Onde há amor
não há memória,
e, aí, cada momento
sem dar nome,
é um renascimento.
Pessoas não são massas,
pessoas não são números.
Tempo é memória,
palavra, ir do que é
para o que deveria ser.
Já o eterno é sem memória,
sem palavras (não há palavras
para o descrever), sem imagens,
sem símbolos, é imobilidade,
é tranquilidade,
é o que é,
é permanente novidade,
é integridade,
é gozo, é divindade,
é unidade,
é amor.
Para descobrir o que é o amor
e outras grandes verdades,
a mente tem de estar
livre da palavra amor
e da sua importância.
A língua original
era sem palavras; a língua
universal, compreendida por todos,
é sem palavras: a palavra Deus, por
exemplo, para uns tem um significado
e para outros outro ou nenhum.
Portanto, comunicarmos todos uns com os outros
com clareza é compreendermos sem as palavras, apesar
de estas ainda terem muita importância, se inspiradas
e, dirigidas a quem nada comprende, claro.
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