no mercado.
4 - Na indemnização respeitante a arrendamento para comércio, indústria ou exercício de profissão liberal atende-se às despesas relativas à nova instalação, incluindo os diferenciais de renda que o arrendatário irá pagar, e aos prejuízos resultantes do período de paralisação da actividade, necessário para a transferência, calculados nos termos gerais de direito.
5 - Na indemnização respeitante a arrendamento rural atende-se, além do valor dos frutos pendentes ou das colheitas inutilizadas, ao valor das benfeitorias a que o rendeiro tenha direito e aos demais prejuízos emergentes da cessação do arrendamento, calculados nos termos gerais de direito.
6 - O disposto nos números anteriores é também aplicável se a expropriação recair directamente sobre o arrendamento e no caso de resolução do contrato de arrendamento nos termos dos artigos 8.º e 11.º do Decreto n.º 139-A/79, de 24 de Dezembro.
Artigo 31.º
Indemnização pela interrupção da actividade comercial, industrial, liberal ou agrícola
1 - Nos casos em que o proprietário do prédio nele exerça qualquer actividade prevista no n.º 4 do artigo anterior, à indemnização pelo valor do prédio acresce a que corresponder aos prejuízos da cessação inevitável ou da interrupção e transferência dessa actividade, pelo período de tempo objectivamente necessário, calculada nos termos do mesmo preceito.
2 - Se da expropriação resultarem prejuízos para o conjunto da exploração agrícola efectuada directamente pelo proprietário, à indemnização correspondente acresce a relativa àqueles prejuízos, calculada nos termos gerais de direito.
Artigo 32.º
Indemnização pela expropriação de direitos diversos da propriedade plena
Na expropriação de direitos diversos da propriedade plena, a indemnização é determinada de harmonia com os critérios fixados para aquela propriedade, na parte em que forem aplicáveis.
Fonte: http://www.portolegal.com/Expropriacoes.htm
Lei n.º 168/99, de 18-09
Actualizado até Lei 13/2002, de 19-02
.
.
Artigo 25.º
Classificação dos solos
1 - Para efeitos do cálculo da indemnização por expropriação, o solo classifica-se em:
a) Solo apto para a construção;
b) Solo para outros fins.
2 - Considera-se solo apto para a construção:
a) O que dispõe de acesso rodoviário e de rede de abastecimento de água, de energia eléctrica e de saneamento, com características adequadas para servir as edificações nele existentes ou a construir;
b) O que apenas dispõe de parte das infra-estruturas referidas na alínea anterior, mas se integra em núcleo urbano existente;
c) O que está destinado, de acordo com instrumento de gestão territorial, a adquirir as características descritas na alínea a);
d) O que, não estando abrangido pelo disposto nas alíneas anteriores, possui, todavia, alvará de loteamento ou licença de construção em vigor no momento da declaração de utilidade pública, desde que o processo respectivo se tenha iniciado antes da data da notificação a que se refere o n.º 5 do artigo 10.º
3 - Considera-se solo para outros fins o que não se encontra em qualquer das situações previstas no número anterior.
Artigo 26.º
Cálculo do valor do solo apto para a construção
1 - O valor do solo apto para a construção calcula-se por referência à construção que nele seria possível efectuar se não tivesse sido sujeito a expropriação, num aproveitamento económico normal, de acordo com as leis e os regulamentos em vigor, nos termos dos números seguintes e sem prejuízo do disposto no n.º 5 do artigo 23.º
2 - O valor do solo apto para construção será o resultante da média aritmética actualizada entre os preços unitários de aquisições, ou avaliações fiscais que corrijam os valores declarados, efectuadas na mesma freguesia e nas freguesias limítrofes nos três anos, de entre os últimos cinco, com média anual mais elevada, relativamente a prédios com idênticas características, atendendo aos parâmetros fixados em instrumento de planeamento territorial, corrigido por ponderação da envolvente urbana do bem expropriado, nomeadamente no que diz respeito ao tipo de construção existente, numa percentagem máxima de 10%.
3 - Para os efeitos previstos no número anterior, os serviços competentes do Ministério das Finanças deverão fornecer, a solicitação da entidade expropriante, a lista das transacções e das avaliações fiscais que corrijam os valores declarados efectuadas na zona e os respectivos valores.
4 - Caso não se revele possível aplicar o critério estabelecido no n.º 2, por falta de elementos, o valor do solo apto para a construção calcula-se em função do custo da construção, em condições normais de mercado, nos termos dos números seguintes.
5 - Na determinação do custo da construção atende-se, como referencial, aos montantes fixados administrativamente para efeitos de aplicação dos regimes de habitação a custos controlados ou de renda condicionada.
6 - Num aproveitamento economicamente normal, o valor do solo apto para a construção deverá corresponder a um máximo de 15% do custo da construção, devidamente fundamentado, variando, nomeadamente, em função da localização, da qualidade ambiental e dos equipamentos existentes na zona, sem prejuízo do disposto no número seguinte.
7 - A percentagem fixada nos termos do número anterior poderá ser acrescida até ao limite de cada uma das percentagens seguintes, e com a variação que se mostrar justificada:
a) Acesso rodoviário, com pavimentação em calçada, betuminoso ou equivalente junto da parcela - 1,5%;
b) Passeios em toda a extensão do arruamento ou do quarteirão, do lado da parcela - 0,5%;
c) Rede de abastecimento domiciliário de água, com serviço junto da parcela - 1%;
d) Rede de saneamento, com colector em serviço junto da parcela - 1,5%;
e) Rede de distribuição de energia eléctrica em baixa tensão com serviço junto da parcela - 1%;
f) Rede de drenagem de águas pluviais com colector em serviço junto da parcela - 0,5%;
g) Estação depuradora, em ligação com a rede de colectores de saneamento com serviço junto da parcela - 2%;
h) Rede distribuidora de gás junto da parcela - 1%;
i) Rede telefónica junto da parcela - 1%.
8 - Se o custo da construção for substancialmente agravado ou diminuído pelas especiais condições do local, o montante do acréscimo ou da diminuição daí resultante é reduzido ou adicionado ao custo da edificação a considerar para efeito da determinação do valor do terreno.
9 - Se o aproveitamento urbanístico que serviu de base à aplicação do critério fixado nos n.os 4 a 8 constituir, comprovadamente, uma sobrecarga incomportável para as infra-estruturas existentes, no cálculo do montante indemnizatório deverão ter-se em conta as despesas necessárias ao reforço das mesmas.
10 - O valor resultante da aplicação dos critérios fixados nos n.os 4 a 9 será objecto da aplicação de um factor correctivo pela inexistência do risco e do esforço inerente à actividade construtiva, no montante máximo de 15% do valor da avaliação.
11 - No cálculo do valor do solo apto para a construção em áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística, legalmente fixadas, ter-se-á em conta que o volume e o tipo de construção possível não deve exceder os da média das construções existentes do lado do traçado do arruamento em que se situe, compreendido entre duas vias consecutivas.
12 - Sendo necessário expropriar solos classificados como zona verde, de lazer ou para instalação de infra-estruturas e equipamentos públicos por plano municipal de ordenamento do território plenamente eficaz, cuja aquisição seja anterior à sua entrada em vigor, o valor de tais solos será calculado em função do valor médio das construções existentes ou que seja possível edificar nas parcelas situadas numa área envolvente cujo perímetro exterior se situe a 300 m do limite da parcela expropriada.
Artigo 27.º
Cálculo do valor do solo para outros fins
1 - O valor do solo apto para outros fins será o resultante da média aritmética actualizada entre os preços unitários de aquisições ou avaliações fiscais que corrijam os valores declarados efectuadas na mesma freguesia e nas freguesias limítrofes nos três anos, de entre os últimos cinco, com média anual mais elevada, relativamente a prédios com idênticas características, atendendo aos parâmetros fixados em instrumento de planeamento territorial e à sua aptidão específica.
2 - Para os efeitos previstos no número anterior, os serviços competentes do Ministério das Finanças deverão fornecer, a solicitação da entidade expropriante, a lista das transacções e das avaliações fiscais que corrijam os valores declarados efectuadas na zona e os respectivos valores.
3 - Caso não se revele possível aplicar o critério estabelecido no n.º 1, por falta de elementos, o valor do solo para outros fins será calculado tendo em atenção os seus rendimentos efectivo ou possível no estado existente à data da declaração de utilidade pública, a natureza do solo e do subsolo, a configuração do terreno e as condições de acesso, as culturas predominantes e o clima da região, os frutos pendentes e outras circunstâncias objectivas susceptíveis de influir no respectivo cálculo.
Artigo 28.º
Cálculo do valor de edifícios ou construções e das respectivas áreas de implantação e logradouros
1 - Na determinação do valor dos edifícios ou das construções com autonomia económica atende-se, designadamente, aos seguintes elementos:
a) Valor da construção, considerando o seu custo actualizado, a localização, o ambiente envolvente e a antiguidade;
b) Sistemas de infra-estruturas, transportes públicos e proximidade de equipamentos;
c) Nível de qualidade arquitectónica e conforto das construções existentes e estado de conservação, nomeadamente dos pavimentos e coberturas, das paredes exteriores, partes comuns, portas e janelas;
d) Área bruta;
e) Preço das aquisições anteriores e respectivas datas;
f) Número de inquilinos e rendas;
g) Valor de imóveis próximos, da mesma qualidade;
h) Declarações feitas pelos contribuintes ou avaliações para fins fiscais ou outros.
2 - No caso de o aproveitamento económico normal da área de implantação e do logradouro não depender da demolição dos edifícios ou das construções, a justa indemnização corresponde ao somatório dos valores do solo e das construções, determinados nos termos do presente Código.
3 - No caso contrário, calcula-se o valor do solo, nele deduzindo o custo das demolições e dos desalojamentos que seriam necessários para o efeito, correspondendo a indemnização à diferença apurada, desde que superior ao valor determinado nos termos do número anterior.
Artigo 29.º
Cálculo do valor nas expropriações parciais
1 - Nas expropriações parciais, os árbitros ou os peritos calculam sempre, separadamente, o valor e o rendimento totais do prédio e das partes abrangidas e não abrangidas pela declaração de utilidade pública.
2 - Quando a parte não expropriada ficar depreciada pela divisão do prédio ou desta resultarem outros prejuízos ou encargos, incluindo a diminuição da área total edificável ou a construção de vedações idênticas às demolidas ou às subsistentes, especificam-se também, em separado, os montantes da depreciação e dos prejuízos ou encargos, que acrescem ao valor da parte expropriada.
3 - Não haverá lugar à avaliação da parte não expropriada, nos termos do n.º 1, quando os árbitros ou os peritos, justificadamente, concluírem que, nesta, pela sua extensão, não ocorrem as circunstâncias a que se referem as alíneas a) e b) do n.º 2 e o n.º 3 do artigo 3.º
Artigo 30.º
Indemnização respeitante ao arrendamento
1 - O arrendamento para comércio, indústria ou exercício de profissão liberal, ou para habitação no caso previsto no n.º 2 do artigo 9.º, bem como o arrendamento rural, são considerados encargos autónomos para efeito de indemnização dos arrendatários.
2 - O inquilino habitacional obrigado a desocupar o fogo em consequência de caducidade do arrendamento resultante de expropriação pode optar entre uma habitação cujas características, designadamente de localização e renda, sejam semelhantes às da anterior ou por indemnização satisfeita de uma só vez.
3 - Na fixação da indemnização a que se refere o número anterior atende-se ao valor do fogo, ao valor das benfeitorias realizadas pelo arrendatário e à relação entre as rendas pagas por este e as praticadas no mercado.
4 - Na indemnização respeitante a arrendamento para comércio, indústria ou exercício de profissão liberal atende-se às despesas relativas à nova instalação, incluindo os diferenciais de renda que o arrendatário irá pagar, e aos prejuízos resultantes do período de paralisação da actividade, necessário para a transferência, calculados nos termos gerais de direito.
5 - Na indemnização respeitante a arrendamento rural atende-se, além do valor dos frutos pendentes ou das colheitas inutilizadas, ao valor das benfeitorias a que o rendeiro tenha direito e aos demais prejuízos emergentes da cessação do arrendamento, calculados nos termos gerais de direito.
6 - O disposto nos números anteriores é também aplicável se a expropriação recair directamente sobre o arrendamento e no caso de resolução do contrato de arrendamento nos termos dos artigos 8.º e 11.º do Decreto n.º 139-A/79, de 24 de Dezembro.
Artigo 31.º
Indemnização pela interrupção da actividade comercial, industrial, liberal ou agrícola
1 - Nos casos em que o proprietário do prédio nele exerça qualquer actividade prevista no n.º 4 do artigo anterior, à indemnização pelo valor do prédio acresce a que corresponder aos prejuízos da cessação inevitável ou da interrupção e transferência dessa actividade, pelo período de tempo objectivamente necessário, calculada nos termos do mesmo preceito.
2 - Se da expropriação resultarem prejuízos para o conjunto da exploração agrícola efectuada directamente pelo proprietário, à indemnização correspondente acresce a relativa àqueles prejuízos, calculada nos termos gerais de direito.
Artigo 32.º
Indemnização pela expropriação de direitos diversos da propriedade plena
Na expropriação de direitos diversos da propriedade plena, a indemnização é determinada de harmonia com os critérios fixados para aquela propriedade, na parte em que forem aplicáveis.
Fonte: http://www.portolegal.com/Expropriacoes.htm
AVALIAÇÃO DE PRÉDIOS RÚSTICOS(1)
horta
0, 05 há de horta intensiva = 600 E/ha = 600E/0,05 (taxa de capitalização) = 1200E/há
0,05 há * 1200 = 600E
Culturas arv de seq e past
Alqueiv – 20E
Pastag melhora – 70
Pastag – 40
Aveia – 8000Kg*o,o25E*0,5Encarg = 100
RMA = 20+70+40+100/4 = 57, 50
57,5/0,05 = 1150E/há
4,8ha*1150=560E
Olival
Azeitona - ano contra-safra 7m*7m (galega) – Prod = 1200Kg/2 = 600
Rend. Bruto = 600*0,55E = 330E
Encargos = 75%
RL = 82,5 E
Pastag sob-coberto
R = 20E
V. do há = 82,5+20 = 100
Capitalizando = 102,5/0,05 = 2050E/há
Pinhal
3,415 há de Pinheiros em pé com 42 anos = 3,415*3,5*25E = 12550,5E
0,25ha de pinheiros de 35 na = 0,25*3,5*25 = 765,63E
Terra nua =3,665ha*750Eha = 2748,75E
Total =
Montado sobro (cultura multi-anual de rend perpétuo e constante)
Valor do solo sem cortiça = R/qm – 1
Fórmula: V = R/qm-1, onde R=rendimento multianualconstante; q=1+t; t=taxa de cap
1ha = 108 arrobas*30E = 3240E, com t=6% e m=9, vem
V = 3240E*1/9m-1=3240E*1,4503=4698,97E
Valor do solo c/ cortiça = Rqm1/qm-1, em que m1=idade da cortiça
horta
0, 05 há de horta intensiva = 600 E/ha = 600E/0,05 (taxa de capitalização) = 1200E/há
0,05 há * 1200 = 600E
Culturas arv de seq e past
Alqueiv – 20E
Pastag melhora – 70
Pastag – 40
Aveia – 8000Kg*o,o25E*0,5Encarg = 100
RMA = 20+70+40+100/4 = 57, 50
57,5/0,05 = 1150E/há
4,8ha*1150=560E
Olival
Azeitona - ano contra-safra 7m*7m (galega) – Prod = 1200Kg/2 = 600
Rend. Bruto = 600*0,55E = 330E
Encargos = 75%
RL = 82,5 E
Pastag sob-coberto
R = 20E
V. do há = 82,5+20 = 100
Capitalizando = 102,5/0,05 = 2050E/há
Pinhal
3,415 há de Pinheiros em pé com 42 anos = 3,415*3,5*25E = 12550,5E
0,25ha de pinheiros de 35 na = 0,25*3,5*25 = 765,63E
Terra nua =3,665ha*750Eha = 2748,75E
Total =
Montado sobro (cultura multi-anual de rend perpétuo e constante)
Valor do solo sem cortiça = R/qm – 1
Fórmula: V = R/qm-1, onde R=rendimento multianualconstante; q=1+t; t=taxa de cap
1ha = 108 arrobas*30E = 3240E, com t=6% e m=9, vem
V = 3240E*1/9m-1=3240E*1,4503=4698,97E
Valor do solo c/ cortiça = Rqm1/qm-1, em que m1=idade da cortiça
Thursday, March 20, 2008
AVALIAÇÃO DE PRÉDIOS URBANOS (1)
.
Valor intrínseco = [(custo de construção + despesas de projectos, taxas e outros encargos) * factor de depreciação] + valor do terreno
Valor de mercado/venda = Cf*Cc*Au*Pc (1-0,85 Vt) _ D/L nº 13/86 de 23 de Janeiro, em que:
V - valor actual do mercado
Cf - factor relativo ao nível de conforto do fogo cujo valor no máximo é 1
Cc - factor relativo ao estado de conservação
Au - área útil do fogo
Pc - preço de habitação por m2
Vt - coeficiente de vetustez, que vai de 0 para prédios com menos de 6 anos a 0,7 para os que excedem 50 anos
Factor de depreciação = Cf*Cc*(1-0,85 Vt) - pode ser igual a zero
.
Valor intrínseco = [(custo de construção + despesas de projectos, taxas e outros encargos) * factor de depreciação] + valor do terreno
Valor de mercado/venda = Cf*Cc*Au*Pc (1-0,85 Vt) _ D/L nº 13/86 de 23 de Janeiro, em que:
V - valor actual do mercado
Cf - factor relativo ao nível de conforto do fogo cujo valor no máximo é 1
Cc - factor relativo ao estado de conservação
Au - área útil do fogo
Pc - preço de habitação por m2
Vt - coeficiente de vetustez, que vai de 0 para prédios com menos de 6 anos a 0,7 para os que excedem 50 anos
Factor de depreciação = Cf*Cc*(1-0,85 Vt) - pode ser igual a zero
FORMIGAS
.
Nem alma perder
Por causa do corpo,
Nem perder o corpo:
Não há ser sem ter!
.
Beijam-se formigas
Quando se cruzam
Muitas vezes: ligas
A isto? Abusam?
.
Dói-te? Abusaste!
Para pois com isso.
' té ver que voltaste
À outra dor, Iço!
.
Tem cuidado: muros
Há que são mui moles,
E muros há duros!
Não forces os foles!
.
Rainha é rei,
Rei é rainha;
Presidente sei
Que pouco alinha!
.
Nem alma perder
Por causa do corpo,
Nem perder o corpo:
Não há ser sem ter!
.
Beijam-se formigas
Quando se cruzam
Muitas vezes: ligas
A isto? Abusam?
.
Dói-te? Abusaste!
Para pois com isso.
' té ver que voltaste
À outra dor, Iço!
.
Tem cuidado: muros
Há que são mui moles,
E muros há duros!
Não forces os foles!
.
Rainha é rei,
Rei é rainha;
Presidente sei
Que pouco alinha!
Wednesday, March 19, 2008
.
O DESEJO
O DESEJO
Há quem sugira ou diga abertamente que o desejo é a raiz de todos os males. Eu não diria assim. Digo antes que é a essência da vida. Não será por isto que se dê tanta importância e se procure satisfazer os desejos das mulheres grávidas, mesmo que estranhos?
Entretanto, não o sabemos todos, podem existir desejos exagerados, e, até incontrolados, provocados, como de resto todos os demais, tanto externa como internamente, os tais fantasmas esfomeados de que nos fala o budismo, que nos podem fazer bastante mal.
Quanto aos bons e normalísimos desejos de comer, de fazer, de não sofrer, de ser bem sucedido, de vender e comprar, de sexo, de descansar, de ser feliz, de ter fama, de ser rico... Repito, não só não podem ter mal algum, como devem ser incentivados em caso da sua ausência.
SEGREDO?
.
Umas sabáticas férias:
Quatro voltas ao mundo
Com Deus, amigos: sem lérias,
Mas com humor, muito fundo!
.
Uma casa maior, nova,
Um grande emprego, bom,
Muita terra, 'té p'ra cova,
Carro, dinheiro, bom tom.
.
Fama, bondade, riqueza,
Fim do tempo, paraíso,
Mente, sentir e não fraqueza,
Melhorar o sem juízo!
.
.
Ganhei os cinco milhões
De euros: liguei à Carla
Borrecho, os carrilhões
Tocam, todo o mundo "parla"
.
Poesia é a 'scrita,
A prosa e o guião:
E pedi à santa Rita
para fazer meu "livrão".
.
Não "trabalhei" nem por mais
Um minuto: desejei só
Ser feliz com os demais,
E, contigo, sem\com nó!
.
Vieram todos estar
Comigo, felicitar,
E dizendo: vais pagar,
E, mais tens tu de jogar!
.
Viajei ao outro lado,
Vi alma gémea rica...
de Coimbra é o fado,
O fado que aqui fica"
.
Realmente bem sorri,
Não foi verdade, ou foi?
E, depressa corri
P' rá presença tua. Hoi!
Inspiração: Joe Vitale
.
Umas sabáticas férias:
Quatro voltas ao mundo
Com Deus, amigos: sem lérias,
Mas com humor, muito fundo!
.
Uma casa maior, nova,
Um grande emprego, bom,
Muita terra, 'té p'ra cova,
Carro, dinheiro, bom tom.
.
Fama, bondade, riqueza,
Fim do tempo, paraíso,
Mente, sentir e não fraqueza,
Melhorar o sem juízo!
.
.
Ganhei os cinco milhões
De euros: liguei à Carla
Borrecho, os carrilhões
Tocam, todo o mundo "parla"
.
Poesia é a 'scrita,
A prosa e o guião:
E pedi à santa Rita
para fazer meu "livrão".
.
Não "trabalhei" nem por mais
Um minuto: desejei só
Ser feliz com os demais,
E, contigo, sem\com nó!
.
Vieram todos estar
Comigo, felicitar,
E dizendo: vais pagar,
E, mais tens tu de jogar!
.
Viajei ao outro lado,
Vi alma gémea rica...
de Coimbra é o fado,
O fado que aqui fica"
.
Realmente bem sorri,
Não foi verdade, ou foi?
E, depressa corri
P' rá presença tua. Hoi!
Inspiração: Joe Vitale
.
PRECE
Senhor, que és o céu e a terra,
que és a vida e a morte!
O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu!
Tu és os nossos corpos e as nossas almas
e o nosso amor és tu também.
Onde nada está tu habitas e onde tudo está
- (o teu templo) - eis o teu corpo.
Dá-me alma para te servir e alma para te amar.
Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra,
ouvidos para te ouvir no vento e no mar,
e mãos para trabalhar em teu nome.
Torna-me puro como a água e alto como o céu.
Que não haja lama nas estradas dos meus
pensamentos
nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos.
Faze com que eu saiba amar os outros como
irmãos
e servir-te como a um pai.
Minha vida seja digna da tua presença.
Meu corpo seja digno da terra, tua cama.
Minha alma possa aparecer diante de ti
como um filho que volta ao lar.
Torna-me grande como o Sol,
para que te possa adorar em mim;
e torna-me puro como a lua,
para que eu te possa rezar em mim;
e torna-me claro como o dia
para que eu te possa ver sempre em mim
e rezar-te e adora-te.
Senhor, protege-me e ampara-me.
Dá-me que eu me sinta teu.
senhor, livra-me de mim.
Autor: Fernado Pessoa, in: Informação Espiral, Nº 241, Lisboa
PRECE
Senhor, que és o céu e a terra,
que és a vida e a morte!
O sol és tu e a lua és tu e o vento és tu!
Tu és os nossos corpos e as nossas almas
e o nosso amor és tu também.
Onde nada está tu habitas e onde tudo está
- (o teu templo) - eis o teu corpo.
Dá-me alma para te servir e alma para te amar.
Dá-me vista para te ver sempre no céu e na terra,
ouvidos para te ouvir no vento e no mar,
e mãos para trabalhar em teu nome.
Torna-me puro como a água e alto como o céu.
Que não haja lama nas estradas dos meus
pensamentos
nem folhas mortas nas lagoas dos meus propósitos.
Faze com que eu saiba amar os outros como
irmãos
e servir-te como a um pai.
Minha vida seja digna da tua presença.
Meu corpo seja digno da terra, tua cama.
Minha alma possa aparecer diante de ti
como um filho que volta ao lar.
Torna-me grande como o Sol,
para que te possa adorar em mim;
e torna-me puro como a lua,
para que eu te possa rezar em mim;
e torna-me claro como o dia
para que eu te possa ver sempre em mim
e rezar-te e adora-te.
Senhor, protege-me e ampara-me.
Dá-me que eu me sinta teu.
senhor, livra-me de mim.
Autor: Fernado Pessoa, in: Informação Espiral, Nº 241, Lisboa
COMPROMISSO
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"" O grande pensador alemão Goethe talvez tenha expressado melhor esta ideia, quando escreveu a seguinte mensagem, plena de inspiração:
"Enquanto não existir um compromisso, haverá hesitação, a possibilidade de recuar, sempre a ineficácia. No que concerne a qualquer iniciativa, há uma verdade essencial, cuja ignorância arruina incontáveis ideias e planos sem fim:
A de que, no momento em que alguém se compromete claramente, a providência entra em acção.Todo o tipo de acontecimentos sobrevém em seu auxílio, os quais de outro modo jamais ocorreriam.
Há uma corrente de eventos que nasce dessa decisão, provocando, em seu favor, todas a espécie de incidentes imprevistos, encontros e ajuda material, que homem algum jamais poderia alcançar"".
Fonte: O Factor Atracção, de Joe Vital, da Lua de Papel, Lisboa
Tuesday, March 18, 2008
AGAINST THE WALL?
.
Spirit and body very well
Unified, without any stress...
It is impossible in hell
To be Pessoa, oh maitress!
.
To be, to have, to make to God
Everything, everybody good,
Beautiful, pleasant, without code,
With pleasure, with the healthy food!
.
Yagya to Christ and Buda
I ask for me, for the Tibet,
For América, for the "Acuda!",
Without forgetting the God Set!
.
It is the good win desire
For you, for me, for all
That beneficts or Spain, or Eire,
That ends the Lamentation Wall!
.
Spirit and body very well
Unified, without any stress...
It is impossible in hell
To be Pessoa, oh maitress!
.
To be, to have, to make to God
Everything, everybody good,
Beautiful, pleasant, without code,
With pleasure, with the healthy food!
.
Yagya to Christ and Buda
I ask for me, for the Tibet,
For América, for the "Acuda!",
Without forgetting the God Set!
.
It is the good win desire
For you, for me, for all
That beneficts or Spain, or Eire,
That ends the Lamentation Wall!
Monday, March 17, 2008
MONTARGIL em 1410
“Dom Fernando ... A quantos esta carta virem, fazemos saber que, considerando nós os mui altos serviços e grandes merecimentos que sempre nos fez e faz o mui leal Ihoam Stevez (João Esteves ), cavaleiro nosso vassalo, tanto em tempo de paz como de guerras... E, querendo nós remunerar e conhecer com mercês a João Esteves por tais serviços... primeiramente fazemos vila a MonteArgil que era termo de Santarém e eximimos Monteargil da jurisdição da vila de Santarém.
E queremos e outorgamos ... que tenha jurisdição como qualquer vila e castelo ... a qual, de nossa boa e livre vontade, fazemos doação pura a João Esteves e a todos os seus herdeiros e sucessores ...
E damos-lha e aos seus sucessores como direito de herança, com todas as suas entradas e saídas, e com todas as rendas e com todas as jurisdições, altas e baixas e mero e misto império com o poder de pôr nela tabeliães do modo como nós fazíamos, salvo que ressalvamos para nós a apelação por crime... E mandamos e outorgamos que ele por si e por sua própria autoridade tome e possa tomar posse da dita vila e seus pertences, a qual doação por nós e por nossos sucessores prometemos ter por firme e estável daqui por diante para todo o sempre.
E revogamos todos os direitos desta vila, se os demos ou prometemos dar a qualquer pessoa ... que possa contradizer esta doação. E mandamos que ninguém ponha obstáculos.
Outrossim queremos e outorgamos que esta doação que assim fazemos desta vila ao dito Ioham Stevez e seus sucessores seja válida para sempre, não a embargando quaisquer leis e direitos e constituições e glosas e opiniões ... e façanhas e outras quaisquer coisas que sejam pelas quais esta doação possa ser embargada ou contradita, as quais temos aqui por expressas e repetidas, as quais mandamos que não tenham lugar nesta doação nem a possam empecer.
Nós com a nossa certa ciência e poder absoluto que temos mandamos que a dita doação seja válida sem nenhum falecimento para todo o sempre. E temo-la como insinuada, se merece haver insinuação. E amaldiçoamos os nossos herdeiros e sucessores se contra ele forem em parte ou no todo ou a contradisserem e não a guardarem da forma referida.
E em testemunho disto lhe mandamos dar esta nossa carta assinada por nossa mão e selada com o nosso selo de chumbo.... Em Santiago de Beduide ( Estarreja? ), aos xx dias de Janeiro, el rei o mandou e Vasco Afonso a fez, era de mil quatrocentos e dez anos. “
Fonte: Livro 1 de D. Fernando, a fls 116 e 117, - Torre do Tombo, Lisboa.
“Dom Fernando ... A quantos esta carta virem, fazemos saber que, considerando nós os mui altos serviços e grandes merecimentos que sempre nos fez e faz o mui leal Ihoam Stevez (João Esteves ), cavaleiro nosso vassalo, tanto em tempo de paz como de guerras... E, querendo nós remunerar e conhecer com mercês a João Esteves por tais serviços... primeiramente fazemos vila a MonteArgil que era termo de Santarém e eximimos Monteargil da jurisdição da vila de Santarém.
E queremos e outorgamos ... que tenha jurisdição como qualquer vila e castelo ... a qual, de nossa boa e livre vontade, fazemos doação pura a João Esteves e a todos os seus herdeiros e sucessores ...
E damos-lha e aos seus sucessores como direito de herança, com todas as suas entradas e saídas, e com todas as rendas e com todas as jurisdições, altas e baixas e mero e misto império com o poder de pôr nela tabeliães do modo como nós fazíamos, salvo que ressalvamos para nós a apelação por crime... E mandamos e outorgamos que ele por si e por sua própria autoridade tome e possa tomar posse da dita vila e seus pertences, a qual doação por nós e por nossos sucessores prometemos ter por firme e estável daqui por diante para todo o sempre.
E revogamos todos os direitos desta vila, se os demos ou prometemos dar a qualquer pessoa ... que possa contradizer esta doação. E mandamos que ninguém ponha obstáculos.
Outrossim queremos e outorgamos que esta doação que assim fazemos desta vila ao dito Ioham Stevez e seus sucessores seja válida para sempre, não a embargando quaisquer leis e direitos e constituições e glosas e opiniões ... e façanhas e outras quaisquer coisas que sejam pelas quais esta doação possa ser embargada ou contradita, as quais temos aqui por expressas e repetidas, as quais mandamos que não tenham lugar nesta doação nem a possam empecer.
Nós com a nossa certa ciência e poder absoluto que temos mandamos que a dita doação seja válida sem nenhum falecimento para todo o sempre. E temo-la como insinuada, se merece haver insinuação. E amaldiçoamos os nossos herdeiros e sucessores se contra ele forem em parte ou no todo ou a contradisserem e não a guardarem da forma referida.
E em testemunho disto lhe mandamos dar esta nossa carta assinada por nossa mão e selada com o nosso selo de chumbo.... Em Santiago de Beduide ( Estarreja? ), aos xx dias de Janeiro, el rei o mandou e Vasco Afonso a fez, era de mil quatrocentos e dez anos. “
Fonte: Livro 1 de D. Fernando, a fls 116 e 117, - Torre do Tombo, Lisboa.
Extraído de: HISTÓRIA DE MONTARGIL(DOCUMENTOS) - COMPILAÇÃO: Lino Hipólito Mendes,Luís Mendes Pires, António Godinho de Carvalho, Joaquim Marques Machoqueira
ANY DOUBT
.
I have any doubt:
Money, a lot of money,
To attract in and out,
As well as good honey!
.
I need to be just,
Also to be good;
And to Vitale must
I provide good food!
.
SEM DÚVIDAS
.
Não tenho absolutamente
Dúvida alguma, dinheiro,
Mui dinheiro, naturalmente
Atrair, como o bom cheiro!
.
Alma gémea, quem nos quer
Bem e a quem bem nós queremos,
Atrair também: se vier,
Que vem, que gozo lhe daremos!
.
RELIGIÕES
.
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I have any doubt:
Money, a lot of money,
To attract in and out,
As well as good honey!
.
I need to be just,
Also to be good;
And to Vitale must
I provide good food!
.
SEM DÚVIDAS
.
Não tenho absolutamente
Dúvida alguma, dinheiro,
Mui dinheiro, naturalmente
Atrair, como o bom cheiro!
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Alma gémea, quem nos quer
Bem e a quem bem nós queremos,
Atrair também: se vier,
Que vem, que gozo lhe daremos!
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RELIGIÕES
.
No que se refere às religiões não vejo grandes diferenças entre as grandes religiões monoteístas. Se não porque não "vencem" definitivamente Protestantismo, Judaísmo, Budismo, Catolicismo, Induismo, Islamismo, Taoismo?...Deste modo, pertencemos a todas estas grandes verdades, sendo que o Panteismo ao ver Deus em todas as coisas e seres também é uma grande verdade. Como podíamos pertencer só a uma?
.
TODOS
.
E não sabiam de nada:
Semeam, são semeados,
Como também eu e Ada:
Há tesouros encontrados!
.
Mas, e depois que souberam,
Alguns já acharam pouco:
A ir dum extremo eram
Ao longo extremo outro!
.
Ambos temos de ganhar
Com todos: não há limites
De tempo nem de lugar
para tal, e, não me fites?
.
Querer não é esperança:
Tudo é grande, pensemos
Grande; a melhor mudança
É a que agora vemos.
.
Não tens medo de falhar,
És como eu: assim juntos
Sempre, com grande amar,
Alegres até defuntos!
TODOS
.
E não sabiam de nada:
Semeam, são semeados,
Como também eu e Ada:
Há tesouros encontrados!
.
Mas, e depois que souberam,
Alguns já acharam pouco:
A ir dum extremo eram
Ao longo extremo outro!
.
Ambos temos de ganhar
Com todos: não há limites
De tempo nem de lugar
para tal, e, não me fites?
.
Querer não é esperança:
Tudo é grande, pensemos
Grande; a melhor mudança
É a que agora vemos.
.
Não tens medo de falhar,
És como eu: assim juntos
Sempre, com grande amar,
Alegres até defuntos!
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AQUELE NÃO SEI QUÊ MISTERIOSO
.
"Todo o ser humano - seja ele imperador ou cowboy, princípe ou pobre, filósofo ou escravo - possui um não sei quê misterioso que não compreende nem controla. Algo que pode jazer adormecido por tanto tempo que quase cai no esquecimento; que pode estar tão reprimido que é julgado morto. Porém, numa noite em que a pessoa se encontra só no deserto, sob um céu semeado de estrelas; num dia em que se ergue, a cabeça inclinada, os olhos enevoados de lágrimas, junto a uma sepultura aberta; ou num momento em que se agarra com desesperado instinto à amurada húmida de um barco batido pela tempestade; eis que subitamente, vindo das profundezas esquecidas do seu ser, esse não sei quê misterioso dá um salto em frente. Ultrapassa o hábito; afasta a razão e, com uma voz que não admite recusas, grita as suas interrogações e as suas preces."
De: Bruce Barton, citado por J. Vitale em: "O Factor Atracção", pg. 122, da Lua de Papel, Lisboa.
AQUELE NÃO SEI QUÊ MISTERIOSO
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"Todo o ser humano - seja ele imperador ou cowboy, princípe ou pobre, filósofo ou escravo - possui um não sei quê misterioso que não compreende nem controla. Algo que pode jazer adormecido por tanto tempo que quase cai no esquecimento; que pode estar tão reprimido que é julgado morto. Porém, numa noite em que a pessoa se encontra só no deserto, sob um céu semeado de estrelas; num dia em que se ergue, a cabeça inclinada, os olhos enevoados de lágrimas, junto a uma sepultura aberta; ou num momento em que se agarra com desesperado instinto à amurada húmida de um barco batido pela tempestade; eis que subitamente, vindo das profundezas esquecidas do seu ser, esse não sei quê misterioso dá um salto em frente. Ultrapassa o hábito; afasta a razão e, com uma voz que não admite recusas, grita as suas interrogações e as suas preces."
De: Bruce Barton, citado por J. Vitale em: "O Factor Atracção", pg. 122, da Lua de Papel, Lisboa.
ANA
.
Ana, que queres tu?
Dinheiro ou um filho?
Tens de ganhar, guru
És de certo atilho.
.
EFECTIVAMENTE...
.
Claro e efectivamente
Temos de ser o que falamos,
E, talvez todos ricamente
Possamos viver, se amamos!
.
Saúde, trabalho, salário,
Luz, globalidade, riqueza...
E atractivos necessário
Sermos p'ra deixarmos pobreza.
.
Fazermos o que prometemos,
Ficarmos felizes ao vermos
o gozo dos seres: não vemos
Crucial é felizes sermos?
.
Ana, que queres tu?
Dinheiro ou um filho?
Tens de ganhar, guru
És de certo atilho.
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EFECTIVAMENTE...
.
Claro e efectivamente
Temos de ser o que falamos,
E, talvez todos ricamente
Possamos viver, se amamos!
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Saúde, trabalho, salário,
Luz, globalidade, riqueza...
E atractivos necessário
Sermos p'ra deixarmos pobreza.
.
Fazermos o que prometemos,
Ficarmos felizes ao vermos
o gozo dos seres: não vemos
Crucial é felizes sermos?
Sunday, March 16, 2008
.
OUSAR
.
Ousemos acabar
Com dor; ousemos ser
Ricos: ousar prazer
Mui geral desfrutar!
.
Não excitar demais
É deveras mui sábio,
É ir com astrolábio...
Como vos respeitais?
.
Ensina o que sabes
Pelo devido preço;
Se por ti há apreço,
Em todo o lado cabes!
.
Mui bem unidos somos
Felizes e ganhamos
Ambos que nos fartamos..
E mui ricos nos pomos.
OUSAR
.
Ousemos acabar
Com dor; ousemos ser
Ricos: ousar prazer
Mui geral desfrutar!
.
Não excitar demais
É deveras mui sábio,
É ir com astrolábio...
Como vos respeitais?
.
Ensina o que sabes
Pelo devido preço;
Se por ti há apreço,
Em todo o lado cabes!
.
Mui bem unidos somos
Felizes e ganhamos
Ambos que nos fartamos..
E mui ricos nos pomos.
Saturday, March 15, 2008
.
ALMAS GÉMEAS/TWIN SOULS
.
Da união/fusão da célula masculina com a feminina surge um ser inicialmente também de uma só célula que vai crescer\viver pelo processo da divisão/organização celular. Podemos dizer que aquelas duas células iniciais, não propriamente seres vivos, nomeadamente por não estarem sujeitas ao prazer e à dor, são como que almas gémeas que andavam separadas e se voltaram a fundir\juntar numa só.
Por mais ou menos tempo, o novo ser, o novo homem ou mulher, depois de uma vida mais ou menos conseguida, irá um dia morrer quando alma e corpo, a energia masculina/solar e a feminina\terrestre, se separam de novo.
Acontece o mesmo quando uma mulher e um homem que são almas gémeas se (re)encontram/reconhecem como tal: uma nova personalidade-entidade-ser nasce. Comparados com este novo ser, o homem e a mulher anteriores estavam num estado mais primitivo de vida, com menos capacidade para a alegria\prazer. Todos à sua volta são beneficiados, e, claro, eles próprios passam a ser muito mais felizes do que eram.
Naturalmente, como procuramos primeiramente ser um ser, procuramos posteriormente ser talvez um anjo, um ser superior, ao procurarmos, encontrarmos e nos fundirmos com o outro ser, do sexo oposto, de quem nos havíamos separado também por mais ou menos tempo, talvez só por uma questão funcional.
É portanto muito importante, nomeadamente por causa da paz, da felicidade e do bem estar, procurarmos, encontrarmos e estarmos com a nossa alma gémea, sem prejuízo de mulher ou marido que não sejam almas gémeas, em particular se há filhos.
A alma gémea é portanto uma pessoa do sexo contrário que em todos os aspectos nos completa e nós completamos. Almas gémeas são pares de opostos que, encaixados perfeitamente, sem esforço, deixam de ser opostos… Com todos os benefícios que tal acarreta, obviamente!
A comunicação e comunhão com a alma gémea, o próprio nome o sugere, é essencialmente telepática, mental, de Alma, mas também física, claro.
Quando (re)encontramos verdadeiramente a nossa alma gémea, ela também tem forçosamente de nos reencontrar. Tal (re)encontro é único, acontecimento deveras extraordinário, divino até, tal a eternidade, omnipresença e poder da alma, pura, branca, radiosa, parte de Deus, como os corpos, aliás!
Após o rencontro, ela fica em nós e nós nela, com benefício da mulher ou marido que não seja alma gémea, sem dúvida.
Louvado seja Deus(a)!
.
CORES-NÚMEROS…
.
Quem fez as cores? Deus!
Como pode então uma cor ser mais bonita do que outra? Não pode! Mas são diferentes, e, terão funções diferentes.
A mesma coisa com os números e com toda a diversidade e variedade.
.
EGO
.
Ego é eu querer só ou mais para mim do que para ela(e), a alma gémea. O que não pode ser bom, evidentemente.
ALMAS GÉMEAS/TWIN SOULS
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Da união/fusão da célula masculina com a feminina surge um ser inicialmente também de uma só célula que vai crescer\viver pelo processo da divisão/organização celular. Podemos dizer que aquelas duas células iniciais, não propriamente seres vivos, nomeadamente por não estarem sujeitas ao prazer e à dor, são como que almas gémeas que andavam separadas e se voltaram a fundir\juntar numa só.
Por mais ou menos tempo, o novo ser, o novo homem ou mulher, depois de uma vida mais ou menos conseguida, irá um dia morrer quando alma e corpo, a energia masculina/solar e a feminina\terrestre, se separam de novo.
Acontece o mesmo quando uma mulher e um homem que são almas gémeas se (re)encontram/reconhecem como tal: uma nova personalidade-entidade-ser nasce. Comparados com este novo ser, o homem e a mulher anteriores estavam num estado mais primitivo de vida, com menos capacidade para a alegria\prazer. Todos à sua volta são beneficiados, e, claro, eles próprios passam a ser muito mais felizes do que eram.
Naturalmente, como procuramos primeiramente ser um ser, procuramos posteriormente ser talvez um anjo, um ser superior, ao procurarmos, encontrarmos e nos fundirmos com o outro ser, do sexo oposto, de quem nos havíamos separado também por mais ou menos tempo, talvez só por uma questão funcional.
É portanto muito importante, nomeadamente por causa da paz, da felicidade e do bem estar, procurarmos, encontrarmos e estarmos com a nossa alma gémea, sem prejuízo de mulher ou marido que não sejam almas gémeas, em particular se há filhos.
A alma gémea é portanto uma pessoa do sexo contrário que em todos os aspectos nos completa e nós completamos. Almas gémeas são pares de opostos que, encaixados perfeitamente, sem esforço, deixam de ser opostos… Com todos os benefícios que tal acarreta, obviamente!
A comunicação e comunhão com a alma gémea, o próprio nome o sugere, é essencialmente telepática, mental, de Alma, mas também física, claro.
Quando (re)encontramos verdadeiramente a nossa alma gémea, ela também tem forçosamente de nos reencontrar. Tal (re)encontro é único, acontecimento deveras extraordinário, divino até, tal a eternidade, omnipresença e poder da alma, pura, branca, radiosa, parte de Deus, como os corpos, aliás!
Após o rencontro, ela fica em nós e nós nela, com benefício da mulher ou marido que não seja alma gémea, sem dúvida.
Louvado seja Deus(a)!
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CORES-NÚMEROS…
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Quem fez as cores? Deus!
Como pode então uma cor ser mais bonita do que outra? Não pode! Mas são diferentes, e, terão funções diferentes.
A mesma coisa com os números e com toda a diversidade e variedade.
.
EGO
.
Ego é eu querer só ou mais para mim do que para ela(e), a alma gémea. O que não pode ser bom, evidentemente.
Com Joe Vitale(Cont.)
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Competir? Ganhar? O que é isso?
Apenas uma coisa interessa: melhorarmo-nos a nós próprios, progredirmos. E, fazendo isto estamos a ajudar todo o universo, todos os seres, todo o mundo a fazer o mesmo!
Escusado deveria ser dizer que a minha saúde melhorou bastante com a adopção da dieta macrobiótica\vegetariana. Hoje em dia como menos alimentos de origem animal e mais de proveniência vegetal, fazendo assim menos mal aos animais (muito importante), cujo destino parece ser o de ser o de chegarem a humanos!
.
Competir? Ganhar? O que é isso?
Apenas uma coisa interessa: melhorarmo-nos a nós próprios, progredirmos. E, fazendo isto estamos a ajudar todo o universo, todos os seres, todo o mundo a fazer o mesmo!
Escusado deveria ser dizer que a minha saúde melhorou bastante com a adopção da dieta macrobiótica\vegetariana. Hoje em dia como menos alimentos de origem animal e mais de proveniência vegetal, fazendo assim menos mal aos animais (muito importante), cujo destino parece ser o de ser o de chegarem a humanos!
HAPPINESS
.
Never, never the ghost
Is happy out of someone;
That because we are one,
Even if one is lost.
( FELICIDADE.
Nunca, nunca a alma
É feliz fora d' alguém;
Isso porque nós somos um,
Mesmo se um estiver perdido)
.
MEDO?
.
Medo de quê? De perder(-me)? De sofrer?
Só tenho que ter cuidado, atenção, observação. E, se não conseguir de todo evitar o mal/maus, só tenho que aceitar.
.
QUEIXUMES?
.
Queixar-me? Por que não? Mas, só mesmo a medida certa! Não, o melhor, num mundo tão negativo, que quase só vê o mal e a desgraça, disso tirando até algum gozo, talvez o pequeno prazer de não se sentir só, o melhor digo, é queixarmo-nos mesmo só em caso graves.
.
Never, never the ghost
Is happy out of someone;
That because we are one,
Even if one is lost.
( FELICIDADE.
Nunca, nunca a alma
É feliz fora d' alguém;
Isso porque nós somos um,
Mesmo se um estiver perdido)
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MEDO?
.
Medo de quê? De perder(-me)? De sofrer?
Só tenho que ter cuidado, atenção, observação. E, se não conseguir de todo evitar o mal/maus, só tenho que aceitar.
.
QUEIXUMES?
.
Queixar-me? Por que não? Mas, só mesmo a medida certa! Não, o melhor, num mundo tão negativo, que quase só vê o mal e a desgraça, disso tirando até algum gozo, talvez o pequeno prazer de não se sentir só, o melhor digo, é queixarmo-nos mesmo só em caso graves.
.
HIPNOSE E NÃO SÓ
.
A hipnose ou auto hipnose consiste num processo de focalização da mente num assunto, p.e., aspectos passados da presente vida, vidas passadas ou alma gémea, e no relaxamento do corpo, respiração pausada e talvez olhos fechados, o que permite avivar a memória, ter acesso ao arquivo da memória e da consciência. Veja-se, p.e., pgs. 22 e 23 do livro: “Muitas Vidas, Muitos Mestres”, de Brian L. Weiss.
A auto hipnose tem a virtude de não necessitarmos ninguém de absoluta confiança para a fazermos. Recordo-me todavia que numa das poucas vezes que a fiz, estando engripado, saí dela um pouco atrapalhado por me ter engasgado com muco da gripe (as funções vitais do corpo ficam a funcionar mais lentamente, com mais energia a ir para o trabalho de pesquisa na memória subconsciente…)
No caso das vidas passadas, há, entre outras técnicas, suponho, uma que consiste em imaginar que descemos escadas e vamos até uma sala numa cave funda, onde, entre objectos antigos há um espelho no qual, após tirarmos o pó, concentramos a nossa atenção… Após praticarmos este exercício uma ou duas vezes, ou meia dúzia ou mais, acabamos por ver no espelho uma nossa vida passada.
Mais ou menos o mesmo para a(s) alma(s) gémeas, sem desprezar de algum modo as almas gémeas ao nosso lado e o conhecimento histórico documentado tanto geral como familiar e pessoal, os quais têm de condizer com o achado por hipnose, claro…
HIPNOSE E NÃO SÓ
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A hipnose ou auto hipnose consiste num processo de focalização da mente num assunto, p.e., aspectos passados da presente vida, vidas passadas ou alma gémea, e no relaxamento do corpo, respiração pausada e talvez olhos fechados, o que permite avivar a memória, ter acesso ao arquivo da memória e da consciência. Veja-se, p.e., pgs. 22 e 23 do livro: “Muitas Vidas, Muitos Mestres”, de Brian L. Weiss.
A auto hipnose tem a virtude de não necessitarmos ninguém de absoluta confiança para a fazermos. Recordo-me todavia que numa das poucas vezes que a fiz, estando engripado, saí dela um pouco atrapalhado por me ter engasgado com muco da gripe (as funções vitais do corpo ficam a funcionar mais lentamente, com mais energia a ir para o trabalho de pesquisa na memória subconsciente…)
No caso das vidas passadas, há, entre outras técnicas, suponho, uma que consiste em imaginar que descemos escadas e vamos até uma sala numa cave funda, onde, entre objectos antigos há um espelho no qual, após tirarmos o pó, concentramos a nossa atenção… Após praticarmos este exercício uma ou duas vezes, ou meia dúzia ou mais, acabamos por ver no espelho uma nossa vida passada.
Mais ou menos o mesmo para a(s) alma(s) gémeas, sem desprezar de algum modo as almas gémeas ao nosso lado e o conhecimento histórico documentado tanto geral como familiar e pessoal, os quais têm de condizer com o achado por hipnose, claro…
.
VITALE...
Tudo indica que não é a primeira vez que estou a ler Joe Vitale, como me parece que já tinha lido Echart Toole. Isto faz-me lembrar o intervalo de tempo que decorreu entre a minha primeira ida a um restaurante macrobiótico e a continuada ida lá, e adopção da mesma comida em casa: mais de 15 anos!
A primeira ideia que me surgiu com a releitura de J. Vitale foi a do Adsense, que mexe convosco...
E, não pode ser coincidência, numa sociedade do euromilhões no emprego (Ministério da Agricultura de Portugal), ganhámos hoje "qualquer coisita"!...
E, a parte de Toole sobre observar dores, até de trabalho, em vez de nos rendermos a elas, é extraordinária...
VITALE...
Tudo indica que não é a primeira vez que estou a ler Joe Vitale, como me parece que já tinha lido Echart Toole. Isto faz-me lembrar o intervalo de tempo que decorreu entre a minha primeira ida a um restaurante macrobiótico e a continuada ida lá, e adopção da mesma comida em casa: mais de 15 anos!
A primeira ideia que me surgiu com a releitura de J. Vitale foi a do Adsense, que mexe convosco...
E, não pode ser coincidência, numa sociedade do euromilhões no emprego (Ministério da Agricultura de Portugal), ganhámos hoje "qualquer coisita"!...
E, a parte de Toole sobre observar dores, até de trabalho, em vez de nos rendermos a elas, é extraordinária...
Friday, March 14, 2008
Thursday, March 13, 2008
THE ATTRACTOR FACTOR (O Factor Atracção)
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Como tendes verificado, tenho ultimamente re-re-lido o muito bom "O Poder do Agora", de Echart Tolle, da Pergaminho, de Lisboa, que alerta para os problemas do pensamento compulsivo e do ter, em detrimento do Ser, e, que me inspirou alguns trabalhos aqui publicados. Segue-se, para equilibrar, "O Factor Atracção", de Joe Vitale, da Lua de Papel, de Lisboa também.
( As you have verified, I have lately, re-re-read the very good "The Power of Now", from Echart Tolle, from Pergaminho, Lisbon, which alerts to the problems of compulsiving thinking and of to have, in detriment of Being, and who inspired me some works here published. It is followed, to balance, "The Attract Factor", from Joe Vitale, from the "Lua de Papel", from Lisbon also).
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Como tendes verificado, tenho ultimamente re-re-lido o muito bom "O Poder do Agora", de Echart Tolle, da Pergaminho, de Lisboa, que alerta para os problemas do pensamento compulsivo e do ter, em detrimento do Ser, e, que me inspirou alguns trabalhos aqui publicados. Segue-se, para equilibrar, "O Factor Atracção", de Joe Vitale, da Lua de Papel, de Lisboa também.
( As you have verified, I have lately, re-re-read the very good "The Power of Now", from Echart Tolle, from Pergaminho, Lisbon, which alerts to the problems of compulsiving thinking and of to have, in detriment of Being, and who inspired me some works here published. It is followed, to balance, "The Attract Factor", from Joe Vitale, from the "Lua de Papel", from Lisbon also).
Dormir, "passar pelas brasas" é estar com o Eterno, recobrar bem estar materno, receber energia...
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Luz é céu, nunca inferno; onde há luz não há trevas, não há sofrer, mas sim terno amor.
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Aqui só um, uma há; quanto mais nós estamos presentes, mais luz se faz.
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Para lá e para cá do dois, o um que não morre, que é indescritível, que não nasce, que não depende.
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Prazer, gozo, alegria, felicidade, bem estar é tudo o que aqui há, mais beleza, mais êxtase, mais justiça, mais amor, mais parabéns, mais mente, mais vitória, mais paz, mais descanso, mais inteligência, mais emoção, mais corpo, mais ser, mais ter, mais tudo e todos...
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Ficava mais feliz se tivesse ganho o Benfica, mas, a minha felicidade não depende...
.
A dor se vai também embora observando. Sou prova disso.
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Querer ganhar, talvez metade das vezes mais uma, não tem mal algum, e, faz parte do Ser, do agora, do que é, da vida... Querer ganhar sempre é que faz mal e dor.
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Claro que o pensamento compulsivo é um mal, mas, é precisamente com a mente/corpo que podemos estar em vários locais quase ao mesmo tempo, cuidando de quem e do que é nosso, vivo ou morto!
.
Claro que somos e vamos continuamente do um para o dois, o três, o quatro... até ao infinito, e, do infinito... do quatro, do três e do dois, para o um.
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Luz é céu, nunca inferno; onde há luz não há trevas, não há sofrer, mas sim terno amor.
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Aqui só um, uma há; quanto mais nós estamos presentes, mais luz se faz.
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Para lá e para cá do dois, o um que não morre, que é indescritível, que não nasce, que não depende.
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Prazer, gozo, alegria, felicidade, bem estar é tudo o que aqui há, mais beleza, mais êxtase, mais justiça, mais amor, mais parabéns, mais mente, mais vitória, mais paz, mais descanso, mais inteligência, mais emoção, mais corpo, mais ser, mais ter, mais tudo e todos...
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Ficava mais feliz se tivesse ganho o Benfica, mas, a minha felicidade não depende...
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A dor se vai também embora observando. Sou prova disso.
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Querer ganhar, talvez metade das vezes mais uma, não tem mal algum, e, faz parte do Ser, do agora, do que é, da vida... Querer ganhar sempre é que faz mal e dor.
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Claro que o pensamento compulsivo é um mal, mas, é precisamente com a mente/corpo que podemos estar em vários locais quase ao mesmo tempo, cuidando de quem e do que é nosso, vivo ou morto!
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Claro que somos e vamos continuamente do um para o dois, o três, o quatro... até ao infinito, e, do infinito... do quatro, do três e do dois, para o um.
Wednesday, March 12, 2008
A ALEGRIA DO SER
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"Para descobrir se a sua vida é controlada pelo tempo psicológico, pode usar um critério simples: Pergunte: há alegria, bem-estar e leveza naquilo que estou a fazer? Se não houver, é porque o tempo (ou o cansaço ou o imbecil?) estão a encobrir o momento presente e a vida é vista como um fardo ou uma luta..."
Fonte: "O Poder do Agora", de Echart Toole
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"Para descobrir se a sua vida é controlada pelo tempo psicológico, pode usar um critério simples: Pergunte: há alegria, bem-estar e leveza naquilo que estou a fazer? Se não houver, é porque o tempo (ou o cansaço ou o imbecil?) estão a encobrir o momento presente e a vida é vista como um fardo ou uma luta..."
Fonte: "O Poder do Agora", de Echart Toole
Tuesday, March 11, 2008
Identificas-te com
os teus problemas, tens
medo até do melhor,
que dás a entender querer
mas não queres verdadeiramente...
Até já tiras prazer da infelicidade e da crise
de que não cessas de falar.
Realmente, não queres ser melhor, ter uma
vida melhor. Basta-te que um ou dois tenham
pena de ti. Mas, isso não vai durar para
sempre, e, a continuares assim irá doer mesmo
a sério. Arrepia caminho. Vê que és muito mais do que
pensas ser ou te induziram a pensar que és.
Não tenhas complexos nem medo. Une-te ao SER, a Deus, de que fazes
parte. Deixa fraquezas, abusos e desequilíbrios. Vive!
Vive!
os teus problemas, tens
medo até do melhor,
que dás a entender querer
mas não queres verdadeiramente...
Até já tiras prazer da infelicidade e da crise
de que não cessas de falar.
Realmente, não queres ser melhor, ter uma
vida melhor. Basta-te que um ou dois tenham
pena de ti. Mas, isso não vai durar para
sempre, e, a continuares assim irá doer mesmo
a sério. Arrepia caminho. Vê que és muito mais do que
pensas ser ou te induziram a pensar que és.
Não tenhas complexos nem medo. Une-te ao SER, a Deus, de que fazes
parte. Deixa fraquezas, abusos e desequilíbrios. Vive!
Vive!
Monday, March 10, 2008
OBSERVAÇÃO
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O infindo, o eterno,
A força poderosíssima,
Suavíssimo e terno,
A luz pura e branquíssima!
.
Vá, não te identifiques
Com a crise e com a dor,
P’ra que mesmo lá não fiques,
Vítima ou agressor.
.
Sem opostos não há dor:
Vence o oposto e deixa
Oposto ser vencedor.
Olha dor, que se desleixa!
.
Observe bem, não rejeite,
Não desligue, não anseie,
Tudo, bem e mal aceite,
E, que bem se balanceie!
.
Exemplo tenho de ser
De justiça, perfeição.
E tu também tens de ser
Mui bom na observação!
.
Aceita o que agora
É, à vida não resistas,
E verás que o que chora
Sorrirá ‘té com vistas!
.
Dor é como ilusão:
Quando a observamos
Bem, dá-se separação,
Foge, e, livres ficamos.
.
Trevas, dor, p’ra combater
Não são: são p’ra observar.
E mal se vai converter
Em bem se eu aceitar.
.
Mar, já não divides, unes!
Dor, já não fazes doer,
Já não móis e já não punes!
E, que fazer do prazer?
.
Se prazer já tem a dor,
Prazer vai ter de morrer
Também p’ra superior
Gozo se enaltecer!
.
O passado já morreu,
Só presente é real;
O futuro não nasceu,
Só agora não tem mal.
.
Observa, não tenhas pressa:
Bebeste um pouco mais
Do que devias: impressa
Fica: observa mais, mais…
.
!?
.
Comunhão com o Altíssimo
E também com o Sereníssimo,
Luz levar por toda a parte,
Pois, se há Engenho, Arte!
.
Lutar p’ra conflituoso
É; e é o Observar
Para o grande virtuoso:
Shekina, presente ‘star!
.
Louvar com vero sentir:
Deus está em tudo; vir
Louvá-La e também ir,
Exaltá-Lo e ouvir.
.
Ultrapassamos a porta
Do dualismo, da dor
E do prazer e na horta
Entramos do céu em flor.
.
O infindo, o eterno,
A força poderosíssima,
Suavíssimo e terno,
A luz pura e branquíssima!
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Vá, não te identifiques
Com a crise e com a dor,
P’ra que mesmo lá não fiques,
Vítima ou agressor.
.
Sem opostos não há dor:
Vence o oposto e deixa
Oposto ser vencedor.
Olha dor, que se desleixa!
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Observe bem, não rejeite,
Não desligue, não anseie,
Tudo, bem e mal aceite,
E, que bem se balanceie!
.
Exemplo tenho de ser
De justiça, perfeição.
E tu também tens de ser
Mui bom na observação!
.
Aceita o que agora
É, à vida não resistas,
E verás que o que chora
Sorrirá ‘té com vistas!
.
Dor é como ilusão:
Quando a observamos
Bem, dá-se separação,
Foge, e, livres ficamos.
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Trevas, dor, p’ra combater
Não são: são p’ra observar.
E mal se vai converter
Em bem se eu aceitar.
.
Mar, já não divides, unes!
Dor, já não fazes doer,
Já não móis e já não punes!
E, que fazer do prazer?
.
Se prazer já tem a dor,
Prazer vai ter de morrer
Também p’ra superior
Gozo se enaltecer!
.
O passado já morreu,
Só presente é real;
O futuro não nasceu,
Só agora não tem mal.
.
Observa, não tenhas pressa:
Bebeste um pouco mais
Do que devias: impressa
Fica: observa mais, mais…
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!?
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Comunhão com o Altíssimo
E também com o Sereníssimo,
Luz levar por toda a parte,
Pois, se há Engenho, Arte!
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Lutar p’ra conflituoso
É; e é o Observar
Para o grande virtuoso:
Shekina, presente ‘star!
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Louvar com vero sentir:
Deus está em tudo; vir
Louvá-La e também ir,
Exaltá-Lo e ouvir.
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Ultrapassamos a porta
Do dualismo, da dor
E do prazer e na horta
Entramos do céu em flor.
Saturday, March 08, 2008
Friday, March 07, 2008
Thursday, March 06, 2008
PAZ DE DEUS
" Para além do sucesso e do insucesso
e da baixa e da alta energia, e, para além
dos jogos dos opostos, e, para lá do bem e do mal,
Situa-se a profunda serenidade,
a alegria sem fim,
a paz de Deus!
Não resista aos ciclos de baixa energia,
vitais para a regeneração;
(Não resista à insónia - alguém tem de vigiar de noite!)
Não quer descansar? A inteligência do organismo
poderá tomar conta de si como medida de protecção,
criando uma doença para o forçar a parar!"
Fonte: "O Poder do Agora", de Echart Toole, da Pergaminho, pgs. 188 e 189
" Para além do sucesso e do insucesso
e da baixa e da alta energia, e, para além
dos jogos dos opostos, e, para lá do bem e do mal,
Situa-se a profunda serenidade,
a alegria sem fim,
a paz de Deus!
Não resista aos ciclos de baixa energia,
vitais para a regeneração;
(Não resista à insónia - alguém tem de vigiar de noite!)
Não quer descansar? A inteligência do organismo
poderá tomar conta de si como medida de protecção,
criando uma doença para o forçar a parar!"
Fonte: "O Poder do Agora", de Echart Toole, da Pergaminho, pgs. 188 e 189
Wednesday, March 05, 2008
ILUMINAÇÃO
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Cérebro, corpo, sentir, emoção,
Corpo interior, emanação de amor,
De alegria, de presença, perdão,
Franqueza geral: iluminação
.
Verdadeira, que transforma a dor
Em alegria, as trevas em luz,
E o ignorante em sabedor,
E o egoísta em doador.
.
Mas, o ego também somos nós: pus
Egoísta e altruísta juntos
Para as coisas andarem, e, fiz jus
À alternância, fiz Montes Juntos!
.
Cérebro, corpo, sentir, emoção,
Corpo interior, emanação de amor,
De alegria, de presença, perdão,
Franqueza geral: iluminação
.
Verdadeira, que transforma a dor
Em alegria, as trevas em luz,
E o ignorante em sabedor,
E o egoísta em doador.
.
Mas, o ego também somos nós: pus
Egoísta e altruísta juntos
Para as coisas andarem, e, fiz jus
À alternância, fiz Montes Juntos!
DE BOM TRATO
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Um foge da cruz,
Outra para lá corre:
São um com a luz,
Que mente discorre!
.
És tão teimosa,
Mesmo obstinada,
E,... Vitoriosa
Não és! Cede, Ada!
.
Então vencerás
E não sofrerás!
E grandes seremos
E não morreremos!
.
Tão estudioso,
Tão inteligente...
Consciencioso
Tão pouco, oh gente?!
.
Trata bem o corpo,
Não abuses dele,
Não sejas tão torto,
Cede-lhe, a ele!
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Um foge da cruz,
Outra para lá corre:
São um com a luz,
Que mente discorre!
.
És tão teimosa,
Mesmo obstinada,
E,... Vitoriosa
Não és! Cede, Ada!
.
Então vencerás
E não sofrerás!
E grandes seremos
E não morreremos!
.
Tão estudioso,
Tão inteligente...
Consciencioso
Tão pouco, oh gente?!
.
Trata bem o corpo,
Não abuses dele,
Não sejas tão torto,
Cede-lhe, a ele!
Tuesday, March 04, 2008
QUIETUDE
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Quietude não é morte:
É renovação, e, ponte
Entre a gloriosa Fonte
E a obra bela, forte!
.
É grande a confusão?
Viremo-nos para dentro,
Paremos 'té pensamento.
E, far-se-á um clarão!
.
Como o corpo sentir?
Ver bem! A respiração
De uma melhor visão
É: e tocar, reflectir!
.
Não deixes que emoção
te escravize: quer medo,
crítica, ira ... Que cedo
Se vão. Que haja perdão!
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Quietude não é morte:
É renovação, e, ponte
Entre a gloriosa Fonte
E a obra bela, forte!
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É grande a confusão?
Viremo-nos para dentro,
Paremos 'té pensamento.
E, far-se-á um clarão!
.
Como o corpo sentir?
Ver bem! A respiração
De uma melhor visão
É: e tocar, reflectir!
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Não deixes que emoção
te escravize: quer medo,
crítica, ira ... Que cedo
Se vão. Que haja perdão!
PRESENTE
.
Estar presente é estar
No corpo e corpo sentir;
E, palavras são apontar
De Realidade(s), e, ir!
.
Força, corpo interior
É, energia, consciência,
Mente, o Ser superior...
A completa inteligência!
.
Só mente a dirigir? Conflitos,
Problemas, vidas de segunda!
Em profundidade aflitos
Não há: só um, ninguém s' afunda!
.
Estar presente é estar
No corpo e corpo sentir;
E, palavras são apontar
De Realidade(s), e, ir!
.
Força, corpo interior
É, energia, consciência,
Mente, o Ser superior...
A completa inteligência!
.
Só mente a dirigir? Conflitos,
Problemas, vidas de segunda!
Em profundidade aflitos
Não há: só um, ninguém s' afunda!
Monday, March 03, 2008
Sunday, March 02, 2008
CONTRATOS
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Acorda, acorda, viva
A vida! Já o rolhar
Da pomba se ouve! Ar
Puro respira, oh diva!
.
Equilibra energia
Que entra e a que sai
Com muito gozo, sem ai.
Cuidado com a orgia!
.
Não julgues quem o mel come:
È das abelhas amigo,
Isto é o que te digo,
E assim ninguém tem fome.
.
Cumpre palavra, contratos,
Sempre: há que alargar,
Nunca para trás voltar,
Gozo só dão os bons tratos.
.
O gozo, êxtase… O louvor…
Aleluia… O encontro…
Muito ego demonstro?!
Aleluia… Um ‘stupor!?
.
Faço honras à Presença!
Igreja é todo lado,
Todo lugar, desolado
Até: não divida, Pensa!
.
Cristo é Deus, tu também,
Eu também, também os Budas,
Moisés, Maomé…, oh Judas!
Não é assim que convém?
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Acorda, acorda, viva
A vida! Já o rolhar
Da pomba se ouve! Ar
Puro respira, oh diva!
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Equilibra energia
Que entra e a que sai
Com muito gozo, sem ai.
Cuidado com a orgia!
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Não julgues quem o mel come:
È das abelhas amigo,
Isto é o que te digo,
E assim ninguém tem fome.
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Cumpre palavra, contratos,
Sempre: há que alargar,
Nunca para trás voltar,
Gozo só dão os bons tratos.
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O gozo, êxtase… O louvor…
Aleluia… O encontro…
Muito ego demonstro?!
Aleluia… Um ‘stupor!?
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Faço honras à Presença!
Igreja é todo lado,
Todo lugar, desolado
Até: não divida, Pensa!
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Cristo é Deus, tu também,
Eu também, também os Budas,
Moisés, Maomé…, oh Judas!
Não é assim que convém?
Saturday, March 01, 2008
COM TEMPO
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O poder do Agora;
Fiel leitor da Amora;
Pessoa que não namora,
E que não se foi embora!
.
Cessem todos pensamentos:
São três horas cinquenta
Minutos; os movimentos
São poucos: dormir, parenta!
.
Mas, é melhor observar
Pensamentos, ver passar
Tempo, ninguém enganar,
“Poder do Agora” dar.
.
Não façamos sofrer seres
Sensitivos, mas, prazeres
Lhes demos: matares seres
Outros é mesmo morreres!
.
Mas, o pior é sofrer!
Relógio é mover,
Viver é mesmo fazer
Feliz a mim e ao Ser!
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O poder do Agora;
Fiel leitor da Amora;
Pessoa que não namora,
E que não se foi embora!
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Cessem todos pensamentos:
São três horas cinquenta
Minutos; os movimentos
São poucos: dormir, parenta!
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Mas, é melhor observar
Pensamentos, ver passar
Tempo, ninguém enganar,
“Poder do Agora” dar.
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Não façamos sofrer seres
Sensitivos, mas, prazeres
Lhes demos: matares seres
Outros é mesmo morreres!
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Mas, o pior é sofrer!
Relógio é mover,
Viver é mesmo fazer
Feliz a mim e ao Ser!
SEM TEMPO…
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Sem tempo, não há problemas,
Sem tempo psicológico
Não há tempo cronológico…
Cessam dor, morte e emblemas.
.
O desprezo é vitória,
Bem sabemos, mas, querer
Ganhar sempre é memória
Estúpida, e, perder!
.
Meu amigo, meu igual!
Qual inimigo! Qual mal!
Qual corrupto! Qual rival!
Minha amiga, sem igual!
.
Presentes no que fizemos,
Presentes no que fazemos,
Presentes no que dissemos,
Presentes no que dizemos,
.
Somos no Omnipresente
Parte, do Omnipotente
Filhos! Queremos presente
Grande dar a todo o ente!
.
Sem tempo, não há problemas,
Sem tempo psicológico
Não há tempo cronológico…
Cessam dor, morte e emblemas.
.
O desprezo é vitória,
Bem sabemos, mas, querer
Ganhar sempre é memória
Estúpida, e, perder!
.
Meu amigo, meu igual!
Qual inimigo! Qual mal!
Qual corrupto! Qual rival!
Minha amiga, sem igual!
.
Presentes no que fizemos,
Presentes no que fazemos,
Presentes no que dissemos,
Presentes no que dizemos,
.
Somos no Omnipresente
Parte, do Omnipotente
Filhos! Queremos presente
Grande dar a todo o ente!
“ANDA a RODA…”
.
Presença: pouca ou nenhuma
Identificação com formas
Físicas e mentais, e, uma
Consciência sem as normas!
.
Dormes, bebes, fumas e comes…
E, é o que te vale, oh
Amiga! Se não te consomes
Nessa mente egóica só!
.
Mas, há muito melhor que isso:
Observe, e, atentamente,
Tudo e todos, ‘té chouriço,
E, fundo…, sossegadamente.
.
Corrija, se puder, se ‘stá
Algo mal, mas, se não puder,
Aceite pleno o que há,
Veja que homem é mulher!
.
E vá, pratique uma arte:
Música, poesia, moda,
Pintura… Deus em toda a parte
Está e em ti, “Anda a Roda”!
.
Presença, realização
Pessoal, grande quietude,
Beleza e inspiração,
Com controlada juventude…!
.
Eterno presente assim
É: pai e mãe já são crianças
De novo. Futuro ruim
Ainda não chegou. Vivam danças!
.
Presença: pouca ou nenhuma
Identificação com formas
Físicas e mentais, e, uma
Consciência sem as normas!
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Dormes, bebes, fumas e comes…
E, é o que te vale, oh
Amiga! Se não te consomes
Nessa mente egóica só!
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Mas, há muito melhor que isso:
Observe, e, atentamente,
Tudo e todos, ‘té chouriço,
E, fundo…, sossegadamente.
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Corrija, se puder, se ‘stá
Algo mal, mas, se não puder,
Aceite pleno o que há,
Veja que homem é mulher!
.
E vá, pratique uma arte:
Música, poesia, moda,
Pintura… Deus em toda a parte
Está e em ti, “Anda a Roda”!
.
Presença, realização
Pessoal, grande quietude,
Beleza e inspiração,
Com controlada juventude…!
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Eterno presente assim
É: pai e mãe já são crianças
De novo. Futuro ruim
Ainda não chegou. Vivam danças!
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