Thursday, October 22, 2009

Compaixão criativa



O desejo de mais:

a procura de símbolos,

de palavras, de imagens

com as suas sensações,

tem de acabar. Tudo isto

é mecânico. Só então é possível

entrar no estado de criatividade

no qual o novo sempre pode surgir.

Deixemos que o novo constantemente

se manifeste, sem ficarmos hipnotizados

por palavras, gestos, hábitos ou ideias.

Claro que há necessidades físicas:

alimento, vestuário, sexo, abrigo...

Mas, cuidado com os desejos de grandeza pessoal,

de verdade, de virtude... Pelo qual a mente

constrói a ideia do eu que se fortalece nesse centro.

É que o novo é mesmo diferente e novo, não (re)conhecimento,

(re)nascimento, (re)experimentação... E, ele é sem oposição,

sem resistência, sem condenarmos ou louvarmos.

O novo é o real, um modo, um estado... Em que a criatividade

surge sem procura, sem memória.

E, vamos lá: ousa amar incondicionalmente!

Perdoa sem ser para não seres mais magoado(a)!

Não desejes mais ser alguma coisa, alguém:

então és realmente compassivo!.

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