Como pode procura
Do oposto do que é,
O ideal, ser solução para o que é?
Não pode ser, não é?
.
Tal procura, esforço incessante
É o cerne e o respirar
Do eu do pensar
Do passado, que tudo quer controlar.
.
Separando-se o eu a si próprio do tu,
de todo o tu,
Pessoa, coisa, animal…
Ficam, tu e eu, muito mal.
.
Esvaziamento portanto da atividade
Do eu é urgente, mas, pela autocompreensão
De toda a atividade
do eu, não por práticas, métodos ou suplicação.
.
Hábitos, afirmações, negações,
Gestos, ilusões, sentimentos
de culpa, justificações,
Pseudoautorecompensas,
tudo nos requer mui atentos.
.
Mas, sem TENTARMOS ser atentos,
Sem querermos pôr imediatamente
Em prática, ouvindo, observando, sentindo, lendo efetiva e realmente,
Sem cortar, sendo um(a) com os ventos!
.
Dando oportunidade
Até aos mentirosos,
Único modo de virtuosos
Se tornarem, Natividade,
.
Quanto mais ao Belo,
Ao encanto,
Ao canto,
Ao recanto!!
.
Que estupidez cortar a cheirosa,
bela, inocente Rosa
em tenra ou plena idade!
E, que egoísmo e maldade!
.
Viver sem egoísmo
É que é Viver,
E, Ver
É sem escolher.
.
Nem dizer:
Como isso fazer?
Que é mais preocupação
Com fazer do que com entender.
.
Perceber total,
Profunda e largamente
É que atua efetivamente,
Não o eu lutando por agir corrretamente.
Entendido, de facto, e não só verbalmente?
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