TRANQUILA-MENTE (Cont.)
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Tranquilo não grita,
Não precisa gritar,
Nem sequer se irrita,
Mesmo com o berrar!
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P’ra curar existimos,
P’ra tudo melhorar,
Realmente, sentimos,
P’ra dor irradicar!
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P’ra dar gozo existimos,
Gozo a todo o ser;
P’ra tal ao mundo vimos.
Não é tão bom de ver?
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Total eficiência
É desejar o bem
A bom e mau: ciência
Perfeita é também.
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Porque ficarão bons
Todos, findará mal,
Só haverá bons sons,
Será gozo geral!
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Fernando, caristia
Alimentar; dois mil
E sete: melancia
Trangénica e vil?
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Sempre: a ignorância,
A avidez, a pressa
E também a arrogância,
Que prazer e dor cessa.
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Máquina a alma
Do homem terá; bem
Dela trata; na palma
Da mão bem a sustém.
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Umas vezes, o simples,
Outras o complicado:
Máquinas; e, que limpes
O que mal foi sujado!
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Na universidade,
Uma e outra vez:
No tempo, na idade
Do tempo portugês!
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Documento perdido:
Espera e espera;
Valor desconhecido,
Cortam era e era!
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Continuo parado:
No tempo viajar
P’ra terra do Arado,
Só eu a desejar.
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Para a Junta trabalho?
Que patrão arranjei,
Sem brasas no borralho…
Eu hei-de mudar, hei…
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Maior bem do mundo:
A todos quere bem,
Até mesmo ao imundo,
que assim nos vem bem.
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Vivi, morri, renasci…
Não falta agora comida.
Mas, muita está ferida.
Cidade/campo uni!
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