Sunday, January 21, 2007

GANHAR?
Existe o prazer de ganhar? Sem dúvida. Mas, se tal prazer implicar a dor injusta de outrem já não é bom. E, se formos vencidos com justiça e com arte não devemos ficar tristes, antes alegres.
Por outro lado, nem podemos ganhar sempre nem em tudo: cada um deve dedicar-se à sua vocação, que é fazer coisas belas e boas para todos os seres, nós incluídos.
Por outro lado ainda, para não sofrermos e desfrutarmos de gozo e prazer (é um erro tremendo pensar-se, veja-se: “cemitério dos prazeres”, em Lisboa, que morremos por causa dos prazeres, apesar do seu abuso poder matar, claro), temos de ver as coisas como são. P.e.: 1) o passado nunca volta mais; 2) tudo todos estão em evolução, progresso, elevação, melhoramento; 3) ao longo das nossas vidas vamos passando, de muitas e variadas maneiras, para outros; 4) nunca acabamos, nunca nos vemos totalmente mortos, antes recomeçamos sempre de novo; 5) podemos ter, temos sonhos muito bons; podemos/devemos ser inteiramente livres e responsáveis, sem ninguém a dizer-nos como ou o que devemos fazer.

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