Wednesday, June 27, 2007

“ … Os físicos pensam, no entanto, que certas partículas seriam eternas se fossem abandonadas a elas próprias… Sem serem bombardeadas por outras partículas, só o electrão, o fotão e o neutrino seriam eternos… Apesar destes serem teoricamente imortais e não se desintegrarem espontaneamente, basta bombardeá-los com outras partículas que possuam suficiente energia para mudarem de natureza… Tudo o que é abandonado a si mesmo gasta-se com o tempo… Nenhuma coisa pode ser a sua própria causa, e o que resulta de uma causa exterior é necessariamente impermanente… A matéria é quase vazia. Esta mesa aparece aos nossos olhos densa e sólida, no entanto não é praticamente senão vazio (pode transformar-se numas gramas de cinza, como nós…) A partir do momento em que nos deixamos prender pelas coisas como se fossem permanentes e sólidas, começamos a admitir que têm, por si próprias, a faculdade de nos proporcionar o prazer ou de ser causa de sofrimento (Isto não pode todavia querer dizer que o caminho é o de evitar o prazer a fim de não sofrer. Só pode querer dizer o que diz: que não nos podemos, até porque todos queremos ser felizes, deixar prender pelas coisas como se fossem permanentes e sólidas; que temos de mudar com a mudança…)”.
Fonte: pgs. 121 a 126 de: “O Infinito na Palma da Mão”, de Mathieu Ricard e Trinh Xuan Thuan, da Casa das Letras.
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É tão verdade que tudo o que nasce morre, como que tudo o que morre nasce!! (It is so true that everything that borns dies, as that everything that dies borns!!)
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The child don’t worries, because she trust their parents. Well: we are all children, we have all extraordinary parents!
(A criança não tem preocupações, confia nos pais. Pois bem: somos todos crianças, temos todos pais extraordinários!!)

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