ACÇÃO!!
Sem sombra de contradição, não criamos padrão de ideia: “como energia
poupar”, por exemplo. Percebemos por nós mesmos que a causa da dispersão
das “nossas energias” é o conflito ( ter problemas e nunca os resolver, viver com a
memória mortífera de algo passado, viver em contradição...), sendo nós o conflito! E, por nós mesmos significa mesmo por nós mesmos, mesmo que não concordando com ditos maiores!
Porque, lógico, a questão de vida ou de morte é concordarmos total, profunda e verdadeiramente com a real auto-observação da nossa felicidade e do nosso conflito, momento a momento!
E, algo de muitíssimo errado e opressivo se passa se não somos o nosso MAIOR, não é??
Portanto, como felicidade não é só o aspecto positivo, mas também a superação do negativo, continuemos:
A principal causa da perda de energia é o conflito. Certo? E, o que podemos fazer para a cessação do conflito, se tal não é possível pela ideia(s)? Bom, sentarmo-nos ou deitarmo-nos preguiçosamente também não é solução!!
Mas... não bastará compreendermos e vivermos que ideia, teoria não pode ser mais importante do que facto, prática? E vice-versa, o contrário? E, tu não és a “minha” ideia e eu o “teu” facto, ou o contrário. Ou somos?
Ó, conflitos exteriores e interiores
Sofridos, de esforços doridos alimentados!
E, que desperdícios!
Ó energia destrutiva, da fricção,
da acção entre o devo e o não devo, filha!
Queremos uma enormíssima melhoria,
Não umas reformas, uma pequena melhoria:
Por isso a revolução, mas, não baseada somente numa ou mais ideias
(isso já deu bastas provas de não ser a solução), nem somente exterior:
baseada sim no máximo de compreensão e atenção de todo o processo do nosso
pensar e sentir nas relações, que são amor quase incondicional, e, na perfeita união dos contrários: na absoluta igualdade e importância e fusão entre FACTO (acção) e ideia!!!
“É esta a única solução para todos os nossos problemas – não é ter mais disciplinas, mais crenças, mais ideologias e mais instrumentos. Se nos pudermos compreender a nós mesmos, de momento a momento, sem o processo de acumulação, então veremos que surge uma tranquilidade que não é produzida pela mente, que não é imaginada, nem cultivada; e só nesse estado de tranquilidade pode haver criação (e solução, milagre mesmo!)” – J. Krishnamurti.
E portanto, pelo menos HOJE, a verdadeira, única compreensão é quando o pensamento da experiência mui pouco está a guiar, moldar a acção. O pensamento/acção libertadores são os espontâneos, quase nada resultantes da ideia.
E, a asfixia existente, senhoras(es) é a dos corpos, da natureza... Pelas ideias e idealistas!
Claro que não combatemos a(s) técnica(s), baseadas em ideias, nas experiências. Mas, também queremos novas técnicas, que somente construam e beneficiem, que não destruam!!
É que, indubitavelmente, só a ACÇÃO sem ideia, ou com novas, puras, justas, poderosas, iluminadas ideias, que é o AMOR quase incondicional, é verdadeiramente boa, perfeita, redentora!!!
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