Auto-conhecimento
na relação,
sem decadência,
com independência.
O oposto não
é oposto:
é nosso prolongamento,
nosso completamento.
Aprendi
com Krishnamurti:
compreensão, não autoridade,
e, eternidade.
Não precisamos
de crer que amamos:
ideais e crenças
só fazem desavenças.
Querer vir a ser
ou a ter é projeção
do que já somos: então,
bom mesmo é ser/ter.
Vida é relação
com tudo, com compreensão,
com transformação,
com perfeição.
Crença é fuga
da compreensão,
não solução:
haja compreensão.
A autoridade
é o momento,
está no momento,
que é eternidade.
Ideia é impedimento
ao direto relacionamento
e ao vivencionamento
do novo, em cada momento.
Realidade é presente,
facto é agora,
e, separar presente do passado,
é ser condicionado.
Memória é uma com presente
quando está ausente,
e, só ação sem ideação
não faz confusão.
Não é ideia o amor.
Nem é sensação,
nem é memória,
nem é sentimento
de adiamento,
nem é dispositivo
de auto-proteção.
E, nenhum caminho,
nem políitico,
nem religioso,
nem filosófico
resolve o problema
da pobreza, da decadência,
da dor, da estupidez, da ganância,
do sofrimento, do invejoso:
somente o amor,
que é atenção,
cuidado, é redentor.
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