Friday, October 31, 2008

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SEGURANÇA
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A segurança externa:
ilusão; a alma gémea:
uma alma materna;
a grande ambição: teme-a.
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O guru, o professor,
o mestre são nosso eu
externo, nosso confessor,
nossa mãe, nosso pai não ateu.

Tuesday, October 28, 2008

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NÃO SABOTEMOS
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Contração, morrer, dormir...
Não são piores que vitória:
só outras formas d' existir,
p' ra viver também com glória.
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Com o fim da ignorância,
e ego equilibrado
mais cessação da ganância,
vem nirvana não quebrado.
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Problemas tu não inventes
amiga(o), sobram
sempre p' ra ti; não intentes:
eles sempre nos cobram.
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E, que inveja é essa?
Temos a nossa vida
para viver, não a do Pessa!
Aceita, sê feliz, Ida!
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Não sabotemos a nossa
felicidade com desejo
de muito mais: que ego possa
ver-se menos, ter mais pejo!
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Sunday, October 26, 2008

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74 ~ A Voz da Serenidade


É capaz de detectar dentro de si até a mais pequena sensação de não querer estar a fazer aquilo que está a fazer? Isso é uma negação da vida e, desse modo, não será possível obter resultados verdadeiramente bons.

Se for capaz de descobrir aquela sensação, será que também consegue abdicar dela e entregar-se completamente àquilo que faz?

*

"Fazer uma coisa de cada vez", foi assim que um Mestre Zen definiu o espírito da filosofia Zen.

Fazer uma coisa de cada vez significa estar nela por inteiro, concentrar nela toda a sua atenção. Nisto consiste a acção realizada com entrega – a acção eficaz.

*


Aceitação e Entrega ~ 75

A aceitação daquilo que é, do momento tal como ele é, transporta-o a um nível de profundidade tal que o seu estado interior e a consciência do eu já não dependem dos juízos mentais de "bom" ou de "mau".

Quando disser "sim" ao "isto é assim" da vida, quando aceitar o momento como ele se apresenta, será capaz de experimentar uma sensação de imensidão interior extraordinariamente apaziguadora.

Na aparência, poderá ainda ficar feliz quando estiver sol e não tão feliz quando chover; poderá ficar feliz se ganhar um milhão de euros e infeliz se perder todos os seus haveres. Contudo, a felicidade e a infelicidade nunca mais serão vividas de maneira tão intensa. Na verdade, aqueles sentimentos são meras rugas na superfície do seu Ser. Dentro de si, a base de paz permanecerá imperturbável independentemente da natureza das circunstâncias do mundo exterior.

O "sim" ao momento tal como ele é revela uma dimensão de profundidade interior que não está dependente nem das circunstâncias exteriores nem das condições internas de constante flutuação dos pensamentos e das emoções.

*

A entrega, a não-resistência, torna-se muito mais fácil quando percebemos que todas as
experiências são transitórias e que o mundo não poderá dar-nos nada de importante que dure

76 ~ A VOZ DA SERENIDADE

para sempre. Então, poderemos continuar a conhecer
pessoas, a envolver-nos em experiências
e em actividades, mas sem as imposições e os
medos do ego. Ou seja, já não exigiremos que
uma situação, uma pessoa, um lugar ou um
acontecimento nos satisfaçam ou façam felizes.
Aceitaremos a natureza passageira e imperfeita
de tudo isso.

E o milagre acontece, quando nos abstemos de
fazer exigências impossíveis perante qualquer
situação, pessoa, lugar ou acontecimento, que
passam então a ser não apenas satisfatórios, mas
também mais harmoniosos, mais pacíficos.

Quando aceitamos completamente o momento,
quando não contrariamos aquilo que é, a
compulsão para pensar afrouxa, sendo substituída
por uma serenidade desperta. Encontramo-
nos plenamente conscientes, porém a
mente não está a rotular o momento. Este estado
de não-resistência interior abre as portas à
consciência não-condicionada, que é infinitamente
maior do que a mente humana. Esta vasta
inteligência pode então expressar-se através
de nós e ajudar-nos, tanto interior como exteriormente.
Por isso, ao abandonarmos a resistência
interior, descobrimos frequentemente que as
circunstâncias mudam para melhor.

ACEITAÇÃOE ENTREGA ~77

Será que estou a dizer: "Aproveita este momento.
Sê feliz"? Não.

Deixe que o momento seja" como é". Isso basta.
Entregar-se é render-se a este momento e não a
uma qualquer história que o explique e à qual
se resigne depois.

Por exemplo, poderá acontecer ter uma doença
que nunca mais lhe permita andar. A circunstância
é como é.

Estará a sua mente a inventar agora uma história
que diga: "Foi a isto que a minha vida chegou?
Acabei numa cadeira de rodas. A vida tratou-me
com dureza e injustiça. Eu não mereço isto”.

Será que consegue aceitar que o momento é assim,
sem o confundir com a história que a mente
elaborou à volta dele?

78 ~ A VOZ DA SERENIDADE

A entrega surge quando deixar de perguntar: "Porque é que isto me está a acontecer?"

*

Mesmo na situação aparentemente mais inaceitável e dolorosa, oculta-se um bem mais profundo, e em qualquer infortúnio existe a semente da graça.

Ao longo da História, tem havido homens e mulheres que, perante grandes perdas - a doença, o cativeiro ou a morte iminente -, aceitaram o aparentemente inaceitável e assim encontraram "a paz que ultrapassa toda a compreensão" .

A aceitação do inaceitável é a maior fonte de graça do mundo.

*

Há momentos em que todas as respostas e explicações falham. Nesses casos, a vida deixa de fazer sentido. Ou, então, não sabemos mais o que dizer ou fazer quando alguém em aflição vem pedir-nos ajuda.

ACEITAÇÃO E ENTREGA ~ 79

Ao aceitar completamente que não se tem explicações para tudo, desiste-se da luta para encontrar respostas através da mente racional e limitada, e é nessa altura que uma inteligência superior pode operar através de nós. Então, até mesmo a mente pode beneficiar com essa intervenção, uma vez que a inteligência superior aflui para o pensamento e inspira-o.

Por vezes, a entrega significa desistir de querer entender e aprender a conviver bem com o facto de não se saber tudo.

*

Conhece pessoas cuja principal função na vida parece ser tornarem-se infelizes, a elas próprias e aos outros, e espalharem a infelicidade? Perdoe-lhes, pois também elas fazem parte do despertar da Humanidade. O seu papel é uma intensificação do pesadelo da consciência egóica ( a crise/crises ), representa o estado de não-entrega. Mas não há nada de pessoal nisso. Não é essa a verdadeira identidade delas.

80 ~ A Voz DA SERENIDADE

Pode-se dizer que a entrega é a transição interior da resistência para a aceitação, do "não" para o "sim". Quando nos entregamos, a consciência do eu deixa de se identificar com uma reacção ou um juízo mental e torna-se o espaço em redor da reacção ou do juízo. Passamos da identificação com a forma - o pensamento ou a emoção - para sermos e nos reconhecermos como sendo aquele que não tem forma - a consciência alargada.

*

Tudo aquilo que aceitar completamente irá conduzi-lo à paz, incluindo a aceitação de que não é capaz de aceitar, de que está num estado de existência.

7

A NATUREZA...”


Origem: “A Voz da Serenidade”, de E. Tolle, da Pergaminho, Lisboa
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ASPIRAÇÕES
.
Aspirar a ser, a ter...
Aspirar é natural;
Só mui aspirar, sofrer
faz, não é oh Juvenal?
.
Claro, sem aspirações
várias, os inspirares
tornam-se em aflições,
se não individualizares.
.
Mas, o um não é feliz
sem o dois, nem sem o todo,
e, não sou eu quem o diz:
é o Real, amigo Godo.
.
Água, fogo, terra, ar
se opõem dois a dois,
unidos p'lo éter sem par,
neutro, antes e depois.
.
COM DEUS e AMIGOS - 1996
(Cont.)


POR QUE REGRESSAM?
.
Por que regressam os judeus
À Terra sem crerem em Cristo,
Se foi Este que disse aos seus
Que em Jerusalém seria visto,
A pisar, o pé dos ateus,
Só até o tempo previsto
P'rós cristãos resserem pigmeus,
E o Israel ser revisto?
.
Cristo é judeu, o Messias:
Nunca contradiz a Torá,
Nem a TANAR, nem o Elias;
Paulo é o judeu 'que virá,
Como decerto já sabias;
Judeu e gentio não mais há,
Nem circuncisão, como em dias
Antes de Sara e Abraão, lá!
.
A Bíblia, a Bíblia completa...
Mas Deus é muito maior qu' ela:
Deus é a vida e a meta,
Deus é a paz de Cristo bela,
Deus é quem nos livra da seta,
Deus é Quem no Espírito sela!
A oração, reza selecta...
Mas Deus Bíblia e reza congela!
.
LISBOA

Um firme arco-íris Deus posto tem
Sobre a bela, e santa cidade até,
Que, não poderá ser Jerusalém;
Mas Lisboa é.
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Foi em mil setecentos e cinquenta e cinco
Destruída por Deus e os oprimidos do império,
Mas, contrita e reerguida com afinco,
É um caso sério.
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o Pessoa, que nasceu, trabalhou,
Passeou, viveu e viverá nela,
Tanto como a Ofélia a amou;
E casou com ela.
.
Em Madrid há sevilhanas e tapas;
Em Lisboa vilarinho, folclore,
Harmonia, pastéis, luz e capas.
Qual é a melhor?

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VISITAÇÔES
.
Obrigado, Senhor, pelas tuas
Visitas e revelações
E uniões. Planeias, actuas,
Fazes homens com tu'as feições!
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Deste-nos Moisés que escreveu
Génesis e a demais Torá.
E liberdade também se nos deu
P'ra tudo, sob Ieová.
.
Dás-nos o FiIho, o Messias;
E o estudo e a oração,
Para fazer nos eternos dias
Contigo e com o irmão.
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A haver reencarnação,
Não devíamos conhecer
Pais, locais, vidas de então,
Desde que viemos a ser?
.
Ira agora, amor depois,
Justiças sempre! Todos venham
Contemplar e conhecer pois
Deus e o mundo. E assim os tenham!
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É ASSIM
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Capitalismo é assim:
Há os senhores empresários
Que criam riqueza sem fim,
A qual devoram quanto podem
Desviando-a dos operários.
.
O esperto capitalista
Que com o político dança,
Só quer sugar o consumista
E ter o governo nas mãos
P'ra encher sempre mais a pança.
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O comunismo é assim:
Um homem ateu escreveu
Um livro contra o "pilim",
Ou seja, contra o capital,
Mas p'lo explorado não morreu.
.


Assim, quem o livro roubou
E o partido e a revolução fez,
Só a si mesmo se exaltou
E não fez nenhum comunismo.
Mas já o houve uma vez.
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Socialismo é assim:
No meio está a virtude.
Nem só o capital ruim
Portanto, nem vil comunismo,
Mas o mercado com saúde.
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Messianismo é assim:
O Messias não foi querido
Pelos seus e às gentes disse sim,
Como Cristo. Mas só até
Pelos judeus ser muito crido.
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A palavra Cristo não soa
Muito bem; Messias é mais
MASHIAR. É Este que voa
Nas nuvens p'ra Ierushalaim
Breve, forte e justo, para os pais.
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O verdadeiro comunismo
Que existiu, foi em Israel,
Com o primevo Cristianismo
Do Messias e de João-Pedro,
Ambos com traidor infiel.
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Eles tinham tudo comum,
Embora só com um(a) casados,
Não sendo carente nenhum.
Os traidores Judas, Safira
E Ananias foram expurgados.

Wednesday, October 22, 2008

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MENSAGEM
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Montargil, Lisboa, Brasil,
charneca, riqueza urbana,
imagens... Amiga Joana,
nada valem sem Deus, com vil!
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Nada valem sem a Mensagem
sublime: desejar felizes
somente todos os petizes
e seres, dar-lhes a massagem
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física e 'spiritual,
e, o equilíbrio santo!
Que Deus nos dê arte p'ra tanto,
conhecimento magistral!
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Não pensar demais nem de menos,
"Cantinho do céu" alcançar
por o Todo mui ajudar
a equilibrar, 'té com acenos!
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Thursday, October 16, 2008

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O MÁXIMO
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Sem desejo, sem esperança,
sem futuro, sem o passado...
Precisamos é de temperança
e de consciência, amado.
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Somos o conhecimento
próprio, que tudo conhece:
recusemos envolvimento
connosco mesmo, como quem merece
.
tratamento especial:
somos com Deus e os amigos
o máximo, o terminal
feliz, não objectos inimigos.
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E, se abusas dos doces,
se tens açúcar excessivo
no sangue, cuidado: se fosses
ao médico, era defensivo!
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DIETA PARA quem tem açúcar a mais no sangue

Pequeno-almoço -- 8h00

1 chávena de leite (magro) (açúcarrápido)com café ou Canderel
de chocolate ou outro elemento (sem açúcar)
1 carcaça (fatia de pão mistura) (açúcarlento)
com 1 elemento (manteiga magra ou fiambre ou queijo)

Meio da manhã --10h30

1 iogurte natural (meio gordo) (açúcarrápido)
1/4 de carcaça ou gressino ou 2 bolachas de água e sal (açúcar
lento)

Almoço 13hOO- 1 concha de sopa: TODOS OS LEGUMES ou HORTALIÇAS:
couves, espinafres, feijão verde, bróculos, abóbora, nabo, etc., etc., (com pouca batata)
e carne/ou peixe

com um acompanhamento

(açúcar lento)

massas (lacinhos, espirais, cotovelos, etc),
esparguete,
lentilhas,
grão (5 colheres de sopa),
feijão frade
feijão (5 colheres de sopa),
ervilhàs (3 colheres de sopa),
favas (5 colheres de sopa),
arroz (3 colheres de sopa),
batatas (2 batatas tamanho de um ovo)

e

salada: tomate, alface, agrião, etc- pode comer a quantidade
que quiser ou
legumes: feijão verde, bróculos, couve flor, cenoura, nabo,
nabiças -pode comer a quantidade que quiser
(
1º Lanche -- 16h00

1 peça de fruta (açúcarrápido)tamanho médio com
1/4 de carcaça ou gressino ou 2 bolachas de água e sal (açúcar
lento) .



Lanche --18h00

1 copo de leite (açúcarrápido)com café ou outro elemento (sem açúcar)
1/2 de carcaça 1 carcaça (fatia de pão mistura) (açúcar lento)
com 1 elemento (manteiga magra ou fiambre ou queijo)

Jantar -- 20h00- igual ao almoço: sopa, carne ou peixe com um acompanhamento e.
salada ou legumes
1 peça de fruta

Deitar -- 23h00

1 chávena de leite (magro) (açúca rápido)com café ou Canderel de
chocolate ou outro elemento (sem açúcar)
1/2 carcaça (1/2 fatia de pão mistura) (açúcar lento)
com 1 elemento (manteiga magra ou fiambre ou queijo)
BOM APETITE
EVITAR: Açúcar, álcool, tabaco, fritos e gorduras Preferir sempre o Azeite
FAZER muito exercício fisico ou andar a pé

Wednesday, October 15, 2008

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Falares de Montargil
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A

Apegadiço" = contagioso"Aperreado" = apertado"arrumado" (Estar) = estar acabado"Agargojado" = curvado

B

"Badalo" = chocalho

D
"Derregar" = derreter
"Desencabecinar" = levar para outra coisa, talvez antes de tempo

E

"Estendedor" = estendal, corda/arame de estender a roupa

F
"fartazana" (À) = à bruta
"Fino" (pão, sapato) = não grosseiro, não integral, não faianco
"frito" (Estar) = estar em maus lençóis
"Fronha" = cara

G
"Grulha" = batoteiro

M
"Madorna" = dormência
"Melagroso" = sensível
"Minguar" = diminuir

N
"Nuvrinhar" = chuva muito miudinha

P
"Pegar" = diz-se do enxerto, da cobrição... positivos

R
"Resgo" (ter) = ter saída

T
"Trenpe" = artefacto de ferro, redondo, com três pés, que se põe em cima do lume e onde se cozinha, por exemplo, numa grande tigela de barro.

Expressões

"Ai eu!..." = manifestação intimista de cansaço...
"Andar de candeias às avessas" = andar zangado
"Andar nas bocas do mundo" = ser falado por todos, nem sempre pelos melhores motivos...
"Agora chama-lhe nomes" = modo suave de discordar quanto ês causas de um problema
"Armar-se aos cucos" = armar-se em "chico esperto"
"Vamos lá a isso, que é um ver se te avias" = toca a andar
"Toma lá que é para aprenderes" = "Toma lá mais" = interjeição de espanto
"Estar de molho" = estar com gripe, sem sair de casa
"Dia de pica milho" = dia de levantar bem cedo, para ir cavar o milho (trabalhar)
"Primeira cavadela, minhoca!" = nada se conseguiu do pretendido na primeira acção executada
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Claro que não podemos encarar graves defeitos de personalidade, como abuso do sexo, roubar, fazer mal... só como doença, mas, em grande parte sê-lo-ão. É que, compreender profundamente o problema é a sua solução total.
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Querer ganhar, dependência do ganhar... Outra doença que só à infelicidade e à dor conduz. Mas, admitir seriamente a doença, é a cura!
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Sunday, October 12, 2008

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Futebol, 5ª Jornada do Distrital de Portalegre

Jornada 5 (12-10-200) ALTER2 - 1GAFETENSE --- ESPERANÇA4 - 0NISA E BENFICA ----ESTRELA6 - 1ALPALHOENSE----FRONTEIRENSE3 - 0MONFORTENSE----MONTARGILENSE0 - 2GAVIONENSES----PORTUS ALACER1 - 2PORTALEGRENSE-----POVOA E MEADAS0 - 4CAMPOMAIORENSES---ANTA EULÁLIA3 - 1SANTO AMARO----Rádio Portalegre 2008 Folgou: ARRONCHES E

Fonte:http://www.radioportalegre.pt/index.php?option=com_wrapper&Itemid=74
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GRANDE ENSEJO
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Não basta a cultura geral,
temos de cultivar ciências
de pormenor e também mal
vamos nas técnicas, Vivências!
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Técnicas d' alimentação,
de saúde, d´administração,
d' alma, de mentalização,
de não 'stupidificação!
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Foi muito forte mesmo, dor
última... Com fim do desejo
pela acção do Senhor,
Senhora... Mas que grande Ensejo!
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Já não estou triste, mas ainda
preciso de ajuda de Deus
e Amigos: quem é que, Arminda,
não precisa, e, d'amar Deus?
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Qualquer ser nossa mãe ou pai
pode ter sido, e, morremos
para que seres que comemos
e nós próprios... Ressuscitemos!!
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UNIÃO
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União em evolução
Para a perfeição rica, geral;
Sendo o elemento de coesão
Os que lêem com atenção
As palavras do general.
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Se não havia circuncisão
No eterno e calmo paraíso
De Deus com Eva e Adão,
Por que tem de havê-la então
Às portas do final juízo?
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Como é bom irmos até Deus,
Sermos justos e não ladrões;
Ver novos e velhos judeus,
Estar bem longe dos ateus,
Ter o Messias das nações!
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Na união há o poder
Construtivo para o bem;
E a união para mais se erguer
Divide o outro com querer
Em vinte bocados ou cem.
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Nada podemos ignorar
Do que importante está p'ra trás.
Adão com Eva por criar
Não se dividia p'lo par,
Tinha o grande poder do ás.
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96
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Avaliação de edificio –

Solo – art 26----- Edif – art 28 do cód das expropriações

1) Valor intrínseco/mercado – alineas a), b), c), d)
VI = [(cust. de constr + desp de proj + taxs e out encarg )*(fact de deprec)] + v. do terr
Fórm. V = Cf * Cc * Au * Pc (1-0,85 Vt) – D/L nº 13/86 de 23/1
Cf – conf do fog., Max. = 1
Cc – est de conserv, Max = 1
Au – are útil do fog
Pc – preço de hab p/m2 – fixado por portaria anual
Vt – vetustez – vai de 0 (C7 menos de 6 anos) ateé 0,7 (+ de 50 anos)
Fact de depreciação = Cf * Cc * [1-(0,85 Vt)] – pode ser = 0
Á. C. B. = Y
Á. Ú = 0,85 x Y
Alenquer (2003) – preço p/m2 = 450 E
V. C. = Au * Pc * Cf * Cc * Fd = 344, 25m2 * 450 E * 0,7 * 0,7 * 0, 294 = ??
Custo de Loja + 0,4 do que habitaç
VT = Au * Pc * 0, 15 + a) ate´i) do nº 7, do Art 26º
Se tem vários andares, preço do terreno entra tantas vezes quantos os andares
Preço de Loja/m2 = 0, 40 de Habitação
Preço da varada/m2 = 0, 20 de Hab
Garag/m2 = 0, 16 de Hab
Logradouro e Acesso/m2 = 0,1 da Hab

2) Valor Locativo – (nº de inquilinos e rendas – art 28º, alínea f)
É o que se obtém da capitalização, à taxa de juro conveniente, do rendimento médio líquido facultado pela propriedade, expurgado das despesas de conservação
Exemplo:
Div. I = 137 E * 12 = 1644 E
Div II = 64, 15 E * 12 = 769, 80 E
Encargos de conserv: 10%
Taxa de juro: 5%
V = 0,9*2413,8/0,05 = 43 448, 4 Euros

3) Valor Patrimonial – é utilizado pelas finanças, no calc da c. a.
Desconta-se 20% ao rendimento anual p/ enc de conserv, e multiplica-se o result obtido por 15
Se actualizado, o rendiment colectável = rendiment locativo

4) Valor venal
Um prédio foi comprado em 88/05/19 por 15.000.000$. Se actualizado pelos indicadores do acréscimo de custo de vida do INE, em 96 vale: 30.652.000$

Valor Final= v.m.(intrínseco)+v.v.+v.l.+v.p(ou fiscal)/4
.
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OS PRÓXIMOS TEMPOS
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Possivelmente temos mais
Duzentos anos deste estado
De coisas boas, ou banais
Ou de enfado..
.
Depois o juízo final
E a nova situação virão:
Divisão p'lo fosso abismal
De bom e cão.
.
Todos iguais; todos difrentes!
Milhões a ganhar e a perder
Para o projecto das mentes
Do Supra-Ser!
.
Já nada adianta falar
Do futuro nem do passado;
Só o agora há p'ra olhar,
E não pasmado!
.
Já há muito devia ser
Tal; desde" o pão de cada dia
Nos dá hoje" e " ânsias não ter ",
Do amado Guia.
.
Ganhamos quem quer ser ganhado,
Perdemos quem quer ser perdido;
Para o projecto do Amado,
Como é sabido.
.
As metas do projecto são:
Justiça entre homem e mulher
( Casal ); luta contra o vilão;
Ter quem vier.
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SER
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Cada um fazendo o que gosta;
Um ou dois, rotativamente,
Vigiando todos e a costa;
Agora e sempre.
.
Ouvidos e olhos fechados,
Nariz distante dos odores;
Estar com Deus e pais achados,
Livres de dores.
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Estannos todos informados:
Indo atrás, correndo a terra;
Pedindo a Deus pelos amados,
Que cesse a guerra.
.
Fazer o que está mesmo certo,
Que não é injusto, que não
É porco, que não é incerto,
Nem é malsão.
.
Tapar os ouvidos e olhos,
Sair da terra, ir ao céu;
Andar com Deus, ver os abrolhos,
Nunca ser réu.

(Escrito em 1996)

Saturday, October 11, 2008

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MONT' ARGIL
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Serra, vale, cumeada...
Pensamento não compulsivo...
Dependência quanto baste, pouca enxurrada,
Meio doce, inspirativo!
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Não basta uma pequena dor?
Se culpa não é só de um,
se é que há culpa, seja de quem for,
não podemos culpar só rum!
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Há problemas específicos e gerais,
e, não aprendemos só com nossa
experiência: também com os ais
dos demais, amigos Godinhos, serra d Ossa!
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Nasci em MonteArgil, na Terra
Preta, produtiva, e, sou filho da Erra!
Monte dos Abrantes, Ovelha que berra,
canteiros de arroz, charneca, vespa que ferra!
.
PORQUÊ?
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Porquê ídolos, meus senhores?
Mortos ou vivos, tanto faz.
Apesar de não se ter dores
Onde há a paz.
.
Porquê os porquês, meus senhores,
Se é tudo tão claro agora?
,inda que só deixem horrores
Poucos por hora.
.
Porquê os barulhos ruins?
Porque ainda é necessário
Pronunciarmos mais uns sins;
Ver o Calvário.
.
Porque é que não apreciam
Dos homens reais os escritos,
Não deixando que se riam
Vis e proscritos?
.
Porquê tantos nos carros mortos?
Porque um progresso existe
De caminhos rectos e tortos
Em que s' insiste.

REI, TESTEMUNHA E
PRESIDENTE
.
Só um homem é grande tão
Como nós: aquele a que no
Momento damos atenção,
Que não está nu.
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Só um ser é nosso inimigo:
Aquele que nos faz mal;
Que recebe o justo castigo
Se é infernal!
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Só duas pessoas são rei,
Testemunha e presidente:
Nós e o homem de que falei,
É evidente.
.
Rei é David e os bons demais;
Testemunha nós e o irmão;
Presidente é Sidónio Pais:
Os três um são.
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Rei, testemunha e presidente
És tu, é ele e também eu;
É o glorioso e vidente,
Nunca o ateu.
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Rei, testemunha e presidente
É o poderoso e honrado
Que realmente manda e sente
E sabe o fado.
.
Testemunhas são duas em
Jerusalém; Rei é um lá
E vários que o mundo' inda tem;
Presidente há?

REI

Fazer o que tem de ser feito,
Co'a maior beleza e perfeição;
De glória justa ser refeito,
Coroação!

Deus, inimaginavelmente
Santo, rico, e sabedor,
Glorioso, justo e potente;
Planeador!

Deus humilha-se por amor,
Mas castiga o amado injusto;
Rei é quem é como o Senhor,
Rei é augusto!

Friday, October 10, 2008

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ESTÁ TUDO BEM. Só precisamos mesmo do que temos, não do que não temos.

Thursday, October 09, 2008

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REALIDADE
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O desejo e a esperança são ilusões criadores de problemas e dor. São, como nos recorda Osho, pontes laçadas em direcção ao inexistente horizonte. Do lado de lá dessas pontes, o desejo e a esperança acenam-nos, por vezes clamando: corre mais depressa, esforça-te mais e mais, que irás alcançar. Mas não é assim. Antes pelo contrário.
Entretanto, há uma Realidade bem superior à dos sentidos físicos (os chamados demónios vivem só para eles) e aos seus pequenos e por vezes tão desequilibrados desejos, a Realidade superior, gloriosamente mesmo ao nosso Eu não egóico e doentio, claro.
É a presença da Realidade , de Deus, se quisermos, que cura todos os opostos e tudo e todos os seres torna bons, perfeitos e desenvolvidos, que buscamos. Sem exagerado esforço, mas, com o necessário trabalho.


BRIGA
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Publicaram o que mandei?
Fui comprar e procurar:
Não. Mas, com o que é que dei?
Co'a Ester e Nice a brigar.
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E por que é que elas brigavam,
A Eunice e a Ester,
Se é que elas discordavam?
Para ver qual é mais mulher?!
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O culpado é o Monteiro,
Que mais um livro foi escrever
Sem mostrar Deus inteiro.
Perdão irá receber?
.
Irá receber certamente,
Se de unir for capaz,
Quem pensa que é diferente
O que é progresso eficaz.

ESTÁ NA HORA
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Oh Portugal, está na hora
De fazeres um sério exame
De consciência. Vai, ora.
Há Quem te chame.
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Se não serves a Deus e aos Seus
Mas somente pensas em ti,
Vais p'la via dos cananeus
Que destruí.
.
Acusas-te ao acusar?Sim?!
Então estás no bom caminho.
Porque só justos vão entrar
No real ninho.
.
Oh Portugal, está na hora!
Mais uma vez foste o escolhido
A fim de ires pelo mundo fora,
Não estares tolhido.
.
Só mais um pouco de justiça
E vai depressa a finalizar
A Obra de Deus; sem preguiça
E com ousar.
.
O Cristo é o Messias
E o Messias é o Cristo;
Passa p'la terra de Elias
Mas leva visto.
.
Ajuntem-se todos os justos
Em frente da televisão
E conheçam sem grandes sustos
O que obrar vão.
.
Oh Portugal, está na hora
De fazeres o que tem de ser
Feito: justiça. S'não piora
Mais teu doer.

.
O que nos dá prazer é mesmo para esquecer,
pois, só nos dá mais e mais sofrer.
.

Wednesday, October 08, 2008

.
Se não temos nada para fazer, se temos muito para fazer... Desejemos sempre bem a todos os seres.
Quando pensamos que já sofremos alguma coisa, eis que maiores sofrimentos nos sobrevêm. É melhor esquecermos a vida como prazer e entendermo-la para ser sempre vivida entre os extremos da dor e do prazer.

Sunday, October 05, 2008

Distrital de Futeol de Portalegre

Jornada 4
J
Data
Local
Res.
Visitante
Hora
4
04-10-2008
CAMPOMAIORENSE
5 - 2
FRONTEIRENSE

4
04-10-2008
GAFETENSE
0 - 1
SANTA EULÁLIA

4
04-10-2008
MONFORTENSE
4 - 0
ARRNCHES E BENF

4
04-10-2008
SANTO AMARO
0 - 0
ESTRELA

4
05-10-2008
ALPALHOENSE
2 - 1
POVOA E MEADAS

4
05-10-2008
GAVIONENSES
2 - 0
PORTUS ALACER

4
05-10-2008
NISA E BENFICA
1 - 3
MONTARGILENSE

4
05-10-2008
PORTALEGRENSE
2 - 0
ALTER


Rádio Portalegre 2008

Folgou: ESPERANÇA

Fonte:
http://www.radioportalegre.pt/index.php?option=com_content&task=blogsection&id=21&Itemid=69
COM DEUS

Com Deus e amigos vou por toda a parte
Espalhando justiça, bem estar,
Conhecimento, verdade e arte;
Coisas por que vale a pena lutar.

Nada nem ninguém bom, abandonado
Vai continuar. Todo e tudo
O que é mau, com firmeza é condenado,
De golpe santo, certeiro e agudo.

E, assim, o paraíso total,
Onde nunca mais entrará o mal,
Nós, com os anjos também, construímos;

Um paraíso e céu de delícias,
Magia, poder, beleza e carícias,
Como jamais concebemos e vimos.

.


INSPIRAÇÃO

Inspiração é a verdade
Sem preço, poderosa, bela,
Que Deus dá a quem há-de
Fazer por ela.

Inspirada é toda a obra
Não monótona, harmoniosa,
Justa e real, que de alguns sobra,
Como uma rosa.

A inspiração sem acções
Não existe. E o grande poeta,
Como o Pessoa ou o Camões,
É uma meta.

Uma poesia inspirada,
Boa, melódica e mítica,
Tem o impacto de uma fada;
É mui política.

NO EMPREGO

Faltam apenas dois meses
Até p' rá rua irem?
E, se como noutras vezes,
Eles inda se rirem?

Estejamos pois unidos
Todos: justos e poetas,
Para não sermos vencidos
P'}os corruptos e patetas.

Unidos e a trabalhar
Com brio e exclusividade;
P'rós poder denunciar
Com clareza e autoridade.


o melhor mesmo é rezar,
Também no IE AD R,
P'ra de avaros nos livrar
O bom e justo Deus Padre.

Com tantos desempregados,
Jovens técnicos também,
Reformados avençados
Quem os não vê com desdém?

Uniu-se a D G P A
Com a Hidráulica Casa,
E esta pouca água dá;
Com aquela não transvasa.

Aos magotes se admite
Para aqui o pessoal;
E não há quem isto fite,
Quem seja profissional?

Um que mereça de facto
O dinheiro que lhe pagam.
Que ao promover tenha tacto
E puna os que não trabalham.

Ao dar a pontuação,
Façam favor meus senhores,
De com antecipação
Fixar como dar valores.

Um dos que riem abriu
Um concurso para dois anos.
Ao fim de seis meses traiu
E outro fez, como os insanos.

E quem dos concursos quer
Mais ouvir? P'rós "chefes" vinte
Dezasseis para outro qualquer.
Mas já há quem os finte.

Não ponho mais elementos,
Por uma simples razão:
É que só com mais duzentos
É que ele vai p'rá prisão.


Em Carro velho e estragado,
Sem travões vistos e pneus,
Sai o "servidor" do Estado.
Irá voltar para os seus?

Outra equipa está na frente,
Outras são mais velhas até;
Mas esta Casa é um ente
Com conhecimento e fé.

Sabemos que valor temos
E como nos melhorar.
Os que migram não esquecemos;
P'rá frente vamos passar.

Estamos até a pensar
Cá entre nós escolher,
E ao Primeiro apresentar,
Um Presidente a valer.


O PAÍS

O homem vil não tem futuro,
Como nunca o teve o perjuro.
Mas existe glória p'ró puro,
P'lo Nome juro!

Não gosto da palavra império,
Pois jamais o Imperador foi sério.
Mas como, sem desejo férreo,
Ter o mistério?

Basta de todos os tiranos!
Castiguemos até os manos,
E viveremos longos anos,
Sem nenhuns danos.

Estudar, trabalhar, orar:
Eis a trilogia a criar
A fim da glória alcançar,
Sem soçobrar.


Dois, três ou uma multidão,
Pouco interessa. Se justos são,
E fazem real oração,
Não vencerão?

Justo é quem p'ró amigo tem
A conduta que dele vem.
Mas santo deve ser também
Que a Deus convém.

Alma e corpo limpo é o santo,
Que tem Cristo como manto;
Toda a limpeza faz sem pranto
E sem espanto!


Fazer o que há para fazer,
Para paz e bem estar ter!
Algum discordante quer ser,
Para morrer?

O mistério ter, conhecer
Para não mais ignorante ser
E grande poder de Deus ver
E receber.

Analfabetos ensinar,
Sem medo, antes de finar.
Não foi Deus a escrita a criar,
Que não tem par?!

Não entendo, ninguém entende,
Quem só do subsídio depende.
Termine pois quem tal defende
E o povo ofende!

Pais, filhos, mulheres, criados,
Casas e chãos abandonados,
Tudo entrego aos enamorados,
E filiados.

Aos enamorados da vida,
Da beleza, da Bíblia lida;
E da nação desenvolvida,
Apetecida!

E aos filiados na verdade,
No amor e na santidade,
Seja qual for sua idade.
Pela Trindade!

Quando hora a hora o tempo avança,
E os maus parecem sem esp'rança,
Descansemos com confiança;
Já vem vingança!

Mas, não podendo descansar,
E tendo é de vigiar,
Há que fazê-lo a orar.
E sem olhar.

Eles só dar nas vistas querem
E que os ouçamos bem preferem.
Mas para que não mais imperem:
Ouvidos, cerrem!

Mais uma dor tem Portugal:
A dor do fogo estival.
Uma dor de tamanho tal
Que é infernal.

E porquê? Porque cresceu mal
O homem que só tem pinhal.
Mas, irra! Tem um bem real!
E não lhe vale?



AS ESCRITURAS

Sublime é conhecer as Escrituras,
E por elas ter comunhão com Deus;
Pois as palavras da Bíblia são puras,
E as palavras Deus se manifesta aos Seus.

Muitos outros bons livros há na terra,
Que o filho de Deus precisa estudar,
Mas não sem sem com a Bíblia comparar,
Porque decerto só esta não erra.

No seu todo hão-de ser conhecidas
As Escrituras ou Bíblia queridas:
De Génesis até Revelação.

Pois quem passado e futuro vê,
Quem ama a Palavra e nela crê,
É que vence em qualquer situação.


NA MEXICANA

o dinheiro que ganhei
Dá para comprar uma herdade,
A qual nunca comprarei,
Pois de outra tenho saudade.

Deus podia salvar a todos,
Mas não salva. Quem o diz
É o Livro. 'stá em lodos
Maus quem o contradiz.

Há uma sala vazia
Em todos os corações,
Para encher com poesia
Que responde a mil razões.

Aqui onde estou sentado,
Sou feliz por três momentos;
Quem mais sotfe? Um decepado,
Ou os grandes avarentos?

Perdoar sem a pessoa
Se arrepender deveras,
Não é de Cristo, nem soa
Bem, nem amansa as feras!

Saturday, October 04, 2008


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OSHO: SEXO COMO DEPENDÊNCIA

Uma pessoa enferma necessita de sexo, uma pessoa saudável ama, e amor é uma coisa totalmente diferente. E quando duas pessoas saudáveis se encontram, a saúde é multiplicada. Assim eles podem ser de ajuda um ao outro para o supremo. Eles podem ir juntos para o supremo, auxiliando um ao outro. Porém, a necessidade desaparece. Não é mais uma necessidade, não é mais uma dependência.No Ocidente isso está acontecendo demais porque alguma coisa muito básica está sendo mal entendida. As pessoas acham que os relacionamentos são para quando elas estão felizes, quando estão bem. Quando algo dá errado - mesmo um problema físico - então porque se incomodar? Encontre outra mulher, ou outro homem! Isso me parece muito desumano. Se essa atitude permanecer, o amor não pode crescer. Então o que quer que você chame de amor não é nada senão sexo, porque amor significa que você se importa com a pessoa na saúde, na doença. Você cuida da pessoa. Quando a pessoa está amando - e às vezes a pessoa não está amando - assim também você tem cuidado. Você cuida da pessoa e você aceita todos os verões e invernos. Você aceita tudo que está na pessoa. Ela está saudável, ela está enferma, ela está envelhecendo, ela está jovem, ela está zangada, ela está furiosa - tudo é possível.Osho; When The Shoe FitsFonte:
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http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2003/06/osho_sexo_como.html
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CUIDADO...
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Fazer é tão
importante como o resultado,
ou, talvez mais,
não achas, São?
E, ego acarinhado
quer ser, mas, eu
acarinha quem dá ais.
Cuidado, Orfeu
com Eagro...
Vós que tão bem tocais,
não desprezeis Agro...
Vós que tanto vos queixais,
vêde: não será que demais
vos esforçais?
Tinha de ser!
Mesmo parados, viajamos
em volta do sol!
Valor de 1 hectarre de sobreiros
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Fórmula:

V = Rqm1/qm-1
R = rendimento líquido
q = t+1
t= 0,06
m1 = idade da cortiça

Aplicação

Um montado de sobro com 1 hectare rendeu 3. 240 Euros ( 108 @ * 30 Euros), logo:

V = 3. 240 E *1/(1,06)9-1
V= 3. 240 E * 1,4503
V = 4. 698, 97 Euros

Friday, October 03, 2008

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CLICK!
.
É o click?
Qual big bang,
qual ... !
É o click,
um estalar de dedos,
um vir...,
um ir-se!
Uma passagem?
Um prevenir,
um dormir,
um despertar!
Um continuar,
uma amada,
uma cuidada,
um não abandonar!

Thursday, October 02, 2008

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NÃO É ENGANO
.
Esforça-te mais,
por vezes mais e mais,
que alcançar vais...
O quê? A riqueza,
o sucesso, a nobreza,
a felicidade, até a dureza...
Mas é engano...
Lá chegados, se chegados,
é bom estarmos cansados,
corpo e mente acalmados...
Não nos esforcemos tanto,
mas, esforcemo-nos quanto
for necessário... Há um manto,
há um prémio, santo!
Não é engano!
.
CORRESPONDÊNCIA
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É fácil de ver:
corpo e alma
devem corresponder:
também ego e eu,
com calma.
.
Corpo menos denso
se quer e a alma
mais visível, penso.
Haja alma, amigo,
da mão é a palma!

Wednesday, October 01, 2008

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EXPERIMENTO...
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Um pequeno esforço,
uma concentração
no respirar, não torço:
vem iluminação.
.
Não impomos, mostramos:
muitos caminhos dão
num só, que não é senão
Deus que mui retratamos.
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Experimento
paz que "transcende
todo entendimento",
após cessar envolvimento!
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"Parto sem dor"... P'ra voltar
sem dor... Sem o querer...
Real vem-nos visitar...
Tão fraco e tanto poder!
.
Morte, semear, descanso,
nascer, beleza, vida...
Beleza inesquecível, Manso,
do Outono agora, querida!
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Buda só renasce
por compaixão!
Luz faz-se,
debaixo do chão!
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DESPERTAR, de Osho
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"Eu me recordo do dia fatídico de 23 de março de 1953. Durante muitas vidas eu trabalhei – trabalhei duro em mim mesmo, lutando, fazendo o que fosse preciso fazer — e nada aconteceu.Agora eu entendo por que nada acontece. O próprio esforço era a barreira, a própria escada estava impedindo, o próprio impulso de busca era o obstáculo. Nada é atingido sem a busca — buscar é necessário — mas chega um ponto em que a busca precisa ser abandonada. O barco é necessário para vocês atravessarem o rio, mas chega o momento em que vocês têm de largar o barco, esquecer tudo sobre ele e deixá-lo para trás. O esforço é necessário, sem esforço nada é possível. Mas também somente com esforço, nada é possível.Pouco antes do dia 21 de março de 1953, sete dias antes, parei de trabalhar em mim mesmo. Chega o momento em que vocês vêem toda a futilidade do esforço. Vocês fizeram tudo o que podiam fazer e nada aconteceu. Vocês fizeram tudo o que era humanamente possível. O que mais podem fazer então? No mais absoluto desamparo, toda a busca é abandonada.E no dia em que acabou a procura, no dia em que eu não buscava mais coisa alguma, no dia em que eu não esperava que algo acontecesse, começou a acontecer. Uma nova energia surgiu — do nada. Ela não provinha de uma fonte. Ela vinha de lugar nenhum e de todos os lugares. Ela estava tanto nas árvores como nas pedras, no céu, no sol, no ar — ela estava em tudo. Eu tinha buscado tão arduamente, pensando que ela estivesse muito distante e estava tão perto! Os olhos estiveram focados no longínquo, no horizonte, e tinham perdido a capacidade de ver o que estava próximo.No dia em que o esforço cessou, eu também cessei — porque vocês não podem existir sem esforço, não podem existir sem desejos e não podem existir sem empenho. O fenômeno do ego, do eu, não uma coisa — é um processo. Não é uma substância sentada lá dentro de vocês; vocês têm de criá-lo a cada momento. É como pedalar uma bicicleta: se vocês pedalam, ela continua sempre andando; se vocês não pedalam, ela pára. Na verdade, ela ainda consegue andar um pouco mais por causa da inércia; mas no momento em que vocês param de pedalar, a bicicleta começa a parar. Não há mais energia, não há mais força para ir a lugar algum. Ela vai cair e entrar em colapso.O ego existe porque nós continuamos a pedalar nossos desejos, porque continuamos a nos empenhar para conseguir alguma coisa, porque continuamos saltando à frente de nós mesmos. É exatamente esse o fenômeno do ego — vocês saltam à sua própria frente, um salto no futuro, um salto no amanhã. O salto no inexistente cria o ego. Como resulta do inexistente ele é como uma miragem. Ele consiste somente em desejos e nada mais. Ele consiste só em apetite e nada mais.O ego não está no presente; ele está no futuro. Se vocês estiverem no futuro, então o ego vai parecer bastante substancial. Se vocês estão no presente, o ego é uma miragem; ele começa a desaparecer.No dia em que eu parei de buscar... não está correto dizer que eu parei de buscar; melhor seria falar no dia em que a busca parou. Deixe-me repetir: a melhor maneira de dizer é “no dia em que a busca parou”. Porque, se eu a parei, então “eu” estou novamente aqui. Nesse caso, parar torna-se um esforço meu, torna-se um desejo meu, e o desejo continua a existir de uma maneira muito sutil.Vocês não conseguem parar o desejo; conseguem apenas compreendê-lo. É na própria compreensão do desejo que está a parada dele. Lembrem-se: ninguém consegue parar de desejar — mas a realidade só acontece quando o desejo pára.Portanto, esse é o dilema. O que fazer? O desejo está dentro de nós, mas os budas vivem dizendo que o desejo precisa ser parado e, no momento seguinte, dizem que nós não conseguimos parar o desejo. Então, o que fazer? As pessoas se vêem diante de um dilema. Elas estão desejando, com certeza. Vocês dizem a elas que o desejo tem de ser parado — tudo bem. E depois vocês lhes dizem que o desejo não pode ser parado. O que se pode fazer então?O desejo tem de ser compreendido. Você pode compreendê-lo, ver simplesmente a sua futilidade. Uma percepção direta é necessária, uma penetração imediata é necessária.No dia em que o desejo parou, eu me senti muito desesperançado e desamparado. Sem esperança porque sem futuro. Nada a esperar, pois todas as esperanças se provaram fúteis; elas não levam a parte alguma. Vocês andam a esmo. Elas continuam lá à sua frente, acenando, criando novas miragens, chamando: “Venha, corra mais rápido que você vai alcançar”. Mas, por mais rápido que vocês corram, nunca alcançam. É como o horizonte que vemos ao redor da Terra. Ele aparece, mas não está lá. Vocês vão ao encontro dele, mas ele continua andando à sua frente. Quanto mais rápido vocês correm, mais rápido ele se afasta. Quanto mais devagar vocês vão, mais devagar ele se move. Mas uma coisa é certa — a distância entre vocês e o horizonte continua sendo absolutamente a mesma. Vocês não conseguem reduzir nem sequer um centímetro da distância entre vocês e o horizonte.Vocês não conseguem reduzir a distância entre vocês e as suas esperanças. A esperança é o horizonte. Com a esperança, com um desejo projetado, vocês tentam construir uma ponte entre vocês e o horizonte. Os desejos são pontes — pontes feitas de sonhos, porque o horizonte não existe. Desse modo, vocês são incapazes de construir uma ponte até ele; só conseguem sonhar com a ponte. É impossível vocês se juntarem ao inexistente.No dia em que o desejo parou, no dia em que eu o encarei e percebi que ele era só futilidade, fiquei desamparado e desesperançado. Mas, nesse exato momento, algo começou a acontecer. Começou a acontecer algo pelo qual eu vinha trabalhando durante muitas vidas e que ainda não havia acontecido. Porque na nossa desesperança está a única esperança, porque na nossa ausência de desejo está a nossa única satisfação e por causa do nosso imenso desamparo, de repente, toda a existência começa a nos ajudar.A existência está esperando. Enquanto ela vê que vocês estão trabalhando por si mesmos, ela não interfere. Espera. Pode esperar indefinidamente, pois não há pressa para a existência. Ela é a eternidade. Mas no momento em que vocês não estão por sua própria conta — no momento em que vocês desistem, no momento em que vocês desaparecem —, a existência inteira corre ao encontro de vocês, entra em vocês. E, pela primeira vez, as coisas começam a acontecer.Durante sete dias, eu vivi num estado bastante desesperançado e desamparado, mas, ao mesmo tempo, alguma coisa estava surgindo. Quando digo “desesperançado”, não quero dizer aquilo que normalmente se entende por essa palavra. Quero simplesmente dizer que não havia esperança em mim. A esperança estava ausente. Não estou dizendo que eu estava desesperado e triste. Na verdade, estava feliz; estava muito tranqüilo, calmo, controlado e centrado. Desesperançado, mas num sentido totalmente novo. Não havia esperança; então, como podia haver desesperança? Ambas tinham desaparecido.A desesperança era absoluta e total. A esperança tinha desaparecido e, com ela, a sua contrapartida, a desesperança, também desaparecera. Era uma experiência totalmente nova — a de estar sem esperança. Não era um estado negativo. Eu tenho de usar palavras, mas não era um estado negativo. Era absolutamente positivo. Não era apenas uma ausência, eu sentia uma presença. Algo estava me inundando, jorrando sobre mim.E quando digo que estava desamparado, não me refiro ao sentido que o dicionário dá a essa palavra. Digo apenas que eu estava sem o meu apoio. É isso o que quero dizer quando falo em desamparo. Eu havia reconhecido o fato de que eu não existia — não podia então depender de mim mesmo, não podia me pôr de pé no meu próprio solo. Não havia solo sob meus pés; eu estava sobre um abismo, um abismo sem fundo. Mas não havia medo porque não havia nada para ser protegido. Não existia medo porque não havia ninguém para ter medo.Esses sete dias foram de imensa transformação, de total transformação. E, no último dia, a presença de uma energia totalmente nova, uma nova luz e um novo deleite, tornaram-se tão intensos que eram quase insuportáveis — era como se eu estivesse explodindo, como se estivesse ficando louco de felicidade. A geração mais jovem, no Ocidente, tem a expressão certa para isso — eu estava “na maior glória”, “chapadão”.Era impossível extrair algum sentido daquilo, o que estava acontecendo. Era um mundo de contra-sensos — difícil de decifrar, difícil de colocar em categorias; um mundo onde era difícil usar as palavras, a linguagem, as explicações. Todas as escrituras davam a impressão de estar mortas e todas as palavras que foram usadas para descrever essa experiência pareciam muito pálidas, anêmicas. Estava tudo tão vivo. Como uma gigantesca onda de bem-aventurança.O dia inteiro foi estranho, atordoante, e essa experiência foi arrasadora. O passado estava desaparecendo como se nunca me tivesse pertencido, como se eu tivesse lido sobre ele em algum lugar. Como se eu tivesse sonhado com o passado, como se eu tivesse ouvido a história de outra pessoa. Eu estava me libertando do meu passado, me extirpando da minha história. Perdendo a minha biografia. Estava me tornando um não-ser, o que Buda chama de anatta. As fronteiras estavam desaparecendo, as distinções desapareciam.A mente desaparecia; estava a milhões de quilômetros de distância. Era difícil agarrá-la; ela corria cada vez para mais longe e não havia o impulso de mantê-la próxima. Eu estava simplesmente indiferente em relação a todas as coisas. Tudo bem. Não havia vontade de continuar ligado ao passado. À noite, tornou-se muito difícil suportá-la — machucava, era doloroso. Como quando a mulher entra nas dores de parto, quando a criança está para nascer e a mulher sofre dores terríveis — a agonia do nascimento.Nesses sete dias, eu ia dormir perto da meia-noite ou uma da madrugada, mas nesse último dia foi impossível permanecer acordado. Meus olhos se fechavam, era difícil mantê-los abertos. Alguma coisa era iminente; alguma coisa estava para acontecer. Difícil dizer o que era – talvez fosse a minha morte -, mas não havia medo. Eu estava pronto para ela. Esses sete dias foram tão belos que eu estava pronto para morrer; nada mais era necessário. Eles tinham sido tão extraordinariamente felizes, eu estava tão satisfeito que, se a morte viesse, seria bem-vinda.Mas alguma coisa estava para acontecer — algo como a morte, algo muito drástico, algo que viria a ser ou uma morte ou um novo nascimento, ou uma crucificação ou uma ressurreição —, algo de um extraordinário significado estava chegando muito perto. Mas era impossível manter os olhos abertos; eu estava como que drogado.Fui dormir perto das oito horas. Mas esse não foi um sono comum. Agora posso entender a que Patanjali se referia quando disse que o sono e o samadhi eram semelhantes. Com apenas uma diferença — no samadhi você está plenamente desperto e também adormecido — adormecido e desperto ao mesmo tempo. O corpo inteiro relaxado, cada célula do corpo totalmente relaxada, todas as funções relaxadas e, contudo, uma chama de percepção consciente queima dentro de vocês clara, sem fumaça. Vocês continuam alertas, embora relaxados; soltos, mas plenamente despertos. O corpo está no sono mais profundo possível e a consciência está no cume. O cume da consciência e o vale do corpo se encontram.Fui dormir. Aquele foi um sono muito estranho. O corpo estava adormecido, eu estava desperto. Foi tão estranho — como se eu tivesse sido separado em duas direções, em duas dimensões; como se a polaridade entrasse completamente no foco, como se estivessem juntas ambas as polaridades... o encontro do positivo e do negativo, o encontro do sono e da percepção consciente, o encontro da morte e da vida. Esse era o momento em que se pode dizer que o criador e a criação se encontraram.Foi sobrenatural. Pela primeira vez, vocês são abalados até as raízes, sacudidos até os alicerces. Vocês nunca mais serão os mesmos depois de uma experiência como essa; ela traz uma nova compreensão para as suas vidas, traz uma nova qualidade.Perto da meia noite, meus olhos se abriram de repente -- eu não os havia aberto. Alguma coisa havia quebrado meu sono. Eu senti uma grande presença em volta de mim, dentro no quarto. O quarto era bastante pequeno. Eu senti uma vida pulsando em todo redor de mim, uma vibração gigantesca – quase como um furacão, uma grande tempestade de luz, alegria, êxtase. Eu estava mergulhado/me afogando nela.Aquilo era tão tremendamente real que tudo se tornou irreal. As paredes do quarto tornaram-se irreais, a casa tornou-se irreal, meu próprio corpo não era mais real. Tudo era irrealidade porque agora a Realidade estava, ali, presente pela primeira vez.É por isso que quando Buda e Shankara afirmam que o mundo é maya, uma miragem, é difícil para nós entendermos. Porque nós conhecemos apenas este mundo, nós não temos nada para servir como meio de comparação, contraste. Essa é a única realidade que conhecemos. O que essas pessoas estão dizendo – esse maya, ilusão? Essa é a única realidade. A menos que você conheça a realidade verdadeira, as palavras deles não podem ser compreendidas, suas palavras permanecem teóricas, nada mais são do que hipóteses. Talvez este homem esteja propondo uma filosofia – “O mundo é irreal”.Quando Berkley, no ocidente, disse que o mundo era irreal, ele estava caminhando com um dos seus amigos, um homem muito lógico; o amigo era quase um cético. Ele apanhou uma pedra na rua e atingiu em cheio a perna de Berkley. Berkley gritou, o sangue apareceu, e o cético disse, “E agora, o mundo é irreal? Você diz que o mundo é irreal? Então por que você está gritando? Essa pedra é ilusória? Por que segura sua perna e por que está mostrando tanta dor e angústia no seu rosto? Pare isto! É tudo ilusão/irreal.”Esse tipo de homem não pode entender aquilo a que Buda quer se refere quando diz que o mundo é uma miragem. Ele não está afirmando que você pode atravessar uma parede. Ele não está dizendo isto –- que você pode comer pedras e que não faz diferença alguma se você come um pão ou uma pedra. Não é isso.Ele está dizendo que há uma realidade. E uma vez que você a conheça, esta assim chamada ‘realidade’ empalidece, simplesmente se torna irreal. A visão da realidade mais elevada faz surgir a comparação. Não há outro modo.Durante o sonho, o sonho é real. Você sonha todas as noites. Sonhar é uma das maiores atividades que você segue fazendo. Se você vive sessenta anos, vinte anos você irá dormir e quase dez anos você sonhará. Dez anos durante a vida... não há outra coisa que você faça tanto como sonhar. Dez anos de sonho contínuo – apenas pense sobre isso. Sonha a cada noite... e a cada manhã você sabe que aquilo foi irreal; e quando a noite chega novamente e você sonha, o sonho se torna real.Dentro do sonho é muito difícil de lembrar de que aquilo se trata de um sonho. Mas quando é de manhã é tão fácil! O que acontece? Você é a mesma pessoa. No sonho existe apenas uma realidade. Como comparar? Como dizer que é irreal? E comparado a quê você poderá dizer? Só há aquela realidade. Quando não existe algo com o que se possa comparar, não importa do que se trata: todas as coisas parecem ser reais. De manhã você abre seus olhos e outra realidade está lá. Então você pode afirmar que tudo foi irreal. Comparado com esta realidade, o sonho se torna irreal.Existe um despertar – comparado com a realidade desse despertar, toda esta realidade se torna irreal.Naquela noite, pela primeira vez, eu compreendi a significação da palavra maya. Não que eu nunca tivesse tido o conhecimento dessa palavra antes, nem que eu nunca estivesse atento para o significado da palavra. Assim como você tem consciência dessa palavra hoje, eu também tinha o conhecimento da definição do termo ‘maya’ – mas eu nunca a compreendera antes. Como você pode entender sem experimentar?Naquela noite outra realidade abriu suas portas, uma outra dimensão se tornou disponível. De repente ela estava lá, a outra realidade, a realidade separada, a verdadeira realidade, ou como você desejar chamá-la – chame-a de Deus, chame-a verdade, chame-a dhamma, diga Tao, ou o que preferir. Aquilo não tinha nome. Era inominável. Mas estava lá – tão opaco, tão transparente e, ainda assim, tão sólido, que qualquer um poderia tocá-la. Eu estava sendo sufocado naquele quarto. Aquilo era demais e eu ainda não tive a capacidade de absorvê-lo.Tive a necessidade urgente de sair pra fora do quarto, de ir para baixo do céu – aquilo estava me sufocando, era demais para mim! Vai me matar! Se eu tivesse permanecido por mais alguns momentos, eu teria sido sufocado – foi assim que pareceu.Corri para fora do quarto em direção à rua. Havia um grande desejo de apenas estar de baixo do céu com as estrelas, com as árvores, com a terra... de estar com a natureza. E quando eu corri para fora, imediatamente o sentimento de estar sendo sufocado desapareceu. O lugar era muito pequeno para um fenômeno tão imenso. Até mesmo o céu é um lugar pequeno para um fenômeno tão grande. Aquilo era maior que o céu. Mesmo o céu não era o limite para aquilo. Mas assim eu me senti mais aliviado.Eu fui em direção ao jardim mais próximo. Foi uma caminhada totalmente nova, como se a gravidade tivesse desaparecido. Eu estava caminhando, ou eu estava correndo, ou estava simplesmente voando; era difícil de decidir. Não havia gravidade, eu estava me sentindo leve – como se uma energia estivesse me levando. Eu estava nas mãos de alguma outra energia.Pela primeira vez eu não estava sozinho, pela primeira vez eu não era mais uma individualidade, pela primeira vez a gota havia caído no oceano. Agora todo o oceano era meu, eu era o oceano. Não havia limitação. Uma força tremenda insurgiu como se eu pudesse fazer qualquer coisa que quisesse. Eu não estava lá, apenas o poder estava lá.Cheguei ao jardim onde eu costumava ir todos os dias. O jardim estava trancado, fechado para a noite. Já era muito tarde, era quase uma hora da manhã. Os jardineiros dormiam sorrateiramente. Eu tive de entrar no jardim como um ladrão, tive que escalar/saltar o portão. Mas algo estava me empurrando em direção ao jardim. E eu não podia evitar; não tinha capacidade de poder me impedir. Eu estava apenas flutuando.Essa é a significação de quando eu digo de novo e de novo "flutue com o rio, não force o rio a correr”. Eu estava relaxado, eu estava num ‘deixar acontecer’. Eu não estava lá. AQUILO estava lá, chame-o Deus – Deus estava lá.Eu gostaria de chamá-lo de AQUILO, porque deus é uma palavra muito humana, e se tornou muito impura de tanto uso, se tornou muito poluída por tantas pessoas. Cristãos, hindus, maometanos, padres, políticos -- todos eles desgastaram, corromperam a beleza da palavra. Então, vou chamá-lo de ISSO/AQUILO. AQUILO estava lá e eu estava apenas sendo levado... carregado por uma onda colossal.No momento em que adentrei o jardim, tudo ficou luminoso; AQUILO estava ao redor de todo o lugar -- a bem aventurança, a beneficência. Eu podia ver as árvores pela primeira vez -- o verde delas, a vida delas, a própria seiva. O jardim inteiro estava repousando, as árvores dormiam. Mas eu podia ver todo o jardim vivo. Até mesmo as pequenas folhas das gramas eram tão bonitas.Eu olhava para todos os lados. Uma árvore em especial estava tremendamente luminosa -- a árvore 'maulshree'(maulshree tree).Fui sendo atraído, empurrado em direção à ela. Eu não a havia escolhido, foi Deus quem escolheu. Fui até a árvore e sentei-me embaixo dela. E à medida que eu me sentava e me acomodava no chão, as coisas começaram a se ajustar em mim. O universo inteiro se tornou uma bendição.É difícil dizer por quanto tempo eu fiquei naquele estado. Quando voltei para casa, o horário passava de quatro horas da manhã; então, pelo tempo do relógio, eu devia ter estado lá por pelo menos três horas – mas pareceu infinito. Nada teve a ver com o tempo do relógio. Foi uma experiência atemporal. Aquelas três horas levaram uma eternidade inteira, uma eternidade sem fim. O tempo não passava porque simplesmente não existia; era uma realidade virgem/intacta – imaculada, intocável, imensurável.E naquele dia aconteceu algo que, desde então, tem sido contínuo – não na qualidade de uma continuidade, um continuum --, mas de forma excepcional, totalmente original. Cada novo segundo não era resultante de um instante anterior – era desconectado, independente, vivo em si mesmo. E a cada momento isso tem acontecido de novo e de novo. Cada instante tem sido um milagre.Naquela noite... e desde aquela noite nunca mais eu estive no corpo. Eu estou pairando sobre ele. Eu me tornei imensamente poderoso e ao mesmo tempo muito frágil. Eu fiquei muito forte, mas essa força não era a força de um Mohammed Ali. A potência que me refiro não é a força de uma pedra, é a força de uma flor de rosa – uma força tão sutil... tão suave, graciosa, delicada.Com a pedra nada acontecerá, mas a flor pode desaparecer em segundos. Mesmo assim a flor é mais poderosa do que a pedra porque ela é mais avivada, mais cheia de vida. Ou o poder de uma gota de orvalho que brilha na folha de uma árvore – tão linda, tão preciosa, e ainda assim pode escorregar a qualquer momento. Tão incomparável em graça/perfeição, e basta apenas uma pequena brisa soprar para a gota de orvalho cair e se perder para sempre.Os budas possuem uma força que não é deste mundo. A força deles está totalmente ligada ao amor... assim como a rosa ou a gota de orvalho. A força deles é muito frágil, vulnerável. É a força da vida, e não da morte. O poder dos budas não é um poder que mata; o poder deles consiste num poder criativo. Não é um poder violento, agressivo; a força deles está relacionada à compaixão.Eu nunca mais estive no corpo outra vez, estive apenas pairando ao redor. E é por isso que eu digo que tem sido um tremendo milagre. A cada momento eu fico surpreso de ainda estar aqui, isso não deveria acontecer. Este momento está desconectado de tudo, e não há nenhuma garantia de que o próximo minuto -- o próximo segundo! -- estará aqui. A qualquer momento eu poderia deixar de existir, mas eu ainda estou aqui. Todas as manhãs eu abro os olhos e digo “Então, novamente, ainda continuo por aqui?”. Porque algo assim é quase impossível. O milagre tem sido contínuo.Outro dia alguém veio até mim e perguntou: “Osho, você está tão cada vez mais frágil e delicado e sensível aos cheiros de óleos de cabelo e shampoos, que parece que nós não conseguiremos mais vê-lo a não ser que fiquemos todos calvos”. A propósito, não há nada de errado em ser calvo – ser careca é bonito. Assim como o preto é belo, a calvície também é bela. Mas é verdade! E você precisa tomar cuidado com isso, do contrário não poderá ver-me.Eu sou frágil, delicado e sensível. Essa é a minha força. Se você atira uma pedra numa flor, nada irá acontecer à pedra, e a flor será destruída. Contudo você não poderá dizer que a pedra é mais poderosa do que a flor. A flor terá sido destruída porque ela possuía mais vida. E com a pedra – nada irá acontecer, porque a pedra é só um corpo bruto, matéria morta. A flor será devastada – irá se extinguir – porque a flor não possui força alguma de destruição. A flor irá meramente desaparecer e abrir caminho para a pedra. A pedra só tem poder de destruição porque ela é matéria morta, inanimada.Lembre-se, desde aquele dia eu nunca mais estive no corpo; eu ainda permaneço unido a ele, mas é como se eu houvesse me separado um pouco de mim mesmo, passando a observar tudo como um simples expectador. Apenas um fio muito frágil, muito delicado, me mantém conectado com o corpo. E eu fico continuamente surpreso que de algum modo o Todo esteja desejando a minha presença aqui, porque eu não estou mais aqui por conta de minhas próprias forças. É a vontade do Todo que continua me mantendo aqui, de permitir que eu me demore um pouco mais neste porto. Talvez o Todo queira compartilhar algumas coisas mais com vocês, através de mim.Daquele dia em diante o mundo se tornou irreal. Outro mundo me foi revelado. Ao afirmar que o mundo é irreal eu não estou dizendo que estas árvores não existem. Essas árvores são absolutamente reais –- é o modo como vocês vêem as árvores que as tornam irrealidade. As árvores não possuem irrealidade em si mesmas –- elas existem em Deus, existem em absoluta realidade! –- mas o modo como vocês as vêem... vocês nunca viram as árvores; o que vocês vêem é uma outra coisa, uma miragem.Você cria seu sonho ao redor de você. E a menos que você abra os olhos, a menos que você desperte, você continuará sonhando. O mundo é irrealidade porque este mundo, que você conhece, é o mundo visto em seus sonhos. Quando o sonho acaba e você se depara com o mundo que está aí... eis então o mundo real.Não existem duas coisas tais como Deus e o mundo. Deus é o mundo se você tiver olhos para ver, olhos limpos, nítidos, polidos... sem resquícios de sonho, sem ter a poeira dos sonhos em seus olhos. Se seus olhos estiverem abertos, se você estiver perceptivo o suficiente, verá que tudo o que existe é Deus.Então em algum lugar Deus é uma árvore, em algum outro Deus é uma estrela cintilante, em outro é um ‘passarinho cuckoo’, e em algum outro é uma flor, uma criança, um rio – então somente Deus é. Quando você começa a ‘ver’, apenas Deus existe.Mas neste momento o que quer que você esteja vendo não é a verdade, é uma mentira projetada. Essa é a significação de uma miragem. E uma vez que você possa ‘ver’, mesmo que seja apenas pela fresta de uma única fração de segundo, se você puder ‘ver’, se permitir a si mesmo notar/observar/testemunhar, você irá descobrir uma imensa bendição presente em todas as coisas, em todos os lugares – nas nuvens, no sol, na terra.Este mundo é belo. Mas eu não estou falando do seu mundo, eu me refiro ao meu mundo. O seu mundo é um mundo feio, é um mundo criado por um self/um ego; o seu mundo é um mundo projetado. Você está usando o mundo real como uma tela, e está projetando suas próprias idéias nela.Quando digo que o mundo é real e afirmo que o mundo é tremendamente belo, falo do mundo que é iluminado com a luz do infinito; um mundo que é só luz e deleite, uma grande celebração. Eu faço referência ao meu mundo -– ou ao seu, se puder abandonar seus sonhos.Ao abdicar/abandonar seus sonhos, você avista o mesmo mundo que todos os Budas sempre viram. Quando você sonha, você o faz particularmente. Já notou isso? –- que sonhos são sempre particulares. Você não pode compartilhá-lo sequer com sua amada. Vocês não podem convidar suas esposas para entrar em seus sonhos --- nem seus esposos ou amigos. É impossível dizer, “por favor, venha para os meus sonhos esta noite”. Eles são fenômenos particulares, realidades distintas. Sonhos não coexistem. Portanto o sonho é ilusório, e não possui realidade objetiva.E Deus é uma coisa universal. E quando você acorda/sai de seus sonhos particulares, ei-lo ali! Ele sempre esteve lá. Uma vez que seus olhos estejam claros, uma iluminação súbita – de repente você é inundado com a beleza, a grandeza e a graça. Esse é o objetivo, é esse o destino.Permita-me repetir: sem o esforço você nunca alcançará a iluminação. E apenas com esforço ninguém jamais conseguiu atingi-la. Você necessitará fazer um grande esforço, somente então o momento chega em que o esforço se torna completamente inútil. O caminho da verdade, o Tao, é entrega... é ausência de esforço. Isso não quer dizer que ele -- o esforço -- não seja necessário. Inicialmente o esforço é requerido. Você faz um grande esforço para viver de acordo com a Verdade; então, aos poucos, entende que seu grande esforço ajuda um pouco, mas dificulta bastante. Daí o esforço começa a ser abandonado. Você tenta arduamente viver de acordo com o Tao e, pouco a pouco, começa a compreender que nenhum esforço é necessário para viver de acordo com a natureza... do contrário o próprio esforço continua caindo como um peso sobre você. Mas ele só se torna fútil apenas quando você tiver chegado no auge, no pináculo de todo o seu empenho, nunca antes disso. Quando você tiver atingido o topo de todos os seus esforços -– quando tiver feito tudo o que era possível fazer -- então de repente não há mais a necessidade de fazer coisa alguma. Você abandona o esforço.Mas ninguém renuncia o esforço na metade. Ninguém consegue. O esforço só pode ser renunciado na ponta dos extremos. Então se quiser abandoná-lo vá até o extremo. É por isso que insisto sempre: faça tantos esforços quanto puder, ponha toda sua energia e todo seu coração nisso para que você venha a ver -- “agora o esforço não pode mais me levar a lugar algum”. E nesse dia não será você quem terá abandonado o esforço, mas o esforço terá caído por terra por conta própria. E quando ele cai por si só, sobrevém a meditação.Meditação não é um resultado dos seus esforços, ela é um acontecimento. Quando seus esforços cessam, de repente lá está ela... toda a bendição, todas as bênçãos, toda a glória dela. É uma presença... luminosa, que abrange você e inclui todas as coisas. Perfaz a terra inteira e todo o céu.Essa meditação não pode ser criada por esforços humanos. O esforço humano é muito limitado. Aquela bênção é tão infinita... Ninguém é capaz de manipulá-la. Ela acontece apenas quando você se solta, numa entrega tremenda, total. Quando você se torna um não-ser -- sem desejos, sem lugar algum para onde ir -- quando você está aqui e agora, não fazendo coisa alguma em particular, apenas sendo, a meditação acontece. Ela vem em ondas, e as ondas se tornam tidais. Vêm como uma tempestade e o levam embora para uma realidade totalmente nova.Mas primeiro você tem de fazer tudo o que puder ser feito, e então você deve aprender a não-fazer. Ao aprender a ‘não-fazer’ você terá feito o maior dos fazeres! E o esforço para o ‘não-esforço’ é o maior dos esforços.A meditação que você cria pela recitação/canto de um mantra, ou por forçar a si mesmo a sentar-se em silêncio, é uma meditação bem medíocre. Ela é criada por você, portanto não pode ser algo maior do que você, e o criador é sempre maior do que a sua criação. Você criou sua meditação, forçando-se numa certa postura de yoga, cantando ‘rama, rama, rama’ ou alguma outra coisa -- “blah, blah, blah” -- qualquer coisa. Você forçou a mente a ficar quieta, em silêncio.É um silêncio forçado. Não é a quietude que surge de quando você ‘não é’. Não é aquele silêncio mágico que aparece quando você é quase ‘não-existencial’. Não é como a beatitude que desce sobre você como uma pombinha.Conta-se que quando Jesus foi batizado por João Batista no Rio Jordão, Deus desceu sobre ele, ou o Espírito Santo veio sobre ele em forma de pomba. Sim, é exatamente assim que acontece. Quando você ‘não é’ a paz desde sobre você... pairando como uma pomba... até o seu coração, fazendo morada e habitando ali para sempre.Você é a sua atividade, você é a barreira. A meditação só 'é' quando o meditador 'deixa de ser'. Quando a mente cessa com todas as suas atividades -- percebendo que são todas fúteis/vãs -- então o desconhecido vem e desce, submergindo-o completamente.A mente deve parar à fim de que Deus possa ser. O conhecimento deve cessar para que a sabedoria seja. Você precisa desaparecer, precisa desistir. Você deve se tornar ‘vazio’ para que, somente então, possa ser preenchido.Naquela noite eu me tornei vazio e fui totalmente preenchido. Tornei-me ‘não existencial’ e tornei-me a existência. Naquela noite eu morri e renasci. Mas o que renasceu absolutamente nada tem a ver com o que morreu; é algo completamente descontínuo/desconexo. No plano da superfície parece haver continuidade, mas não há. Aquele que morreu, morreu totalmente, não sobrou nada dele.Acredite em mim: nada permaneceu, nem mesmo a sombra. Ele morreu inteiramente, completamente. Eu não sou um ser alterado, transformado, modificado à partir do antigo. Não! não há elos. Naquele dia de vinte e um de março, a pessoa que vinha vivendo por muitas vidas, durante milênios, simplesmente morreu. Outro ser, absolutamente novo, desprovido de qualquer conexão com o velho, começou a existir.A religião lhe oferta uma morte total. Talvez seja por isso que durante todo o dia anterior àquele acontecimento, me sobreveio um sentimento da morte, como se eu fosse morrer -- e eu de fato morri. Eu conheci vários tipos de mortes, mas elas não eram nada se comparadas àquela; foram mortes parciais.Algumas vezes o corpo morreu, outras vezes uma parte da mente morria; em outras, uma parte do ego... mas, até onde a pessoa importava, algo permaneceu. E renovou-se muitas vezes, decorou-se muitas vezes, enfeitou-se muitas vezes, mudou um pouquinho aqui e ali, mas algo permaneceu, a continuidade permaneceu.Naquela noite a morte foi total. Foi um encontro concomitante com a morte e com Deus."

http://busca-espiritual.blogspot.com/2008/04/o-meu-despertar-osho.html


Sobre o Taoismo:

http://www.joselaerciodoegito.com.br/tao_verso_01.htm

Andar a esmo = andar à toa


Dhamma (Pāli: धम्म) or Dharma (Sanskrit: धर्म) in Buddhism has two primary meanings:
the teachings of the Buddha which lead to enlightenment
the constituent factors of the experienced world
In East Asia, the character for Dharma is , pronounced fǎ in Mandarin and hō in Japanese. The Tibetan translation of this term is chos (Tibetan: ཆོས་; Lhasa dialect IPA: [tɕǿʔ]). In Mongolian dharma is translated as nom, which is noteworthy since it ultimately derives from the Greek word νομος (nomos) (law).

http://en.wikipedia.org/wiki/Dharma_(Buddhism)
.
ENTENDER
.
Agora basta entender
para iluminação ter;
Deus está em tudo: morrer
é só mudar, e, renascer!
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Nada de extremismos
que só prejudicam;
desejos tão bem ficam
se justos são, oh fanatismos!
.
Há prazeres espirituais
muito melhores que certos
prazeres físicos, sem ais,
não limitados, mas abertos.
.
Mas, sem pedras não há
flores! Viva o prazer
físico também, o que não dá
dor! É só entender!
.
O ego, o centro social
é tão bom e necessário
como o eu, o centro 'spiritual!
É só entender, oh Dário!
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O problema, se o é,
é não girarmos
em torno dos dois, Fé,
p'ra ambos não nos virarmos!
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