PRAZER-NEUTRO-DOR
A natureza de todos os seres sensitivos, vinda seguramente da de Deus, é não só evitar a dor e os seus parentes tristeza, infelicidade, sofrimento e mal estar, como usufruir do prazer e dos seus familiares alegria, felicidade, gozo e bem estar.
Como sabemos somos corpo/mente e espírito/consciência, num só, pelo que os prazeres e as dores podem ser mais corporais ou mais espirituais. Exemplos de prazeres: do cheiro, da audição, do gosto, do tacto, da vista, do criar/gerar/fazer bem, da vitória... Exemplos de dores: do corpo, do fazer mal, do perder...
Equidistante da dor e do prazer, no meio, encontra-se obviamente o estado neutro. Depois, há os vários graus de prazer e de dor. Há também dores que podem não impedir prazeres (p.e., o prazer da obra feita, mesmo tendo chegado à dor), e, o abuso dos prazeres que se transformam em dores.
Entretanto, resistir à dor ou a quem a inflige sem termos melhorado nada com ela, não é conveniente. Mas, "o sofrimento só é necessário até ao ponto em que percebemos que deixou de o ser", como diz E. Toole.
E, evitar ou fugir do prazer só porque abusar dele causa dor também não é solução...
A solução, claramente, é fazer tudo com o máximo de presença, de cuidado, de saber e de atenção.
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