Wednesday, May 31, 2006


1 - HONESTIDADE, INOVAÇÃO E CORAGEM NA GOVERNAÇÃO

“... O certo é que, com as muitas limitações que a “gordura” lhe provocaria, D. Afonso II pautou o seu governo pela grandiosidade dos actos, pelo dinamismo e originalidade das medidas, pela determinação e valentia dos procedimentos.
... Ainda no ano de 1211 reuniu Cortes em Coimbra e fez publicar 26 leis respeitantes à defesa dos réditos da Coroa, ao respeito pelas normas jurídicas e à salvaguarda da dignidade dos homens. Por isso, alcandorou-se, inquestionavelmente, ao lugar de 1º monarca legislador ainda que haja notícia de actos legislativos de D. Afonso Henriques e de D. Sancho I. Ao mesmo tempo, iniciava um conflito, primeiro, com os seus cinco irmãos mas logo restrito às sua três irmãs as infantas D. Sancha, D. Mafalda e D. Teresa. Este confronto entre irmãos não foi mais... do que uma luta contra os privilégios da nobreza em defesa tenaz dos direitos reais. E foi com este espírito que D. Afonso II determinou a realização das chamadas Confirmações e Inquirições Gerais. Distintas na génese, na natureza e na execução, uniam-se porém nos efeitos... Ambas tiveram com objectivos principais a moralização dos comportamentos abusivos, especialmente praticados pela nobreza e pelo alto clero. O rei pretendia, inequivocamente, interrogar, indagar, depois confirmar, mas também se fosse caso disso, reprimir, disciplinar, e, enfim, bem importante, aumentar as receitas e o património da Coroa.
O jovem D. Afonso II, ao proceder desta forma, revelava bem como via na escrita e no seu produto, os escritos, uma força extraordinária, poderosíssima, capaz de vencer, sem recurso às armas, o poder senhorial de leigos e eclesiásticos...”
In: “Ler e Compreender a Escrita na Idade Média”, de Maria José Azevedo Santos, Edições Colibri, Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra – Março de 2000.

2 - Está agora, em Portugal, a Ordem dos Médicos a queixar-se da Autoridade para a Concorrência, que multou aquela, por ter fixado preços máximos e mímimos para as consultas médicas. Isto é de facto o neo-liberalismo a funcionar. E os doentes até poderão beneficiar com isso, pois, estão longe os tempos e o espaço em que o médico só recebia pela consulta se o doente ficasse curado. Mas, não tem a Autoridade de ser também fiscalizada?

Tuesday, May 30, 2006

Numa sociedade, com quotas iguais, somos todos iguais. Tanto faz os ganhos virem por um como por outro dos sócios. Verdadeiramente, se não estivermos todos dissolvidos/unidos na sociedade, até é duvidoso que ela dê lucros. E, também não se pense que quem a começou é mais importante ou tem mais direitos do que os que se lhe juntaram depois.
A guerra manifesta-se sempre que um ser fere ou mata, emocional ou fisicamente, outro com capacidade para a dor e para o prazer, seja sob que pretexto for ou mesmo por distracção.
Há coisas que estão feitas para unir, beneficiando quem se junta com cabeça a fim de as atingir.
A dispersão e a divisão de pessoas e recursos são sempre um obstáculo ao sucesso dos empreendimentos, mesmo os mais legítimos e louváveis.

Monday, May 29, 2006

Efectivamente, não podemos deixar de continuar a exigir verdade, honestidade e transparência, não só à superfície como em profundidade, tanto a nós próprios como às demais pessoas e seres.
Há poucos dias ouvi um tal Welch, americano, suponho, dizer, a propósito do protocolo de Quioto, que o governo americano faz muito bem em não o assinar, por causa da China, que não cessa de aumentar as suas emissões de CO2, e, em referência aos aumentos dos preços do petróleo, para deixarmos funcionar o mercado, deixando subir os preços, que é a maneira de se desenvolverem as energias alternativas. E, assim nos querem continuar a enganar (como o outro enganou alguns, dizendo que ia baixar os impostos), como se alguém/alguns países não tivessem de dar os bons exemplos, sem serem ingénuos, como se o mercado fosse uma coisa acima dos homens!

Sunday, May 28, 2006

Se um(a) não consegue\quer trabalhar em grupo o outro não deve desistir. Só em grupo podemos avançar, inovando e melhorando.
Há muitas ideias erradas causadoras de sofrimento: por exemplo: como pode a morte de um(a) salvar outros? Cada um(a) não terá de sofrer pelos seus erros/pecados, assim como beneficiamos pelo que fazemos de bem?

Saturday, May 27, 2006

Há tanta gente tão atrasada, a fazer tanta coisa estúpida!
Cada vez estou mais convencido de que as perturbações da natureza resultam das injustiças das pessoas e outros seres.
A maldade existe, e, temos de ser mais inteligentes e previdentes do que ela.
A morte significa tanto o desaparecimento/aniquilamento, como o dormir: assim como acordamos do sono no mesmo corpo, acordamos da morte, noutro corpo. Só o tempo dos sonos é diferente.
Acabar com a dor é um objectivo altamente meritório.
Todos esperamos sempre alguma coisa boa uns dos outros.
Não podemos fazer sofrer injustamente nenhum ser, por mais insignificante que seja, porque esse sofrimento virá sempre sobre nós.
Devemos ter sempre a iniciativa em fazer o bem, em ter um gesto de carinho, de simpatia, de amizade, de bem estar, de prazer, porque isso reverterá sempre em nosso benefício.

Thursday, May 25, 2006

Fixo e móvel completam-se.
A inspiração é uma realidade.
Instruir, melhorar, iluminar, fazer bem...
PORTUGAL não é cristão, judeu ou islamita; PORTUGAL é isso tudo e muito mais.
Porque terá sido pelo menos a 1ª fase do Europeu de Futebol Sub-21 programado só para o "cimo" do País?

Tuesday, May 23, 2006

Campeonato Europeu de Futebol - Sub 21
(Portugal - França)
1 - Muito estranho que João Pereira não tenha sido convocado;
2 - Muito estranho que um tal Webb, inglês, árbitro, não tenha assinalado uma falta de jogo perigoso na área francesa contra a França, e, tenha mostrado o primeiro cartão amarelo a Portugal;
3 - Muito estranho que primeiro substituído português tenha sido Manuel Fernandes e não, p.e., João Moutinho;
4 - Tão estranha a substituição de Quaresma, como o facto de ele ser o Capitão.
Quanto ao Presidente da Federação, disse um Jornal que está em Évora numa suite de mais de trezentos contos... E o ministro do Desporto?

Monday, May 22, 2006

Efectivamente, o que todos os seres/pessoas procuram é ser felizes. Mas, nem todos o conseguem. Um dos obstáculos é não compreender que não se pode desprezar\maltratar nem tratar injustamente qualquer ser, nós incluídos, com capacidade para a dor/prazer. O outro é não fazermos tudo o que cada um, nós inclusos, merece a fim de ser feliz.

Sunday, May 21, 2006

1 - O Grupo Desportivo Montargilense realizou hoje um jogo de futebol amigável na Farinha Branca com duas equipas formadas na sua maioria por atletas que competiram esta época na 1ª Divisão Distrital e por mais alguns mais novos ou retirados. Na opinião do Jorge Castro, mais alguns jovens de Montargil que foram bons júniores e que estão sem jogar podem dar o seu contributo à equipa.
Sem dúvida que é fundamental dar continuidade ao Projecto Futebol, continuando a pedir\exigir para já, no mínimo, um piso sintético. Senhor Eng. Sócrates, já viu o modo como tem sido gerido o concelho de Ponte de Sôr nos últimos anos, com benefícios só para a sede do concelho, havendo ainda por cima Montargil e Galveias sido concelhos por tantos anos, mas, contribuições, licenças, etc. iguais para todas as Freguesias?
2 - Senhores governantes, descentralizem, divulguem, façam cópias dos livros de registo, casamentos, testamentos, compras e vendas, óbitos e outros existentes nos arquivos Distritais e em Lisboa e devolvam-nos aos concelhos e às freguesias. Devolvam toda a memória aos Portugueses, se fazem favor!
Montargilenses e outros, recuperai a memória, descobri quem sois!
3 - Por cada um(a) que divide, seja no que for, há outra(o) que une.
4 - Nem o Algarve é só turismo...
5 - Termos trabalho é termos projectos realistas em todas as áreas da vida, a fim de a melhorarmos, e, executarmo-los.

6 - MONTARGIL

Uma Belmonte
Alentejana;
O horizonte
D’ uma serrana.

Vales profundos,
Primordiais;
Gente dos mundos,
Dos “Gamoais”.

Uma Barragem
Bela, de luxo.
Uma romagem,
Um grande “bucho”!

Um ponto alto,
Um vigilante;
Um grande salto,
Gente brilhante.

Terra de Antas,
E, de famílias
Reais e mantas.
Terra d’ Emílias.

Terra d’ História;
E com futuro
E com memória,
E sem casmurro!...

Terra de Deus
Que não se vê,
De não ateus,
De PCP!

Friday, May 19, 2006

1 - Ontem (já) vi fumo de dois incêndios no sopé leste da Serra da Estrela, área do interior de Portugal que, comparativamente a outras, não tem perdido muita população.
2 - Nas grandes herdades “corticeiras” de Montargil há razoáveis áreas de regadio que podem e devem ser plantadas com pomares de pessegueiros. Não tem grande fama o pêssego de Montargil não só em quase todo o País como até lá fora?
2 - Parece-me de todo o interesse a dinamização de um núcleo de pesquisa e divulgação da história/arqueologia de Montargil.
3 - Só dos rapazes nascidos no meu ano (1952) em Montargil, éramos mais de 60. Muitos nunca mais os vi desde a Escola Primária. Dois ou três já morreram, segundo me disse há algum tempo o Amável Garcia. Um pelo menos, o José Manuel Prates (Zé Gordo), meu parente, quase de certeza que ainda estaria vivo se tivesse conseguido controlar o peso. É também muito importante controlar a tensão arterial (o sal e o stress, que pode confundir-se com cansaço, são terríveis em fazê-la subir) e o açúcar e o álcool, claro!

Wednesday, May 17, 2006

1 - Depois de taparmos os dois ouvidos com os dedos indicadores ainda ouvimos um som, de dentro, que talvez tenha algo a ver com o som primordial. Além do mais, tal acção é muito útil quando os sons que chegam até nós não valem nada.

2 - Todas as vidas necessitam de se reconhecerem/apreciarem-se e serem reconhecidas\apreciadas, sem o que não há vida; entretanto, há derivas quase inadmissíveis...

3 - Mesmo que Eva não tivesse sido feita de uma costela de Adão (que teria a mais), ambos terão surgido mais ou menos ao mesmo tempo no mesmo lugar, completando-se perfeitamente, como complementares se tornaram dos filhos e netos, e, doutros Adões e doutras Evas, sendo um(uns) o bem estar e a felicidade do(s) outro(s). É neste contexto que faz sentido falar em almas gémeas: mulher e homem ideais um para o outro.

4 – “19 de Maio 2006 – Greve e manifestação”, é o título de mais um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Ilhas. Questões:

1) Porque continuam os Sindicatos divididos? Porque há-de a UGT continuar a dizer amen a tudo do Governo e a CGT a ser contra tudo?
2) Porque há-de continuar a ser tão difícil recompensar quem trabalha e punir abusadores e preguiçosos, que os há tanto nos patrões/chefes como nos trabalhadores?
3) Porque hão-de ser excluídos alguns instrumentos de bom Governo?
4) Porque não dar mais algum tempo ao actual Governo, que parece ser do género de dar primeiro aos de fora do que aos de dentro (no ano passado os trabalhadores do sector privado já tiveram aumentos superiores á inflação)?
5) Porque não exigir já, primeiro a bem, um melhor Governo?

Tuesday, May 16, 2006

“1 – Cromoterapia

O que é? No senso comum, dizemos que o vermelho é uma cor excitante e que o azul acalma e descontrai. Efectivamente, a ciência confirma que o corpo humano reage instintivamente às cores. É a partir deste conceito que se desenvolve a cromoterapia, medicina nergética que utiliza as sete cores do espectro solar para fins terapêuticos. O poder cromático actua ao nível do sistema nervoso: ao emitir vibrações no hipotálamo, influencia humores, acalma, excita e energiza o organismo, na medida em que as diferentes cores aumentam\diminuem a pulsação e circulação sanguínea e respiratória.

Como funciona? Cada cor tem um efeito específico sobre determinado sistema e dentro de cada uma há centenas de tonalidades e sombras com propriedades curativas, consoante o diagnóstico do paciente e as suas necessidades. Por exemplo, a luz vermelha pode ser usada para tratar varizes e acalmar a síndrome pré-menstrual e a ultravileta para combater a acne e a psoríase. O cromoterapeuta utilza desde lâmpadas elétricas grandes até lanternas pequenas, para conseguir obter um efeito harmonizador sobre a mente, o corpo e o espírito.

COR ---------------------------VIOLETA
ÓRGÃO ASSOCIADO ------GLÂNDULA PINAL
NíVEL EM QUE ACTUA----DIRECÇÃO, AUTORIDADE

COR-------------------------------ÍNDIGO
ÓRGÃO ASSOCIADO--------- GLÂNDULA PITUITÁRIA
NíVEL EM QUE ACTUA------CONSCIÊNCIA, DISCERNIMENTO

COR-----------------------------------------
AZUL
ÓRGÃO ASSOCIADO--------------------TIRÓIDE
NíVEL EM QUE ACTUA-----------------EXPRESSÃO, RECEPTIVIDADE

COR------------------------------------VERDE
ÓRGÃO ASSOCIADO--------------GLÂNDULA DO CORAÇÃO E TIMO
NíVEL EM QUE ACTUA-----------AMOR, ACEITAÇÃO


COR--------------------------------
AMARELO
ÓRGÃO ASSOCIADO-----------PÂNCREAS E SUPRA RENAL
NíVEL EM QUE ACTUA--------INTELECTO, CONTROLO

COR--------------------------------LARANJA
ÓRGÃO ASSOCIADO ----------BAÇO
NíVEL EM QUE ACTUA--------EMOÇÕES, CONTENTAMENTO

COR-------------------------------
VERMELHO
ÓRGÃO ASSOCIADO ----------SACRO, GÓMODA E OVÁRIOS
NíVEL EM QUE ACTUA-------SOBREVIVÊNCIA, CONFIANÇA.


2 – AROMATERAPIA

O que é? Aromaterapia é a prática terapêutica que utiliza as propriedades dos óleos essenciais puros para a prevenção e/ou tratamento auxiliar de problemas físicos, psicológicos e energéticos. Actua sobre a mente, corpo e espírito para devolver um sentimento de bem estar geral ao seu funcionamento interno. O objectivo é usar essências de plantas para realçar os efeitos benéficos da massagem, actuando num nível restabelecedor e fortificador do sistema imunitário.

LAVANDA – Poderoso anti-stresse, ajuda a combater a insónia, hipertensão, inflamações cutâneas, queimaduras e infecções respiratórias.
MENTA – Tem propriedades que combatem a fadiga mental, dores de cabeça, constipações, febres, gripes e acne.
ROSMANINHO – Actua contra o reumatismo, caspa, má circulação, falta de concentração, infecções intestinais e dores musculares.
ROSA – Emana um aroma antidepressivo, sedativo, coagulador (controla hemorragias), anti-séptico, cicatrizante e desintoxicante das vias circulatórias e respiratórias.

3 – COLESTEROL

Sabia que a beringela ajuda a controlar o seu colesterol, e que também emagrece? Pesquisadores americanos descobriram na beringela uma substância de nome lipase e que ... desfaz as placas de gordura que estão a circular pelo sangue...
Como fazer: 1 beringela – 1 litro de água – 2 limões
Lavar bem a beringela, cortar às fatias ou cubos com a casca, colocar de molho num litro de água num recipiente (preferencialmente de vidro), deixar repousar durante a noite, na manhã seguinte coar e acrescentar o sumo de 2 limões. Beber ao longo do dia como substituto da água normal. “

FONTE: “Destak” de 2006-05-16

4 - Muitas atrocidades/sofrimentos têm sido\são infligidos por pessoa(s) que, beneficiando de actos ditos errados/pecaminosos só castigam depois os autores desses actos, ou, os castigam muito mais do que se castigam a si próprios (também haverá os que só se flagelam a si próprios). Tais pessoas ou são más\injustas, ou atrasadas/estúpidas ou ambas as coisas. Mas, tais pessoas também podem melhorar, cessando assim também esta parte do sofrimento.

5 – Ao ler, no Site da Escola C+S de Montargil, os nomes de muitos dos alunos do ano passado, lembro-me de antigas famílias de MonteArgil, em parte estudadas no que há de escrito e conservado nos Arquivos Distritais e na Sede da Torre do Tombo, no livro “Genealogias Norte Alentejanas” do Montargilense A. M. Godinho de Carvalho. Que pena que tais livros da Torre do Tombo não estejam na Internet!!








Monday, May 15, 2006

1 - Se a alternância democrática no exercício do poder, normalmente esquerda versus direita já é melhor do que a ditadura, melhor é ainda existir também um verdadeiro e forte centro igualmente alternativo. Agora a esquerda a executar políticas de direita e a direita a realizar políticas de esquerda é confusão, para não dizer corrupção.

2 - Que será preciso para todos os seres com capacidade para a dorprazer deixarem de se fazer sofrer\matar a si próprios e aos demais seres com idênticas características? Será preciso: 1) a ajuda de Deus, que por definição está sempre pronto a ajudar; 2) conhecimento, sempre mais conhecimento; 3) determinação na prática; 4) equilíbrio e justiça; 5) amor; 6) sensibilidade. E, que acontecerá no dia em que se verificarem tais condições? Cessará o sofrimento e a morte. Começará o paraíso.
Durante algum tempo vi muito distantes a realização das profecias dos milénios sem sofrimento nem morte, depois lembrei-me não ser tal possível enquanto decorrerem as reencarnações, ultimamente tenho visto que um mundo perfeito, totalmente equilibrado, não só não está condenado a sofrer/morrer, como está condenado à felicidade e ao prazer.

3 - Há algum tempo havia, numa casa de banho, uns bichinhos conhecidos como bichos dos livros, e, uma aranha. Tudo indica que a aranha vivia, sem necessidade, de comê-los, fazendo-os sofrer. Depois alguém matou, sem necessidade, a aranha, fazendo-a sofrer também. Agora, os bichinhos escondem-se, importunando menos, porque “alguém que os “poupou” pensou que não era bom eles excederem-se... Sensibilidade a mais, ou Caminho de Deus, do equilíbrio, da vida, do amor, da justiça, da verdade, da felicidade, do prazer?

4 – Os perfeitos não podem sofrer\morrer.

5 – É tão mau negar Deus como, talvez por falsa humildade, não querer ser tudo o que deus quer que sejamos.

6 – Estávamos/estamos na(s) primeira(s) causas, mas não somos a(s) primeira(s) causa(s); estamos em Deus, mas não somos Deus. Deus está em tudo e não está em nada. Descrever Deus, ver Deus, saborear Deus, tocar Deus, cheirar Deus, ouvir Deus, experimentar Deus…

7 – Resolver problemas, melhorar as coisas, as pessoas e os seres dá gozo; e, quando já não somos capazes de fazer mais nada para tal, também.

Sunday, May 14, 2006

O que as pessoas não podem fazer na persecução de ilusões, porventura uma em mil tornando-se realidade!
Alguém afirmou que o homem tem mais força e a mulher mais energia. Isso poderia exemplificar-se com duas corridas: uma rápida e curta, em que o homem venceria; outra lenta e longa, em que ganharia a mulher. Também parece certo que a temperatura da mulher é mais baixa do que a do homem. E, o Tao sugere que o feminino se vai tornando masculino, e, vive-versa.
Pior do que fazer leis ou partes de leis por influência de grupos e para esses grupos, possivelmente só matar. E, no entanto, quase todas as leis são feitas assim, pelo menos no nosso amado Portugal actual. Concretamente, estou a lembrar-me, mais uma vez, de uma alteração feita à Lei do Código das Expropriações referente aos peritos dos tribunais.

Saturday, May 13, 2006

Não é só o ente superior, o acaso ou a sorte que nos permitem ficar ricos de um momento para o outro: é também quem organiza o jogo, quem joga, e, nós próprios quando jogamos. Todavia, também há pessoas que têm ficado pobres com o jogo.
"Nunca o invejoso engordou, nem quem ao pé dele morou" - dito popular. Mas, o objectivo também não é engordar: é ser e ter tudo equilibradamente.
Vai ser instalado na costa portuguesa o primeiro equipamento de produção de electricidade pelas ondas do mar. Esta electricidade é mais cara do que a normal, mas, nem podemos transformar Portugal numa Barragem, nem o preço do petróleo cessa de aumentar...
Podemos ir até ao fim do mundo para melhorar a nossa vida, mas, ela não melhorará se desprezarmos as origens, não só na teoria como na prática.
Porque será que umas frutas, figos, nêsperas, laranjas, p.e., não necessitam de levar pesticidas, e, outras levam?
Porque será que certos médicos, profissionais, políticos, etc. insistem em não ir à raiz dos problemas, apostando na prevenção, estudando todas as implicações, ficando-se pela superfície de tudo?
Possivelmente, se nenhum ser tivesse aversão por outro, nenhum ser fazia sofrer outros. Aliás, não só nenhum ser com a capacidade do prazer/dor necessita de comer outro do género para sobreviver (até a cobra pode viver de frutos silvestres), como é mais saudável e feliz se comer outras coisas, tendo muito menos possibilidades de ser comido\morto também. Entretanto, mesmo que com pouca aversão, temos de dar a entender a certas pessoas, por exemplo, que têm de se lavar mais/melhor, até para seu próprio bem...

Thursday, May 11, 2006

SISTEMAS e PESSOAS
Os sistemas políticos, económicos, religiosos, culturais, etc. são formados por pessoas. Não podemos separar as pessoas dos sistemas. Se as pessoas são boas e esclarecidas, não só fazem bons sistemas, como ainda os melhoram e actualizam; se são atrasadas, brutamontes, avarentas, mentirosas, injustas, exploradoras ou preguiçosas, os sistemas também o são. No que se refere aos sistemas económico-políticos, sejam eles feudais, capitalistas, esclavagistas ou socialistas, a verdade é que a questão do lucro é sempre incontornável. Ninguém pode trabalhar e produzir sem ter o justo benefício. E, quem trabalha mais merece maior lucro/benefício. Neste sentido terá de haver sempre desigualdades, é parvoíce não querer que as haja.
Também me parece que é muito prejudicial a dicotomia trabalho físico\trabalho intelectual.

Wednesday, May 10, 2006


"­II Os fundamentos ideológicos e parateóricos do liberalismo

O capitalismo imaginário
e a parateoria da economia "pura"

O conceito de capitalismo não se reduz ao de "mercado gneralizado"; antes situa a essência do capitalismo precisamente no poder para lá do mercado. A redução da vulgata dominante substitui a análise do capitalismo fundado em relações sociais numa política em que através dessas relações se exprimem rrecisamente esses poderes para lá do mercado, por uma teoria de um sistema imaginário comandado por "leis económicas" (o mercado"), que tenderiam, entregues a elas próprias, a gerar um "equilíbrio óptimo". No capitalismo real, lutas de classes, política, Estado e lógicas de acumulação do capital são insepa­ráveis. A partir daqui, o capitalismo é por natureza um regime cujos sucessivos estados de desequilíbrio são produzidos pelos confrontos sociais e políticos situados para lá do mercado. Os conceitos propostos pela economia vulgar do liberalismo - como o de "desregulação" dos mercados - não são reais. Os mercados ditos "desregulados" são mercados regulados pelos poderes dos monopólios que se situam para lá do mercado.
A alienação mercantil é a forma específica do capitalismo que comanda a reprodução da sociedade no seu conjunto e não ape­nas a do seu sistema económico. A lei do valor não só comanda a vida económica capitalista, mas também toda a vida social desta sociedade. Esta especificidade explica a razão pela qual no capitalismo a economia é elevada ao estatuto de "ciência", o que quer dizer que as leis que comandam o seu movimento se impõem às sociedades modernas (e aos seres humanos que as constituem) "como leis da natureza". Por outras palavras, o facto de estas leis serem o produto, não de uma natureza trans-histórica (a que definiria "o ser humano" face ao desafio da raridade''), mas de uma natureza histórica particular (das relações sociais específicas próprias do capitalismo) é apagado da consciência social. Tal é - no meu entender - a definição de Marx do "economismo", carácter próprio do capitalismo.
Por outro lado, o movimento desta sociedade é marcado pela instabilidade imanente, posta em evidência por Marx, no sentido em que a reprodução do seu sistema económico nunca tende para a realização de um qualquer equilíbrio geral, antes se deslocando de desequilíbrio em desequilíbrio de maneira imprevisível, que podemos constatar a posteriori, mas nunca de­finir antecipadamente. A "concorrência" entre os capitais – cuja parcelização define o capitalismo - Suprime a possibilidade de realizar qualquer equilíbrio geral e torna ilusória qualquer análise fundada numa pretensa tendência que vá neste senti­do. O capitalismo é sinónimo de instabilidade permanente. Aarticulação entre as lógicas produzidas por esta concorrênciados capitais e as que se desenvolvem através da evolução das relações sociais de força (entre os capitalistas entre si, entre estes e as classes dominadas e exploradas, entre os Estados que cons­tituem o capitalismo como sistema mundial) dá conta a posteriori do movimento do sistema na sua deslocação de um desequilí­brio para outro. Neste sentido, o capitalismo não existe fora da luta de classes, do conflito entre os Estados, da política. A ideia de que existiria uma lógica económica (que a ciência permitiria descobrir) a comandar o desenvolvimento do capitalismo é uma ilusão. Não há uma teoria do capitalismo distinta da Sua histó­ria. Teoria e história são indissociáveis, como o são igualmente economia e política. Assinalei estas duas dimensões da crítica radical de Marx,porque são precisamente as duas dimensões da realidade queo pensamento social burguês ignora. Este pensamento é com efeito economicista desde as suas origens na época das Luzes. A "Razão" que ela invoca atribui ao sistema capitalista, que tomao lugar do Antigo Regime, uma legitimidade trans-histórica, que faz dele o "fim da história". Esta alienação economista de origem acentuar-se-ia seguidamente, precisamente na tentativa de resposta a Marx. A economia pura, a partir de Walras, ex­prime esta exacerbação do econonomismo do pensamento social burguês. Este substitui a análise do funcionamento real do capi­talismo pelo mito do mercado auto-regulador, que tenderia pela sua própria lógica interna para a realização de um equilíbrio geral. A instabilidade deixa de ser concebida como imanente a esta lógica, para passar a ser o produto da imperfeição dos mer­cados reais. A economia torna-se assim num discurso que já não se preocupa em conhecer a realidade; a sua função já só é a de legitimar o capitalismo, atribuindo-lhe qualidades intrínsecas que ele não pode possuir. A economia pura torna-se a teoria de um mundo imaginário.
As forças dominantes são-no porque conseguem impor a sua linguagem às suas vítimas. Os "peritos" da economia con­vencional conseguiram assim fazer crer que as suas análises e as conclusões que delas retiram se impunham porque são "científicas", logo objectivas, neutras e incontornáveis. Isto não é verdade. A economia dita "pura", sobre a qual fundam as suas análises, não trata da realidade, mas sim de um sistema imagi­nário que não apenas não constitui sequer uma abordagem da realidade como se situa totalmente nos seus antípodas. O capi­talismo real é uma coisa completamente diferente.
Esta economia imaginária mistura os conceitos e confunde progresso e expansão capitalista, mercado e capitalismo. Para serem capazes de desenvolver estratégias eficazes, os movimen­tos sociais devem libertar-se destas confusões.
A confusão entre os dois conceitos - a realidade (a expansão capitalista) e o desejável (o progresso num sentido definido) - está na origem de muitas decepções entre os críticos das políticas levadas a cabo. Os discursos dominantes fazem sis­tematicamente esta confusão; propõem meios que permitam a expansão do capital e qualificam como "desenvolvimento" o que resulta daqui, ou poderia resultar, segundo eles. Ora a ló­gica da expansão do capital não supõe qualquer resultado qua­lificável em termos de "desenvolvimento". Ela não supõe, por exemplo, o pleno emprego ou uma dose previamente designada de desigualdade (ou de igualdade) na repartição do rendimen­to. A lógica desta expansão é orientada pela procura do lucro pelas empresas. Esta lógica pode gerar, em certas condições, o "

13

Transcrito de: “O Vírus Liberal – A guerra permanente e a americanização do mundo”, de Samir Amin, da Campo das Letras, Porto.
Um dos motivos porque estou a reler o "Vírus Liberal" de Samir Amin, tomando a liberdade de transcrever pelo menos parte aqui, foi ter visto uma crítica, supostamente da autoria de Pacheco Pereira, no Blog Ponte do Sor, ao actual Governo de Portugal, socialista, do género de: "ainda se a sua política fosse mesmo liberal!"
Ora, a questão é que dos "liberais" Estados Unidos continua a vir muito do que é bom e muito do que é mau. E, mesmo que Amin não seja já um marxista puro, também lhe chamam agora neo-marxista, convém ouvi-lo sem dúvida nesta matéria do liberalismo, do marxismo/socialismo e do capitalismo. Mais não seja, porque há muita gente que fala do que não sabe. Por exemplo: negar a luta de classes - Marx -,pode ser um meio de explorar uma classe, mas, exacerbar a mesma luta, ou ignorar que podemos mudar de classe, pode ter o mesmo efeito. Segue-se portanto dentro de momentos mais "Vírus liberal", para melhor nos defendermos dele, claro!

Tuesday, May 09, 2006

" I
A visão "liberal" da sociedade

As “ideias gerais" que comandam a visão liberal que domina o mundo são simples e resumem-se nas poucas proposições que se seguem:
A eficácia social é confundida com a eficácia económica e esta com rentabilidade financeira do capital. Estas reduções em cadeia traduzem o domínio do económico, característico do capitalismo. O pensamento social atrofiado que daqui resulta é extremamente "economicista". Curiosamente, esta crítica - erradamente dirigida ao marxismo - caracteriza de facto o pensamento liberal, que é por excelência o pensamento do ca­pitalismo.
A expansão do mercado generalizado (o menos regulado possível) e a da democracia são decretadas complementares uma da outra. A questão do conflito entre os interesses sociais que se exprimem pelas suas intervenções no mercado e aqueles que conferem o sentido e o alcance à democracia política nem sequer é levantada. Economia e política não constituem duas dimensões da realidade social cada qual com a sua autono­mia e operando em relações dialécticas; a economia capitalista efectivamente comanda a política, aniquilando o seu potencial criativo próprio.
O país aparentemente mais "desenvolvido", aquele onde política é efectivamente concebida e praticada inteiramente ao serviço da economia (na realidade, do capital) - os Estados, claro - é o melhor modelo para "todos". As suas insti­tuições e as suas práticas devem ser imitadas por todos quantos desejam estar presentes na cena mundial.
Não haverá alternativa ao modelo proposto, fundado nos postulados economicistas que identificam o mercado com a de­mocracia e reduzem o político ao serviço do económico, já que a opção socialista, tentada na União Soviética e na China, de­monstrou ser ao mesmo tempo ineficaz em termos económicos e antidemocrática no plano político.
Por outras palavras, as proposições acima formuladas terão as virtudes de "verdades eternas" (a "Razão") reveladas pelo desenrolar da história contemporânea. O seu triunfo está asse­gurado, particularmente desde o desaparecimento das experiên­cias alternativas "socialistas". Teremos assim chegado, como se disse, ao fim da história. A Razão histórica triunfou. Este triunfo significa, portanto, que vivemos no melhor dos mundos, pelo menos potencialmente, no sentido em que o será efectivamente quando as ideias em que assenta forem aceites por todos e apli­cadas em toda a parte. Todos os defeitos da realidade dos nossos dias se devem unicamente ao facto de estes princípios eternos da Razão não terem ainda sido aplicados nas sociedades que sofrem tais deficiências - particularmente as do Sul.
A hegemonia dos Estados Unidos, expressão normal da sua posição vanguardista na aplicação da Razão (liberal, forçosa­mente) é, por conseguinte, simultaneamente incontornável e, ainda por cima, favorável ao progresso da humanidade inteira. Não existe qualquer "imperialismo americano", tão-somente uma liderança simpática ("benign" - indolor -, como é qualifi­cada pelos intelectuais liberais americanos).
De facto, como veremos pelo que se segue, estas "ideias" não passam de palavras ocas, fundadas numa paraciência - a eco­nomia dita "pura" - e numa ideologia de acompanhamento - o "pós-modernismo" .
A economia "pura" não é a teoria do mundo real - o capi­talismo que realmente existe -, mas a de um capitalismo ima­ginário. Nem sequer é uma teoria rigorosa deste último, cujos fundamentos e argumentação mereçam o qualificativo de "coerentes". Não passa de uma paraciência, na realidade mais próxima da feitiçaria do que das "ciências da natureza", cujo modelo pretende imitar.
Quanto ao pós-modernismo, este não constitui senão um dis­curso de acompanhamento, que apela a agir apenas nos limites do sistema liberal, a "ajustar-se" a ele.
A reconstrução de uma política de cidadania exige que os movimentos de resistência, de protesto e de luta contra os efei­tos reais da aplicação deste sistema se libertem do vírus liberal. ­“
Transcrito de: “O Vírus Liberal – A guerra permanente e a americanização do mundo”, de Samir Amin, da Campo das Letras, Porto.
O outro(a) só pode ser o nosso complemento até certo ponto, a partir daí é a separação.

Monday, May 08, 2006

1. Confirma-se, foi o próprio presidente A. Magalhães que mo disse, que brevemente vai haver eleições para a Direcção do Grupo DesportivoMontargilense, que se querem concorridas. Será que vão concorrer duas listas? Tem todavia de existir divulgação e informação!
2. Para compreendermos os sonhos devemos:
a) Associar tudo/todos os semelhantes (Ex: padrinho\afilhado,mãe/filho,marido\mulher, pai/filho, etc.);
b) Vê-los como o outro extremo da realidade;
c) Não querer compreender tudo logo: é no meio, perto ou no lugar do sonho que vamos compreender totalmente.

3. O outro(a) é o que queremos que seja, é a importância que lhe damos, é o nosso complemento...

4. Não podemos ser felizes sem a verdade e a justiça.

5. Nem depressa nem devagar, sem esquecer a lei, quando existe, é que é bom.

Sunday, May 07, 2006

1. Considero uma pessoa tanto mais importante quanto mais feliz é e quanto mais pessoas ajuda a serem felizes.
2. As famílias têm muito a ver com a ocupação do espaço. Há, por exemplo, muitas coisas interessantes sobre a história das famílias portuguesas nos Arquivos Distritais e Central da Torre do Tombo.
3. Por cada um(a) que simplifica, há um(a) que complexifica.
4. Agradável à vista, agradável ao ouvido, agradável à boca, agradável ao nariz, agradável aos dedos, agradável à mente e ao espírito... AGRADÁVEL!
5. Na medida certa, no tempo ideal, da forma correcta, de acordo com a função, sem causar dor, ocasionando bem estar... Tal é natural, tal é bom, tal é perfeito.

Friday, May 05, 2006


1 – ALMA GÉMEA: se esperamos por ela, pode ou não vir, por que somos e não somos ela; se vamos ter com ela, podemos ou não encontrá-la, porque existe e não existe. Mas, quer a encontremos ou não, quer exista ou não, é de grande importância, e, fonte de grande prazer!

2 - MANUEL ALEGRE teve saldo positivo nas contas da sua campanha para Presidente da República Portuguesa (2006 d. C.) de cerca de 200 mil euros e vai-os entregar à Assembleia da República. Cavaco Silva teve um saldo igualmente positivo de cerca de 600 mil euros. Fonte: D. N. de 2006-05-05.

3 – NO TEXTO QUE DIVULGUEI ONTEM DE WEISS, ele dá muita importância à reencarnação e ao futuro e ao passado, o que é importante, em particular no Ocidente, onde continua a existir um déficit desta informação e destes estudos, apesar de o Lama continuar a sugerir a reencarnação sempre no mesmo sexo, o que não faz sentido e contraria o Tao...
Em particular, os cristãos sugerem que depois da morte pode haver grande sofrimento. B. Weiss diz que só há sofrimento onde há corpos, isto é, despreza o sofrimento espiritual, mental, da consciência, o que está errado, claro.
Outro problema de Weiss, de que o Dalai Lama e outros também partilham por vezes, é o do super amor. P.e.: “... devemos aprender que o ódio não é uma característica da alma.” Concordo que o uso da força e afins só em último caso e em auto-defesa. Entretanto, não podemos separar o amor da justiça. Temos de amar, mas não podemos deixar de denunciar e não apoiar injustiças.
Finalmente, sobre a diminuição da população no planeta algures no futuro, há (La Palice) duas maneiras disso acontecer: ou pelo aumento do número de mortos ou pela diminuição do número de nascimentos. O que nos remete para o equilíbrio dos dois lados, e, admitindo a indestrutibilidade das almas (se nem os corpos são inteiramente destruídos – “no mundo nada se perde, tudo se transforma”, Lavoisier, por que hão-de os espíritos sê-lo?), para a cada vez maior visibilidade dos mortos e a invisibilidade dos vivos!

4 – OS AMERICANOS ESTARÃO a proibir a venda de bebidas tipo coca-cola, com gás e açúcar, nas escolas, a fim de evitar a obesidade de crianças e jovens. Fonte: DN 2006-05-05

Thursday, May 04, 2006

(Continuação)
Brian Weiss


SAIR DA SOMBRA

Sente que é cada vez maior a necessidade de procurar novas respostas?
Sim, acho que as pessoas procuram mais si­gnificado, mais compreensão, porque o mundo está cada vez mais difícil, com o uso errado da tecnologia e líderes que não são capazes nem iluminados. Por outro lado, há maior divulgação deste tipo de expe­riências, e isto leva as pessoas a pensarem: "Estas experiências lembram-me a que eu tive quando tinha 14 anos e que nunca contei a ninguém porque não queria que me achassem estranho ou esquisito"...

Que tipo de experiência? Uma memória? Uma visão?

Pode ser qualquer coisa, um sonho, uma me­mória, uma experiência espontânea de vida passada, uma experiência espiritual ou uma visita de um ser espiritual, mas as pessoas não a contam aos outros, porque não querem ser consideradas estranhas ou esquisitas ou malucas. Mas agora lêem o seu artigo e dizem: "Eu não era estranho, isto também acon­teceu a outras pessoas". Através dos livros, dos artigos, da televisão e dos outros meios de comuni­cação social, dos filmes, as pessoas vêem que isto não é assim tão raro, é bastante comum. E pensam: "Eu não sou maluco por falar das minhas experi­ências". Por isso há cada vez mais pessoas a assumi­rem isso publicamente.

UM MUNDO REAL

Há muitas pessoas que não acreditam neste tipo de experiências. É difícil para quem vive no mundo real, tão estranho à reencarnação, aos espíritos, às visões. São dois mundos difíceis de conciliar, não acha?
Sim, porque um é mais concreto, é o que vemos e sentimos, mas não quer (fizer que o outro mundo não seja real. Podemos soprar num apito para cães e não ouvir nada, por isso os cépticos dizem: "este apito está estragado, não funciona, não faz nenhum som". E no entanto os cães vão na sua direcção porque ele emite um som que está para além da frequência humana. Neste caso é a mesma coisa. Não ser visível não significa ser irreal.

É mesmo real?
É real, muitas pessoas tiveram experiências de vidas passadas que conseguimos validar, provar. Se tivéssemos sido educados na cultura indiana, diríamos "Claro, porque me está a falar disso? Já conheço a reencarnação”. Porque o conceito lhes foi ensinado em crianças e à maioria das pessoas do ocidente não. Mas não faz com que seja mais ou menos válido. É por isso que tentamos reunir provas e casos, e trabalhei muito ao nível da validação. Mas há outro nível, aquele em que trabalham os terapeutas e os médicos, e que é o nível da cura. Já o constatei vezes sem conta, as pessoas lembram-se de uma vida passada e os seus sintomas melhoram. Podem ter uma fobia por afogamento no século XVII, lem­bram-se de onde vem, e ela desaparece. Mas vali­dado ou não, é sempre muito curativo.

MUDAR O DESTINO

Concorda que há muita gente a trabalhar com estes conceitos da maneira errada, a um nível muito superficial, de uma forma menos séria?
Sim, é verdade. Por exemplo, conheci algumas pessoas que acham que não têm de ajudar uma pessoa em sofrimento ou que se está a afogar porque é o karma dela, tem de passar por aquilo. Mas eu acho que não, é o conceito de livre vontade, de esco­lha própria, e devemos ajudá-los porque temos de aprender sobre a compaixão, podemos salvar uma pessoa e ajudá-la. Salvá-la, muda o presente, obvia­mente, e muda o futuro dela e o nosso. Existem mui­tos futuros, existem muitas possibilidades. Temos a oportunidade de intervir e mudar o destino. E deve­mos fazê-lo especialmente no sentido da ajuda e da compaixão, como no caso das vítimas do furacão Katrina.

O que podemos dizer a essas pessoas?
Bem, acho que não devemos culpá-las, não devemos dizer: "Este é o vosso karma, estarem nes­ta situação".

Seria terrível dizer-lhes isso.
Seria terrível, e pode não ser o karma delas, mas é a sua situação particular. Mas estando naquela situação, dão-nos a oportunidade de as ajudar, e talvez elas também aprendam uma lição, que pode consistir em receber ajuda, receber amor, porque se ninguém recebesse amor, quem o daria? Tem de ser equilibrado.

VIDA APÓS A MORTE

A vida não acaba com a morte?
Não, a vida não acaba com a morte, a vida continua, e é assim que chegamos à reencarnação. Constato-o todos os dias, ao longo de 25 anos, testemunho este fenómeno incrível. Percebo que para o leitor seja mais difícil entender. O problema é que nos identificamos com o corpo. Dizemos: "Sou o meu corpo e por isso vou morrer". Mas só em parte é verdade, o corpo morre, mas nós não. Nós não somos só o nosso corpo, usamo-lo como um condutor usa um carro e temos de manter o corpo saudável, da mesma forma que tratamos do carro, senão não funciona. Mas depois do corpo morrer, a alma con­tinua, vai para o estado intermédio, aprende as suas lições, continua a aprender nesse estado, e volta para aprender mais na Terra. Que é uma escola muito difícil, porque nela existem corpos, existem emoções e existem relações. E por isso aqui temos dor, doença e perda por causa da natureza do corpo. Aqui existe sofrimento. No outro lado não há sofrimento porque já não temos o corpo, não precisamos dele, e as rela­ções são diferentes.

O FUTURO JÁ EXISTE

Como é que as pessoas chegam à vida futura?
O método é o mesmo. Coloco as pessoas num estado profundamente relaxado, e mando-as ir aonde estiver o problema, seja no passado, no presente, no futuro ou na infância, e elas vão. E as pessoas falam espontaneamente do futuro, das vidas futuras.

É espantoso.
Descobri, através do meu trabalho, que as pes­soas que se suicidaram em vidas passadas voltam mais depressa, e frequentemente enfrentam uma si­tuação parecida para aprenderem que há outras formas de lidar com o problema. Depois olham para o futuro e vêem que vão repetir a mesma coisa, que o padrão persiste, tal como os padrões de abuso persistem. Até encontrarem uma forma diferente de lidar com o problema, para poderem acabar com o padrão. E o mesmo acontece com o preconceito. Se detestamos determinadas pessoas, podemos re­nascer como esse tipo de pessoas. Devemos aprender que o ódio não é uma característica da alma, por isso não podemos ser preconceituosos, não podemos odiar, senão teremos de renascer como essas pessoas para aprender que somos todos iguais. Mas se uma pessoa vir a sua vida futura, pode mudar o seu comportamento nesta vida para que esse futuro não aconteça. Comecei a fazer progressões com várias centenas de pessoas de uma vez, e levei-as a datas específicas no futuro, e descobri que no futuro mais longínquo, mais de mil anos para a frente, elas descreviam a mesma coisa, com um consenso superior a 80% vivíamos num planeta muito pacífico e idílico, com uma população muito reduzida. Num futuro mais próximo, daqui a cem ou duzentos anos, haveria poluição, aquecimento global, guerras, mas também uma ciência melhor, uma produção de alimentos melhor, e entretanto não tinha acontecido nenhum cataclismo. Mas entre estas duas épocas, aconteceu alguma coisa que reduziu a população.

O quê?
Aí não há consenso. Parece ainda estar em aberto, mas podemos ser nós a decidir. Talvez seja apenas uma diminuição da natalidade, mas pode ter acontecido alguma coisa que causou essa diminuição da população no planeta, o que já não é tão bom. Mas temos a escolha, como disse. Fiquei contente por saber que daqui a cem anos ainda cá estaremos, que entretanto não aconteceu nenhum cataclismo avassalador. Talvez haja guerras, doenças, mas a maioria de n6s ainda estará cá, as cidades ainda existirão, haverá mais poluição, em especial da água, dos oceanos, mas haverá uma ciência melhor, por isso tudo se manterá. O problema é daqui a 500 anos, mas não é o fim do mundo. Até agora nenhuma pro­fecia de cataclismo ou apocalptica foi verdadeira, não aconteceu nada.

QUAL O PROPÓSITO DAS ALMAS?

Aprender acerca do amor em todos os seus aspectos.
Não sei por que é que tudo isto foi criado, mas o propósito tem de ser aperfei­çoar o amor, atingir todo o potencial, e é por isso que estamos aqui nesta escola.
No fundo, só podemos levar connosco a nossa experiência e conhecimento quando deixamos o corpo físico, e nunca o carro ou a conta bancária.


Espiral - Centro Natural Praça Ilha do Faial, 14-AIB e 13-C (Jardim Cesário Verde, à Estefânia) -1000-168 Lisboa - T. 21-355 39 90 - F. 21.355 39 99 Site: www.esplral.pt-E-ma..:lnfo@espiral.pt-Blog:daesplral.blogspot.com
No Post do dia 28 de Abril de 2006 do Blog http://pontedosor.blogspot.com/2006/04/um-pas-de-bananas-governado-por.html, num artigo assinado por Pacheco Pereira, de que não se cita a fonte, afirma-se, entre outras coisas:

1 – “ ... as medidas do Governo só tocam na superfície dos problemas...”

Comentário: sem dúvida, apesar de em dois ou três aspectos, p.e., venda de medicamentos fora das farmácias, redução das férias dos juízes e fixação de reformas máximas ter ido um pouco mais longe...

2 – “... com considerável apoio da opinião pública.”

Comentário: isto não é verdade. É mesmo espantoso fazer-se uma afirmação destas. Porque, já há cerca de 10 anos que neste País (veja-se um estudo apresentado ontem nas Televisões sobre a marca “Portugal”: a maioria dos portugueses não se identifica com este Portugal, quer dizer, com a governação que tem vindo a ser seguida) os sucessivos governos têm sido eleitos como males menores, ou melhor: a alternância PS-PSD está completamente esgotada, a grande maioria dos portugueses não acreditando nos dirigentes e representantes desses partidos que até já se fazem eleger com mentiras grosseiras, e, por pessoas que têm medo de, caso não votem neles, acontecer alguma desgraça ainda maior.

3 – “ Vamos pois a caminho de tempos muito difíceis, agravados pela conjuntura internacional...”

Comentário: realmente o mundo em geral não irá bem, sendo disso culpados todos os que querem dominar e explorar mundialmente, com a agravante da acumulação de energia nuclear, nomeadamente a militar que, efectivamente, até agora foram os EUA os únicos a utilizar. E chega!

4 – “Deixo de lado, que havia uma maneira alternativa de actuar, uma política genuinamente liberal, que no entanto não corresponde às opções políticas e ideológicas do Governo socialista”.

Comentário: se este P. Pereira é mesmo o do PSD e do Abrupto, então é melhor ir fazer esse partido genuinamente liberal, para nós combatermos, e, ele ser coerente, pois, que saibamos, PSD ainda significa partido social democrata!

Wednesday, May 03, 2006

OUTRA VEZ O ­
NUCLEAR?
A RESPOSTA CONTINUA A SER NÃO, OBRIGADO!
Os promotores do reactor nuclear europeu de água pressurizada (EPR) em Portugal afirmam que os alertas feitos por várias organizações para o perigo das instalações que usa esta tecnologia de fissão nuclear não passam de receios infundados. Será verdade?
Vamos aos factos: desde que se iniciou a actividade nuclear nos anos 50 do século passado, houve incidentes praticamente todos os anos (alguns de extrema gravidade) em centrais de produçêo de electricidade e em unidades de processamento do combustível e tratamento dos resrduos. Alguns destes incidentes (e não falamos de Three Mile Islands ou Tchernobil) envolveram dezenas de perdas de vidas e fugas radioactivas graves, com contaminação das redes e bacias de água de refrigeração.
Alguns exemplos: ChalkRiver(Canadá, 1952), fusão par­eial do núcleo com contaminação radioacIivada água de refrigera­çêo; Chelyabinsk (ex-URSS, 1957), explosão na unidade de re­processamento de resíduos; Hanford (EUA, 1970), fuga radioacti­~. va no tanque de armazenagem de residuos; GreifsWald (ex-Ale­manha de Leste, 1976), fusão parcial do núcleo com incêndio grave e falha dos circuitos de segurança; Sellafteld (RU, 1995), descarga radioactiva na água do mar; Tokay-Mura (Japão, 1999), grave acidente na unidade de processamento de combustlvel; Mihama (Japão, 2004), fuga no circuito de vapor. Poderia encher esta página com dezenas de outros exemplos. Para provar exactamente o quê? Que a estatatística nos diz que esta frequência de incidentes reportados (e não há amenor dúvida de que a maioria é ocultada) é muito maior do que nos querem fazer crer.
"Ah, mas o número de fatalidades nestes acidentes são de escassas centenas quando comparadas com os milhares que morrem todos os anos nas minas de carvão", dizem. t preciso muita insensibilidade e bastante desfaçatez para utilizar este tipo de argumentação. Então e os milhares de cancros, degenerescências e malformações que ano após ano e por uma série infindável continuam a ocorrerem vastíssimas zonas em redor dos locais afectados? E, nos casos mais graves, a condenação desses territórios a milhares de anos de locais sem vida, cenários de autêntico holocausto?
Numa apresentação pública sobre este reactor que gostaria de instalar em Portugal, Pedro de Sampaio Nunes afirmou que o EPR (como é sabido, ainda em fase de protótipo) sofreu melhorias substanciais no que respeita à segurança: duplicação da cobertura do núcleo, da sala de comando e do edifício do combustível em betão armado e redundância dos sistemas de alarme e controlo, com a consequente diminuição de um factor 10 na probabilidade de ocorrência de um acidente grave. Ao mesmo tempo, a construtora Areva anuncia uma redução de cerca de 22 por cento nos custos de investimento. Ora nem maisl Sol na eira e chuva no nabal!
Ao resultar da própria tecnologia, o “problema" é crónico e estas medidas mais não são do que o reconhecimento de que são precisos estes paliativos para resolver aquilo que se constatou serem falhas graves intrínsecas ao conceito. Por exemplo, agora não é explicado como serão evitados os riscos de explosão do hidrogénio que se formará em caso de inundação do núcleo com água para arrefecimento passivo.
Talvez por isso é que numa análise de risco recentemente elaborada pelo MIT e tornando como referência o cenário de crescimento indicado pelos promotores da energia nuclear no período 2005/2055, são previstos quatro acidentes com danificação do núcleo (só nos EUA) nas novas centrais nucleares a serem construídas de acordo com reforços de segurança deste género.
Outra questão pertinente tem a ver com a necessidade de água de refrigeração de uma central deste tipo. Uma parte desta água é vaporizada e por isso perder-se-á, não retomando ao sistema de abastecimento. Numa estimativa básica, poderemos dizer que se consumirão cerca de 80.000 m3/dia, o que equivale a cerca de 1/3 de toda a água consumida em Lisboa. No caso de Portugal, esta realidade descartará a possibilidade de se construir uma unidade destas nas bacias hidrográficas dos nossos rios por manifesta insuficiência de caudal, restando por isso o litoral atlântico. Tendo em conta a densidade demográfica da orla marítima, a sismicidade e as zonas de protecção especial, cabe perguntar: qual será o critério de escolha? Onde pensam instalar esta unidade?
E os resíduos? Uma central destas consumirá cerca de 35 toneladas/ano de combustível (uma mistura de 6xidode urânio enriquecido e plutónio) para o que foi previamente necessário explorar e tratar com sofisticados processos químicos à base de ácido sulfúrico, cerca de 40 milhões de toneladas de minério. Este combustível terá de ser processado no exterior (em França?) e transportado para o local em transporte muito especial. Cada 18 meses, produzirá cerca de 1,5 toneladas de resíduos radioactivos de alta actividade que terão de ser de novo transportados para os locais de tratamento e/ou acondicionamento final (actualmente, só em Espanha existem cerca de 3.500 toneladas destes resíduos à espera de uma decisão sobre o local e o modo como serão depositados). E como se efectuarão estes transportes especiais face ao actual clima de sabotagens e actos terroristas?
Uma nota final relativa à segurança dos fornecimentos da matéria-prima. Com os dados conhecidos hoje, o nível de reservas provadas de urânio poderá garantir a satisfação dos consumos actuais por um período de 60 anos (Pedro de Sampaio Nunes, Novembro de 2005). Para quem está tão preocupado com a escassez das reservas de petróleo e gás natural, não se afigura muito curial vir propor uma alternativa que, aos valores actuais e utilizando a mesma metodologia, tem reservas provadas inferiores às dos combustíveis fósseis já de si tão escassas como sabemos).
Decididamente, não se pode endireitar a sombra de uma vara torta!
PÚBLlCO/AnibalFernandes(Engenheiro Electrotécnico)


Fonte: Espiral - Centro Natural - Praça Ilha do Faial, 14-AIB e 13-C (Jardim Cesário Verde, à Estefânia) - 1000-168 Lisboa - T. 21-3553990

Sem se fazer anunciar, a Charanga a Cavalo do Regimento de Cavalaria da GNR exibiu-se esta tarde, com pompa, no Terreiro do Paço, em Lisboa, pelas 17, 30 h. Muito interessante. Bom público, nomeadamente turistas.

Tuesday, May 02, 2006


Um dos motivos, porventura o único, porque a Espanha está mais desenvolvida e tem melhor nível de vida do que nós, Portugal, é ter energia nuclear. Aliás, um bom número das suas centrais está junto à nossa fronteira (se houvesse um grave acidente nós sofríamos mais com ele do que eles!). Mas, e apesar desta energia ser cada vez mais segura, dizem-nos, como poderia um País como o nosso avançar para ela, tanto mais que há tanto ainda a investir em energias renováveis como a eólica, a solar, a das ondas?

Monday, May 01, 2006


O Canal Discovery tem estado a passar um documentário sobre o desastre de Chernobyl, a Hiroshima e Nagasaky pacífica! Claro que também a Terra e os Universos nascem, vivem, morrem, renascem... e assim por diante. Mas, não podemos deixar fazer sofrer assim a Terra e os homens, sendo a urgência sempre a mesma: acabar com todo o sofrimento injusto, a ganância e a maldade, sermos felizes!
Quem vai de Setúbal para a praia da Figueirinha, a partir do Hospital do Outão, agora nem a pé! Quanto à co-inceneração de resíduos industriais perigosos na Secil (Arrábida), que seja feita nas casas dos seus donos super capitalistas e sociais capitalistas e seus apoiantes, e mesmo assim controlada!