Thursday, November 12, 2009

VIVER é no presente

O que são ilusões? Não são auto-justificações de factos, tais como: reincarnação, vida depois da morte, começo/fim do universo, alma gémea, julgamento final... Que podem ser ou não verdadeiros? E, quantas dúvidas destas e doutras ilusões é que já foram esclarecidas pela mente? Nenhmuas, não é?
Não deveremos então ir por outro caminho, por exemplo, o de não alimentarmos, cairmos nas ilusões?
E, fantasias serão o mesmo que ilusões? E, dizes-me para não ter ilusões, mas, tu tem-las? Haverá algum bem nas ilusões, no sonhar acordado? Talvez, mas muito pouco, não é? Pois, não são até conhecidos os casos extremos de loucura por ilusão?
Por outro lado, não é tão fácil fugir duma ilusão, para cair noutra?
E, claro que é possível não sermos nada, sermos completamente anónimos, (uma espécie de morte em vida que dá na verdadeira vida) sem desejo algum, podendo isso ser muito bom!
Não quero nem deixo de querer, mas, desejo o teu bem estar e o meu também.
Se não sabemos se algo é verdadeiro ou não, não devemos forçar nada, não é?
Claro que me podes prejudicar, mas, isso em nada te vai beneficiar... Não é?
A salvação não está, não pode estar no futuro: como se pode chamar salvação ao que não salve já? Ao que faz sofrer, por prometer e nunca dar?
Só pensar em acumular, ganhar... E, quando tal não é possível desistir? Contradição, não é? E, medo de perder porquê? Só podias ganhar sempre se não houvesse mais ninguém. Mas, é por estarmos sós que queremos companhia!!
E, o esforço ridículo que faz doer: uma aberração!
Sim, um dos problemas é mesmo essa densificação.
Claro, claro!...
E, fazes-me rir, quando destróis o que construo, que é o mesmo de sempre quereres ganhar!
Mas,libertos do desejo é que estamos afinal bem vivos: pois, não é bem vivermos, nada esperarmos? Nada temermos? Pois ainda, VIVER é acção no presente, sem preocupações no amanhã (sim, sim... Muito a aprender... Com...), o que não é desespero nem indiferença.
Viver não tem padrão, rigidez, inflexibilidade: viver é livre acção no presente, não no passado ou no futuro ou no que devia ter sido ou deverá ser: mas a morte tem padrão!

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