Saturday, March 03, 2012

Sem a compreensão
do momento
ficamos separados
da realidade,
realidade é o momento,
e, não vivemos,
mas, sofremos.
.
Depender,
até de nós mesmos,
quanto mais de outros,
é também sofrer.
.
Como o é deixar
transformar
secundário
em primário.
.
Nem prática, nem disciplina,
nem supressão, nem libertação,
nem sublimação, nem substituição...
Mas, inteligência razão-coração.
.
Não pela força, mas, pela inteligência,
não disciplinável. Antes, a cobiça
trouxe benefícios, mas,agora, dor atiça
e já não a queremos: motivo para urgência
da libertação da cobiça é ainda ambição:
desejando agora ser o oposto, continuamos
a dar importância ao eu.
Motivo é tudo: sociedade está em falência
pois, ambição
encoraja: o mesmo com religião.
.
Serenidade
e imperturbabilidade
portanto, para compreensão
de tudo, especialmente
do desconhecido, do que a mente
não pode atingir.
.
A mente superficial
consegue forçar-se
a si própria, mas, tal
tranquilidade é mortal:
mente é incapaz da adaptabilidade,
da flexibilidade, da sensibilidade:
resistência não é a solução.
.
Mas, ver que mente
embota por meio
da força é o princípio inteligente:
disciplina é simples conformidade
com um padrão de ação
motivada pelo medo de não
conseguirmos o que desejamos.
.
Ter consciência
de se ser não ambicioso
já não é ser virtuoso:
disciplina só exalta auto-consciência.
.
Não é que sejamos
contra a projeção:
só não nos contentamos
com a inadequada expansão.
.
Inteligência gera liberdade
ordeira, virtude, e,em liberdade
acontece a realidade,
sem conflitualidade.
.
O desconhecido, o poderoso, o criativo
é livre, e, só habita
num cérebro livre, criativo,
não na austeridade do que contradita.

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