PARAÍSOS

Pelo fogo reduz-se um corpo grande a um pequeno, e, sem calor e humidade não há vida.
O ideal e correcto é vermos Deus em nós, no que nos rodeia, em tudo. Só pode ser esta a verdadeira concepção de Deus. Todas as demais são concepções defeituosas que a ninguém beneficiam.
Não faz sentido ter saudades de paraísos perdidos, nem anseios por paraísos a conquistar; os paraísos são para se construir e viver momento a momento, dia a dia, com estima e respeito por todos os seres vivos, não só por nós ou pelos nossos. Seguramente que não podemos construir paraísos com abusos e injustiças.
É portanto muito importante desejarmos a felicidade de todos os seres e pessoas, mesmo que alguns, nós incluídos, não possam por vezes ser felizes antes de alguns trabalhos e decisões acertadas e até sofrimentos.
Também não parece correcto darmos mais importância às desgraças do que às coisas verdadeiramente boas.