Não pode de modo algum ser
ele(a), elas(es) sabem, podem e nós não;
nem tão pouco pode luta connosco próprios ser,
nem ainda conformação com padrão
de outros ou nosso, nem repressão
de desejos, invejas, ambição.
Serenidade da mente não
é pelo esforço, pela luta, pela tensão.
Nem sequer vale a concentração
nos princípios, nas ideias, na tradição,
nas imagens, nos símbolos excluindo tudo o mais.
O que se quer mesmo, portanto, é a compreensão
do facto pela escuta em silêncio,
sem concordar nem discordar, com todo o nosso ser,
não meramente o entendimento verbal, intelectual.
Compreensão é a verdadeira liberdade,
mesmo a libertação disto ou daquilo só sendo pela total
COMPREENSÃO.
Monday, January 31, 2011
Exclusão ou inclusão,
atenção ou concentração
dependem, é claro, da situação,
tendo em conta a função.
Mestres e discípulos de nós
próprios, sem gostarmos
ou não gostarmos;
grande liberdade, sem nós.
Naturalmente, inevitavelmente,
suavemente, adequadamente,
compreensivelmente, atentamente,
activamente ou descansadamente.
Compreensão clara, não do eu central,
mas do silêncio total,
sem concordar ou discordar:
compreensão que é acção.
atenção ou concentração
dependem, é claro, da situação,
tendo em conta a função.
Mestres e discípulos de nós
próprios, sem gostarmos
ou não gostarmos;
grande liberdade, sem nós.
Naturalmente, inevitavelmente,
suavemente, adequadamente,
compreensivelmente, atentamente,
activamente ou descansadamente.
Compreensão clara, não do eu central,
mas do silêncio total,
sem concordar ou discordar:
compreensão que é acção.
Friday, January 28, 2011
Wednesday, January 26, 2011
A verdadeira felicidade,
o verdadeiro gozo,
a verdadeira alegria,
o verdadeiro prazer
residem na beleza, na ternura,
na bondade, na profundidade,
não no efémero, na possessividade,
no egoísmo,na maldade.
E, bondade é atenção
ao agora.
O amor é eterno:
mortos para o que não
é amor,
morte é sem dor,
e, intemporais somos.
Onde só existe o amor
da grande atenção
do agora, não
pode haver nem contradição,
nem conflito, nem dor,
nem prazer com dor:
só felicidade,
gozo, alegria e prazer
verdadeiros.
o verdadeiro gozo,
a verdadeira alegria,
o verdadeiro prazer
residem na beleza, na ternura,
na bondade, na profundidade,
não no efémero, na possessividade,
no egoísmo,na maldade.
E, bondade é atenção
ao agora.
O amor é eterno:
mortos para o que não
é amor,
morte é sem dor,
e, intemporais somos.
Onde só existe o amor
da grande atenção
do agora, não
pode haver nem contradição,
nem conflito, nem dor,
nem prazer com dor:
só felicidade,
gozo, alegria e prazer
verdadeiros.
Tuesday, January 25, 2011
Pensar quando é mesmo necessário;
não pensar quando pensar é prejudicial.
Pensar criativa não mecanicamente.
Completa atenção sem deformação.
Completa liberdade, não apego a tribos,
famílias, nações, religiões, tradições,
bandeiras, causas... Nem sequer a nós mesmos.
Sem nos acomodarmos... Nem nos revoltarmos...
Despertos, sensíveis e inteligentes
por sabermos quando somos estúpidos.
não pensar quando pensar é prejudicial.
Pensar criativa não mecanicamente.
Completa atenção sem deformação.
Completa liberdade, não apego a tribos,
famílias, nações, religiões, tradições,
bandeiras, causas... Nem sequer a nós mesmos.
Sem nos acomodarmos... Nem nos revoltarmos...
Despertos, sensíveis e inteligentes
por sabermos quando somos estúpidos.
Monday, January 24, 2011
Sem censuras nem justificações observamos e observamo-nos, e, o amor...
Verdadeiros seres humanos livres é o que se quer e não máquinas treinadas para certas ocupações e por fim morrerem. Todos, mas mesmos todos, ladrões e roubados incluídos, sofremos porque somos Todo: só compreendendo todos isto, sem justificações nem censuras pode acabar o sofrimento e vigorar o sereno êxtase, sem dor.
Eternidade é sem pensamento: não há tempo quando não há pensamento. O que produz o tempo é pensar, pensar no que aconteceu ou não aconteceu ontem e no que pode ou não acontecer amanhã.
Pensar nas coisas ou nas pessoas torna-os importantes, dá-lhes continuidade. Já ficar quieto, pela compreensão, é o fim do medo, do prazer e da dor, mas, não o fim da vida nem do êxtase, claro.
Verdadeiros seres humanos livres é o que se quer e não máquinas treinadas para certas ocupações e por fim morrerem. Todos, mas mesmos todos, ladrões e roubados incluídos, sofremos porque somos Todo: só compreendendo todos isto, sem justificações nem censuras pode acabar o sofrimento e vigorar o sereno êxtase, sem dor.
Eternidade é sem pensamento: não há tempo quando não há pensamento. O que produz o tempo é pensar, pensar no que aconteceu ou não aconteceu ontem e no que pode ou não acontecer amanhã.
Pensar nas coisas ou nas pessoas torna-os importantes, dá-lhes continuidade. Já ficar quieto, pela compreensão, é o fim do medo, do prazer e da dor, mas, não o fim da vida nem do êxtase, claro.
Friday, January 21, 2011
Um pequeno esforço, e, vendo que somos um com a árvore, um com o pensamento cessa a ideia de que somos separados, e, ficamos bem unidos, sem divisão, conflito algum: então cooperamos quando é para cooperar e não cooperamos quando não é para cooperar.
E, coisas complexas, como as mentes ou outras só se compreendem quando somos muito simples, olhando o problema sem conclusões, opiniões, respostas, suposições e teorias conhecidas/preconcebidas. As soluções estão nos problemas e só neles.
Está tudo unido, tudo faz parte do mesmo Todo, não podemos pois gostar realmente de uns e não gostar de outros: se verdadeiramente amamos alguém/algum ser vemos que está tudo unido e gostamos de todos. Mas, se nos dizem que está tudo fragmentado e acreditamos nisso, aí começa o conflito, o problema.
Não faz pois nenhuma diferença ganhar um(a) ou outro(a): sofrem ambos do mesmo mal, o do conflito.
Mas, no amor\amizade verdadeiros não há divisão/conflito, não há teu e meu, eu e tu, e, também não existe medo.
Como termos esse amor? Não é bom indicar caminhos, mas, observando-nos a nós mesmos profundamente talvez surja esse perfume, esse amor. Uma flor cheia de perfume partilha-o com todos, assim é a pessoa transbordando de amor.
E, coisas complexas, como as mentes ou outras só se compreendem quando somos muito simples, olhando o problema sem conclusões, opiniões, respostas, suposições e teorias conhecidas/preconcebidas. As soluções estão nos problemas e só neles.
Está tudo unido, tudo faz parte do mesmo Todo, não podemos pois gostar realmente de uns e não gostar de outros: se verdadeiramente amamos alguém/algum ser vemos que está tudo unido e gostamos de todos. Mas, se nos dizem que está tudo fragmentado e acreditamos nisso, aí começa o conflito, o problema.
Não faz pois nenhuma diferença ganhar um(a) ou outro(a): sofrem ambos do mesmo mal, o do conflito.
Mas, no amor\amizade verdadeiros não há divisão/conflito, não há teu e meu, eu e tu, e, também não existe medo.
Como termos esse amor? Não é bom indicar caminhos, mas, observando-nos a nós mesmos profundamente talvez surja esse perfume, esse amor. Uma flor cheia de perfume partilha-o com todos, assim é a pessoa transbordando de amor.
Thursday, January 20, 2011
A ordem é fundamental,
interior e exteriormente,
e, não é de qualquer ordem,
é duma ordem completa e matemática
que precisamos;
mas, a ordem só surge pela observação,
com toda a atenção,
da desordem, jamais por tentarmos
adaptar-nos a padrões
que outros ou nós próprios consideramos ordem.
Da observação,
da tomada de consciência da desordem
é que nasce a grande ordem.
O mesmo para a justiça, a vigilância,
a humildade, a beleza, a inteligência,
o trabalho, a sensibilidade,
a paz, a criatividade,
o progresso, a serenidade...
E, o prazer pode tirar ou fazer dor.
E, não andemos sempre a perguntar
como, que é forçagem: a mente que está serena
sem ter sido forçada, por ter compreendido
é muito activa, sensível, desperta e penetrante,
agora andar sempre a indagar "como" é divisão,
mecânica mortífera.
interior e exteriormente,
e, não é de qualquer ordem,
é duma ordem completa e matemática
que precisamos;
mas, a ordem só surge pela observação,
com toda a atenção,
da desordem, jamais por tentarmos
adaptar-nos a padrões
que outros ou nós próprios consideramos ordem.
Da observação,
da tomada de consciência da desordem
é que nasce a grande ordem.
O mesmo para a justiça, a vigilância,
a humildade, a beleza, a inteligência,
o trabalho, a sensibilidade,
a paz, a criatividade,
o progresso, a serenidade...
E, o prazer pode tirar ou fazer dor.
E, não andemos sempre a perguntar
como, que é forçagem: a mente que está serena
sem ter sido forçada, por ter compreendido
é muito activa, sensível, desperta e penetrante,
agora andar sempre a indagar "como" é divisão,
mecânica mortífera.
Wednesday, January 19, 2011
Tuesday, January 18, 2011
Monday, January 17, 2011
Sunday, January 16, 2011
Primeiro, o espaço entre nós e o observado conserva-se quando observamos, escutamos, tocamos, cheiramos, saboreamos sem rejeitarmos nem aceitarmos, e, depois, dá-se a fusão entre o observado, o escutado, o tocado, o cheirado, o comido/bebido e nós.
Buscar o prazer não só não é o fim do sofrimento como é geralmente mais sofrimento. O que não quer dizer que devamos ficar inactivos: certamente que temos de nos alimentar, cheirar, tocar, escutar, observar, proteger de agressões, descansar, meditar... Ou, que não haja um gozo, um prazer sem dor. Mas, é sem ser procurado.
Buscar o prazer não só não é o fim do sofrimento como é geralmente mais sofrimento. O que não quer dizer que devamos ficar inactivos: certamente que temos de nos alimentar, cheirar, tocar, escutar, observar, proteger de agressões, descansar, meditar... Ou, que não haja um gozo, um prazer sem dor. Mas, é sem ser procurado.
Monday, January 10, 2011
Saturday, January 08, 2011
A essência da boa, não violenta revolução
é a não admissão do tempo com suas mudanças evolutivas,
suas reformas, suas buscas de ideais nunca atingíveis:
contar com o tempo é continuar tudo sempre na mesma mediocridade
sobre outra forma.
Não portanto gradualmente, mas, Agora, pela beleza e pelo extraordinário
do Real e do Verdadeiro.
E, muito menos por ajustamento das mentes a padrões previamente definidos por
revolucionários da direita, da esquerda ou da centro, o que é mais uma vez o mecânico e o morto no lugar do criativo permanente.
Nem sequer se trata de acabar com corruptos pela violência, nem tão pouco de os deixar actuar livremente na sua astúcia, fealdade e ânsia de poder, mas, de os escutarmos e observarmos, bem como a nós mesmos, a todo o momento e com atenção muito cuidadosa, de modo a todas as coisas e todos os pormenores serem revelados, seja nos rostos, nos olhares, nas palavras,nos silêncios, nas fugas,nas acções, nas omissões... sem nenhun recanto ficar por observar, tudo devendo vir à luz.
A grande sensibilidade, obviamente,só se manifesta com todo este escutar, mas não só, também todo o olhar, todo o tocar,todo o cheirar,todo o saborear...
E,grande sensibilidade é igual a mente extremamente aguçada, clarividente, actuante, sem necessidade de grande esforço e conflito, a própria corrupção, que é egoísmo, cessando e sendo substituída pelo amor, pela beleza e pelo humor.
é a não admissão do tempo com suas mudanças evolutivas,
suas reformas, suas buscas de ideais nunca atingíveis:
contar com o tempo é continuar tudo sempre na mesma mediocridade
sobre outra forma.
Não portanto gradualmente, mas, Agora, pela beleza e pelo extraordinário
do Real e do Verdadeiro.
E, muito menos por ajustamento das mentes a padrões previamente definidos por
revolucionários da direita, da esquerda ou da centro, o que é mais uma vez o mecânico e o morto no lugar do criativo permanente.
Nem sequer se trata de acabar com corruptos pela violência, nem tão pouco de os deixar actuar livremente na sua astúcia, fealdade e ânsia de poder, mas, de os escutarmos e observarmos, bem como a nós mesmos, a todo o momento e com atenção muito cuidadosa, de modo a todas as coisas e todos os pormenores serem revelados, seja nos rostos, nos olhares, nas palavras,nos silêncios, nas fugas,nas acções, nas omissões... sem nenhun recanto ficar por observar, tudo devendo vir à luz.
A grande sensibilidade, obviamente,só se manifesta com todo este escutar, mas não só, também todo o olhar, todo o tocar,todo o cheirar,todo o saborear...
E,grande sensibilidade é igual a mente extremamente aguçada, clarividente, actuante, sem necessidade de grande esforço e conflito, a própria corrupção, que é egoísmo, cessando e sendo substituída pelo amor, pela beleza e pelo humor.
Thursday, January 06, 2011
Os cortes nos salários que o Governo está a fazer aos funcionários públicos portugueses são inconstitucionais, por violarem pelo menos os seguintes princípos:
a) Da garantia
“ Artigo 59.º, n.º3:
Os salários gozam de garantias especiais, nos termos da lei.”
Será preciso dizer que cortar os salários é precisamente o oposto de garantir especialmente os salários? Como pode alguém, perante princípio tão claro, sugerir ou dizer que cortar nos salários não é violação, qual horrenda pedofilia, deste grande princípio da Constituição Portuguesa?
b) Da igualdade
"Artigo 13.º
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual".
Efectivamente, viola claramente este princípio da igualdade serem somente os funcionários públicos e não também os funcionários privados e os patrões a contribuírem para o desígnio da eliminação do déficit do Estado, como se tal déficit existisse somente por causa dos funcionários públicos menos bons e não também por causa dos empréstimos e isenções às empresas, dos poucos impostos pagos pelos bancos, dos subsídios de desemprego e reformas pagos pelo estado aos funcionários privados e das milhares de empresas falidas tantas vezes por culpa de maus empregados e com patrões sem pagarem impostos e dívidas. Ou, então, como se o Estado não fosse efectivamente, e neste caso, todos os portugueses…
Pelo que, os meritíssimos juízes dos tribunais para os quais os sindicatos representativos dos funcionários públicos estão apelando só podem, sem medo da maioria dos políticos que persistem em tão má e injusta governação, declarar esta mesma inconstitucionalidade.
E, admitir sequer que os senhores juízes julguem pelas suas simpatias políticas ou outras ou é pessimismo, do género de: «as coisas estão más e ainda vão piorar mais» ou cinismo, muito má fé.
a) Da garantia
“ Artigo 59.º, n.º3:
Os salários gozam de garantias especiais, nos termos da lei.”
Será preciso dizer que cortar os salários é precisamente o oposto de garantir especialmente os salários? Como pode alguém, perante princípio tão claro, sugerir ou dizer que cortar nos salários não é violação, qual horrenda pedofilia, deste grande princípio da Constituição Portuguesa?
b) Da igualdade
"Artigo 13.º
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual".
Efectivamente, viola claramente este princípio da igualdade serem somente os funcionários públicos e não também os funcionários privados e os patrões a contribuírem para o desígnio da eliminação do déficit do Estado, como se tal déficit existisse somente por causa dos funcionários públicos menos bons e não também por causa dos empréstimos e isenções às empresas, dos poucos impostos pagos pelos bancos, dos subsídios de desemprego e reformas pagos pelo estado aos funcionários privados e das milhares de empresas falidas tantas vezes por culpa de maus empregados e com patrões sem pagarem impostos e dívidas. Ou, então, como se o Estado não fosse efectivamente, e neste caso, todos os portugueses…
Pelo que, os meritíssimos juízes dos tribunais para os quais os sindicatos representativos dos funcionários públicos estão apelando só podem, sem medo da maioria dos políticos que persistem em tão má e injusta governação, declarar esta mesma inconstitucionalidade.
E, admitir sequer que os senhores juízes julguem pelas suas simpatias políticas ou outras ou é pessimismo, do género de: «as coisas estão más e ainda vão piorar mais» ou cinismo, muito má fé.
Os cortes nos salários que o Governo está a fazer aos funcionários públicos portugueses são inconstitucionais, entre outros motivos, como os da confiança e da intangibilidade ou irredutibilidade dos salários, por violarem o artigo 13.º da Constituição:
"Artigo 13.º
Princípio da igualdade
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual".
Efectivamente, viola claramente este princípio da igualdade serem somente os funcionários públicos e não também os funcionários privados e os patrões a contribuírem para o desígnio da eliminação do déficit do Estado, como se tal déficit existisse somente por causa dos funcionários públicos menos bons e não também por causa dos empréstimos e isenções às empresas, dos poucos impostos pagos pelos bancos, dos subsídios de desemprego e reformas pagos pelo estado aos funcionários privados e das milhares de empresas falidas tantas vezes por culpa de maus empregados e com patrões sem pagarem impostos e dívidas. Ou, então, como se o Estado não fosse efectivamente, e neste caso, todos os portugueses…
Pelo que, os meritíssimos juízes dos tribunais para os quais os sindicatos representativos dos funcionários públicos estão apelando só podem, sem medo da maioria dos políticos que persistem em tão má e injusta governação, declarar esta mesma inconstitucionalidade.
E, admitir sequer que os senhores juízes julguem pelas suas simpatias políticas ou outras ou é pessimismo, do género de: «as coisas estão más e ainda vão piorar mais» ou cinismo.
"Artigo 13.º
Princípio da igualdade
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual".
Efectivamente, viola claramente este princípio da igualdade serem somente os funcionários públicos e não também os funcionários privados e os patrões a contribuírem para o desígnio da eliminação do déficit do Estado, como se tal déficit existisse somente por causa dos funcionários públicos menos bons e não também por causa dos empréstimos e isenções às empresas, dos poucos impostos pagos pelos bancos, dos subsídios de desemprego e reformas pagos pelo estado aos funcionários privados e das milhares de empresas falidas tantas vezes por culpa de maus empregados e com patrões sem pagarem impostos e dívidas. Ou, então, como se o Estado não fosse efectivamente, e neste caso, todos os portugueses…
Pelo que, os meritíssimos juízes dos tribunais para os quais os sindicatos representativos dos funcionários públicos estão apelando só podem, sem medo da maioria dos políticos que persistem em tão má e injusta governação, declarar esta mesma inconstitucionalidade.
E, admitir sequer que os senhores juízes julguem pelas suas simpatias políticas ou outras ou é pessimismo, do género de: «as coisas estão más e ainda vão piorar mais» ou cinismo.
Wednesday, January 05, 2011
Grandes, inspirados, reais,
justos momentos nas artes,
na política, na vida...
Sem medo, em liberdade
compreensiva, descobrindo
a verdade por nós próprios,
em primeira mão, originais...
Sérios por não desistirmos,
até à raiz das coisas irmos,
florescendo em beleza,
em justiça, em bondade...
Escutando no instante,
captando imediatamente
todo o significado
do que se está a ouvir
e do que não se está a ouvir...
justos momentos nas artes,
na política, na vida...
Sem medo, em liberdade
compreensiva, descobrindo
a verdade por nós próprios,
em primeira mão, originais...
Sérios por não desistirmos,
até à raiz das coisas irmos,
florescendo em beleza,
em justiça, em bondade...
Escutando no instante,
captando imediatamente
todo o significado
do que se está a ouvir
e do que não se está a ouvir...
Tuesday, January 04, 2011
Os cortes nos salários que o Governo está a fazer aos funcionários públicos portugueses são inconstitucionais, entre outros motivos, por violarem o artigo 13.º da constituição:
"Artigo 13.º
Princípio da igualdade
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual".
Efectivamente, viola claramente este princípio da igualdade serem somente os funcionários públicos e não também os funcionários privados e os patrões a contribuirem para o desígnio da eliminação do déficit do Estado, como se tal déficit existisse somente por causa dos funcionários públicos menos bons e não também por causa dos empréstimos e isenções às empresas, dos poucos impostos pagos pelos bancos, dos subsídios de desmprego e reformas pagos pelo estado aos funcionários privados e das milhares de empresas falidas tantas vezes por culpa de maus empregados e com patrões sem pagarem impostos e dívidas.
Pelo que, os meritíssimos juízes dos tribunais para os quais os sindicatos representativos dos funcionários públicos estão apelando só podem, sem medo da maioria dos políticos que persistem em tão má e injusta governação, declarar esta mesma inconstitucionalidade.
"Artigo 13.º
Princípio da igualdade
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual".
Efectivamente, viola claramente este princípio da igualdade serem somente os funcionários públicos e não também os funcionários privados e os patrões a contribuirem para o desígnio da eliminação do déficit do Estado, como se tal déficit existisse somente por causa dos funcionários públicos menos bons e não também por causa dos empréstimos e isenções às empresas, dos poucos impostos pagos pelos bancos, dos subsídios de desmprego e reformas pagos pelo estado aos funcionários privados e das milhares de empresas falidas tantas vezes por culpa de maus empregados e com patrões sem pagarem impostos e dívidas.
Pelo que, os meritíssimos juízes dos tribunais para os quais os sindicatos representativos dos funcionários públicos estão apelando só podem, sem medo da maioria dos políticos que persistem em tão má e injusta governação, declarar esta mesma inconstitucionalidade.
Monday, January 03, 2011
A morte só existe quando queremos
continuidade, que é insónia,
falta de morte para a memória,
retratos, fórmulas, crenças.
E, pensar pouco se pode sobre
a «essência espiritual», de outro modo
ela não mais é do que mais um fruto do pensamento,
uma ilusão.
Morrendo a cada segundo para cada prazer, cada dor, cada
hábito, bons ou maus, então sabemos por nós mesmos
o que existe para além da morte...e, que é a Vida!
Ambição, competição, vir a ser são sofrimento, e,
onde existe sofrimento e por falta de amor
nada se cria, nada medra, nada floresce...
E o facto é que tem de ser soberano, não as palavras,
os símbolos, as opiniões, as avaliações, as imagens, as memórias.
E, que beleza não há em vermos as coisas como elas deveras são!
continuidade, que é insónia,
falta de morte para a memória,
retratos, fórmulas, crenças.
E, pensar pouco se pode sobre
a «essência espiritual», de outro modo
ela não mais é do que mais um fruto do pensamento,
uma ilusão.
Morrendo a cada segundo para cada prazer, cada dor, cada
hábito, bons ou maus, então sabemos por nós mesmos
o que existe para além da morte...e, que é a Vida!
Ambição, competição, vir a ser são sofrimento, e,
onde existe sofrimento e por falta de amor
nada se cria, nada medra, nada floresce...
E o facto é que tem de ser soberano, não as palavras,
os símbolos, as opiniões, as avaliações, as imagens, as memórias.
E, que beleza não há em vermos as coisas como elas deveras são!
Sunday, January 02, 2011
Queres ainda ser eterno,
ou, já nem por isso? Ainda queres?
Então, há que veres tempo como ele é.
Não amanhã, portanto, mas agora;
não ontem pois, mas agora.
Só o Agora, e... Eternidade!
Sim, sim sem passado e sem futuro
porque incrivelmente unos, plenos de riqueza,
de amor, de energia, Agora.
Mas, se é o ideal além e nós aqui,
o mal, a dor, a morte além e nós aqui
então é o medo e o enredo no tempo outra vez.
Não tens tempo? Ótimo!
Para que precisas de tempo para essa vida
de repetição, de dor, de prazer, de cansaço, de morte?
Felicidade e êxtase não precisam de tempo, e, são
para quem compreende isto.
E, acabamos assim de levar o tempo à crise:
pelo entendimento a ilusão do tempo acaba, e, ficamos eternos.
E, na eternidade, não de mil anos, mas, onde não há tempo, que é o Céu,
não há nem sofrimento nem prazer, só ÊXTASE, por só existir AMOR.
E, claro, eternidade é Infinito, como quando estamos completamente sós,
sem relação com nada nem ninguém, nem com nós próprios,
quando também só há êxtase,felicidade sem sofrimento algum.
E com música, meu Deus!
ou, já nem por isso? Ainda queres?
Então, há que veres tempo como ele é.
Não amanhã, portanto, mas agora;
não ontem pois, mas agora.
Só o Agora, e... Eternidade!
Sim, sim sem passado e sem futuro
porque incrivelmente unos, plenos de riqueza,
de amor, de energia, Agora.
Mas, se é o ideal além e nós aqui,
o mal, a dor, a morte além e nós aqui
então é o medo e o enredo no tempo outra vez.
Não tens tempo? Ótimo!
Para que precisas de tempo para essa vida
de repetição, de dor, de prazer, de cansaço, de morte?
Felicidade e êxtase não precisam de tempo, e, são
para quem compreende isto.
E, acabamos assim de levar o tempo à crise:
pelo entendimento a ilusão do tempo acaba, e, ficamos eternos.
E, na eternidade, não de mil anos, mas, onde não há tempo, que é o Céu,
não há nem sofrimento nem prazer, só ÊXTASE, por só existir AMOR.
E, claro, eternidade é Infinito, como quando estamos completamente sós,
sem relação com nada nem ninguém, nem com nós próprios,
quando também só há êxtase,felicidade sem sofrimento algum.
E com música, meu Deus!
Brota a sensibilidade
da imensa compreensão,
com grande atenção,
do desejo, em toda a idade.
E, só os sensíveis
cooperam, ou não,
pois,eficientes são,
além de compreensíveis.
E, comunicação
ao mesmo tempo, com igualdade
e com a mesma intensidade
é que é comunicação.
De observação em observação,
portanto,não por conceitos,
fórmulas ou juízos já feitos,
que não são da vera comunhão.
E grande atenção
é a que é sem exclusão
nem sequer do barulhão
que nela não consegue influir, não.
Experimentando diretamente,
não só verbalmente,
com uma só visão, uma só mente,
um só olhar, intensamente...
da imensa compreensão,
com grande atenção,
do desejo, em toda a idade.
E, só os sensíveis
cooperam, ou não,
pois,eficientes são,
além de compreensíveis.
E, comunicação
ao mesmo tempo, com igualdade
e com a mesma intensidade
é que é comunicação.
De observação em observação,
portanto,não por conceitos,
fórmulas ou juízos já feitos,
que não são da vera comunhão.
E grande atenção
é a que é sem exclusão
nem sequer do barulhão
que nela não consegue influir, não.
Experimentando diretamente,
não só verbalmente,
com uma só visão, uma só mente,
um só olhar, intensamente...
Saturday, January 01, 2011
Compreender os problemas profunda e realmente
é resolvê-los.
Se não os compreendermos por falta de inteligência,
há que reconhecermos mesmo nossa estupidez,
que pode assim ser substituída pela inteligência,
não esforçarmo-nos por sermos inteligentes.
Não devemos de modo algum adiar a compreensão\resolução
do problema, apesar da existência de falsos
problemas, pois, fazê-lo é permitir que eles se enraizem
nas mentes, submetendo não só as células cerebrais a esforços
fatigantes, como até os pescoços:
cérebros cansados não podem compreender;
cérebros que compreendem são os que estão frescos e renovados
em cada dia e em cada momento.
Compreender portanto o desejo, que é resposta
a um desafio, não fugir ou reprimi-lo, o próprio encantamento
da apreciação da beleza sendo desejo, sensibilidade.
Se não nos alegramos/entristecemos com um belo nascer
do sol, um bom carro, uma mansão, uma música
inspirada, um filme bem feito, um riacho,
uma árvore carregada de vivos frutos, uma grande miséria,
acidentes vários, pobreza extrema... Não somos sensíveis.
Resolver problemas não é pois: "tenho de resolver, tenho
de encontrar uma saída a qualquer custo...", nem inquietação com eles
como cão com osso.
Enfrentar completa e imediatamente
um problema não é tentar
resolvê-lo com base na experiência passada, nem fugir-lhe, nem compará-lo;
encarar os problemas de modo cabal e completo
é escutá-los, sermo-lhes mui sensíveis.
Esforço não é sensibilidade, e, acumulação de conhecimentos
e experiências é inimiga da compreensão:
precisamos de espaço na mente a fim de compreendermos.
É no próprio desejo, no próprio problema, na
própia «coisa» que está a sua compreensão,a sua solução,
se tão somente amarmos o problema,
como amamos e damos festa a filho(a), sol, mulher(marido),pai (mãe), namorado(a), ou chuva após separação.
é resolvê-los.
Se não os compreendermos por falta de inteligência,
há que reconhecermos mesmo nossa estupidez,
que pode assim ser substituída pela inteligência,
não esforçarmo-nos por sermos inteligentes.
Não devemos de modo algum adiar a compreensão\resolução
do problema, apesar da existência de falsos
problemas, pois, fazê-lo é permitir que eles se enraizem
nas mentes, submetendo não só as células cerebrais a esforços
fatigantes, como até os pescoços:
cérebros cansados não podem compreender;
cérebros que compreendem são os que estão frescos e renovados
em cada dia e em cada momento.
Compreender portanto o desejo, que é resposta
a um desafio, não fugir ou reprimi-lo, o próprio encantamento
da apreciação da beleza sendo desejo, sensibilidade.
Se não nos alegramos/entristecemos com um belo nascer
do sol, um bom carro, uma mansão, uma música
inspirada, um filme bem feito, um riacho,
uma árvore carregada de vivos frutos, uma grande miséria,
acidentes vários, pobreza extrema... Não somos sensíveis.
Resolver problemas não é pois: "tenho de resolver, tenho
de encontrar uma saída a qualquer custo...", nem inquietação com eles
como cão com osso.
Enfrentar completa e imediatamente
um problema não é tentar
resolvê-lo com base na experiência passada, nem fugir-lhe, nem compará-lo;
encarar os problemas de modo cabal e completo
é escutá-los, sermo-lhes mui sensíveis.
Esforço não é sensibilidade, e, acumulação de conhecimentos
e experiências é inimiga da compreensão:
precisamos de espaço na mente a fim de compreendermos.
É no próprio desejo, no próprio problema, na
própia «coisa» que está a sua compreensão,a sua solução,
se tão somente amarmos o problema,
como amamos e damos festa a filho(a), sol, mulher(marido),pai (mãe), namorado(a), ou chuva após separação.
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