O fim do medo,
do destrutivo medo,
reside na sua compreensão,
não na sua negação
ou em ser corajoso, pois,
em todo o vir a ser há medo.
Ora, a origem, a essência
do medo está na ânsia de sermos
aquilo que não somos.
O próprio tempo
é o movimento do que somos
para o que desejaríamos ser.
Alegrando-nos muito no que somos
cessa pois o tempo, ficamos eternos.
Sim, começar
tudo de novo
sem desejar
ser outro(a),
com o contactar
direto,
sem formar
tempo,
sem formar
palavras, línguas,
sem dividir,
sem conflito,
sem dor,
sem morte.
Sim, o contato
direto, intenso,
como quando ganhamos
o euro-milhões, como quando
estamos com fome, ou, como quando
nos querem tirar o modo de vida!...
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