Não somos nem temos nada sem o(s) outro(a)s, seja ser ou coisa, qualquer ser ou coisa. Faz pois muito pouco sentido falarmos em "eu" e "meu", apesar das fortes pressões para por vezes o fazermos. Devemos assim tanto proteger do sofrimento todos os seres com capacidade para a dor e para o prazer, como, ajudá-los a serem felizes, nós incluídos.

É um grande erro pensar que o sofrimento de qualquer ser, por mais ínfimo que seja, não nos vai fazer sofrer. Tal é só uma questão de tempo. Temos pois não só de não fazer sofrer nenhum ser e pessoa, como temos de ajudar todos os seres a serem felizes, já que, outro grande erro é contentarmo-nos com o não sofrimento.

Por outro lado, como também é muito óbvio, quanto mais sentirmos o "eu", quanto mais estivermos separados dos outros(as), mais sentiremos tanto a dor como o prazer. E, é tão fraco o prazer do egoísta, como é forte a sua dor!