OS QUE MORRERAM
Em particular se nos fizeram mais bem do que mal, se nos deram mais alegrias do que tristezas, temos por vezes saudades, sentimos por vezes a falta de familiares e amigos que já morreram. Onde estarão eles? Será que, a terem já reencarnado, podemos identificá-los com rigor? Os budistas tibetanos têm uma longa tradição de identificação de dalai lamas e outros reencarnados, os próprios judeus podendo, parece ( Veja-se a pág. 68 de: “Portugal, Terra de Mistérios”, de Paulo Alexandre Loução, 6ª Edição da Ésquilo ), ser originários da Índia. Há todavia uma coisa que me faz confusão: por que será que os dalai lamas reencarnam sempre homens, quando, p.e., o taoismo ensina que, com o passar do tempo, o yin(feminino) se vai transformando em yang(masculino), e, o yang em yin? A não ser que, ao reencarnarmos, tenhamos de ser já completamente, por qualquer razão, do tipo ordem e disciplina, o mesmo sexo que tínhamos ao morrer. De qualquer modo, a identificação de um novo dalai lama ou outros tulkus parece ter algum carácter científico. Por exemplo: “ Quando morre um mestre realizado, ele (ou ela) deixam geralmente indicações precisas relativas aonde irão renascer e um dos seus mais íntimos discípulos ou amigos espirituais pode vir a ter um sonho ou visão prevendo o seu iminente renascimento. Nalguns casos, os seus antigos alunos abordam um mestre conhecido e reverenciado pela sua capacidade de reconhecer os tulkus, e será ele a ter a visão ou sonho que lhe permitirá orientar a procura. Quando a criança é encontrada, será ainda esse mestre quem terá de a autenticar… É vulgar que as crianças que são reencarnações se recordem de objectos e de pessoas das suas vidas anteriores e algumas até conseguem recitar as escrituras apesar de ainda não lhes terem sido ensinadas.” ( Págs. 128 e 129 de: “O Livro Tibetano da Vida e da Morte”, de Sogyal Rinpoche, da Editora Prefácio ).
Entretanto, da frase: « é vulgar que as crianças que são reencarnações» poderemos concluir que nem todos somos reencarnações, que há almas velhas e novas. As novas porventura para substituir as que involuiram.
O que não há dúvida é que, como p.e., quando L. da Vinci fez o desenho do helicóptero séculos antes dele existir, estava tanto a prever o futuro, como a orientar a investigação científico-técnica. O mesmo podendo obviamente acontecer com os tulkus tobetanos. Aliás, os tibetanos dizem claramente que a reencarnação é universal e que, por exemplo um Bethoven teve de ter uma vida ou vidas anteriores.
Mas, também estas coisas da realização têm então de ser vistas na globalidade. Isto é: não podemos ter uma única concepção para a realização, mas, várias, conforme as culturas e as situações. Por outro lado, faz todo o sentido que uma pessoa reencarne na mesma linhagem familiar. Aliás, não parece tudo indicar que nós cumprimos os planos dos pais, que os nossos filhos cumprem os nossos, e, que netos, bisnetos e outros são os pais que voltam?
Em particular se nos fizeram mais bem do que mal, se nos deram mais alegrias do que tristezas, temos por vezes saudades, sentimos por vezes a falta de familiares e amigos que já morreram. Onde estarão eles? Será que, a terem já reencarnado, podemos identificá-los com rigor? Os budistas tibetanos têm uma longa tradição de identificação de dalai lamas e outros reencarnados, os próprios judeus podendo, parece ( Veja-se a pág. 68 de: “Portugal, Terra de Mistérios”, de Paulo Alexandre Loução, 6ª Edição da Ésquilo ), ser originários da Índia. Há todavia uma coisa que me faz confusão: por que será que os dalai lamas reencarnam sempre homens, quando, p.e., o taoismo ensina que, com o passar do tempo, o yin(feminino) se vai transformando em yang(masculino), e, o yang em yin? A não ser que, ao reencarnarmos, tenhamos de ser já completamente, por qualquer razão, do tipo ordem e disciplina, o mesmo sexo que tínhamos ao morrer. De qualquer modo, a identificação de um novo dalai lama ou outros tulkus parece ter algum carácter científico. Por exemplo: “ Quando morre um mestre realizado, ele (ou ela) deixam geralmente indicações precisas relativas aonde irão renascer e um dos seus mais íntimos discípulos ou amigos espirituais pode vir a ter um sonho ou visão prevendo o seu iminente renascimento. Nalguns casos, os seus antigos alunos abordam um mestre conhecido e reverenciado pela sua capacidade de reconhecer os tulkus, e será ele a ter a visão ou sonho que lhe permitirá orientar a procura. Quando a criança é encontrada, será ainda esse mestre quem terá de a autenticar… É vulgar que as crianças que são reencarnações se recordem de objectos e de pessoas das suas vidas anteriores e algumas até conseguem recitar as escrituras apesar de ainda não lhes terem sido ensinadas.” ( Págs. 128 e 129 de: “O Livro Tibetano da Vida e da Morte”, de Sogyal Rinpoche, da Editora Prefácio ).
Entretanto, da frase: « é vulgar que as crianças que são reencarnações» poderemos concluir que nem todos somos reencarnações, que há almas velhas e novas. As novas porventura para substituir as que involuiram.
O que não há dúvida é que, como p.e., quando L. da Vinci fez o desenho do helicóptero séculos antes dele existir, estava tanto a prever o futuro, como a orientar a investigação científico-técnica. O mesmo podendo obviamente acontecer com os tulkus tobetanos. Aliás, os tibetanos dizem claramente que a reencarnação é universal e que, por exemplo um Bethoven teve de ter uma vida ou vidas anteriores.
Mas, também estas coisas da realização têm então de ser vistas na globalidade. Isto é: não podemos ter uma única concepção para a realização, mas, várias, conforme as culturas e as situações. Por outro lado, faz todo o sentido que uma pessoa reencarne na mesma linhagem familiar. Aliás, não parece tudo indicar que nós cumprimos os planos dos pais, que os nossos filhos cumprem os nossos, e, que netos, bisnetos e outros são os pais que voltam?
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