Boas, lúcidas acções
O objectivo de todos nós é Deus
e toda a sua beatitude (a própria
Bíblia diz que Deus não tem prazer...
na morte dos ímpios...). E, toda a Bíblia, todas as religiões
e grandes movimentos humanos têm como alvo ou o paraíso (felicidade,
gozo, paz, amor totais...) perdido ou a criar.
Krishnamurti parece-me fundamental: é-me impossível discordar
dele por mais dos que uns minutos: por exemplo, eu sei (oh, a importância da intenção - não o estou seguindo, mas continuo seguindo com ele!)que ele só "combate" alguns prazeres para nos conduzir ao PRAZER dos prazees- DEUS!!
Entretanto, não posso deixar de te perguntar, amado K.: recordar não é diferente
de experienciar, e, não é uma coisa nova em si mesma? Porque não havemos de recordar o bom, se isso é bom? E, não podemos guardar para dar, para outros também gozarem como gozamos, sem ser por vaidade, para impressionar ou convencer? Afinal a vida é dar e receber...
Muito interessantes as letras i ou j, relações, mais visíveis quando os pontinhos não tocam tanto nos traços, como toda a realidade e situações. Aliás, também aprendi contigo, J. K., a importância suprema das relações! Nós seguimo-nos uns aos outros, a Luz também é relação. Embora tenhamos de ser também a nossa própia luz, em particular quando estamos sós, claro, e seguir com não seja o mesmo que seguir.
E, criação sem alguma imitação não pode ser todos os dias, ou pode?
De qualquer modo, se o presente é que é, (e, ó Toole, porque não dares todos os louros desta a Krishnamurti? Será por essa e outras que crise tem sido tão grande?)
não podemos ignorar grandes passado e futuro!
Vivam pois as boas e grandes relações
das gloriosas criações e preservações!
Não às opressões,seguidismos, roubos e imitações!
E, por causa das pressões? pensei inventar
uma letra... Mas, se há línguas a mais, e, se uma lúcida acção
vale mais do que mil palavras (Jiddu K.), e isto também se tem
dito ultimamente a propósito de uma grande imagem... E, se todos
estivemos ao longo da anterior eternidade envolvidos na criação,
invenção de todas as letras, palavras de todas as línguas!...
Desisti pois daquela invenção... E surgiu mais esta... boa acção?!
Sunday, November 29, 2009
Lemos e vemos
H que não se lê, lemos
E vemos; til e acento
Circunflexo eu atento
Olho; Brasil também vemos.
Chapéu no a, no e coroa
Estão: lembro o chapéu
Da bela mulher, o véu
Da noiva. Que não doa!
Em Alhos Vedros mulher
Velha está a sorrir:
É bela também! Rir
E sorrir p’ ra quem vier!
A última ditadura
Grande tem de acabar:
China, ‘stou-me a fixar
Em Lao Tsé, que perdura!
Países podem findar
Também; e P haste tem
E barriga; e ‘stá além
Escola com um bom par.
Bondade há que louvar
e com justiça amar;
Fiz sofrer: de espantar
não foi em pequena dor dar.
E água mineral
fui beber para sofrer
tirar: 'inda de comer
tenho algo animal.
H que não se lê, lemos
E vemos; til e acento
Circunflexo eu atento
Olho; Brasil também vemos.
Chapéu no a, no e coroa
Estão: lembro o chapéu
Da bela mulher, o véu
Da noiva. Que não doa!
Em Alhos Vedros mulher
Velha está a sorrir:
É bela também! Rir
E sorrir p’ ra quem vier!
A última ditadura
Grande tem de acabar:
China, ‘stou-me a fixar
Em Lao Tsé, que perdura!
Países podem findar
Também; e P haste tem
E barriga; e ‘stá além
Escola com um bom par.
Bondade há que louvar
e com justiça amar;
Fiz sofrer: de espantar
não foi em pequena dor dar.
E água mineral
fui beber para sofrer
tirar: 'inda de comer
tenho algo animal.
Saturday, November 28, 2009
Arte...
"Quando a mente está em silêncio - verdadeiramente tranquila, não obrigada a aquietar-se pela vontade - há nela um movimento, uma actividade totalmente diferente, que não é do tempo.
Abordar esse assunto seria absurdo. Seria uma descrição verbal e, portanto, não seria real. O que é importante é a arte de meditar. Um dos sentidos da palavra «arte» é de pôr tudo no seu lugar certo, na nossa vida diária, de tal modo que não há confusão mas lucidez" - Krishnamurti
"Quando a mente está em silêncio - verdadeiramente tranquila, não obrigada a aquietar-se pela vontade - há nela um movimento, uma actividade totalmente diferente, que não é do tempo.
Abordar esse assunto seria absurdo. Seria uma descrição verbal e, portanto, não seria real. O que é importante é a arte de meditar. Um dos sentidos da palavra «arte» é de pôr tudo no seu lugar certo, na nossa vida diária, de tal modo que não há confusão mas lucidez" - Krishnamurti
O Excelente e o Péssimo
Admiro muito Krishnamurti.
Mas, parece-me que a justiça
é mais importante do que a inocência.
Diz ele: "É por isso que a meditação
correcta é absolutamente necessária,
para que a mente seja jovem, fresca,
inocente. Inocente, no sentido de não
ser capaz de ferir ou de sentir-se ferida".
Em minha opinião não só não
devemos ferir como temos de evitar
ferir-nos e que nos firam,
nunca forçarmo-nos a não
nos sentirmos feridos. Isto é,
"quem não se sente não é filho de boa gente".
E, se nos atacam
devemos mesmo defender-nos.
Também não me parece correcta a sua afirmação:
"... portanto, o bem tem de estar, e está,
totalmente separado daquilo que não é bom",
antes parecendo evidente que bem e mal se completam,
são um só, um nasce do outro, como aliás acontece
com todos os opostos, sendo este o normal
ensino de K. que aqui e noutras coisas só não terá
ido tão longe por as vidas serem eternas.
O amor tem de ser justo porque senão
não é inteligente, não estando desse modo
a trabalhar para o mundo muito bom. Por outro lado,
sem a diversidade unida do maior dos opostos
- Excelente e Péssimo - também é de crer a impossibilidade
não só do paraíso, como da própria vida e existência.
Admiro muito Krishnamurti.
Mas, parece-me que a justiça
é mais importante do que a inocência.
Diz ele: "É por isso que a meditação
correcta é absolutamente necessária,
para que a mente seja jovem, fresca,
inocente. Inocente, no sentido de não
ser capaz de ferir ou de sentir-se ferida".
Em minha opinião não só não
devemos ferir como temos de evitar
ferir-nos e que nos firam,
nunca forçarmo-nos a não
nos sentirmos feridos. Isto é,
"quem não se sente não é filho de boa gente".
E, se nos atacam
devemos mesmo defender-nos.
Também não me parece correcta a sua afirmação:
"... portanto, o bem tem de estar, e está,
totalmente separado daquilo que não é bom",
antes parecendo evidente que bem e mal se completam,
são um só, um nasce do outro, como aliás acontece
com todos os opostos, sendo este o normal
ensino de K. que aqui e noutras coisas só não terá
ido tão longe por as vidas serem eternas.
O amor tem de ser justo porque senão
não é inteligente, não estando desse modo
a trabalhar para o mundo muito bom. Por outro lado,
sem a diversidade unida do maior dos opostos
- Excelente e Péssimo - também é de crer a impossibilidade
não só do paraíso, como da própria vida e existência.
POESIA
Somos as unas e opostas
luz e trevas uns dos outros.
E, essencialmente, poesia
é a bela unidade
da rica diversidade
das palavras.
Deus? O comum
e o diverso
em cada um
de todos os seres
no e do universo
inteiro.
E isto é prosa
e verso,
não é, Rosa
Monteiro?
E nascemos,
vivemos,
morremos,
renascemos,
e vivemos...
Pelo prazer
de fazer
seXo,
com nexo
e amor.
Somos as unas e opostas
luz e trevas uns dos outros.
E, essencialmente, poesia
é a bela unidade
da rica diversidade
das palavras.
Deus? O comum
e o diverso
em cada um
de todos os seres
no e do universo
inteiro.
E isto é prosa
e verso,
não é, Rosa
Monteiro?
E nascemos,
vivemos,
morremos,
renascemos,
e vivemos...
Pelo prazer
de fazer
seXo,
com nexo
e amor.
Friday, November 27, 2009
Sucesso? Fama?
A compreensão tem de ser total,
com todo o nosso ser, não só intelectual.
Não queremos ser perturbados, importunados,
mas por vezes somos mal tratados:
como lidar com isto? Em minha opinião
não devemos resistir muito à perturbação,
até pela própria questão do bem estar,
não é? Ficar sossegado em demasia dá em mal estar!
Deixar de dar nomes é muito bom: se já
foi bom dar nomes, agora não o é, pá.
E, como descobrir, conhecer, compreender
sem nenhuma perturbação ter?
E, eles falam efectivamente
muito para nada fazerem, ou
para enganarem, roubarem, explorarem realmente
muitíssimo!...
Sucesso? Fama?
Há quem faça muito bem sendo
quase anónimo, quem faça bem tendo
sucesso, quem termine muito mal tendo
tido muito sucesso...
Ter sucesso é ser e fazer coisas
que muitas pessoas apreciam e eventualmente compram.
Qual a coisa mais importante e urgente
a fazermos? Vivermos bem e ensinarmos
a viver bem, não é? Quais as pessoas mais
famosas?: Buda? Cristo? Krishnamurti? Maria? Camões?
Joana d'Arc? Shakespeare? Os Beatles? Einstein?
Lao Tsé? Madame Curie? Mas, até um enganador(a)
pode ter muito sucesso! De que vale ter muito sucesso
enganando, iludindo se esse sucesso tem de ser pago
até ao último cêntimo? Um dia? Um dia? Pensas que não se faz
justiça agora, é?
A compreensão tem de ser total,
com todo o nosso ser, não só intelectual.
Não queremos ser perturbados, importunados,
mas por vezes somos mal tratados:
como lidar com isto? Em minha opinião
não devemos resistir muito à perturbação,
até pela própria questão do bem estar,
não é? Ficar sossegado em demasia dá em mal estar!
Deixar de dar nomes é muito bom: se já
foi bom dar nomes, agora não o é, pá.
E, como descobrir, conhecer, compreender
sem nenhuma perturbação ter?
E, eles falam efectivamente
muito para nada fazerem, ou
para enganarem, roubarem, explorarem realmente
muitíssimo!...
Sucesso? Fama?
Há quem faça muito bem sendo
quase anónimo, quem faça bem tendo
sucesso, quem termine muito mal tendo
tido muito sucesso...
Ter sucesso é ser e fazer coisas
que muitas pessoas apreciam e eventualmente compram.
Qual a coisa mais importante e urgente
a fazermos? Vivermos bem e ensinarmos
a viver bem, não é? Quais as pessoas mais
famosas?: Buda? Cristo? Krishnamurti? Maria? Camões?
Joana d'Arc? Shakespeare? Os Beatles? Einstein?
Lao Tsé? Madame Curie? Mas, até um enganador(a)
pode ter muito sucesso! De que vale ter muito sucesso
enganando, iludindo se esse sucesso tem de ser pago
até ao último cêntimo? Um dia? Um dia? Pensas que não se faz
justiça agora, é?
Meditando com Krishnamurti
Há uma energia, da\na meditação para além do pensamento/matéria/tempo/memória: meditar é ir\morrer para além deste pensamento e do conhecido.
Os símbolos são unicamente a sua própria realidade, uma pálida sombra da Realidade, como o são bandeiras, desenhos, hinos, palavras e todos os símbolos.
A vaidade é áspera e frágil, mesmo envergando os trajes da humildade. Mas, a verdadeira humildade procede do silêncio sempre novo sem pensamento, sem obervador.
Só o inocente, sem tempo, pode não sofrer e ser feliz.
A paixão é com a clareza do entendimento, e, sem paixão não há nem amor nem beleza. E, o Amor não pode existir sem a imobilidade do pensamento que é criada pela atenção e compreensão.
"O organismo possui a sua própria inteligência, que é entorpecida pelos hábitos do prazer" - J. K.. E, nem aqui JMM e JK estão divididos, pois, também, pelo que tenho lido, JK não tem nada contra os prazeres, nem mesmo os do corpo, por exemplo, os do saciamento das necessidades de comer, beber, sexo... Que não só são bons e úteis (podem, p.e., impedir uma pessoa dedicada a prazeres ditos superiores, tais como pesquisa científica ou meditação de morrer de fome...), como só nos fazem mal se de algum modo não os partilharmos com as relações ou deles abusarmos... Devendo precisamente ser aqui a palavra "hábitos" lida no lugar de "abusos", não é, amigo?
Há uma energia, da\na meditação para além do pensamento/matéria/tempo/memória: meditar é ir\morrer para além deste pensamento e do conhecido.
Os símbolos são unicamente a sua própria realidade, uma pálida sombra da Realidade, como o são bandeiras, desenhos, hinos, palavras e todos os símbolos.
A vaidade é áspera e frágil, mesmo envergando os trajes da humildade. Mas, a verdadeira humildade procede do silêncio sempre novo sem pensamento, sem obervador.
Só o inocente, sem tempo, pode não sofrer e ser feliz.
A paixão é com a clareza do entendimento, e, sem paixão não há nem amor nem beleza. E, o Amor não pode existir sem a imobilidade do pensamento que é criada pela atenção e compreensão.
"O organismo possui a sua própria inteligência, que é entorpecida pelos hábitos do prazer" - J. K.. E, nem aqui JMM e JK estão divididos, pois, também, pelo que tenho lido, JK não tem nada contra os prazeres, nem mesmo os do corpo, por exemplo, os do saciamento das necessidades de comer, beber, sexo... Que não só são bons e úteis (podem, p.e., impedir uma pessoa dedicada a prazeres ditos superiores, tais como pesquisa científica ou meditação de morrer de fome...), como só nos fazem mal se de algum modo não os partilharmos com as relações ou deles abusarmos... Devendo precisamente ser aqui a palavra "hábitos" lida no lugar de "abusos", não é, amigo?
Medo e coragem
Há pesoas que vivem oprimidas pelo medo, resultante da ambição do desejo. E, há realmente pessoas pequenas e pessoas grandes, pessoas que arranjam, são problemas,e
pessoas que são uma benção...
E, a divisão das línguas! Ainda há pouco estava a ler um duplamente grande diálogo entre J. Krishnamurti e D. Bohm que possivelmente não existe em português... O que requer tempo e dicionário.
E, ainda há pessoas, talvez oprimidas pelo medo, que gostam de amedrontar: só lhes resistimos quanto basta.
Há pesoas que vivem oprimidas pelo medo, resultante da ambição do desejo. E, há realmente pessoas pequenas e pessoas grandes, pessoas que arranjam, são problemas,e
pessoas que são uma benção...
E, a divisão das línguas! Ainda há pouco estava a ler um duplamente grande diálogo entre J. Krishnamurti e D. Bohm que possivelmente não existe em português... O que requer tempo e dicionário.
E, ainda há pessoas, talvez oprimidas pelo medo, que gostam de amedrontar: só lhes resistimos quanto basta.
Thursday, November 26, 2009
O guia inteligente da vida
Desta ou daquela maneira, secreta, aberta, leal ou ardilosamente, todas as pessoas e seres vivem e agem em função da optimização do seu bem estar, prazer, o qual, podendo ser, em cada momento e lugar, mais ou menos corporal, mental ou espiritual, e, dependendo de muitos recursos satisfazendo muitas necessidades (havendo mais recursos do que necessidades, senão não havia a vida, a base do próprio prazer), está facilmente ao alcance de toda a gente, excepto talvez dos ardilosos.
Podemos portanto afirmar que o grande propósito da vida é o prazer, o gozo, o bem estar, que, não pode pois ser adquirido à custa do mal estar e dor de outras pessoas e seres, no momento, ou de nós próprios, no futuro, pois tal contraria precisamente o propósito geral da vida.
A vida deve ser assim guiada pelo prazer,todo o prazer, embora tenha de ser um prazer inteligente, moderado e não desequilibrado e a qualquer custo. E, não pode ser o facto, real, da dor oriunda do prazer desequilibrado, a fazer-nos mudar de guia!
Os prazeres, assentes na satisfação dos desejos e das necessidades naturais e artificiais são imensos, e, podem ser egoístas ou altruístas, não sendo o desejo egoísta ilegítimo, mas, levando o grau de pequenez do ego, claro.E, como quase tudo na vida, são criados e recriados, mutáveis, inovados e extinguíveis.
Eis alguns prazeres retirados de J. K.: "o prazer de reformar, de dizer aos outros o que devem fazer, de atenuar os males da sociedade, de fazer o bem; o prazer de ter conhecimentos mais vastos, maior satisfação física, mais experiências, mais compreensão da vida, de possuir todas as qualidades engenhosas e sutis da mente; e, naturalmente, o prazer supremo: a posse de Deus".
E, eis mais alguns: da amizade; do amor; da saúde, física, mental e espiritual, desde logo o nascer-se sem defeitos e os bons cuidados de saúde, alimentação, protecção, vestuário, habitação, ensino da verdade... para todos os bebés, crianças e adolescentes; da devida acção por filhos e amigos; da bela, boa, apreciada, inspirada música, canto, palavra, vista, sabor...; de compreender; de ajudar a nascer, a iluminar, a entender, a triunfar, a progredir, a pacificar; de descansar; de comer, de beber; do sexo; de ver, experimentar o novo, o não conhecido; da liberdade, do respeito, da honestidade, da coerência...
É falso que o bem estar, o prazer só venham com o tempo, gradualmente.
Não há um amanhã para o prazer, o êxtase: temos de o alcançar agora, já!
O tempo desaparece tanto mais quanto maior for o certo prazer.
O tempo deriva da atenção incompleta perante os factos e é o intervalo entre a ideia e a acção: não pode existir este intervalo, tem de ser pensar e agir imediatamente.
Dar nome, falar, escrever sobre o gozo, é fortalecê-lo. E, o gozo, o prazer nas suas variadíssimas formas é para todos os seres e pessoas!
Oh, o gozo, o bem estar da quietude, do sossego, do repouso, do silêncio mental e físico após longos ou intensos períodos de actividade feliz ou infeliz.
E, a dor também quer e pode ser prazer!
E ainda, só existe problema que não convém dar em dor, quando não aceitamos as coisas, pessoas, animais e seres como são, o que não significa conformismo com o o mal e o sofrimento...
Desta ou daquela maneira, secreta, aberta, leal ou ardilosamente, todas as pessoas e seres vivem e agem em função da optimização do seu bem estar, prazer, o qual, podendo ser, em cada momento e lugar, mais ou menos corporal, mental ou espiritual, e, dependendo de muitos recursos satisfazendo muitas necessidades (havendo mais recursos do que necessidades, senão não havia a vida, a base do próprio prazer), está facilmente ao alcance de toda a gente, excepto talvez dos ardilosos.
Podemos portanto afirmar que o grande propósito da vida é o prazer, o gozo, o bem estar, que, não pode pois ser adquirido à custa do mal estar e dor de outras pessoas e seres, no momento, ou de nós próprios, no futuro, pois tal contraria precisamente o propósito geral da vida.
A vida deve ser assim guiada pelo prazer,todo o prazer, embora tenha de ser um prazer inteligente, moderado e não desequilibrado e a qualquer custo. E, não pode ser o facto, real, da dor oriunda do prazer desequilibrado, a fazer-nos mudar de guia!
Os prazeres, assentes na satisfação dos desejos e das necessidades naturais e artificiais são imensos, e, podem ser egoístas ou altruístas, não sendo o desejo egoísta ilegítimo, mas, levando o grau de pequenez do ego, claro.E, como quase tudo na vida, são criados e recriados, mutáveis, inovados e extinguíveis.
Eis alguns prazeres retirados de J. K.: "o prazer de reformar, de dizer aos outros o que devem fazer, de atenuar os males da sociedade, de fazer o bem; o prazer de ter conhecimentos mais vastos, maior satisfação física, mais experiências, mais compreensão da vida, de possuir todas as qualidades engenhosas e sutis da mente; e, naturalmente, o prazer supremo: a posse de Deus".
E, eis mais alguns: da amizade; do amor; da saúde, física, mental e espiritual, desde logo o nascer-se sem defeitos e os bons cuidados de saúde, alimentação, protecção, vestuário, habitação, ensino da verdade... para todos os bebés, crianças e adolescentes; da devida acção por filhos e amigos; da bela, boa, apreciada, inspirada música, canto, palavra, vista, sabor...; de compreender; de ajudar a nascer, a iluminar, a entender, a triunfar, a progredir, a pacificar; de descansar; de comer, de beber; do sexo; de ver, experimentar o novo, o não conhecido; da liberdade, do respeito, da honestidade, da coerência...
É falso que o bem estar, o prazer só venham com o tempo, gradualmente.
Não há um amanhã para o prazer, o êxtase: temos de o alcançar agora, já!
O tempo desaparece tanto mais quanto maior for o certo prazer.
O tempo deriva da atenção incompleta perante os factos e é o intervalo entre a ideia e a acção: não pode existir este intervalo, tem de ser pensar e agir imediatamente.
Dar nome, falar, escrever sobre o gozo, é fortalecê-lo. E, o gozo, o prazer nas suas variadíssimas formas é para todos os seres e pessoas!
Oh, o gozo, o bem estar da quietude, do sossego, do repouso, do silêncio mental e físico após longos ou intensos períodos de actividade feliz ou infeliz.
E, a dor também quer e pode ser prazer!
E ainda, só existe problema que não convém dar em dor, quando não aceitamos as coisas, pessoas, animais e seres como são, o que não significa conformismo com o o mal e o sofrimento...
Dança
Porque no passado foi de uma certa maneira,
no presente não tem de o ser.
E, porquê a pressa num universo eterno?
Não faz sentido, não é?
(Pressa no sentido de stress, nervosismo, não velocidade).
E, porquê o medo de falar no gozo, na felicidade,
em toda a sua extensão?
A intensidade, o ritmo certos, portanto, e não intensa ou fracamente.
Vivendo e renascendo com deleite, beleza e contentamento, com e sem dor,
com relações de vida e morte e de gozo e tristeza a cada momento
com todos os seres...
E,
Segurança e insegurança,
permanência e mudança,
vida e morte o mesmo são:
tudo é uma bela dança.
Porque no passado foi de uma certa maneira,
no presente não tem de o ser.
E, porquê a pressa num universo eterno?
Não faz sentido, não é?
(Pressa no sentido de stress, nervosismo, não velocidade).
E, porquê o medo de falar no gozo, na felicidade,
em toda a sua extensão?
A intensidade, o ritmo certos, portanto, e não intensa ou fracamente.
Vivendo e renascendo com deleite, beleza e contentamento, com e sem dor,
com relações de vida e morte e de gozo e tristeza a cada momento
com todos os seres...
E,
Segurança e insegurança,
permanência e mudança,
vida e morte o mesmo são:
tudo é uma bela dança.
Wednesday, November 25, 2009
Tuesday, November 24, 2009
Meditação
De todos os prazeres
do corpo e do pensamento
nenhum se assemelha, nem de perto nem de longe,
aos da meditação...
Meditação é silêncio, é imobilidade,
é atenção constante, é eternidade,
é intemporalidade, é compreensão,
é inspiração, é união, é ciência, política,
religião, arte... É clareza, é inocência, é nada ser
e é tudo ser. É cura, é liberdade, é simplicidade.
Não é negócio. É indescritibilidade, é despertar total,
e, é harmonia, profunda actividade perfeitamente matemática...
Sintonia completa com universo; imensidão, não centro pequenino,
feio e egoísta... Não isolamento, mas cooperação...
E, é sensibilidade e vida correctíssima.
Jamais fuga, nem para trás nem para a frente,
antes sempre vivência e melhoramento da situação presente.
De todos os prazeres
do corpo e do pensamento
nenhum se assemelha, nem de perto nem de longe,
aos da meditação...
Meditação é silêncio, é imobilidade,
é atenção constante, é eternidade,
é intemporalidade, é compreensão,
é inspiração, é união, é ciência, política,
religião, arte... É clareza, é inocência, é nada ser
e é tudo ser. É cura, é liberdade, é simplicidade.
Não é negócio. É indescritibilidade, é despertar total,
e, é harmonia, profunda actividade perfeitamente matemática...
Sintonia completa com universo; imensidão, não centro pequenino,
feio e egoísta... Não isolamento, mas cooperação...
E, é sensibilidade e vida correctíssima.
Jamais fuga, nem para trás nem para a frente,
antes sempre vivência e melhoramento da situação presente.
Renascimento
Massacres, milhares de crianças
a morrer de fome todos os dias,
homens/mulheres bombas... Tanta violência!
E, quem é mais culpado: quem mata ou quem se deixa matar?
Meditar, letras,palavras, frases...
A mensagem ficou... E, o homem desapareceu?
Os factos, a realidade...
A palavra está no lugar do objecto, do ser,
mas, não mostra senão uma sua ínfima parte.
A imagem também ajuda, e, ver de perto ainda mais.
Faço minhas muitas das tuas palvras, Jiddu.
O mundo? E, o desconhecido?
Coisas extraoredinárias diz J. Krishnamurti!
Não podemos percepcionar,
visualizar, sem deixar
de pensar. Nem sequer amar
podemos, sem pensamento cessar.
Seguramente que renascemos nos filhos,
como acontece com animais, árvores, flores...
Tratar mal um filho(a) é tratarmo-nos mal a nós próprios.
A felicidade dos pais está em fazer bem aos filhos.
E, é muito melhor fazer-lhes bem demais, se é que tal
é possível, do que lhes fazer mal.
E, não é preciso ter filhos fisicamente
para renascermos: renascemos sempre quando
e em quem amamos!
Massacres, milhares de crianças
a morrer de fome todos os dias,
homens/mulheres bombas... Tanta violência!
E, quem é mais culpado: quem mata ou quem se deixa matar?
Meditar, letras,palavras, frases...
A mensagem ficou... E, o homem desapareceu?
Os factos, a realidade...
A palavra está no lugar do objecto, do ser,
mas, não mostra senão uma sua ínfima parte.
A imagem também ajuda, e, ver de perto ainda mais.
Faço minhas muitas das tuas palvras, Jiddu.
O mundo? E, o desconhecido?
Coisas extraoredinárias diz J. Krishnamurti!
Não podemos percepcionar,
visualizar, sem deixar
de pensar. Nem sequer amar
podemos, sem pensamento cessar.
Seguramente que renascemos nos filhos,
como acontece com animais, árvores, flores...
Tratar mal um filho(a) é tratarmo-nos mal a nós próprios.
A felicidade dos pais está em fazer bem aos filhos.
E, é muito melhor fazer-lhes bem demais, se é que tal
é possível, do que lhes fazer mal.
E, não é preciso ter filhos fisicamente
para renascermos: renascemos sempre quando
e em quem amamos!
Solidão
Que mal nos podem fazer
se não queremos ser
ou ter? Tal não é viver?
Isso estamos a ver.
Não há mal no pensamento
certo: só no julgamento
errado. E, 'té jumento
gosta do bom sentimento.
Trabalho da relação
feito, a meditação
se segue, a atenção
total, não separação.
Observar sem condenar,
sem me identificar,
sem ao mais me juntar...
É a ilusão olhar.
Sem pensar, palavras são
sons apenas. E,má acção
até contra os que são
nada, só por vil ambição.
Destruires o que amo
é morreres. Mas vou ramo
substituir sempre, amo
meu não és: te amo.
No campo ou na cidade
grande é a felicidade
da solidão: amizade
não é só afectividade.
Renascer é só morrer:
ainda precisas ter
pai, mãe, filha(o)? Vais ter
então ainda que renascer.
Que mal nos podem fazer
se não queremos ser
ou ter? Tal não é viver?
Isso estamos a ver.
Não há mal no pensamento
certo: só no julgamento
errado. E, 'té jumento
gosta do bom sentimento.
Trabalho da relação
feito, a meditação
se segue, a atenção
total, não separação.
Observar sem condenar,
sem me identificar,
sem ao mais me juntar...
É a ilusão olhar.
Sem pensar, palavras são
sons apenas. E,má acção
até contra os que são
nada, só por vil ambição.
Destruires o que amo
é morreres. Mas vou ramo
substituir sempre, amo
meu não és: te amo.
No campo ou na cidade
grande é a felicidade
da solidão: amizade
não é só afectividade.
Renascer é só morrer:
ainda precisas ter
pai, mãe, filha(o)? Vais ter
então ainda que renascer.
Monday, November 23, 2009
Sumo bem
Sem dúvida que a essência
da corrupção é a procura
interior e exterior de domínio e poder.
Logo, nem legislação, nem prisão
nem pena de morte podem acabar com corrupção.
E, o que é que leva as pessoas à agressão,
a matar-se e a matarem? É
a falta de boa vontade,
de amor, de consideração, não é?
Mas, querer poder, dinheiro, saúde,
trabalho, posses, segurança, sucesso...
Não pode ter nada de mal se for de forma
moderada, equilibrada... Não é?
E, a terceira dimensão
é a verdadeira dimensão:
a verdade não procura a verdade;
a luz não procura a luz;
nem a felicidade e a beatitude
se procuram a si mesmas
(entendendo beatitude como o prazer
mais espiritual/mental de todos);
A felicidade intemporal, não espacial
existe na perfeita liberdade, considerando
o condiconamento tanto como escolha (a escolha
condiciona, ficamos presos a ela), como imporem-nos o que não
queremos, por não termos escolhido.
Entretanto, Krishnamurti, rei da integração,e da totalidade,
por causa da satisfação e do prazer irem e virem
e poderem ocasionar dor,
e da felicidade, da beatitude serem sem motivo
e não provocarem sofrimento, não vamos rejeitar
os corpos, nomeadamente os corpos satisfeitos, não é?
Não é melhor antes ajudares-nos também à felicidade plena,
dos corpos e das mentes, tu que tanto dizes, e muito bem,
que não devemos distinguir, separar, segregar?
E, a total liberdade é sem grandes conceitos e fórmulas
(isto não é complicado, pois não?).
Serena alegria, inocência quanto basta... E, o amor
vem... Sim, o Amor que tudo resolve... O sumo bem.
Sem dúvida que a essência
da corrupção é a procura
interior e exterior de domínio e poder.
Logo, nem legislação, nem prisão
nem pena de morte podem acabar com corrupção.
E, o que é que leva as pessoas à agressão,
a matar-se e a matarem? É
a falta de boa vontade,
de amor, de consideração, não é?
Mas, querer poder, dinheiro, saúde,
trabalho, posses, segurança, sucesso...
Não pode ter nada de mal se for de forma
moderada, equilibrada... Não é?
E, a terceira dimensão
é a verdadeira dimensão:
a verdade não procura a verdade;
a luz não procura a luz;
nem a felicidade e a beatitude
se procuram a si mesmas
(entendendo beatitude como o prazer
mais espiritual/mental de todos);
A felicidade intemporal, não espacial
existe na perfeita liberdade, considerando
o condiconamento tanto como escolha (a escolha
condiciona, ficamos presos a ela), como imporem-nos o que não
queremos, por não termos escolhido.
Entretanto, Krishnamurti, rei da integração,e da totalidade,
por causa da satisfação e do prazer irem e virem
e poderem ocasionar dor,
e da felicidade, da beatitude serem sem motivo
e não provocarem sofrimento, não vamos rejeitar
os corpos, nomeadamente os corpos satisfeitos, não é?
Não é melhor antes ajudares-nos também à felicidade plena,
dos corpos e das mentes, tu que tanto dizes, e muito bem,
que não devemos distinguir, separar, segregar?
E, a total liberdade é sem grandes conceitos e fórmulas
(isto não é complicado, pois não?).
Serena alegria, inocência quanto basta... E, o amor
vem... Sim, o Amor que tudo resolve... O sumo bem.
Friday, November 20, 2009
O amor
Não há mal na riqueza, só bem:
o mal está na acumulação não produtiva.
Também não há bem na pobreza, na fome:
o mal está na entrega ao pessimismo,
no desânimo, na desistência.
O mal está em receber sem dar, ou
em dar só, sem querer receber.
E, o amor não é a pessoa, o ser,
o objecto amado.
Gratificação, conforto, segurança
também não são amor.
O amor tão pouco poderá
será alcançado por uma urgência intelectual
ou por meio de métodos, meios,
disciplinas. O amor é um estado
do ser em que o eu ocupa o seu devido
lugar, em que somos justos e em que estamos
totalmente atentos, sem sacrifícos.
O amor e a felicidade que o acompanha
quase que é sem esforço e sem grandes pensamentos.
Mas, não será completamente natural e espontâneo...
Não há mal na riqueza, só bem:
o mal está na acumulação não produtiva.
Também não há bem na pobreza, na fome:
o mal está na entrega ao pessimismo,
no desânimo, na desistência.
O mal está em receber sem dar, ou
em dar só, sem querer receber.
E, o amor não é a pessoa, o ser,
o objecto amado.
Gratificação, conforto, segurança
também não são amor.
O amor tão pouco poderá
será alcançado por uma urgência intelectual
ou por meio de métodos, meios,
disciplinas. O amor é um estado
do ser em que o eu ocupa o seu devido
lugar, em que somos justos e em que estamos
totalmente atentos, sem sacrifícos.
O amor e a felicidade que o acompanha
quase que é sem esforço e sem grandes pensamentos.
Mas, não será completamente natural e espontâneo...
Thursday, November 19, 2009
A verdade
Jiddu: como Buda,
és mestre em muitas coisas,
mas,como pode a verdade estar numa frase
como esta: "deves, facilmente
e de forma voluntária, pôr de lado
todas as memórias e imagens que te dão prazer,
para que a tua mente fique liberta, descontaminada
para a verdade"? Concordo que até a memória
de um bom passado pode ser impedimento a um bom ou melhor presente.
Mas,porquê esse medo do prazer? Porque há-de haver mal no gozo,
no prazer, se o propósito da vida é o gozo e o prazer, todo o gozo e todo o prazer?
E, como pode a verdade estar na eliminação da dor à custa do prazer? Não pode!
Jiddu: como Buda,
és mestre em muitas coisas,
mas,como pode a verdade estar numa frase
como esta: "deves, facilmente
e de forma voluntária, pôr de lado
todas as memórias e imagens que te dão prazer,
para que a tua mente fique liberta, descontaminada
para a verdade"? Concordo que até a memória
de um bom passado pode ser impedimento a um bom ou melhor presente.
Mas,porquê esse medo do prazer? Porque há-de haver mal no gozo,
no prazer, se o propósito da vida é o gozo e o prazer, todo o gozo e todo o prazer?
E, como pode a verdade estar na eliminação da dor à custa do prazer? Não pode!
Wednesday, November 18, 2009
Impressionante
É impressionante
como certa dor
só é cessante
com "ameaça"
do prazer abundante.
E, começar tudo
de novo como deve ser
não é possível.
Mas não há um amanhecer
novo todos os dias?
E, só em parte escolhendo
as relações, nem que mentalmente
seja só, também realmente
podemos não as aceitar.
Impressionante
também que não te tendo
feito o que fazes,
(mas fiz-te outras coisas),
me tenhas vindo a ameaçar!
E, da "luta" entre dor e prazer,
é que nasce e se nutre a vida.
É impressionante
como certa dor
só é cessante
com "ameaça"
do prazer abundante.
E, começar tudo
de novo como deve ser
não é possível.
Mas não há um amanhecer
novo todos os dias?
E, só em parte escolhendo
as relações, nem que mentalmente
seja só, também realmente
podemos não as aceitar.
Impressionante
também que não te tendo
feito o que fazes,
(mas fiz-te outras coisas),
me tenhas vindo a ameaçar!
E, da "luta" entre dor e prazer,
é que nasce e se nutre a vida.
Tuesday, November 17, 2009
Prazer e dor
A dor, que somos nós [aprendi com Krishnamurti(K.)],
pode vir de surpresa, como o prazer, o que também somos:
e vem, a dor, do erro na relação:
(as relações são quase tudo,
também aprendi com K.):
destes e daqueles não
somos só, nossa acção
todos tem de beneficiar,
alternada ou simultaneamente,
e, vem, o prazer, da acção
certa e justa. E, venho falar
de todas as dores e prazeres,
físicos e espirituais, cuja intensidade
varia com o grau do erro e da certeza na acção,
sendo que a dor cessa com a compreensão
disto e a correcção
mental e física do erro,
e,o prazer vem e aumenta com a compreensão
disto e a acção
física e mental cada vez mais correctas.
A dor, que somos nós [aprendi com Krishnamurti(K.)],
pode vir de surpresa, como o prazer, o que também somos:
e vem, a dor, do erro na relação:
(as relações são quase tudo,
também aprendi com K.):
destes e daqueles não
somos só, nossa acção
todos tem de beneficiar,
alternada ou simultaneamente,
e, vem, o prazer, da acção
certa e justa. E, venho falar
de todas as dores e prazeres,
físicos e espirituais, cuja intensidade
varia com o grau do erro e da certeza na acção,
sendo que a dor cessa com a compreensão
disto e a correcção
mental e física do erro,
e,o prazer vem e aumenta com a compreensão
disto e a acção
física e mental cada vez mais correctas.
Monday, November 16, 2009
TOTALIDADE
Efectivamente, a dor não se vai
embora somente por não gostarmos dela,
pois ela também pode ser boa!
E, só mente ilimitada
pode observar o infinito, Ada.
E, que é a beleza sem o amor, sem a vida, Fortaleza!
Observar, ouvir sem o mínimo movimento,
impregnados do observado...
Sem amor conduta é vazia, mecânica.
E, percepção de tal observação
é totalidade, profundidade, intemporalidade.
Só mentes honestas, pouco ou nada
condicionadas, sem medo, aliviadas até do peso
do conhecimento e da experiência, mas,
não ignorantes ou inexperientes, podem
ver e compreender com clareza, profundidade
e intemporalidade.
Decrepitude, auto-repetição, viciamento
em hábitos ambiciosos?
Tantas frustrações, tristezas, sobrecargas
de experiências e memórias que é impossível
um olhar novo e fresco de tudo/todos, momento a momento?
Efectivamente, a dor não se vai
embora somente por não gostarmos dela,
pois ela também pode ser boa!
E, só mente ilimitada
pode observar o infinito, Ada.
E, que é a beleza sem o amor, sem a vida, Fortaleza!
Observar, ouvir sem o mínimo movimento,
impregnados do observado...
Sem amor conduta é vazia, mecânica.
E, percepção de tal observação
é totalidade, profundidade, intemporalidade.
Só mentes honestas, pouco ou nada
condicionadas, sem medo, aliviadas até do peso
do conhecimento e da experiência, mas,
não ignorantes ou inexperientes, podem
ver e compreender com clareza, profundidade
e intemporalidade.
Decrepitude, auto-repetição, viciamento
em hábitos ambiciosos?
Tantas frustrações, tristezas, sobrecargas
de experiências e memórias que é impossível
um olhar novo e fresco de tudo/todos, momento a momento?
Sunday, November 15, 2009
3ª dimensão (cont.)
O que é é a realidade
e o real é o que é.
Há que entender isto, sem grande
evitar, sem grande fugir, pois, só mente serena,
tranquila, agitada quanto basta é que melhora tudo e todos.
Aceitando e rejeitando é que é bom.
Sendo um(a) com a dor, ela se vai, porque não a queremos;
sendo um(a) com o prazer, ele vem, porque o queremos
E, se dor e prazer são um, não há dor nem prazer.
Mas, há uma terceira coisa: só gozo, só êxtase, só alegria,
só inteligência, só amizade, só cuidado e atenção, só amor,
só conhecimento, só perfeição, só poder!
Densificar e dissolver;
carregar e aliviar;
sofrer e prazer;
fugir e não fugir;
esperança e não esperança:
Sem medo de falar sobre o prazer.
Sem sentido nem propósito? Viver abundante e apaixonadamente,
este é o sentido da vida. Ou, optimizar o prazer e minimizar
a dor!
Mas, havendo prazeres que causam mais dor do que prazer,
esses são falsos prezeres, que levam ao cemitério do mesmo nome...
Dos quais também não fugimos e fugimos.
Morte e (re)nascimento são um!.
O que é é a realidade
e o real é o que é.
Há que entender isto, sem grande
evitar, sem grande fugir, pois, só mente serena,
tranquila, agitada quanto basta é que melhora tudo e todos.
Aceitando e rejeitando é que é bom.
Sendo um(a) com a dor, ela se vai, porque não a queremos;
sendo um(a) com o prazer, ele vem, porque o queremos
E, se dor e prazer são um, não há dor nem prazer.
Mas, há uma terceira coisa: só gozo, só êxtase, só alegria,
só inteligência, só amizade, só cuidado e atenção, só amor,
só conhecimento, só perfeição, só poder!
Densificar e dissolver;
carregar e aliviar;
sofrer e prazer;
fugir e não fugir;
esperança e não esperança:
Sem medo de falar sobre o prazer.
Sem sentido nem propósito? Viver abundante e apaixonadamente,
este é o sentido da vida. Ou, optimizar o prazer e minimizar
a dor!
Mas, havendo prazeres que causam mais dor do que prazer,
esses são falsos prezeres, que levam ao cemitério do mesmo nome...
Dos quais também não fugimos e fugimos.
Morte e (re)nascimento são um!.
Terceira dimensão
A terceira dimensão do tempo
é a intemporal, mui pouco cronológica,
mui pouco psicológica,imortal.
E, ser imortal é já, agora, não no futuro,
e, é não morrer e morrer. Ser imortal
é não viver em função do velho, mas do novo tempo
e espaço: a terceira dimensão, que é quase morrer
para o eu, para a luta, para o acumular, para a compulsão...
quase com amnésia, quase sem divisões, quase sem base condicionante.
Porque o imediato, o intemporal é sempre o todo e as partes, o perito
e o aprendiz, as florestas e as árvores, a água e as águas...
Ver a totalidade: paz e conflito, beleza e fealdade, sensibilidade
e insensibilidade, concentração, distração e atenção, saber e ignorância...
é entrar na terceira dimensão, na revelação permanente, no eterno intemporal
e ilimitado.
Nesta novíssima dimensão temporal e espacial tudo é mui rápido, pefeito, milagroso
e bom. Tudo é cada vez melhor a cada momento e lugar!
Aqui não se estuda ou trabalha até doer cada vez mais, ou, para a o grande bem estar futuro, o engano dos enganos!
Aqui estamos sempre sós e acompanhados pelas enormes almas\corpos gémeas(os).
Aqui e ali, na terceira dimensão, a cada momento insistimos e desistimos,
entramos e saimos, nos desprocupamos e preocupamos... Sempre criando, solucionando e gozando!
Ali e aqui escolhemos e não escolhemos, queremos e não queremos a cada momento que passa e não passa! E, exigimos e não exigimos, damos e não damos, recebemos e não recebemos, não percepcionamos e percepcionamos, somos ingénuos e não somos, somos claros e não somos!!
A terceira dimensão do tempo
é a intemporal, mui pouco cronológica,
mui pouco psicológica,imortal.
E, ser imortal é já, agora, não no futuro,
e, é não morrer e morrer. Ser imortal
é não viver em função do velho, mas do novo tempo
e espaço: a terceira dimensão, que é quase morrer
para o eu, para a luta, para o acumular, para a compulsão...
quase com amnésia, quase sem divisões, quase sem base condicionante.
Porque o imediato, o intemporal é sempre o todo e as partes, o perito
e o aprendiz, as florestas e as árvores, a água e as águas...
Ver a totalidade: paz e conflito, beleza e fealdade, sensibilidade
e insensibilidade, concentração, distração e atenção, saber e ignorância...
é entrar na terceira dimensão, na revelação permanente, no eterno intemporal
e ilimitado.
Nesta novíssima dimensão temporal e espacial tudo é mui rápido, pefeito, milagroso
e bom. Tudo é cada vez melhor a cada momento e lugar!
Aqui não se estuda ou trabalha até doer cada vez mais, ou, para a o grande bem estar futuro, o engano dos enganos!
Aqui estamos sempre sós e acompanhados pelas enormes almas\corpos gémeas(os).
Aqui e ali, na terceira dimensão, a cada momento insistimos e desistimos,
entramos e saimos, nos desprocupamos e preocupamos... Sempre criando, solucionando e gozando!
Ali e aqui escolhemos e não escolhemos, queremos e não queremos a cada momento que passa e não passa! E, exigimos e não exigimos, damos e não damos, recebemos e não recebemos, não percepcionamos e percepcionamos, somos ingénuos e não somos, somos claros e não somos!!
Saturday, November 14, 2009
Liberdade infinita
Não é para mim, dizes tu,
também não é para ti.
E, se para ti também era, bera?
Como se morte fosse um fim definitivo!
Como se não voltássemos a conviver
depois de morrer! Pois se nada se perde,
somente se transforma!
Mas noutra relação, noutra forma!...
Compreendes?
E, só tua vontade?
Não a minha também, meu bem?
E, que liberdade há-de
haver nessa rígida disciplina,
ou nessa pobreza ou riqueza?
Ou nesse constante buscar, meu par!
Criar, criar, inventar em liberdade,
sem esforço, campo e cidade!
Mas, se atingi o que tinha em vista
foi pela disciplina e trabalho, dizes.
E,o que não tinhas em vista não presta, é?
Mas, para criticar e invejar já presta?
Para não falar no glorioso desconhecido!
E, só essa música desse teu deus
auto-projectado é que é boa, inspirada?
Ou: nenhuma música religiosa presta!
Cresce, cresce... e aparece!
Duro parece?
Bom: é só parecença,
não de nascença!
Não é para mim, dizes tu,
também não é para ti.
E, se para ti também era, bera?
Como se morte fosse um fim definitivo!
Como se não voltássemos a conviver
depois de morrer! Pois se nada se perde,
somente se transforma!
Mas noutra relação, noutra forma!...
Compreendes?
E, só tua vontade?
Não a minha também, meu bem?
E, que liberdade há-de
haver nessa rígida disciplina,
ou nessa pobreza ou riqueza?
Ou nesse constante buscar, meu par!
Criar, criar, inventar em liberdade,
sem esforço, campo e cidade!
Mas, se atingi o que tinha em vista
foi pela disciplina e trabalho, dizes.
E,o que não tinhas em vista não presta, é?
Mas, para criticar e invejar já presta?
Para não falar no glorioso desconhecido!
E, só essa música desse teu deus
auto-projectado é que é boa, inspirada?
Ou: nenhuma música religiosa presta!
Cresce, cresce... e aparece!
Duro parece?
Bom: é só parecença,
não de nascença!
INSTANTANEAMENTE!
Claro que o tempo, o justo, o verdadeiro...
Não pode ser logo, amanhã... senão nunca é!
Tem de ser agora, não é?
O tempo comum é veneno. Há que ter muitíssimo
cuidado com ele, pois, normalmente,
só causa medo, desordem e morte.
Mas, há um outro tempo!
Já reparastes como a verdade, a luz
se fazem instantaneamente,
embora por vezes após algum trabalho
sem medo, não ansioso, não dorido de pesquisa?
E, como também instantaneamente
se vai? Isto é: a verdade, a luz,
a compreensão, o "insigth" pertencem
a um outro tempo,
um tempo glorioso, de ordem
infinitamente superior!
E, é por este tempo que todos nos queremos guiar,
é nele que todos queremos viver, não é? Um tempo
só de luz, só de justiça, só de verdade, só de vida,
só de gozo,só de pureza, só de compreensão!...
Mas, outra vez muitíssimo cuidado!: o néctar, a inspiração,
a voz, o jeito, o novíssismo, a pena, a lira...
dos deuses e das divas não se conquista, não
é passado nem futuro, não é esperança, não é continuação!...
Claro que o tempo, o justo, o verdadeiro...
Não pode ser logo, amanhã... senão nunca é!
Tem de ser agora, não é?
O tempo comum é veneno. Há que ter muitíssimo
cuidado com ele, pois, normalmente,
só causa medo, desordem e morte.
Mas, há um outro tempo!
Já reparastes como a verdade, a luz
se fazem instantaneamente,
embora por vezes após algum trabalho
sem medo, não ansioso, não dorido de pesquisa?
E, como também instantaneamente
se vai? Isto é: a verdade, a luz,
a compreensão, o "insigth" pertencem
a um outro tempo,
um tempo glorioso, de ordem
infinitamente superior!
E, é por este tempo que todos nos queremos guiar,
é nele que todos queremos viver, não é? Um tempo
só de luz, só de justiça, só de verdade, só de vida,
só de gozo,só de pureza, só de compreensão!...
Mas, outra vez muitíssimo cuidado!: o néctar, a inspiração,
a voz, o jeito, o novíssismo, a pena, a lira...
dos deuses e das divas não se conquista, não
é passado nem futuro, não é esperança, não é continuação!...
Friday, November 13, 2009
Agora!
Um dia... Um dia...
Esforço... Mais esforço!...
Descobrir, descobrir as causas do medo
ou dele fugir? Observemos tão somente,
serenamente: é a mente tranquila que resolve,
que melhora... Sem conflito entre o que é
e que deveria ser!
E jamais, jamais no futuro:
a paz é agora!
o saber é agora!
a vitória é agora!
a coragem é agora!
o sem esforço é agora!!
Um dia... Um dia...
Esforço... Mais esforço!...
Descobrir, descobrir as causas do medo
ou dele fugir? Observemos tão somente,
serenamente: é a mente tranquila que resolve,
que melhora... Sem conflito entre o que é
e que deveria ser!
E jamais, jamais no futuro:
a paz é agora!
o saber é agora!
a vitória é agora!
a coragem é agora!
o sem esforço é agora!!
Mente sem tempo
"O tempo é certamente a própria natureza do pensamento, o pensamento é tempo. E, enquanto o tempo existir como meio de alcançar algo, a mente não pode ir além de si mesma (e ser tranquila, atenta, serena, criativa, imortal...) - a qualidade de ir além de si mesma pertence a uma nova mente, a uma mente que está liberta do tempo. (Logo, só não querendo alcançar, o tempo psicológico e cronológico desaparecem). E o tempo é um factor no medo (e em todo o mal). Por tempo não me refiro ao tempo cronológico (embora também este tenda a desaparecer, não é Krishnamurti?), do relógio - segundo, minuto, hora, dia, ano, mas ao tempo enquanto processo psicológico, interior (porque, interior e exterior também vão sendo um). É esse factor (o tempo, que é pensamento) que faz nascer o medo. O tempo é medo; como o tempo é pensamento, ele alimenta o medo; é o tempo que cria a frustração, os conflitos, porque a percepção imediata do facto (não do hábito...) o ver o facto (não a ideia) é intemporal..." ( Krishnamurti)
"O tempo é certamente a própria natureza do pensamento, o pensamento é tempo. E, enquanto o tempo existir como meio de alcançar algo, a mente não pode ir além de si mesma (e ser tranquila, atenta, serena, criativa, imortal...) - a qualidade de ir além de si mesma pertence a uma nova mente, a uma mente que está liberta do tempo. (Logo, só não querendo alcançar, o tempo psicológico e cronológico desaparecem). E o tempo é um factor no medo (e em todo o mal). Por tempo não me refiro ao tempo cronológico (embora também este tenda a desaparecer, não é Krishnamurti?), do relógio - segundo, minuto, hora, dia, ano, mas ao tempo enquanto processo psicológico, interior (porque, interior e exterior também vão sendo um). É esse factor (o tempo, que é pensamento) que faz nascer o medo. O tempo é medo; como o tempo é pensamento, ele alimenta o medo; é o tempo que cria a frustração, os conflitos, porque a percepção imediata do facto (não do hábito...) o ver o facto (não a ideia) é intemporal..." ( Krishnamurti)
Thursday, November 12, 2009
VIVER é no presente
O que são ilusões? Não são auto-justificações de factos, tais como: reincarnação, vida depois da morte, começo/fim do universo, alma gémea, julgamento final... Que podem ser ou não verdadeiros? E, quantas dúvidas destas e doutras ilusões é que já foram esclarecidas pela mente? Nenhmuas, não é?
Não deveremos então ir por outro caminho, por exemplo, o de não alimentarmos, cairmos nas ilusões?
E, fantasias serão o mesmo que ilusões? E, dizes-me para não ter ilusões, mas, tu tem-las? Haverá algum bem nas ilusões, no sonhar acordado? Talvez, mas muito pouco, não é? Pois, não são até conhecidos os casos extremos de loucura por ilusão?
Por outro lado, não é tão fácil fugir duma ilusão, para cair noutra?
E, claro que é possível não sermos nada, sermos completamente anónimos, (uma espécie de morte em vida que dá na verdadeira vida) sem desejo algum, podendo isso ser muito bom!
Não quero nem deixo de querer, mas, desejo o teu bem estar e o meu também.
Se não sabemos se algo é verdadeiro ou não, não devemos forçar nada, não é?
Claro que me podes prejudicar, mas, isso em nada te vai beneficiar... Não é?
A salvação não está, não pode estar no futuro: como se pode chamar salvação ao que não salve já? Ao que faz sofrer, por prometer e nunca dar?
Só pensar em acumular, ganhar... E, quando tal não é possível desistir? Contradição, não é? E, medo de perder porquê? Só podias ganhar sempre se não houvesse mais ninguém. Mas, é por estarmos sós que queremos companhia!!
E, o esforço ridículo que faz doer: uma aberração!
Sim, um dos problemas é mesmo essa densificação.
Claro, claro!...
E, fazes-me rir, quando destróis o que construo, que é o mesmo de sempre quereres ganhar!
Mas,libertos do desejo é que estamos afinal bem vivos: pois, não é bem vivermos, nada esperarmos? Nada temermos? Pois ainda, VIVER é acção no presente, sem preocupações no amanhã (sim, sim... Muito a aprender... Com...), o que não é desespero nem indiferença.
Viver não tem padrão, rigidez, inflexibilidade: viver é livre acção no presente, não no passado ou no futuro ou no que devia ter sido ou deverá ser: mas a morte tem padrão!
O que são ilusões? Não são auto-justificações de factos, tais como: reincarnação, vida depois da morte, começo/fim do universo, alma gémea, julgamento final... Que podem ser ou não verdadeiros? E, quantas dúvidas destas e doutras ilusões é que já foram esclarecidas pela mente? Nenhmuas, não é?
Não deveremos então ir por outro caminho, por exemplo, o de não alimentarmos, cairmos nas ilusões?
E, fantasias serão o mesmo que ilusões? E, dizes-me para não ter ilusões, mas, tu tem-las? Haverá algum bem nas ilusões, no sonhar acordado? Talvez, mas muito pouco, não é? Pois, não são até conhecidos os casos extremos de loucura por ilusão?
Por outro lado, não é tão fácil fugir duma ilusão, para cair noutra?
E, claro que é possível não sermos nada, sermos completamente anónimos, (uma espécie de morte em vida que dá na verdadeira vida) sem desejo algum, podendo isso ser muito bom!
Não quero nem deixo de querer, mas, desejo o teu bem estar e o meu também.
Se não sabemos se algo é verdadeiro ou não, não devemos forçar nada, não é?
Claro que me podes prejudicar, mas, isso em nada te vai beneficiar... Não é?
A salvação não está, não pode estar no futuro: como se pode chamar salvação ao que não salve já? Ao que faz sofrer, por prometer e nunca dar?
Só pensar em acumular, ganhar... E, quando tal não é possível desistir? Contradição, não é? E, medo de perder porquê? Só podias ganhar sempre se não houvesse mais ninguém. Mas, é por estarmos sós que queremos companhia!!
E, o esforço ridículo que faz doer: uma aberração!
Sim, um dos problemas é mesmo essa densificação.
Claro, claro!...
E, fazes-me rir, quando destróis o que construo, que é o mesmo de sempre quereres ganhar!
Mas,libertos do desejo é que estamos afinal bem vivos: pois, não é bem vivermos, nada esperarmos? Nada temermos? Pois ainda, VIVER é acção no presente, sem preocupações no amanhã (sim, sim... Muito a aprender... Com...), o que não é desespero nem indiferença.
Viver não tem padrão, rigidez, inflexibilidade: viver é livre acção no presente, não no passado ou no futuro ou no que devia ter sido ou deverá ser: mas a morte tem padrão!
Wednesday, November 11, 2009
Tuesday, November 10, 2009
O tempo
O tempo não liberta,
porque a verdade, o "insigth"
surgem num instante
geralmente não prorrogável,
sem continuidade: a verdade
é sempre fresca e instantânea.
Quem quer continuidade a todo o custo,
quem vive do passado,
nada de novo e glorioso vê.
Nem sequer o desejo da permanência
do Amor é desejável.
O tempo não liberta,
porque a verdade, o "insigth"
surgem num instante
geralmente não prorrogável,
sem continuidade: a verdade
é sempre fresca e instantânea.
Quem quer continuidade a todo o custo,
quem vive do passado,
nada de novo e glorioso vê.
Nem sequer o desejo da permanência
do Amor é desejável.
Monday, November 09, 2009
BELÍSSIMO(A)!
Claro que a matéria viva(espírito)
se ergue do quase nada, até às mentes mais gloriosas:
cérebro e mente, matéria e espírito são o Um primordial,
a INCRÍVEL VIDA!
Porque tens medo, amiga(o) minha(meu)?
Talvez medo não do desconhecido, mas de perderes o conhecido?
Controla-te, ou, descontrola-te!
E, não cries mais padrões, mais métodos, mais organizações,
mais sistemas, mais países, mais famílias, mais cidades...
Mais medo, mais morte!
Que inconsciente profundo?
Quais tradições, quais quê!
Que cessem as desmedidas ambições,
todas as superstições,
todos os medos!
O pior dos padrões a quebrar:
só passado ou só futuro;
tudo ou nada;
desepero ou esperança;
o que foi ou o que devia ser...
Muito bem!
Mas, o novo padrão não pode ser
o velho melhorado.
Nem sequer pode ser um padrão!:
É simplesmente viver no mutável,
glorioso, rico, belíssimo PRESENTE!
Claro que a matéria viva(espírito)
se ergue do quase nada, até às mentes mais gloriosas:
cérebro e mente, matéria e espírito são o Um primordial,
a INCRÍVEL VIDA!
Porque tens medo, amiga(o) minha(meu)?
Talvez medo não do desconhecido, mas de perderes o conhecido?
Controla-te, ou, descontrola-te!
E, não cries mais padrões, mais métodos, mais organizações,
mais sistemas, mais países, mais famílias, mais cidades...
Mais medo, mais morte!
Que inconsciente profundo?
Quais tradições, quais quê!
Que cessem as desmedidas ambições,
todas as superstições,
todos os medos!
O pior dos padrões a quebrar:
só passado ou só futuro;
tudo ou nada;
desepero ou esperança;
o que foi ou o que devia ser...
Muito bem!
Mas, o novo padrão não pode ser
o velho melhorado.
Nem sequer pode ser um padrão!:
É simplesmente viver no mutável,
glorioso, rico, belíssimo PRESENTE!
Só mente inocente é viva, não corrupta...
(progresso ou estagnação?)
Não interpretar o novo
em termos do velho, do conhecido,
eis o que é a aprendizagem verdadeira.
Não acumular conhecimentos, portanto,
mas, quase simplesmente só olhar, observar,
estudar o novo, com olhos novos,
fora das prisões do passado e do futuro.
Aprender é um acto vivo e alegre de inocência;
adquirir, acumular conhecimento, dinheiro, bens...
São acções de estagnação, de corrupção.
Como podem pois corruptos acabar com corrupção?
Não podem! Mesmo sendo menos corruptos do que outros!
(Isto é, não considerando a sua corrupção, corrupção!)
E, só uma mente inocente tem as percepções verdadeiras
e instantâneas do que é, do que que foi e do que vai ser!
(progresso ou estagnação?)
Não interpretar o novo
em termos do velho, do conhecido,
eis o que é a aprendizagem verdadeira.
Não acumular conhecimentos, portanto,
mas, quase simplesmente só olhar, observar,
estudar o novo, com olhos novos,
fora das prisões do passado e do futuro.
Aprender é um acto vivo e alegre de inocência;
adquirir, acumular conhecimento, dinheiro, bens...
São acções de estagnação, de corrupção.
Como podem pois corruptos acabar com corrupção?
Não podem! Mesmo sendo menos corruptos do que outros!
(Isto é, não considerando a sua corrupção, corrupção!)
E, só uma mente inocente tem as percepções verdadeiras
e instantâneas do que é, do que que foi e do que vai ser!
Sunday, November 08, 2009
GERALMENTE PAR
Acção e pensamento
também um só são:
umas vezes primeira é acção,
outras primeiro é pensamento,
sendo, da perfeita conjugação
de ambos, o nascimento
de toda a boa fruição.
E, especialização
sem integração
não é nosso intento.
Nem intelecto esperto
sem bom sentimento.
Mas, se os outros(as)morreram,
é justo que não morramos?
Não sei. Mas digo:
nem velho nem novíssimo
podem continuar a reinar.
E, sentimento puro e justo
da afeição pela atenção
não pode continuar
a ser interrompido...
Morreram, não voltam mais
nas suas imperfeições, no corrompido,
mas, no bom voltam, é?
Tens medo de sofrer?
Fazes bem. Mas isso não te pode tolher.
E, querer sempre ganhar
obriga também ao perder,
pois, vida é geralmente par,
não ímpar.
Acção e pensamento
também um só são:
umas vezes primeira é acção,
outras primeiro é pensamento,
sendo, da perfeita conjugação
de ambos, o nascimento
de toda a boa fruição.
E, especialização
sem integração
não é nosso intento.
Nem intelecto esperto
sem bom sentimento.
Mas, se os outros(as)morreram,
é justo que não morramos?
Não sei. Mas digo:
nem velho nem novíssimo
podem continuar a reinar.
E, sentimento puro e justo
da afeição pela atenção
não pode continuar
a ser interrompido...
Morreram, não voltam mais
nas suas imperfeições, no corrompido,
mas, no bom voltam, é?
Tens medo de sofrer?
Fazes bem. Mas isso não te pode tolher.
E, querer sempre ganhar
obriga também ao perder,
pois, vida é geralmente par,
não ímpar.
Saturday, November 07, 2009
Friday, November 06, 2009
Transcendência
Transcendermo-nos
a nós mesmos: criarmos,
não copiarmos; não termos
medo do desconhecido.
Conhecermo-nos
a nós mesmos: porquê
essa ganância destruidora
de ti e de outros, doutora?
Deixa-te de quereres convencer,
pensa sentindo, sem preconceber,
com muita clareza, sem ter
grande fim em vista.
Pensamento e pensador
têm o mesmo valor,
um não é se o outro não for:
é como macho e fêmea,
filhos e pais...
Transcendermo-nos
a nós mesmos: criarmos,
não copiarmos; não termos
medo do desconhecido.
Conhecermo-nos
a nós mesmos: porquê
essa ganância destruidora
de ti e de outros, doutora?
Deixa-te de quereres convencer,
pensa sentindo, sem preconceber,
com muita clareza, sem ter
grande fim em vista.
Pensamento e pensador
têm o mesmo valor,
um não é se o outro não for:
é como macho e fêmea,
filhos e pais...
Thursday, November 05, 2009
Sem limites...
Da fusão da ciência e da arte,
da sensibilidade
e da intelectualidade,
nasce o glorioso ilimitado,
não condicionado.
Isto é viver,
isto é a realidade,
a verdade.
A terra e o universo são todos
de todos os seres,
em particular dos seres
que os amam,e, até existe
um pedaço só para para cada um, para que triste
não ande ninguém, mas, roubar
é mui feio. É como matar!
Já a amizade sem grandes contas
e sem atitudes tontas,
mas justa, e do fundo do coração, é mui bela!
Da fusão da ciência e da arte,
da sensibilidade
e da intelectualidade,
nasce o glorioso ilimitado,
não condicionado.
Isto é viver,
isto é a realidade,
a verdade.
A terra e o universo são todos
de todos os seres,
em particular dos seres
que os amam,e, até existe
um pedaço só para para cada um, para que triste
não ande ninguém, mas, roubar
é mui feio. É como matar!
Já a amizade sem grandes contas
e sem atitudes tontas,
mas justa, e do fundo do coração, é mui bela!
Wednesday, November 04, 2009
A verdadeira excelência
Citar livros de muitos autores,
correlacionar e explicar...
Sem inovar, sem criar?
Intelectualidade
sem as demais capacidades
e sentimentos?
O mais urgente não será vermos
como tudo é por nós próprios,
fora e dentro de nós,
com rigor?
Códigos excluindo sentimentos?
Mas isso não é aberração!
E não me venhas com hipocrisias.
Claro que o problema nem sequer
é o amor ao dinheiro, manifestado
também pelo desprezo por ele: o problema
é "fazer isto, para conseguir aquilo";ou,
a corrupção do sentimento pelo intelecto;
ou, claro, do desprezo da razão pelo sentimento:
um sem o outro(a) é a mediocridade, a morte:
Ambos mui bem fundidos é a verdadeira excelência.
Citar livros de muitos autores,
correlacionar e explicar...
Sem inovar, sem criar?
Intelectualidade
sem as demais capacidades
e sentimentos?
O mais urgente não será vermos
como tudo é por nós próprios,
fora e dentro de nós,
com rigor?
Códigos excluindo sentimentos?
Mas isso não é aberração!
E não me venhas com hipocrisias.
Claro que o problema nem sequer
é o amor ao dinheiro, manifestado
também pelo desprezo por ele: o problema
é "fazer isto, para conseguir aquilo";ou,
a corrupção do sentimento pelo intelecto;
ou, claro, do desprezo da razão pelo sentimento:
um sem o outro(a) é a mediocridade, a morte:
Ambos mui bem fundidos é a verdadeira excelência.
Tuesday, November 03, 2009
Evitar a dor;
ter sempre presente
a realidade total;
conhecer tudo e todos;
se aceito o que é luto menos,
gasto menos energia, vivo mais e melhor...
Sim, aceitar mesmo o mal.
Vimos da terra, do sol, do universo,
do mar, do ar... Ou de Deus,
como quisermos, para onde é voltar.
Que erro pensar
que os filhos são dos pais
ou os pais dos filhos,
apesar de não sermos sem pais,
claro!
Rejeição da injustiça,
da maldade, da mentira,
do roubo, da mesquinhez,
do medo, da agressão, do erro,
da ignorância, do conflito, da destruição,
da fome, da pobreza, da doença, da miséria...
Não sou socialista,
nem capitalista,
nem comunista, nem social-democrata,
nem português, nem comunista,
nem cooperativista, nem moderado,
nem extremista, nem cristão, nem budista,
nem artista, nem cientista, nem funcionário,
nem patrão, nem operário...
Nem da solidão, nem da multidão...
Sou de uma revolução total
da aceitação
e da rejeição,
da vida!
ter sempre presente
a realidade total;
conhecer tudo e todos;
se aceito o que é luto menos,
gasto menos energia, vivo mais e melhor...
Sim, aceitar mesmo o mal.
Vimos da terra, do sol, do universo,
do mar, do ar... Ou de Deus,
como quisermos, para onde é voltar.
Que erro pensar
que os filhos são dos pais
ou os pais dos filhos,
apesar de não sermos sem pais,
claro!
Rejeição da injustiça,
da maldade, da mentira,
do roubo, da mesquinhez,
do medo, da agressão, do erro,
da ignorância, do conflito, da destruição,
da fome, da pobreza, da doença, da miséria...
Não sou socialista,
nem capitalista,
nem comunista, nem social-democrata,
nem português, nem comunista,
nem cooperativista, nem moderado,
nem extremista, nem cristão, nem budista,
nem artista, nem cientista, nem funcionário,
nem patrão, nem operário...
Nem da solidão, nem da multidão...
Sou de uma revolução total
da aceitação
e da rejeição,
da vida!
Monday, November 02, 2009
Sunday, November 01, 2009
Factos e ideias
Ideias e ideais não são factos
e podem impedir-nos de lidar
com os factos.
Não há ocasiões em que temos de agir
sem pensar? A verdade é que coisas
tão importantes como fome ou fugir
do perigo são sem ideias!
Apesar da ideia gastronómica, claro!...
Adiar para quê, o que é tão urgente
e simples, a saber, compreender
o presente? Apesar de não conseguir
compreender quem me quer destruir,
destruindo o que gosto, não diviso melhor
caminho do que este.
Não é o que seremos, ganharemos, faremos,
como alguns desejam para nós mas não
para eles(as), mas, compreender O QUE É,
que faz a diferença, que é a base de todo
o melhoramento, não da simples mudança,
da mudança pela mudança!
E, não há compreensão sem AMOR,
até por e para quem, talvez por ignorância, nos faz mal!
Ideias e ideais não são factos
e podem impedir-nos de lidar
com os factos.
Não há ocasiões em que temos de agir
sem pensar? A verdade é que coisas
tão importantes como fome ou fugir
do perigo são sem ideias!
Apesar da ideia gastronómica, claro!...
Adiar para quê, o que é tão urgente
e simples, a saber, compreender
o presente? Apesar de não conseguir
compreender quem me quer destruir,
destruindo o que gosto, não diviso melhor
caminho do que este.
Não é o que seremos, ganharemos, faremos,
como alguns desejam para nós mas não
para eles(as), mas, compreender O QUE É,
que faz a diferença, que é a base de todo
o melhoramento, não da simples mudança,
da mudança pela mudança!
E, não há compreensão sem AMOR,
até por e para quem, talvez por ignorância, nos faz mal!
BEM ESTAR
Se digo que me dá gozo
resolver problemas...
Ainda há quem, estúpida
ou malsamente me arrange
problemas!...: Eis porque nem
todos podem receber toda a verdade!
Mas, enfim: o conhecido
está no desconhecido
e este no conhecido;
o passado está no presente
e este no futuro;
vir a ser, fomos
e somos, o que é
são de igual valor e peso:
bem como vazio e cheio,
bem e mal,
prazer e dor,
atenção e distracção!...
Sendo mesmo com atenção e distracção,
trabalho/estudo e descanso,
identificação e desidentificação
que aumentamos o bem estar geral
e problemas resolvemos!
Se digo que me dá gozo
resolver problemas...
Ainda há quem, estúpida
ou malsamente me arrange
problemas!...: Eis porque nem
todos podem receber toda a verdade!
Mas, enfim: o conhecido
está no desconhecido
e este no conhecido;
o passado está no presente
e este no futuro;
vir a ser, fomos
e somos, o que é
são de igual valor e peso:
bem como vazio e cheio,
bem e mal,
prazer e dor,
atenção e distracção!...
Sendo mesmo com atenção e distracção,
trabalho/estudo e descanso,
identificação e desidentificação
que aumentamos o bem estar geral
e problemas resolvemos!
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