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SIM ou NÃO?
Não façamos nada a fim de relaxar, ou, façamos? (Don’t make anything to relax, or make?)
Uma espontaneidade controlada é pura contradição? (A controled spontaneity is it pure contradition?)
PAIN/PLEASURE
If we have a pain in anus, we go to toilet seat. Even gases can cause pain. If we eat more than one time a day, why go to toilet less times?… And, seat’s toilets could be perfect: naturally, we don’t evacuate in the posture of the seat toilet. And, pain is also surpassed by pleasure! (Se temos dor no ânus, vamos à sanita. Até gases podem causar dor. Se comemos mais do que uma vez por dia, porquê ir à “casinha” menos vezes? E, as sanitas podem ser perfeitas: naturalmente, não evacuamos na postura da sanita. E, a dor também é ultrapassada pelo prazer)!
There is something comic in all this.
Nobody likes pain, and, we can put an end to pain!
We can make great, beautiful and pleasant things.
To love all, to love everything.
Amar a todos, amar tudo!
Podemos fazer coisas grandes, belas e agradáveis!
Ninguém gosta da dor, e, podemos acabar com a dor!
Há algo cómico em tudo isto.
The fact that we don’t remember the first years of our live (or of our sleeps) don´t means we didn´t exist in that time! We are eternal. We can remember also that times! (O facto de não lembramos os primeiros anos da nossa vida ( ou dos nossos sonos) não significa que não existimos nesses tempos! Somos eternos. Podemos também lembrar aqueles tempos!
DUPLA AMARRAÇÃO?
“… A divisão do homem em um Eu superior e um Eu inferior não esclarece a questão do autocontrole, porque ela continua sendo uma descrição útil da dinâmica do controle tão-somente quando a vontade (o Eu superior) consegure dominar os sentimentos (o Eu inferior). Mas, se a mente falha (but, if the mind fails) e necessita de algum modo, fortalecer-se (and has the necessity, in some way, to fortify) e transformar-se (and transform herself) da má para a boa vontade, (from the bad to the good will) então toda essa descrição dualística do homem (then all that dualistic description of man) não é apenas inútil, mas confusa (is not anly useless, but confused). Porque esta é uma maneira de pensar (because this is a way of thinking) que divide o homem dentro de si mesmo exactamente naquele momento em ele, mais do que nunca, tem de “ser ele mesmo” (which divides man inside himself exactly in the moment in which he has to be “he, himself”). Ou seja, quando a vontade luta contra contra si mesma e está em conflito consigo mesma, cai num estado de paralisia, como uma pessoa que quisesse seguir ao mesmo tempo em direcções opostas. Nesses momentos, a vontade tem que libertar-se dessa paralisia, quase da mesma forma que se tem de virar a roda dianteira da bicicleta para a direcção em que sentimos que vamos cair. O moralista, como o aprendiz de ciclista, não acreditará nunca que, virando para a direcção na qual a vontade falha, não aconteça outra coisa senão uma completa queda moral. E, apesar disso, o facto psicológico inesperado é que o homem não pode se controlar a não ser que se aceite a si mesmo. Em outras palavras, antes de mudar o curso da ação, ele tem de ser sincero, e ir a favor não contra a sua natureza, mesmo quando saiba que a tendência da sua natureza é para o mal, para a queda. E o mesmo acontece ao se velejar num barco, pois, quando se quer velejar contra o vento, tudo o que se tem de fazer é colocar as velas na direção do vento; manobra-se contra o vento, mantendo-se o vento nas velas. Assim também o motorista evita a derrapagem virando a direção para o lado onde o carro está derrapando.
Nosso problema é que toda a doutrinação recebida, ao longo dos anos, sobre o pensamento dualístico nos leva a acreditar que só podemos controlar nossa natureza voltando-nos contra ela. Contudo, trata-se do mesmo falso bom senso que leva o motorista, instintivamente, a virar a direção para o lado contrário da derrapagem do automóvel. Para manter o controle, temos de aprender reacções novas, assim como aprendemos na arte do judo a não resistir contra um ataque ou uma queda, mas controlá-los, inclinando-nos para a direção que nos levam. Pois o judô é uma aplicação dlireta, na luta, das filosofias do Zen e do Tao, do Wu wei, de não reagirmos contra a natureza, de não nos opormos frontalmente à direção das coisas. O objectivo da maneira de viver Zen é a experiência do despertar ou da iluminação (na linguagem corrente da psicologia, diríamos intuição), na qual o homem escapa à paralisia, foge da "amarração dupla" em que a idéia dualistica do autocontrole e da autoconsciência o prendiam. Nessa experiência, o homem supera o sentimento de divisão e de separação - não apenas de si mesmo, como o Eu Superior que controla o Eu Inferior controlado, mas do universo total de todos os seres e de todas as coisas. O Zen oferece um exemplo único, simples e clássico da maneira de reconhecer e resolver o conflito ou a contradição da autoconsciência.
O estudante do Zen defronta-se com um Mestre que experimentou, ele mesmo, o despertar, e é, no melhor sentido da expressão, um homem completamente natural. Pois, adepto do Zen é aquele que consegue ser humano, com a mesma naturalidade e ausência de conflito com que uma árvore é uma árvore. Esse homem se assemelha a uma bola que desce da montanha pelo fluxo do rio; ele não hesita, não pára, não se embaraça em nenhuma situação. Sua mente não perde o rumo ou hesita porque, embora possa parar para pensar num problema que surge, o fluxo da consciência corre livremente, sem colidir com as barreiras da ansiedade e da dúvida, que giram sobre si mesmas sem levar a lugar nenhum. Não se precipita e nem tem pressa de agir; simplesmente continua, É exatamente a isto que o Zen chama desprender-se - não ser desprovido de emoção ou sentimenlo, mas ser uma pessoa na qual o sentimento não é bloqueado ou paralisado, e através da qual as experiências do mundo refletem-se como as imagens dos pássaros sobre a água. Embora senhor de uma liberdade interior total, ele não é, como o libertino, um revoltado contra os padrões da sociedade, e nem está…”
Fonte: “O Zen e a Experiência Mística”, de Alan W. Watts, da Culturix
Uma espontaneidade controlada é pura contradição? (A controled spontaneity is it pure contradition?)
PAIN/PLEASURE
If we have a pain in anus, we go to toilet seat. Even gases can cause pain. If we eat more than one time a day, why go to toilet less times?… And, seat’s toilets could be perfect: naturally, we don’t evacuate in the posture of the seat toilet. And, pain is also surpassed by pleasure! (Se temos dor no ânus, vamos à sanita. Até gases podem causar dor. Se comemos mais do que uma vez por dia, porquê ir à “casinha” menos vezes? E, as sanitas podem ser perfeitas: naturalmente, não evacuamos na postura da sanita. E, a dor também é ultrapassada pelo prazer)!
There is something comic in all this.
Nobody likes pain, and, we can put an end to pain!
We can make great, beautiful and pleasant things.
To love all, to love everything.
Amar a todos, amar tudo!
Podemos fazer coisas grandes, belas e agradáveis!
Ninguém gosta da dor, e, podemos acabar com a dor!
Há algo cómico em tudo isto.
The fact that we don’t remember the first years of our live (or of our sleeps) don´t means we didn´t exist in that time! We are eternal. We can remember also that times! (O facto de não lembramos os primeiros anos da nossa vida ( ou dos nossos sonos) não significa que não existimos nesses tempos! Somos eternos. Podemos também lembrar aqueles tempos!
DUPLA AMARRAÇÃO?
“… A divisão do homem em um Eu superior e um Eu inferior não esclarece a questão do autocontrole, porque ela continua sendo uma descrição útil da dinâmica do controle tão-somente quando a vontade (o Eu superior) consegure dominar os sentimentos (o Eu inferior). Mas, se a mente falha (but, if the mind fails) e necessita de algum modo, fortalecer-se (and has the necessity, in some way, to fortify) e transformar-se (and transform herself) da má para a boa vontade, (from the bad to the good will) então toda essa descrição dualística do homem (then all that dualistic description of man) não é apenas inútil, mas confusa (is not anly useless, but confused). Porque esta é uma maneira de pensar (because this is a way of thinking) que divide o homem dentro de si mesmo exactamente naquele momento em ele, mais do que nunca, tem de “ser ele mesmo” (which divides man inside himself exactly in the moment in which he has to be “he, himself”). Ou seja, quando a vontade luta contra contra si mesma e está em conflito consigo mesma, cai num estado de paralisia, como uma pessoa que quisesse seguir ao mesmo tempo em direcções opostas. Nesses momentos, a vontade tem que libertar-se dessa paralisia, quase da mesma forma que se tem de virar a roda dianteira da bicicleta para a direcção em que sentimos que vamos cair. O moralista, como o aprendiz de ciclista, não acreditará nunca que, virando para a direcção na qual a vontade falha, não aconteça outra coisa senão uma completa queda moral. E, apesar disso, o facto psicológico inesperado é que o homem não pode se controlar a não ser que se aceite a si mesmo. Em outras palavras, antes de mudar o curso da ação, ele tem de ser sincero, e ir a favor não contra a sua natureza, mesmo quando saiba que a tendência da sua natureza é para o mal, para a queda. E o mesmo acontece ao se velejar num barco, pois, quando se quer velejar contra o vento, tudo o que se tem de fazer é colocar as velas na direção do vento; manobra-se contra o vento, mantendo-se o vento nas velas. Assim também o motorista evita a derrapagem virando a direção para o lado onde o carro está derrapando.
Nosso problema é que toda a doutrinação recebida, ao longo dos anos, sobre o pensamento dualístico nos leva a acreditar que só podemos controlar nossa natureza voltando-nos contra ela. Contudo, trata-se do mesmo falso bom senso que leva o motorista, instintivamente, a virar a direção para o lado contrário da derrapagem do automóvel. Para manter o controle, temos de aprender reacções novas, assim como aprendemos na arte do judo a não resistir contra um ataque ou uma queda, mas controlá-los, inclinando-nos para a direção que nos levam. Pois o judô é uma aplicação dlireta, na luta, das filosofias do Zen e do Tao, do Wu wei, de não reagirmos contra a natureza, de não nos opormos frontalmente à direção das coisas. O objectivo da maneira de viver Zen é a experiência do despertar ou da iluminação (na linguagem corrente da psicologia, diríamos intuição), na qual o homem escapa à paralisia, foge da "amarração dupla" em que a idéia dualistica do autocontrole e da autoconsciência o prendiam. Nessa experiência, o homem supera o sentimento de divisão e de separação - não apenas de si mesmo, como o Eu Superior que controla o Eu Inferior controlado, mas do universo total de todos os seres e de todas as coisas. O Zen oferece um exemplo único, simples e clássico da maneira de reconhecer e resolver o conflito ou a contradição da autoconsciência.
O estudante do Zen defronta-se com um Mestre que experimentou, ele mesmo, o despertar, e é, no melhor sentido da expressão, um homem completamente natural. Pois, adepto do Zen é aquele que consegue ser humano, com a mesma naturalidade e ausência de conflito com que uma árvore é uma árvore. Esse homem se assemelha a uma bola que desce da montanha pelo fluxo do rio; ele não hesita, não pára, não se embaraça em nenhuma situação. Sua mente não perde o rumo ou hesita porque, embora possa parar para pensar num problema que surge, o fluxo da consciência corre livremente, sem colidir com as barreiras da ansiedade e da dúvida, que giram sobre si mesmas sem levar a lugar nenhum. Não se precipita e nem tem pressa de agir; simplesmente continua, É exatamente a isto que o Zen chama desprender-se - não ser desprovido de emoção ou sentimenlo, mas ser uma pessoa na qual o sentimento não é bloqueado ou paralisado, e através da qual as experiências do mundo refletem-se como as imagens dos pássaros sobre a água. Embora senhor de uma liberdade interior total, ele não é, como o libertino, um revoltado contra os padrões da sociedade, e nem está…”
Fonte: “O Zen e a Experiência Mística”, de Alan W. Watts, da Culturix
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