Sunday, January 16, 2011

Primeiro, o espaço entre nós e o observado conserva-se quando observamos, escutamos, tocamos, cheiramos, saboreamos sem rejeitarmos nem aceitarmos, e, depois, dá-se a fusão entre o observado, o escutado, o tocado, o cheirado, o comido/bebido e nós.
Buscar o prazer não só não é o fim do sofrimento como é geralmente mais sofrimento. O que não quer dizer que devamos ficar inactivos: certamente que temos de nos alimentar, cheirar, tocar, escutar, observar, proteger de agressões, descansar, meditar... Ou, que não haja um gozo, um prazer sem dor. Mas, é sem ser procurado.

No comments: