Compreender os problemas profunda e realmente
é resolvê-los.
Se não os compreendermos por falta de inteligência,
há que reconhecermos mesmo nossa estupidez,
que pode assim ser substituída pela inteligência,
não esforçarmo-nos por sermos inteligentes.
Não devemos de modo algum adiar a compreensão\resolução
do problema, apesar da existência de falsos
problemas, pois, fazê-lo é permitir que eles se enraizem
nas mentes, submetendo não só as células cerebrais a esforços
fatigantes, como até os pescoços:
cérebros cansados não podem compreender;
cérebros que compreendem são os que estão frescos e renovados
em cada dia e em cada momento.
Compreender portanto o desejo, que é resposta
a um desafio, não fugir ou reprimi-lo, o próprio encantamento
da apreciação da beleza sendo desejo, sensibilidade.
Se não nos alegramos/entristecemos com um belo nascer
do sol, um bom carro, uma mansão, uma música
inspirada, um filme bem feito, um riacho,
uma árvore carregada de vivos frutos, uma grande miséria,
acidentes vários, pobreza extrema... Não somos sensíveis.
Resolver problemas não é pois: "tenho de resolver, tenho
de encontrar uma saída a qualquer custo...", nem inquietação com eles
como cão com osso.
Enfrentar completa e imediatamente
um problema não é tentar
resolvê-lo com base na experiência passada, nem fugir-lhe, nem compará-lo;
encarar os problemas de modo cabal e completo
é escutá-los, sermo-lhes mui sensíveis.
Esforço não é sensibilidade, e, acumulação de conhecimentos
e experiências é inimiga da compreensão:
precisamos de espaço na mente a fim de compreendermos.
É no próprio desejo, no próprio problema, na
própia «coisa» que está a sua compreensão,a sua solução,
se tão somente amarmos o problema,
como amamos e damos festa a filho(a), sol, mulher(marido),pai (mãe), namorado(a), ou chuva após separação.
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