QUE FAZER COM O D.N.?
XLVI
AVANÇO
Assim como as raízes da oliveira
se desviam dos obstáculos, lentamente,
e avançam, eu, o Joaquim Machoqueira,
avanço devagar e resolutamente.
Mesmo que com renúncia e sacrifício.
E, o que é sublime e grande alçanço.
Graças a Deus, o momento é bem propício.
Por isso, p’ró alvo com firmeza avanço.
No nosso avanço, como amigos veros
e capazes, estorvos não encontraremos.
Atendo-nos à modéstia, sendo sinceros
e prudentes, o DEUS sábio procuremos.
Recontinuar o bom trabalho devemos.
Sem ímpetos parvos. Com determinação.
Tão somente às condições nos adoptemos
do momento. Contra a continuação
do progresso nenhum obstáculo existe.
Mesmo que nada esteja contra não há
que duvidar. Se a má dúvida persiste,
só bloqueia a força que impulsão dá
ao avanço. Mas, unidos com o momento,
devemos é aproveitar as favoráveis
condições que oferece, para o lento,
contínuo caminhar p’rás pazes duráveis.
Joaquim
5759 d. A.Mar2315h
XLIII
DETERMINAÇÃO
Há condições para a acção
firme, suave, decidida,
pelo bem estar da nação.
Os menores ’stão de saída.
Um só inferior e uma
só paixão são suficientes
para nos retirar a suma
paz, e nos fazer pacientes
sofredores. Luta sem fim
é precisa, para o bem
prevalecer sobre o ruim.
Luta que princípios tem:
um: ter determinação forte;
dois: força amável usar;
três: em nós próprios o corte
do mal sempre iniciar;
quatro: indirectamente
injustiça repreender
e os ruins; precisamente,
sem ao irado responder;
cinco: castigar sem paixão
nem ódio; seis: premiar
em nós e neles a acção
para o comum bem estar.
FORMA DE HOMEM
Esquerda, centro e direita
temos. Para se completarem.
Nação adulta e já feita
somos. Não p’ra se derrotarem
mas p’ra se entreajudarem,
e amarem, interior
e costa temos. P’ra se darem
ao respeito, com menos dor.
Forma de homem Portugal
tem. E temos também cabeça,
coração e zona central.
Logo, p’ra que não enfraqueça,
mas para que mais enriqueça,
o nosso país mui amado,
útil é que não se esqueça,
o português equilibrado,
de partido vero, decente,
do meio formar. Que sem manha
equilibre a complacente
destra e a restrita canha.
1999-07-27
Joaquim
11
IV
INSENSATEZ JUVENIL
A meticulosidade
em tudo, fundamental
é p’rá grandiosidade
bem justa ser mundial.
Apesar do não juízo
de alguns, o bom sucesso
na volta ao paraíso
é possível. Tal regresso
é possível com o SÁBIO,
que mostra os bons caminhos,
com ou sem astrolábio,
aos na justiça velhinhos.
III
DIFICULDADE INICIAL
1ª
Tenho de mudar
de método. Mais
pensando. Matar
inimigos vais.
À pessoa certa
peço a ajuda.
E dou-lhe oferta
justa e não muda.
XXXIX
OBSTRUÇÃO
2ª
Não irei lutar
até à vil morte.
Porque ajudar
meus é minha sorte.
XLIV
MAUS ENCONTROS
A situação é perigosa e contrária.
Aparecem os inferiores insolentes,
qual jovem que facilmente, como sendo pária,
se entrega para ter o poder que tu sentes.
TU !
Tu foste impaciente
e pouco clarividente.
Não olhaste p’ra poente
e oriente,
para baixo e p’ra cima.
E assim, um que não rima
és. Um que não anima.
LIX
DIVISIONISMO
Com a chuva vai-se a geada,
cessando a “queima”. E já nada
impede a boa unidade.
A ganância e a maldade
matam. Mas o orar verdadeiro,
grupal, tira o ego grosseiro!
É o orgulho mau, inflexível,
que a família divide terrível
e a sociedade destrói.
São precisos santos e herói
à frente de comum movimento,
trabalhando p’lo não sofrimento.
Mas, suprimindo já qualquer
mal entendida coisa que fere,
qualquer tendência à discórdia
que obstrui. Mas com misericórdia
punindo os filhos da manhosa,
sem inocência cautelosa.
P’ra vencer o empreendimento
todo o egoista sentimento
poderemos ter de esmagar.
XLVII
ESGOTAMENTO
Por vezes os inferiores
sugam, oprimem e limitam
por todo o lado. Então
não existe progresso mais.
Mas, p’rós homens superiores,
fortes, do bem, e que imitam
os Invisíveis, que estão
tranquilos e joviais,
mesmo no perigo e dores,
essas são as bases que ditam,
para os dias que virão,
o êxito. E se ficais
estáveis assim, dissabores
até da sorte não vos fitam.
Aquele que a opressão
o espírito põe aos ais,
não vence. Mas se tu só fores
vergado, os bons que militam
XLI
HUMILHAÇÃO
Refreando os inferiores
instintos, nós bem fortalecemos
qualidades superiores.
Quando poucos recursos temos
para viver sem quaisquer dores,
o melhor mesmo é que paremos.
As condições de simplicidade
e falta externa, o poder
dentro reforçam. Facilidade
há agora em planos fazer,
e, em ajudar, com humildade,
outros. Sem injusto, vão querer.
Mas, ao ajudar, de medir temos
se eles não ficam humilhados.
E, se for dirigente, havemos
de estudar se ao ajudado
e a nós convém que ajudemos.
Erro é ajudar por agrado.
Aceitar ajuda, não pensando
nos danos, é prejudicial.
Servir, princípios violando,
é valorizarmo-nos bem mal.
Com outro, nos vamos completando.
Mais do que dois, inveja no final.
Se humildemente nos livramos
das falhas e erros, o caminho
abrimos para os que amamos
se encostarem ao nosso ninho.
E contentamento geral damos.
Não haja nem um duvidarzinho!
Quando bem intencionados
crescemos no nosso poder, não
é erro. Pois não há humilhados,
mas todos favorecidos são.
Lutemos assim, que levantados
bem ao alto, seremos então.
1999.1.12
IX
O PODER DO PEQUENO
(Pequena restrição)
Se realizar não podemos
o grande à vista, retomemos
já as pequenas melhorias
das qualidades d’Elias.
O momento ainda não
é propício p’rá decisão
de vulto. Ainda assim,
haverá sucesso no fim.
Mas, convém tomar já medidas
iniciais p’ra sucedidas
bem serem as obras. Conter-
mo-nos um pouco é saber.
Aos casos com delicadeza
nos adaptarmos, e, certeza,
imprescindível é p’rá meta
obtermos da vida correcta.
’stão fracas as oposições
e sem verdadeiras opções.
Mas, não podemos avançar
sem mais sério ponderar.
Más adversidades impedem
a adesão dos que nos seguem.
Seríamos contrariados
e não logo vitoriados.
Quando a sinceridade
vivemos e a lealdade,
mutuamente, pactuamos
a grande força que ter vamos.
LIV
RELACIONAMENTOS
Os relacionamentos
estão sujeitos a altos
e baixos, por os momentos
se sucederem aos saltos.
Pequenos mal entendidos
podem ocasionar
mal estares estendidos.
Para bem se evitar
tal ruim consequência,
é necessário ter
a constante consciência
do final fim a obter.
Muito diferentemente
das relações formais, em
que direitos legalmente
’stão fixados, e, também
deveres, a relação
espontânea depende
da pessoal decisão.
Por isso, só se distende
por um longo tempo, com
discrição, particular
cautela e mui senso bom.
Os direitos respeitar
dos outros e sentimentos,
é o bom alimentar
p’ra relacionamentos
duradoros cultivar.
Em cima, Senhor, te temos,
e possuimos a paz.
QUE MAIS PERIGOS VIRÃO ?
III
DIFICULDADES DO REINÍCIO
Um guarda bêbado, mas sem arma,
incomodou-me ontem, na floresta
da Machada. É o enorme carma
dos invejosos que impede festa
e obriga a castigá-los. Sem
ficarem melhores não cessará
o seu castigo. Oh justo DEUS, vem
pois ajudar-me a: pôr ordem lá
e cá; os obstáculos eliminar
ao justo, ao belo, ao santo, ao amar;
os aspectos contrários desprezar;
e, dos bons todos a força juntar.
Vê: no início dificuldades,
são prenúncio de grande sucesso.
mas, devo agir também nas cidades
com perseverança. O que Te peço.
Obras não iniciando agora
difíceis, como a da formação
do novo partido, porá de fora
a hipótese da humilhação.
Servir ainda mais, antes de vir
O QUE QUEREMOS
O que nós queremos
é geral bem ’star.
E projecto temos
para lá chegar.
Primeiro: devemos
querer bens precisos
que ’inda não temos.
Com garra e risos.
Querer é obter!
Quem nada requer
não tem. Mas querer
só, é mal que fere.
Segundo: saber
fundo procurar,
sempre é dever
de recompensar.
Somos vida vera
de Deus. Se há
um deveras bera,
ferido será.
Terceiro: com Deus,
nossa relação
não é luta d’eus,
mas amor mui são.
Só queremos ser
vidas de Deus, não
ser Deus. E, não ver
pessoas no chão.
13
Queremos também
grandes horizontes
p’rós homens de bem.
Com cuidadas fontes.
Quarto: que sejamos
todos bem perfeitos
também desejamos.
Todos sem defeitos.
E, que não troquemos
alma já irmã,
nem p’la que pensemos
gémea e “fã”.
Filho culpa não
tem da pouca calma.
Reencarnação
e gémea alma
existem? Então
a seguir, com arte,
gémea, se não
complementar parte,
vamos ter, que é
melhor. Se quisermos
ouvir Deus e fé,
e, justo fizermos.
1999-07-27XL
PROGRESSO
Recolho o exemplo do bem
que outros dão e me aprimoro.
O mau, meu e d’outros, não demoro
a deitar fora, não só, também.
Este é um período bom,
de progresso. Bem aproveitado
deverá pois ser, com afincado
trabalho, a fim de, todos com
um, um com todos, em aliança,
construir as mais difíceis obras.
Isto acontece se redobras,
dirigente, do povo a confiança
em ti. Se obras valentemente
pelo bem comum. Salvo melhor
ideia, quem Portugal adore
lutará agora prontamente
p’lo semelhar de habitações,
empregos e ’scolas, começando
pelas famílias e finando
pelos outros. Mas de condições
sempre melhores. Quando vem
grande inspiração, também devemos
fazer obras grandes; podemos,
por exemplo, melhorar o en-
sino, as estradas, as mudanças,
a indústria, mal que vejas,
a saúde e as igrejas,
os impostos e as seguranças.
P’ra mantermos nossa influência
sobre os demais e recebermos
deles apoio, ’té a enfermos
temos de prestar-lhes assistência,
mesmo que tenhamos de tirar
VI
CONFLITO
Para que não
haja mais guerra,
mortes não vão
’star mais na terra.
Certeza vera,
básica é
p’ra vencer ’té
astuto bera.
Acordos, só
justos. Mais guerra
vale, que dó
p’lo vil que ferra!
4ª
Se o vencer
tardar, o mental
QUE MAIS PERIGOS VIRÃO ?
III
DIFICULDADES DO REINÍCIO
Um guarda bêbado, mas sem arma,
incomodou-me ontem, na floresta
da Machada. É o enorme carma
dos invejosos que impede festa
e obriga a castigá-los. Sem
ficarem melhores não cessará
o seu castigo. Oh justo DEUS, vem
pois ajudar-me a: pôr ordem lá
e cá; os obstáculos eliminar
ao justo, ao belo, ao santo, ao amar;
os aspectos contrários desprezar;
e, dos bons todos a força juntar.
Vê: no início dificuldades,
são prenúncio de grande sucesso.
Mas, devo agir também nas cidades
com perseverança. O que Te peço.
Obras não iniciando agora
difíceis, como a da formação
do novo partido, porá de fora
a hipótese da humilhação.
LIV
RELACIONAMENTO
(Amizade e casamento)
Quando o relacionamento
entre duas pessoas coroado
é pela união do sacramento,
intrínseca, apesar de voado
ter para longe um, ou se haver
envolvido em problemas, fiel
o outro à aliança manter-
-se vai. Mesmo que tenha de na pele
sofrer. O ideal que foi plantado
pelos dois não morre, mas deverá
alcançar-se. Nem o articulado
mau do contrato o impedirá.
Por vezes, os melhores objectivos
não se alcançam por vias normais.
Então, com procedimentos nocivos
em mui comuns ocasiões, por mais
incompatíveis com a dignidade
que sejam, teremos de proceder.
E, fortíssimo compromisso há-de
consigo mesmo o nosso eu ter.
Em grupo, com interesses comuns,
êxito, só se se verificar
uma aliança interna de uns
com os outros firme, p’lo respeitar.
COMO GANHAR 2ª FEIRA ?
LXIV
ANTES DA CONCLUSÃO
Como é o funcionar
das coisas? Que é mais urgente
fazer? É o vil castigar,
e instaurar ordem crescente,
2ª e 3ª
e justa. Nasce a nova era
e comemoramos. Mas sem
excessos. Para a vil fera
não voltar, porca, com mais cem.
XVI
ENTUSIASMO
( Harmonia)
As músicas apropriadas
são as de Israel. Tensões
partem e também ocultadas
emoções. Trazem uniões
e alegrias. E, elevam
os sentimentos. Viajai.
Vinde a Deus, não aos que levam
nosso dinheiro. Animai!
2ª, 6ª e Julgamento
Se cobiçam o que nosso é,
mesmo quando justamente
detido, e guerras até
querem, saimos novamente.
Entusiasmo a mais não
vale. Impede-nos de ver
bem a verdade. E, não vão
bajular acima, nem ter
os de baixo em conta pouca.
Bons anseios, como perfeitos
sermos e não fazermos mouca
orelha ao justo, são feitos.
Machoqueira
1999 d. C.Março17
Joaquim
Servir ainda mais, antes de vir
ajuda como forma de incentivo
e força, não só ao seu, garantir
é o sucesso do bom objectivo.
Joaquim
parar, vital
é p’ra bem ter.
5759 d. A.
Joaquim
do só nosso ou de outros com
mais. Isto é que é de bom tom.
Isto é que é optimizar.
1999.2.10
Joaquim
14
ajuda como forma de incentivo
e força, não só ao seu, garantir
é o sucesso do bom objectivo.
Joaquim
Que nunca nos revoltemos
pois contra Ti, ó veraz.
1999.Mar.17
Joaquim
5759 d.A.Mar29
Joaquim
em ti geram a reacção
que dá vitórias gerais.
1999119
E não devemos autorizar,
nem que os amigos e o mano
descaracterizem o bom plano.
1999.1.8
M
Um que não mima.
10
1999-1-19
5759
Joaquim
Joaquim
1999 d. C.Mar2211.40
1999.1.7
Mosqueira
VII
FORÇAS ARMADAS
Há água oculta dentro
da terra. Também o poder
do colectivo deve ver-
-se, bem escondido, no centro
de cada um dos membros seus.
O homem superior au-
menta o poderio ao
grupo, sendo, como o Deus,
generoso p’ra com seus ho-
mens e mulheres. Pois, assim
ganha seu afecto, sim,
e também seu apoio. Só
podemos ter total certeza
do ganho, se é observável
aliança inquebrantável
de colaborar com firmeza!
Todo grupo que fortaleza
tenha, bem requer dirigente
que organize, diligente;
que mande, com delicadeza.
A boa disciplina deve
surgir da consideração-
-respeito p’lo chefe patrão
capaz, cuja acção não leve
ninguém à dúvida. Se é
muito grande a aflição,
uma drástica decisão
que ocasione seve-
ras perdas, só pode ser feita
após séria reflexão.
C’os poderes da convicção
e união é que deita
o inimigo ao inferno.
Mas, quando os lutadores
forem claros conhecedores
do alvo justo e superno
a alcançar p’la decisão
tomada, e, concordam com
ele num consciente bom,
e também na intuição.
Nós e os líderes impedir
devemos injusta conduta
vinda do ímpeto da luta
e do ardor do conseguir.
Com perseverança vencemos.
E, ao iniciarmos um
empreendimento comum,
plano de pormenor havemos
também de ter. Um coerente
e sempre ordenado plano,
em correcção todo o ano
e execução! E, a gente
que o projecto executa
deve ter as suas funções
e cargos com definições
delimitadas por batuta!
E, o líder de excelência
chega até aos comandados
conhecendo seus ordenados;
não mandando com prepotência.
Se, como grupo, chefe temos
inútil, ineficiente,
substituí-lo é urgente.
Se não, chegar desgraça vemos.
De um inimigo diante
claramente superior,
o melhor, seja como for,
é recuar. P’ra que não cante
ele vitória por ter
grupo nosso desintegrado.
Se invade o mau, malvado,
nosso espaço, tem de haver
combate severo com gente
experiente no comando.
E tudo se realizando
como fixado com o Ente
antes, e, na união, pois,
de contrário, por defesa
só pessoal, mesmo acesa
a luta, terás dor depois.
Vitória se comemora.
Cada um tem a recompensa,
conforme tarefa intensa
e útil, ou, que nem decora.
Recompensas como as terras,
carros e cargos importantes,
não se dão a figurantes
simples. Se o fazes, então erras!!
1999=5759? d. A.Fevereiro25
JMM