REVOLUÇÃO
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O convencimento da razão
e a compaixão do coração,
ambos um são na revolução
da justiça do amor.
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Revolução da profunda compreensão
da inveja, da avidez, da ambição
e do desejo de poder gerais
e da sua libertação.
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E são os homens e mulheres assim libertos,
de verdadeiro carácter que, sem compulsão
nem propaganda, não ocos e vazios,
justos e amorosos fazem a revolução.
APRENDER
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Aprender não é meramente
sermos instruídos, repetirmos
mecanicamente
o memorizado e irmos.
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Viver é sem autoridade,
é sem padrões,
é com vivacidade,
é em liberdade.
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Autoridade é abominação
a destruir com determinação
pela compreensão
da sua opressão.
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OUVIR, VER e PENSAR
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Ouvir todos os sons sem tampões,
sem esforço, sem ambições,
sem pensar, sons de perto e de longe, de nós,
e de fora de nós
é o silêncio que nos livra das limitações.
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Não esforçando-nos muito
para nos corrigirmos
mas compreendendo o que está
mal em nós é que é bem agirmos.
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Já não falávamos
Nem nos olhávamos
há muito, muito tempo...
Não ouvimos nem fomos olhados
com ouvidos e olhos passados,
mas, de mentes vazias.
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Pensar com clareza,
com sanidade,
sem ilusões
e sem inveja ou competições
a partir da realidade
e não de crenças, ideais,
opiniões e conclusões
é que é pensar.
GOSTAMOS ?
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Gostamos, sabe-nos bem,
tira a fome, fomos condicionados
naquilo, mas, verdadeiramente
aquilo está-nos também
a fazer mal. Porque não era
para nós, a diferente
tipo de ser sensitivo foi sonegado,
para já não falar no matado.
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E, novo dia é mesmo novo, com passado
compreendido e vivido
sempre inesperado e exaltado
quanto basta.
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E amor é não fazer sofrer
nem direta nem indiretamente
nenhum ser que possa sofrer
e dando-lhe o bem possível.
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