Wednesday, August 22, 2007

LISBOA…
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Mil e uma tentativas
Faz p’ra nos tirar da luz,
Do bem estar, de Ormuz,
Das mentes caritativas…
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A todas dizemos não;
Desejando-lhe prazer,
À dor, que este fazer
Nos dá. Com toda a razão,
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Pois sofrimento pior
É que tudo, e, gelado
Muito pouco, e, calado´
Às vezes, como Dior.
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D. Fernando, Sesmarias,
Virgínia Rau, Lisboa
E Montargil: que não doa.
Por que não acertarías?
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Cravo, tu e violino,
Chiado, medieval…
Biblioteca que vale…
Música, celeste hino!
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Cais: sem abrigo,
Mendigos poucos e tantos…
“Especaduras” e prantos
Vão-se com o que eu digo?
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Luís Represas e Glória
Estefan … Mas de Coimbra,
O fado. Depois, Sesimbra
Tão perto, e, também Dória.
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E Teresa de Noronha
E o fado de Lisboa:
Tristeza aqui é boa,
Vergonha não é vergonha!
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Aquele que precisamos,
É o bom livro. Assento
Para ler já tenho. Vento
Fresco faz que o leiamos.
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Ganhar não quero e quero…
Se não, como melhorar?
Mas, sem sofrer o ganhar
Quero, meu e teu, espero!

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