URGENTE!
.
Criança e velho, tão
Semelhantes na fraqueza!
Seria viver em vão,
Morrerem sem mais fortaleza!
.
Rei? Presidente? Ninguém
Precisamos a não ser
Do homem bom, pois, convém
Bondade\justiça ter!
.
Vai-te, vaidade, p’ ra longe!
Insubstituível não
É ninguém, nem santo monge.
Como vaidoso é vão!
.
Se por vezes d’ um extremo
Vou para o outro, é
Só por existirem: tremo
Ao ir, falta-me o pé.
.
Transgénico e hormonas
É muito mau: arruína
Corpo, alma e as monas…
Faz doença assassina!
.
Deixem-nos ir para a terra!
Tanta terra abandonada
Lá para as bandas da Erra,
P ‘ra ser bem agricultada!
.
Senhor rico, presidente,
Rei, rainha, escritor!...
Como pode estar contente?
Pensa não ir ter a dor?
.
Pesticidas e corantes
Cancro fazem, e, estão,
Juntos com os conservantes,
Atacando multidão!
.
De carne a mais nem falo.
Mata tanto como vinho
E tabaco. Mas, me calo.
Afinal, é bom vizinho!
Sunday, August 26, 2007
Saturday, August 25, 2007
FAMILIAR
.
Nada é o que parece;
Nada é grátis de todo;
Algum álcool aquece;
Bom pescar é sem engodo.
.
Apreciar com cuidado
Flores com seus compradores,
E, sendo apreciado.
O jasmim e seus odores…
.
Até se ouve rouxinol,
Lembramo-nos do ribeiro;
Mas hoje não vemos sol:
Da terra molhada, cheiro!
.
Dá-me pequeno pedaço,
Que te ponho na quadra;
E, para que quero aço?
P’ ra desfazer esquadra?
.
A torrada sabe bem
E Custódia é nome
Teu; irei fazer mais cem
Quadras, em cd-rom!
.
Nada é o que parece;
Nada é grátis de todo;
Algum álcool aquece;
Bom pescar é sem engodo.
.
Apreciar com cuidado
Flores com seus compradores,
E, sendo apreciado.
O jasmim e seus odores…
.
Até se ouve rouxinol,
Lembramo-nos do ribeiro;
Mas hoje não vemos sol:
Da terra molhada, cheiro!
.
Dá-me pequeno pedaço,
Que te ponho na quadra;
E, para que quero aço?
P’ ra desfazer esquadra?
.
A torrada sabe bem
E Custódia é nome
Teu; irei fazer mais cem
Quadras, em cd-rom!
Friday, August 24, 2007
TRANQUILA-MENTE (Cont.)
.
Tranquilo não grita,
Não precisa gritar,
Nem sequer se irrita,
Mesmo com o berrar!
.
P’ra curar existimos,
P’ra tudo melhorar,
Realmente, sentimos,
P’ra dor irradicar!
.
P’ra dar gozo existimos,
Gozo a todo o ser;
P’ra tal ao mundo vimos.
Não é tão bom de ver?
.
Total eficiência
É desejar o bem
A bom e mau: ciência
Perfeita é também.
.
Porque ficarão bons
Todos, findará mal,
Só haverá bons sons,
Será gozo geral!
.
Fernando, caristia
Alimentar; dois mil
E sete: melancia
Trangénica e vil?
.
Sempre: a ignorância,
A avidez, a pressa
E também a arrogância,
Que prazer e dor cessa.
.
Máquina a alma
Do homem terá; bem
Dela trata; na palma
Da mão bem a sustém.
.
Umas vezes, o simples,
Outras o complicado:
Máquinas; e, que limpes
O que mal foi sujado!
.
Na universidade,
Uma e outra vez:
No tempo, na idade
Do tempo portugês!
.
Documento perdido:
Espera e espera;
Valor desconhecido,
Cortam era e era!
.
Continuo parado:
No tempo viajar
P’ra terra do Arado,
Só eu a desejar.
.
Para a Junta trabalho?
Que patrão arranjei,
Sem brasas no borralho…
Eu hei-de mudar, hei…
.
Maior bem do mundo:
A todos quere bem,
Até mesmo ao imundo,
que assim nos vem bem.
.
Vivi, morri, renasci…
Não falta agora comida.
Mas, muita está ferida.
Cidade/campo uni!
.
Tranquilo não grita,
Não precisa gritar,
Nem sequer se irrita,
Mesmo com o berrar!
.
P’ra curar existimos,
P’ra tudo melhorar,
Realmente, sentimos,
P’ra dor irradicar!
.
P’ra dar gozo existimos,
Gozo a todo o ser;
P’ra tal ao mundo vimos.
Não é tão bom de ver?
.
Total eficiência
É desejar o bem
A bom e mau: ciência
Perfeita é também.
.
Porque ficarão bons
Todos, findará mal,
Só haverá bons sons,
Será gozo geral!
.
Fernando, caristia
Alimentar; dois mil
E sete: melancia
Trangénica e vil?
.
Sempre: a ignorância,
A avidez, a pressa
E também a arrogância,
Que prazer e dor cessa.
.
Máquina a alma
Do homem terá; bem
Dela trata; na palma
Da mão bem a sustém.
.
Umas vezes, o simples,
Outras o complicado:
Máquinas; e, que limpes
O que mal foi sujado!
.
Na universidade,
Uma e outra vez:
No tempo, na idade
Do tempo portugês!
.
Documento perdido:
Espera e espera;
Valor desconhecido,
Cortam era e era!
.
Continuo parado:
No tempo viajar
P’ra terra do Arado,
Só eu a desejar.
.
Para a Junta trabalho?
Que patrão arranjei,
Sem brasas no borralho…
Eu hei-de mudar, hei…
.
Maior bem do mundo:
A todos quere bem,
Até mesmo ao imundo,
que assim nos vem bem.
.
Vivi, morri, renasci…
Não falta agora comida.
Mas, muita está ferida.
Cidade/campo uni!
Thursday, August 23, 2007
TRANQUILA-MENTE
.
Inspiração não vem
Por fazer semelhante
Ao inspirado, nem
Parado; adiante!
.
E, tranquilamente
Comendo e bebendo,
E racionalmente,
Observo e aprendo.
.
Há só um desafio
Que verdadeiramente
Vale: vezes a fio
Tratar bem toda a gente.
.
Há que tratar bem vivos
E mortos: desejar
Prazeres substantivos
A todos, e, bem estar.
.
A inspiração vem
Sempre e o diabo
E a bruxa também.
Para quê morder o rabo?
.
Primeiro bom, agora
Não; tranquilamente
Mexe-te, vai lá fora,
Vê todo o ambiente.
.
Melhor gozo do mundo:
Desejar bem aos seres
Todos, tanto no fundo
Como perto, a veres.
.
Grilo grave perigo
Corria, socorrido
Foi. É tempo de figo,
De figo não sofrido.
Não tivera morrido.
.
Inspiração não vem
Por fazer semelhante
Ao inspirado, nem
Parado; adiante!
.
E, tranquilamente
Comendo e bebendo,
E racionalmente,
Observo e aprendo.
.
Há só um desafio
Que verdadeiramente
Vale: vezes a fio
Tratar bem toda a gente.
.
Há que tratar bem vivos
E mortos: desejar
Prazeres substantivos
A todos, e, bem estar.
.
A inspiração vem
Sempre e o diabo
E a bruxa também.
Para quê morder o rabo?
.
Primeiro bom, agora
Não; tranquilamente
Mexe-te, vai lá fora,
Vê todo o ambiente.
.
Melhor gozo do mundo:
Desejar bem aos seres
Todos, tanto no fundo
Como perto, a veres.
.
Grilo grave perigo
Corria, socorrido
Foi. É tempo de figo,
De figo não sofrido.
Não tivera morrido.
Wednesday, August 22, 2007
LISBOA…
.
Mil e uma tentativas
Faz p’ra nos tirar da luz,
Do bem estar, de Ormuz,
Das mentes caritativas…
.
A todas dizemos não;
Desejando-lhe prazer,
À dor, que este fazer
Nos dá. Com toda a razão,
.
Pois sofrimento pior
É que tudo, e, gelado
Muito pouco, e, calado´
Às vezes, como Dior.
.
D. Fernando, Sesmarias,
Virgínia Rau, Lisboa
E Montargil: que não doa.
Por que não acertarías?
.
Cravo, tu e violino,
Chiado, medieval…
Biblioteca que vale…
Música, celeste hino!
.
Cais: sem abrigo,
Mendigos poucos e tantos…
“Especaduras” e prantos
Vão-se com o que eu digo?
.
Luís Represas e Glória
Estefan … Mas de Coimbra,
O fado. Depois, Sesimbra
Tão perto, e, também Dória.
.
E Teresa de Noronha
E o fado de Lisboa:
Tristeza aqui é boa,
Vergonha não é vergonha!
.
Aquele que precisamos,
É o bom livro. Assento
Para ler já tenho. Vento
Fresco faz que o leiamos.
.
Ganhar não quero e quero…
Se não, como melhorar?
Mas, sem sofrer o ganhar
Quero, meu e teu, espero!
.
Mil e uma tentativas
Faz p’ra nos tirar da luz,
Do bem estar, de Ormuz,
Das mentes caritativas…
.
A todas dizemos não;
Desejando-lhe prazer,
À dor, que este fazer
Nos dá. Com toda a razão,
.
Pois sofrimento pior
É que tudo, e, gelado
Muito pouco, e, calado´
Às vezes, como Dior.
.
D. Fernando, Sesmarias,
Virgínia Rau, Lisboa
E Montargil: que não doa.
Por que não acertarías?
.
Cravo, tu e violino,
Chiado, medieval…
Biblioteca que vale…
Música, celeste hino!
.
Cais: sem abrigo,
Mendigos poucos e tantos…
“Especaduras” e prantos
Vão-se com o que eu digo?
.
Luís Represas e Glória
Estefan … Mas de Coimbra,
O fado. Depois, Sesimbra
Tão perto, e, também Dória.
.
E Teresa de Noronha
E o fado de Lisboa:
Tristeza aqui é boa,
Vergonha não é vergonha!
.
Aquele que precisamos,
É o bom livro. Assento
Para ler já tenho. Vento
Fresco faz que o leiamos.
.
Ganhar não quero e quero…
Se não, como melhorar?
Mas, sem sofrer o ganhar
Quero, meu e teu, espero!
Tuesday, August 21, 2007
BEM ESTAR
.
Para felizes serem todos os seres,
Temos de desejar que todos os sejam;
Primeiro ficamos sós, mas depois, vejam,
Ficamos unos com todos os seres.
.
E, começamos a ver a luz: matar,
Seja qual for o ser, não faz sentido.
Estou a matar-me também, serei tido
Como mau p’lo ser só com bom desejar,
.
E, serei castigado. E, desejar ganhar,
Seja a que ser for, é erro também.
Pois, isso divide e cria desdém
E dor. É contra o geral bem estar!
SÓS
.
Ao não desejarmos mal a ninguém,
Mesmo a quem nos prejudicou, sós
Acabamos por ficar, e, sem dós
De nós, continuemos para além,
.
Tratando sempre bem corpo e alma,
Voltando sempre à beleza, à
Harmonia: tudo coisa não má
Tem; amigo virá com bem e calma.
.
Para felizes serem todos os seres,
Temos de desejar que todos os sejam;
Primeiro ficamos sós, mas depois, vejam,
Ficamos unos com todos os seres.
.
E, começamos a ver a luz: matar,
Seja qual for o ser, não faz sentido.
Estou a matar-me também, serei tido
Como mau p’lo ser só com bom desejar,
.
E, serei castigado. E, desejar ganhar,
Seja a que ser for, é erro também.
Pois, isso divide e cria desdém
E dor. É contra o geral bem estar!
SÓS
.
Ao não desejarmos mal a ninguém,
Mesmo a quem nos prejudicou, sós
Acabamos por ficar, e, sem dós
De nós, continuemos para além,
.
Tratando sempre bem corpo e alma,
Voltando sempre à beleza, à
Harmonia: tudo coisa não má
Tem; amigo virá com bem e calma.
Monday, August 20, 2007
LEI
.
O que para um é certo
Não o é para quem está
Noutra fase; logo, não dá
Lei igual p’ra longe e perto.
.
Por lei entendo um querer
Mandar noutro: ‘stúpida coisa,
Pois, só se abelha poisa
Com permissão há o prazer.
.
DEUS
.
A justiça existe: não é justo
Dar sem receber; Deus é o Credor;
A compaixão também, e, o Amor.
Credor pode perdoar ao injusto.
.
Se devemos a alguém, vamos ter
De pagar; não adianta fugir.
E, não há vida sem troca, sem ir
E vir, que é procurar o prazer.
.
O que para um é certo
Não o é para quem está
Noutra fase; logo, não dá
Lei igual p’ra longe e perto.
.
Por lei entendo um querer
Mandar noutro: ‘stúpida coisa,
Pois, só se abelha poisa
Com permissão há o prazer.
.
DEUS
.
A justiça existe: não é justo
Dar sem receber; Deus é o Credor;
A compaixão também, e, o Amor.
Credor pode perdoar ao injusto.
.
Se devemos a alguém, vamos ter
De pagar; não adianta fugir.
E, não há vida sem troca, sem ir
E vir, que é procurar o prazer.
Saturday, August 18, 2007
NOBREZA
.
Justiça é tão somente
Os dois lados compensar
Pela actuação da mente,
Por um grande abraçar!
.
Já a maior das nobrezas
É libertar, elevar
Muitos seres, com proezas,
Sem nenhum sacrificar.
.
Quem vai não deixa saudades:
Não era nosso: só preciso
É quem está. E, sorriso
Vence imbecilidades.
.
Morrer, velho corpo é deixar
E ir para outro novo;
Talvez após esperar
Um pouco, e, noutro povo.
.
Pai, perdoa-me se fui
Ou pareci ingrato;
Serás tu aquela mui
tenra menina sem tacto?
.
Justiça é tão somente
Os dois lados compensar
Pela actuação da mente,
Por um grande abraçar!
.
Já a maior das nobrezas
É libertar, elevar
Muitos seres, com proezas,
Sem nenhum sacrificar.
.
Quem vai não deixa saudades:
Não era nosso: só preciso
É quem está. E, sorriso
Vence imbecilidades.
.
Morrer, velho corpo é deixar
E ir para outro novo;
Talvez após esperar
Um pouco, e, noutro povo.
.
Pai, perdoa-me se fui
Ou pareci ingrato;
Serás tu aquela mui
tenra menina sem tacto?
Friday, August 17, 2007
IMPERTINÊNCIA
.
Nenhuma experiência,
Nenhum gozo ou prazer
O supera, e, dizer
Qual é, é impertinência.
.
Todo ser vivo tem alma
Mui própria, imortal;
Para ser sempre: mais calma,
Mais perfeita, jovial.
.
Ignorância, vaidade,
Egoísmo, injustiça,
Ódio e vil cobiça
Não dão tal felicidade.
.
Sabedoria, justiça,
Humildade, orgasmo,
Desapego são quem iça
Tristes seres do marasmo!
.
Beleza, paz e amor
Eliminam toda a dor,
Elevam-nos ao senhor
E ao extasiador!
.
Ah, e a sã união,
E o bom acordeão,
Como alma enlevam
E vida ao corpo dão!
.
Nenhuma experiência,
Nenhum gozo ou prazer
O supera, e, dizer
Qual é, é impertinência.
.
Todo ser vivo tem alma
Mui própria, imortal;
Para ser sempre: mais calma,
Mais perfeita, jovial.
.
Ignorância, vaidade,
Egoísmo, injustiça,
Ódio e vil cobiça
Não dão tal felicidade.
.
Sabedoria, justiça,
Humildade, orgasmo,
Desapego são quem iça
Tristes seres do marasmo!
.
Beleza, paz e amor
Eliminam toda a dor,
Elevam-nos ao senhor
E ao extasiador!
.
Ah, e a sã união,
E o bom acordeão,
Como alma enlevam
E vida ao corpo dão!
Thursday, August 16, 2007
CLASSE
.
Saborear, apreciar
Cada pessoa e palavra,
Cada grupo e cada par…
Unir abuso e quem trava.
.
Elvis, no “arroz integral”;
Veloso, lá no “porto covo”;
Cá, Espanha e Portugal;
Em todo o lado, homem novo.
.
Não desprezes nenhuma voz,
Antes em todas sinfonia
Vê. Trabalha tanto a sós,
Como em grupo. Harmonia!
Orçamento de Receita e Despesa da Confraria das Almas da Vila de Montargil para o Ano de 1860
Receita Ordinária
1-Juro de 5% do Capital de 326$545 réis Mútua dos aderentes - 19$827
Receita Extraordinária
Receita Extraordinária
1- Esmolas da Caixa do Sobreiro por todo o ano - 66$060
2- Ditas dos Peditórios dos Irmãos em todo o ano - 53$858
3- Fogaças em todo o ano - 14$320
4- Aluguer do Esquife e Cruz … aos Enterros - 1$860
155$925
= Resumo =
Receita Ordinária - 19$927
Receita Extraordinária - 136$098
155$925
Despesa Obrigativa - 151$145
Facultativa - 4$780
155$925
Despesas Obrigativas
Pessoal do Estabelecimento
1- Ordenado ao Capelão - 120$000
2- Ao Andente para ajudar a Missa - 4$800
124$800
Impostos à Fazenda
3- Contribuição pela Décima que se deve abonar aos Juristas - 4$280
Festividade Religiosa
4- Ofício pelos Defuntos - 17$665
Despesas com o Culto
5 - Cera para todo o ano - 3$600
6 - Limpeza do Altar - $800
4$400
151$145
Despesas Facultativas
1- Despesas avulsas - 1$180
2 - Pela gratificação ao Secretário da Confraria - 2$400
3 - Pela gratificação ao Fiscal Delegado - 1$200
155$925
Montargil, em Sessão de 15 de Junho de 1859
O Reitor – Manoel Matono
O Escrivão – Carlos António de Macedo
O Tesoureiro – Mariano Baptista
Miguel d’ Oliveira
Joaquim Prezado
José Ribeiro de Castro
Aleixo de Matos
João de Castro
Fonte: Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Ponte de Sôr
NOVO DIA
.
Se viver fosse lutar
Contra a morte, lutava;
Mas vida é morte amar
Também, parva!
.
Só o coração ouvir,
Silêncio. E lá longe
Ouve-se cão a latir.
Que faz monge?
.
Escrevo, ouço um carro
A passar; também ouvi
Frigorífico; agarro
Nada: vi!
.
Silêncio acabou:
Liguei a televisão;
Ninguém igual ficou
Pós visão!
.
Nu: recomeçar; contar,
Pensar, escrever, lembrar:
Procuramos melhorar
Bem estar!
.
É tão certo que morremos.
É tão certo que vivemos.
Tão certo que renascemos.
Pensemos!
.
O juízo é agora,
A fasquia está subida:
Santo é o que adora
Bem a vida!
.
Fecha os olhos e faz
Diante de todos; não
Tem medo de morrer; dás-
Lhe, vilão?
.
Ama as bolas, não bate
Nelas: afinal, quem é
Mais inteligente? Mate
Nada: fé!
.
Se dois não dá, um tira!
Pai ou filho, tanto faz.
E o que tirámos, vira
Galo ás!
.
Novo dia, madrugada.
Mota, carro acordou.
Tudo trancado estava;
Já cá estou!
.
Reler, rever, misturar…
Manel Zé, Zé Manel…
Comer, beber, trabalhar…
O, é el!
.
Verde e vermelho é
Melancia, e bandeira
De Portugal. Machoqueira
É ao pé!
.
E também maracujás.
Parar e olhos abrir.
Lembra terra de rajás,
E, parir!
.
É pequeno para mim,
Dizes, e vais-te embora;
Não é pequeno assim,
É da hora!
.
Centro e periferia
Completam-se, sim senhor:
Uma grande correria.
Oh! Que dor!
.
Saborear, apreciar
Cada pessoa e palavra,
Cada grupo e cada par…
Unir abuso e quem trava.
.
Elvis, no “arroz integral”;
Veloso, lá no “porto covo”;
Cá, Espanha e Portugal;
Em todo o lado, homem novo.
.
Não desprezes nenhuma voz,
Antes em todas sinfonia
Vê. Trabalha tanto a sós,
Como em grupo. Harmonia!
Orçamento de Receita e Despesa da Confraria das Almas da Vila de Montargil para o Ano de 1860
Receita Ordinária
1-Juro de 5% do Capital de 326$545 réis Mútua dos aderentes - 19$827
Receita Extraordinária
Receita Extraordinária
1- Esmolas da Caixa do Sobreiro por todo o ano - 66$060
2- Ditas dos Peditórios dos Irmãos em todo o ano - 53$858
3- Fogaças em todo o ano - 14$320
4- Aluguer do Esquife e Cruz … aos Enterros - 1$860
155$925
= Resumo =
Receita Ordinária - 19$927
Receita Extraordinária - 136$098
155$925
Despesa Obrigativa - 151$145
Facultativa - 4$780
155$925
Despesas Obrigativas
Pessoal do Estabelecimento
1- Ordenado ao Capelão - 120$000
2- Ao Andente para ajudar a Missa - 4$800
124$800
Impostos à Fazenda
3- Contribuição pela Décima que se deve abonar aos Juristas - 4$280
Festividade Religiosa
4- Ofício pelos Defuntos - 17$665
Despesas com o Culto
5 - Cera para todo o ano - 3$600
6 - Limpeza do Altar - $800
4$400
151$145
Despesas Facultativas
1- Despesas avulsas - 1$180
2 - Pela gratificação ao Secretário da Confraria - 2$400
3 - Pela gratificação ao Fiscal Delegado - 1$200
155$925
Montargil, em Sessão de 15 de Junho de 1859
O Reitor – Manoel Matono
O Escrivão – Carlos António de Macedo
O Tesoureiro – Mariano Baptista
Miguel d’ Oliveira
Joaquim Prezado
José Ribeiro de Castro
Aleixo de Matos
João de Castro
Fonte: Arquivo Histórico da Câmara Municipal de Ponte de Sôr
NOVO DIA
.
Se viver fosse lutar
Contra a morte, lutava;
Mas vida é morte amar
Também, parva!
.
Só o coração ouvir,
Silêncio. E lá longe
Ouve-se cão a latir.
Que faz monge?
.
Escrevo, ouço um carro
A passar; também ouvi
Frigorífico; agarro
Nada: vi!
.
Silêncio acabou:
Liguei a televisão;
Ninguém igual ficou
Pós visão!
.
Nu: recomeçar; contar,
Pensar, escrever, lembrar:
Procuramos melhorar
Bem estar!
.
É tão certo que morremos.
É tão certo que vivemos.
Tão certo que renascemos.
Pensemos!
.
O juízo é agora,
A fasquia está subida:
Santo é o que adora
Bem a vida!
.
Fecha os olhos e faz
Diante de todos; não
Tem medo de morrer; dás-
Lhe, vilão?
.
Ama as bolas, não bate
Nelas: afinal, quem é
Mais inteligente? Mate
Nada: fé!
.
Se dois não dá, um tira!
Pai ou filho, tanto faz.
E o que tirámos, vira
Galo ás!
.
Novo dia, madrugada.
Mota, carro acordou.
Tudo trancado estava;
Já cá estou!
.
Reler, rever, misturar…
Manel Zé, Zé Manel…
Comer, beber, trabalhar…
O, é el!
.
Verde e vermelho é
Melancia, e bandeira
De Portugal. Machoqueira
É ao pé!
.
E também maracujás.
Parar e olhos abrir.
Lembra terra de rajás,
E, parir!
.
É pequeno para mim,
Dizes, e vais-te embora;
Não é pequeno assim,
É da hora!
.
Centro e periferia
Completam-se, sim senhor:
Uma grande correria.
Oh! Que dor!
Saturday, August 11, 2007
GANHA QUEM ACODE
.
Deus é o mundo, Deus somos nós:
Fazemos parte do mundo, pós
Somos, pós que florescem, avós
Que se prolongam, não ficam sós.
.
Não corremos contra, mas corremos
Com quem quer connosco correr; vemos
Que assim é melhor. Também corremos
Com amigo: assim não morremos.
.
Não é verdade que só um pode
Ganhar; pois, se um faz uma ode
Outra um soneto, um é bode
Outra cabra… Ganha quem acode!
LANTANA
.
Lantana, silva-madre,
Português e Francês,
Cesário e padre…
Que burguês!
.
E levem-nos daqui,
Dizem as plantas
Para jardim dali,
Para as antas!
.
Pedia, não comia…
Criança, apanhou.
Chorou, e, não fugia.
Pai amou!
.
É comer que engorda;
Há logo que cheirar,
Que andar. E que horda!
E que mar!
.
Deus é o mundo, Deus somos nós:
Fazemos parte do mundo, pós
Somos, pós que florescem, avós
Que se prolongam, não ficam sós.
.
Não corremos contra, mas corremos
Com quem quer connosco correr; vemos
Que assim é melhor. Também corremos
Com amigo: assim não morremos.
.
Não é verdade que só um pode
Ganhar; pois, se um faz uma ode
Outra um soneto, um é bode
Outra cabra… Ganha quem acode!
LANTANA
.
Lantana, silva-madre,
Português e Francês,
Cesário e padre…
Que burguês!
.
E levem-nos daqui,
Dizem as plantas
Para jardim dali,
Para as antas!
.
Pedia, não comia…
Criança, apanhou.
Chorou, e, não fugia.
Pai amou!
.
É comer que engorda;
Há logo que cheirar,
Que andar. E que horda!
E que mar!
Friday, August 10, 2007
JUSTIÇA
.
Um corpo\espírito somos;
Deus um ‘spírito/corpo é:
Pecar é matar um bebé,
Também se a mentir nos pomos!
.
Aborto apoiam, também
Natalidade. Mas, aborto,
Só com reencarnar mui torto!
Pai, mãe, filho, decidam bem!!
.
Dor é tão somente aviso
Para parar, descansar, “dar
À calça”, mudar, trabalhar,
Urinar, amar… Tem juízo!
.
Que estupidez, se pensamos
Poder escapar à justiça!
Mesmo se parece preguiça,
Não é porque o mereçamos!
.
Um corpo\espírito somos;
Deus um ‘spírito/corpo é:
Pecar é matar um bebé,
Também se a mentir nos pomos!
.
Aborto apoiam, também
Natalidade. Mas, aborto,
Só com reencarnar mui torto!
Pai, mãe, filho, decidam bem!!
.
Dor é tão somente aviso
Para parar, descansar, “dar
À calça”, mudar, trabalhar,
Urinar, amar… Tem juízo!
.
Que estupidez, se pensamos
Poder escapar à justiça!
Mesmo se parece preguiça,
Não é porque o mereçamos!
CU DE JUDAS
.
Todos nascemos do prazer;
Não há pois razão para a dor.
Tu, ela, eu somos um só ser
Que cresce. Vença o amor!
.
Macho, fêmea, velho, novo…
Boa música, bons sabores,
Belas vistas e bons odores…
Queremos: que viva o povo!
.
Se excluímos é a dor:
Seja o que for e quem for;
Mas, sorriso é curador.
Não há razão para a dor!
.
Um tecto e um terramoto…
Deus, com certeza. E o cu
Tão importante como moto.
E, de sexo nem fala nu!
.
Todos nascemos do prazer;
Não há pois razão para a dor.
Tu, ela, eu somos um só ser
Que cresce. Vença o amor!
.
Macho, fêmea, velho, novo…
Boa música, bons sabores,
Belas vistas e bons odores…
Queremos: que viva o povo!
.
Se excluímos é a dor:
Seja o que for e quem for;
Mas, sorriso é curador.
Não há razão para a dor!
.
Um tecto e um terramoto…
Deus, com certeza. E o cu
Tão importante como moto.
E, de sexo nem fala nu!
Thursday, August 09, 2007
DESGARRADA
.
Não morremos, não nascemos,
Eternos somos; o Morte
É nosso amigo, sorte
Lhe desejamos: vivemos.
.
Já te ganhei uma vez,
Amigo; agora é
tua vez. Mas, eu até
nem ganhei: ela o fez!
.
Ela é de todos, não
É de ninguém: Inspiração,
Musa, Deusa e Nação…
Realejo, Conceição…
.
Discordar é concordar;
E, se temos de atar,
Será sem o sofrer dar.
Nem foi ela a ganhar!
.
Não morremos, não nascemos,
Eternos somos; o Morte
É nosso amigo, sorte
Lhe desejamos: vivemos.
.
Já te ganhei uma vez,
Amigo; agora é
tua vez. Mas, eu até
nem ganhei: ela o fez!
.
Ela é de todos, não
É de ninguém: Inspiração,
Musa, Deusa e Nação…
Realejo, Conceição…
.
Discordar é concordar;
E, se temos de atar,
Será sem o sofrer dar.
Nem foi ela a ganhar!
Wednesday, August 08, 2007
AGORA
.
O que somos agora
É que bem interessa.
E que somos nós? Ora,
Somos mutável peça
De uma grande nora,
Com memo e Vanessa.
Se Alguém sofre, chora,
Haja quem o impeça,
Lhe queira sem demora
Bem. Somos uma peça
Musical que se adora,
Uma mulher que cessa
De gritar, mãe que cora.
Devagar e depressa,
Que a grande melhora
Queremos vá ao Peça,
Que morreu, que demora
em vir. Que interessa
pois, se não o agora
feliz para a Vanessa?
INCOMODAR\GOZAR
.
Na praia, junto ao mar,
Segredo: equilibrar.
Os bons sons do murmulhar.
Segredo: curar, curar!
A criança a brincar.
Escutar sons a chegar;
Fui ver, e bem observar:
Onda, rocha, agitar:
Variedade, usar,
Girar, parar, partilhar,
Integrar, voar, contar.
Somos só um: variar.
CO2 p’ra controlar,
Mosca a incomodar!
Função de incomodar!
Ver bem antes de matar:
Todo quer é bem estar,
Nada pode é parar!
E, a atenção chamar!
Prazer é todos prezar,
Até a vespa amar,
É tudo bem estimar!
Almas gémeas lembrar,
Ir até ao fim do mar…
Gozar, não amedrontar.
O segredo é ousar.
Associar, desfrutar,
Nada para estranhar:
Todos querem é gozar:
Não é mal, é completar,
É acrescentar, gozar.
Prazer igual a prezar:
Deus é prazer, é amar!
Se dá gozo, partilhar!
DÉCIMA
.
Imposto, dízimo e décima…
Tanto imposto sem rosto…
Mais ainda o fogo posto!...
Fiz uma descoberta péssima:
Um homem, talvez a trigésima
Pessoa no lugar, mau era,
Tipo besta sem alma, fera
Ingrata, ignorante macho!
Porque antes tivera, acho,
Toque que do além viera!!
.
O que somos agora
É que bem interessa.
E que somos nós? Ora,
Somos mutável peça
De uma grande nora,
Com memo e Vanessa.
Se Alguém sofre, chora,
Haja quem o impeça,
Lhe queira sem demora
Bem. Somos uma peça
Musical que se adora,
Uma mulher que cessa
De gritar, mãe que cora.
Devagar e depressa,
Que a grande melhora
Queremos vá ao Peça,
Que morreu, que demora
em vir. Que interessa
pois, se não o agora
feliz para a Vanessa?
INCOMODAR\GOZAR
.
Na praia, junto ao mar,
Segredo: equilibrar.
Os bons sons do murmulhar.
Segredo: curar, curar!
A criança a brincar.
Escutar sons a chegar;
Fui ver, e bem observar:
Onda, rocha, agitar:
Variedade, usar,
Girar, parar, partilhar,
Integrar, voar, contar.
Somos só um: variar.
CO2 p’ra controlar,
Mosca a incomodar!
Função de incomodar!
Ver bem antes de matar:
Todo quer é bem estar,
Nada pode é parar!
E, a atenção chamar!
Prazer é todos prezar,
Até a vespa amar,
É tudo bem estimar!
Almas gémeas lembrar,
Ir até ao fim do mar…
Gozar, não amedrontar.
O segredo é ousar.
Associar, desfrutar,
Nada para estranhar:
Todos querem é gozar:
Não é mal, é completar,
É acrescentar, gozar.
Prazer igual a prezar:
Deus é prazer, é amar!
Se dá gozo, partilhar!
DÉCIMA
.
Imposto, dízimo e décima…
Tanto imposto sem rosto…
Mais ainda o fogo posto!...
Fiz uma descoberta péssima:
Um homem, talvez a trigésima
Pessoa no lugar, mau era,
Tipo besta sem alma, fera
Ingrata, ignorante macho!
Porque antes tivera, acho,
Toque que do além viera!!
Monday, August 06, 2007
PERCEBER
.
Não queiras perceber;
Deseja não sofrer,
Que ninguém vá morrer,
E, não interromper
Do pardal o viver,
Não o fazer sofrer.
Se formiga morrer,
Também é meu morrer
Um pouco: não morrer
Não matar nenhum ser
É: vamos lá a ver!
Formiga sem sofrer
Parece, ao morrer;
Mas, ela é mexer
Somente, é viver!
És contra o viver?
Mas, também de correr
Ela deixa, ao ver
O sol se esconder!
Ser maior é viver
Sem matar nenhum ser!
Ser maior é perder
Para outro viver!
Ser maior pode ser
Também ganhar de ter!
Ao doce esconder,
Formiga não vou ter.
Irá, para te ver!!??
Um grande amor ter
Por todo vivo ser
Faz-me compreender
Que formiga de ser
Razão tem: fazer ser,
Fazer limpar, viver,
Procurar o prazer,
O prazer de crescer
E, de não ver sofrer.
Prazer de ver prazer!
.
Não queiras perceber;
Deseja não sofrer,
Que ninguém vá morrer,
E, não interromper
Do pardal o viver,
Não o fazer sofrer.
Se formiga morrer,
Também é meu morrer
Um pouco: não morrer
Não matar nenhum ser
É: vamos lá a ver!
Formiga sem sofrer
Parece, ao morrer;
Mas, ela é mexer
Somente, é viver!
És contra o viver?
Mas, também de correr
Ela deixa, ao ver
O sol se esconder!
Ser maior é viver
Sem matar nenhum ser!
Ser maior é perder
Para outro viver!
Ser maior pode ser
Também ganhar de ter!
Ao doce esconder,
Formiga não vou ter.
Irá, para te ver!!??
Um grande amor ter
Por todo vivo ser
Faz-me compreender
Que formiga de ser
Razão tem: fazer ser,
Fazer limpar, viver,
Procurar o prazer,
O prazer de crescer
E, de não ver sofrer.
Prazer de ver prazer!
Sunday, August 05, 2007
CAPELA DAS ALMAS NA IGREJA MATRIZ DE MONTARGIL
.
Saibam quantos este público instrumento de escritura de obrigação e segurança virem que no ano do nascimento de nosso senhor jesus cristo de mil e seiscentos e sessenta e u anos, aos catorze dias do mês de maio do dito ano nesta vila de monteargil e nas casa da morada do reverendo padre frei bernardo pereira de sampaio prior desta igreja matriz desta dita vila estando ali presente e bem assim os mordomos da confraria das almas desta dita vila pero serrão, galvão antónio fernandes e os mais abaixo assinados logo por eles todos e cada um por si foi dito perante mim tabelião e das testemunhas adiante nomeadas que eles alcançaram provisão de sua magestade para haver de fazer uma capela da invocação? das almas na igreja matriz desta dita vila e na qual sua magestade lhe concedera a dita mercê com obrigação dos ditos mordomos obrigarem fazenda para a fabrica da dita capela e bem assim se obrigarem a toda a perda e dano que a? abertura das paredes da dita capela sendo caso …da dita que provisão é a seguinte. dom afonso por graça de deus rei de portugal e dos algarves daquem e dalém mar e … senhor da Guiné … como governador e perpétuo administrador que sou do mestrado cavalaria e ordem de s. bento de avis faço saber aos que esta escritura virem que tendo respeito ao que na petição? atrás? escrita que enviara a dizer frei bernardo pereira de sampaio professo da dita ordem e prior da dita igreja matriz da vila de monteargil e os mordomos e confrades da confraria das almas do purgatório sita na mesma igreja e o mais povo dela …e …que a ligam e informação que … por o superior do convento da mesma ordem juiz dela naquela comarca tenho por bem dar licença
Pg 3
aos ditos mordomos e confrades para que na dita igreja na parte que parecer mais cómoda possam fazer uma capela da invocação? das almas do purgatório na conformidade que lhes parecer. Condeclararam? Que primeiro comecem a obra da dita capela aplicando para a fábrica dela uma propriedade …que renda em cada ano dez cruzados de que se fará escritura pública com assistência do dito juiz da ordem da dita comarca que se satisfará da tal propriedade e que outro sim se obriguem por tal escritura a segurança da parede da mesma igreja que se há-de romper … seja de despesa … os danos e ruínas que nela se fizerem à sua custa e despesa se as houver no abrir da dita parede e condisseram que assim eles ditos, digo mordomos e confrades a menos que pelo tempo em diante forem serão sujeitos a visitações e estatutos da mesma ordem e que cumprirão tudo o que pelas ditas visitas lhes for mandado. E os vistadores dela
Pg 4
...tomarão conta da fábrica e mais casas pertencentes à dita confraria e proverão em tudo como lhes parecer serviço de deos e bendito e que as missas se dirão pelo prior ou beneficiado da dita igreja não tendo legítima causa que lho impeça. E que serão obrigados … de tudo o necessário sem a ordem a isso ter obrigação alguma e esta licença lhe dou não prejudicando em nada a dita ordem pelo que os visitadores da ordem e juiz dela da comarca e o prior da dita igreja consta de lhes terem os ditos mordomos e confrades feita a escritura da fábrica e segurança da parede da maneira que acima se refere lhes deixem fazer a dita capela as quais escrituras com o treslado desta provisão já foram no cartório do convento da dita ordem da dita igreja e consentidas …se cumprirá em tudo esta provisão, como nela se contém sendo passada pela chancelaria da ordem e valerá como carta.
Pg 5
Suposto que seu efeito há-de durar mais de um ano sem embargo de qualquer provisão ou regimento em contrário. el rei nosso senhor o mandou pelos doutores luís delgado de abreu e martim afonso de melo deputados do …. Do tribunal da mesa? da consciência e ordens estêvão tavares a fez em lisboa a onze de outubro de mil seiscentos e sessenta bernardino? de …… o fez escrever, luís delgado de abreu …. afonso de melo pagou quarenta? reis em lisboa a vinte e um de outubro de mil seiscentos e sessenta. e aos oficiais cento e sessenta reis. e estêvão tavares jorge? da silva … registada na chancelaria da ordem de avis a folhas setecentos e oitenta e sete verso ... segundo se continha a dita provisão de sua magestade em cumprimento da qual fora………o juiz da dita confraria e mais adiante assinados foi dito que a dita confraria das almas tinha e possuía um alqueire de trigo de renda
Pg 6
Que à dita confraria deixara? estêvão lourenço morador que foi desta dita vila em cada ano e mais? as casas onde viveu E bem assim cinco alqueires de centeio de renda em cada ano que deixa à dita confraria francisco luís morador que foi no vale da cal termo desta vila na sesmaria de … na freguesia de santo antónio do couço e os mais bens que por morte e falecimento de francisco rodrigues morador nesta dita vila vêm à dita confraria que são umas? casas que estão em obra? que bem renderam quatro mil reis os quais bens ….. obrigavam e nomeavam para a fabrica da dita capela das almas em seu nome e dos mais irmãos que … forem e dos tais bens querem se …os dez cruzados para a fabrica da dita capela e sendo caso que não bastem os bens nomeados, não bastem para se haver em cada ano eles que …… falta que …….digo…….por suas pessoas e bens e … havidos e por……
Pg. 7
haver que ….. obrigavam e na mesma forma disseram se obrigavam a pagar toda a perda e dano que se fizer no romper da parede aonde se há-de fazer a dita capela e sendo o caso que os ……. desta escritura eles ou qualquer deles venham em algum tempo em cumprimento dela com algum género de embargo, dúvidas ou impedimentos de qualquer qualidade ….. com eles em juízo … quantia? dos dez mil reis e bem assim o que se liquidar de prejuízo na ….. da dita parede onde se há-de fazer a dita capela o qual clausulado depositaram ….por bem que eu tabelião aqui pusesse e a ...seus expressos consentimentos a rogo sem embargo da lei de sua magestade feito em contrário que eu tabelião lhes notifiquei ao fazer desta para o cumprimento do que disseram obrigavam todos? seus bens móveis? e de raiz
Pg 8
Havidos e por haver e logo foi presente o reverendo frei Manuel do quintano superior do convento de são bento de Avis e juiz da ordem desta comarca e por ele foi dito que na forma da provisão de sua magestade aceitava as pessoas nomeadas nesta escritura para por ela se haver ………… dos ditos qautro mil reis para a fábrica da dita capela e se obrigaram a estar sujeitos e pelos ditos mordomos foi dito que se obrigavam assim eles como os que adiante vierem a estarem sujeitos os bens e visitas e estatutos da mesma ordem e aderem com toda mesma confiança e de seus bens e as visitações dela e assim mais
Pg 9
declarada menção porque a sua intenção é que neste nada falte e querem que este público instrumento de escritura de nomeação e obrigação em tudo se cumpra …se nomeasse … que foi por eles outorgado e assinado e aceitado e por mim tabelião a … publica … e aceite …nomeados …ausentes … e convir pode …todos presentes por testemunhas que presentes estavam, antónio pereira de sousa, … da ordem, e antónio de abreu …, conselhos, ambos moradores na vila de avis e francisco gomes morador nesta dita vila de monteargil que todos aqui assinam com o reverendo padre superior e prior e mais irmãos da dita confraria a qual escrita eu tabelião … perante as testemunhas abaixo assinados e inteligível voz todos entenderam – joão villela arnaud tabelião que o escrevi = o superior manuel de quintana = frei bernardo pereira de sampaio = antónio pereira de sousa = antónio de abreu de vasconcelos = pêro serrão = francisco gomes = bernardino? antónio fernandes … = clemente galvão = bernardino? luís … cruz = a qual escritura de obrigação e segurança eu joão villela arnaud público tabelião do judicial e notas nesta vila de monteargil e seu termo por provimento do corregedor desta comarca de santarém treslado bem e fielmente do meu livro de notas que fica em meu poder bem e fielmente e na verdade e igual em tudo e por tudo me …. E me assinei de meu público sinal que uso e tal é em vinte e dois do mês de novembro de mil e seiscentos e sessenta e um anos joão vilella arnaud tabelião que o escrevi
.
Saibam quantos este público instrumento de escritura de obrigação e segurança virem que no ano do nascimento de nosso senhor jesus cristo de mil e seiscentos e sessenta e u anos, aos catorze dias do mês de maio do dito ano nesta vila de monteargil e nas casa da morada do reverendo padre frei bernardo pereira de sampaio prior desta igreja matriz desta dita vila estando ali presente e bem assim os mordomos da confraria das almas desta dita vila pero serrão, galvão antónio fernandes e os mais abaixo assinados logo por eles todos e cada um por si foi dito perante mim tabelião e das testemunhas adiante nomeadas que eles alcançaram provisão de sua magestade para haver de fazer uma capela da invocação? das almas na igreja matriz desta dita vila e na qual sua magestade lhe concedera a dita mercê com obrigação dos ditos mordomos obrigarem fazenda para a fabrica da dita capela e bem assim se obrigarem a toda a perda e dano que a? abertura das paredes da dita capela sendo caso …da dita que provisão é a seguinte. dom afonso por graça de deus rei de portugal e dos algarves daquem e dalém mar e … senhor da Guiné … como governador e perpétuo administrador que sou do mestrado cavalaria e ordem de s. bento de avis faço saber aos que esta escritura virem que tendo respeito ao que na petição? atrás? escrita que enviara a dizer frei bernardo pereira de sampaio professo da dita ordem e prior da dita igreja matriz da vila de monteargil e os mordomos e confrades da confraria das almas do purgatório sita na mesma igreja e o mais povo dela …e …que a ligam e informação que … por o superior do convento da mesma ordem juiz dela naquela comarca tenho por bem dar licença
Pg 3
aos ditos mordomos e confrades para que na dita igreja na parte que parecer mais cómoda possam fazer uma capela da invocação? das almas do purgatório na conformidade que lhes parecer. Condeclararam? Que primeiro comecem a obra da dita capela aplicando para a fábrica dela uma propriedade …que renda em cada ano dez cruzados de que se fará escritura pública com assistência do dito juiz da ordem da dita comarca que se satisfará da tal propriedade e que outro sim se obriguem por tal escritura a segurança da parede da mesma igreja que se há-de romper … seja de despesa … os danos e ruínas que nela se fizerem à sua custa e despesa se as houver no abrir da dita parede e condisseram que assim eles ditos, digo mordomos e confrades a menos que pelo tempo em diante forem serão sujeitos a visitações e estatutos da mesma ordem e que cumprirão tudo o que pelas ditas visitas lhes for mandado. E os vistadores dela
Pg 4
...tomarão conta da fábrica e mais casas pertencentes à dita confraria e proverão em tudo como lhes parecer serviço de deos e bendito e que as missas se dirão pelo prior ou beneficiado da dita igreja não tendo legítima causa que lho impeça. E que serão obrigados … de tudo o necessário sem a ordem a isso ter obrigação alguma e esta licença lhe dou não prejudicando em nada a dita ordem pelo que os visitadores da ordem e juiz dela da comarca e o prior da dita igreja consta de lhes terem os ditos mordomos e confrades feita a escritura da fábrica e segurança da parede da maneira que acima se refere lhes deixem fazer a dita capela as quais escrituras com o treslado desta provisão já foram no cartório do convento da dita ordem da dita igreja e consentidas …se cumprirá em tudo esta provisão, como nela se contém sendo passada pela chancelaria da ordem e valerá como carta.
Pg 5
Suposto que seu efeito há-de durar mais de um ano sem embargo de qualquer provisão ou regimento em contrário. el rei nosso senhor o mandou pelos doutores luís delgado de abreu e martim afonso de melo deputados do …. Do tribunal da mesa? da consciência e ordens estêvão tavares a fez em lisboa a onze de outubro de mil seiscentos e sessenta bernardino? de …… o fez escrever, luís delgado de abreu …. afonso de melo pagou quarenta? reis em lisboa a vinte e um de outubro de mil seiscentos e sessenta. e aos oficiais cento e sessenta reis. e estêvão tavares jorge? da silva … registada na chancelaria da ordem de avis a folhas setecentos e oitenta e sete verso ... segundo se continha a dita provisão de sua magestade em cumprimento da qual fora………o juiz da dita confraria e mais adiante assinados foi dito que a dita confraria das almas tinha e possuía um alqueire de trigo de renda
Pg 6
Que à dita confraria deixara? estêvão lourenço morador que foi desta dita vila em cada ano e mais? as casas onde viveu E bem assim cinco alqueires de centeio de renda em cada ano que deixa à dita confraria francisco luís morador que foi no vale da cal termo desta vila na sesmaria de … na freguesia de santo antónio do couço e os mais bens que por morte e falecimento de francisco rodrigues morador nesta dita vila vêm à dita confraria que são umas? casas que estão em obra? que bem renderam quatro mil reis os quais bens ….. obrigavam e nomeavam para a fabrica da dita capela das almas em seu nome e dos mais irmãos que … forem e dos tais bens querem se …os dez cruzados para a fabrica da dita capela e sendo caso que não bastem os bens nomeados, não bastem para se haver em cada ano eles que …… falta que …….digo…….por suas pessoas e bens e … havidos e por……
Pg. 7
haver que ….. obrigavam e na mesma forma disseram se obrigavam a pagar toda a perda e dano que se fizer no romper da parede aonde se há-de fazer a dita capela e sendo o caso que os ……. desta escritura eles ou qualquer deles venham em algum tempo em cumprimento dela com algum género de embargo, dúvidas ou impedimentos de qualquer qualidade ….. com eles em juízo … quantia? dos dez mil reis e bem assim o que se liquidar de prejuízo na ….. da dita parede onde se há-de fazer a dita capela o qual clausulado depositaram ….por bem que eu tabelião aqui pusesse e a ...seus expressos consentimentos a rogo sem embargo da lei de sua magestade feito em contrário que eu tabelião lhes notifiquei ao fazer desta para o cumprimento do que disseram obrigavam todos? seus bens móveis? e de raiz
Pg 8
Havidos e por haver e logo foi presente o reverendo frei Manuel do quintano superior do convento de são bento de Avis e juiz da ordem desta comarca e por ele foi dito que na forma da provisão de sua magestade aceitava as pessoas nomeadas nesta escritura para por ela se haver ………… dos ditos qautro mil reis para a fábrica da dita capela e se obrigaram a estar sujeitos e pelos ditos mordomos foi dito que se obrigavam assim eles como os que adiante vierem a estarem sujeitos os bens e visitas e estatutos da mesma ordem e aderem com toda mesma confiança e de seus bens e as visitações dela e assim mais
Pg 9
declarada menção porque a sua intenção é que neste nada falte e querem que este público instrumento de escritura de nomeação e obrigação em tudo se cumpra …se nomeasse … que foi por eles outorgado e assinado e aceitado e por mim tabelião a … publica … e aceite …nomeados …ausentes … e convir pode …todos presentes por testemunhas que presentes estavam, antónio pereira de sousa, … da ordem, e antónio de abreu …, conselhos, ambos moradores na vila de avis e francisco gomes morador nesta dita vila de monteargil que todos aqui assinam com o reverendo padre superior e prior e mais irmãos da dita confraria a qual escrita eu tabelião … perante as testemunhas abaixo assinados e inteligível voz todos entenderam – joão villela arnaud tabelião que o escrevi = o superior manuel de quintana = frei bernardo pereira de sampaio = antónio pereira de sousa = antónio de abreu de vasconcelos = pêro serrão = francisco gomes = bernardino? antónio fernandes … = clemente galvão = bernardino? luís … cruz = a qual escritura de obrigação e segurança eu joão villela arnaud público tabelião do judicial e notas nesta vila de monteargil e seu termo por provimento do corregedor desta comarca de santarém treslado bem e fielmente do meu livro de notas que fica em meu poder bem e fielmente e na verdade e igual em tudo e por tudo me …. E me assinei de meu público sinal que uso e tal é em vinte e dois do mês de novembro de mil e seiscentos e sessenta e um anos joão vilella arnaud tabelião que o escrevi
Thursday, August 02, 2007
INCLUSÃO\EXCLUSÃO
.
Critica por exclusão:
Pague então o tostão,
E, entre para a mansão,
A fim de ser campeão !
.
Mas, se não pagar tostão,
Antes é gozão, malsão,
Que vá então p’ ró fundão,
Onde não o quererão !
.
DE MONTARGIL A SANTARÉM
.
Primeiro Santarém,
Ou antes Montargil ?
Aquelas Antas além,
Ali o inglês Chil !
.
Mas, é grande o Tejo
E Santarém também;
Mas, Pernes já não vejo
Concelho. Artur vem !
.
Critica por exclusão:
Pague então o tostão,
E, entre para a mansão,
A fim de ser campeão !
.
Mas, se não pagar tostão,
Antes é gozão, malsão,
Que vá então p’ ró fundão,
Onde não o quererão !
.
DE MONTARGIL A SANTARÉM
.
Primeiro Santarém,
Ou antes Montargil ?
Aquelas Antas além,
Ali o inglês Chil !
.
Mas, é grande o Tejo
E Santarém também;
Mas, Pernes já não vejo
Concelho. Artur vem !
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