Mente sem tempo
"O tempo é certamente a própria natureza do pensamento, o pensamento é tempo. E, enquanto o tempo existir como meio de alcançar algo, a mente não pode ir além de si mesma (e ser tranquila, atenta, serena, criativa, imortal...) - a qualidade de ir além de si mesma pertence a uma nova mente, a uma mente que está liberta do tempo. (Logo, só não querendo alcançar, o tempo psicológico e cronológico desaparecem). E o tempo é um factor no medo (e em todo o mal). Por tempo não me refiro ao tempo cronológico (embora também este tenda a desaparecer, não é Krishnamurti?), do relógio - segundo, minuto, hora, dia, ano, mas ao tempo enquanto processo psicológico, interior (porque, interior e exterior também vão sendo um). É esse factor (o tempo, que é pensamento) que faz nascer o medo. O tempo é medo; como o tempo é pensamento, ele alimenta o medo; é o tempo que cria a frustração, os conflitos, porque a percepção imediata do facto (não do hábito...) o ver o facto (não a ideia) é intemporal..." ( Krishnamurti)
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment